EAD CEDJA 2020 - VÍDEO CURTO DE SOCIOLOGIA PARA REVISÃO - TERCEIROS ANOS: GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI. (Prof. José Antônio Brazão.)

Há um ditado que diz: "Uma imagem vale por mil palavras". O inverso poderia ser dito igualmente: Mil palavras (ou mais) podem ser úteis na interpretação e assimilação de uma imagem. Daí a importância de imagens e palavras andarem juntas.

Para que tenhamos uma ideia histórica, vale lembrar que entre as primeiras formas humanas de comunicação, ou talvez a primeira em paredes, encontram-se as imagens, em cavernas, em paredões, em pedras, etc. Da imagem, progressivamente, houve o desenvolvimento da linguagem escrita.

A imagem analisada no vídeo mostra mãos de diferentes raças e cores que sustentam o globo terrestre, marcadamente azul por conta dos oceanos e das águas, bem como os continentes que sobre essas águas afloram.

No dia a dia, imagens são muito comuns, o que mostra que, desde tempos muito antigos até hoje, os seres humanos sabem do peso comunicativo presente nelas.

A imagem analisada no vídeo, de forma bem simples e direta (o vídeo é curto), mostra um mundo que precisa ser cuidado por todas as sociedades, por todos os povos e por cada indivíduo que possa e deva fazer sua parte para o bem do planeta e das sociedades.

A imagem permite tocar em questões sociológicas e filosóficas. No campo da Sociologia: a globalização, o desenvolvimento do capitalismo e das novas formas de produzir, na questão do meio ambiente, na questão das pandemias e epidemias, o fluxo de mercadorias pelo mundo inteiro (comércio internacional) e suas consequências, as diferentes sociedades que compõem o mundo (povos, raças, cores, até mesmo religiões), entre outras tantas possibilidades. No caso do livro de Sociologia (ver citado abaixo), a imagem abre a unidade que trata da globalização, um conjunto de ações e acontecimentos históricos que vieram a transformar o mundo (a Terra) em uma aldeia global (a aldeia que reúne os povos de todo o mundo), não mais "aldeias" (povos, nações) separadas. No campo da Filosofia: a Política (governos, formas diferentes de governos existentes no mundo; as contradições), a Ética (problemas comuns a toda a humanidade, a oposição entre valores éticos e a degradação destes, etc.), a Antropologia Filosófica (o ser humano como ser presente no mundo, capaz de grandes atos e de erros, os conflitos, as contradições, o que é o ser humano diante do planeta e até do universo, etc.), além de outras possibilidades.

Hoje, em 2020 (e em outros tempos futuros), pode-se ver claramente o quanto um problema que surge num dado local do mundo pode vir a ter repercussão no mundo inteiro, envolvendo-o como um todo: uma doença que começou com alguém (COVID [19]), foi transmitida a um grupo, espalhou-se por uma região (epidemia) e transformou-se mundial (pandemia). E como as mãos mostram bem na imagem analisada, governos e pesquisadores do mundo inteiro estão num esforço titânico na busca de vacinas e remédios. Pessoas comuns estão vendo a necessidade de ajudar outras! O sistema econômico mundial e os nacionais estão vendo que é preciso prevenir (o que, com certeza, ocorrerá mais ainda doravante, quero crer) para não perder riquezas advindas da produção, do comércio e do fluxo (movimento) de pessoas e bens! Apesar das pessoas mais pobres sofrerem mais, o fato é que doença não escolhe classe social, ainda mais quando é transmitida pelo ar e pelo contato, pela contaminação.

Quando a peste negra chegou à Europa, nos últimos séculos da Idade Média, espalhou-se tanto que dizimou (matou) uma imensidão de pessoas. Uma grande parte da população europeia. Daí a importância do conhecimento da história e das sociedades formadas ao longo do tempo. Conhecimento que, hoje, ajuda a evitar que a COVID 19 se espalhe mais ainda e faça estragos maiores. Além disto, vive-se hoje em um tempo no qual o avanço tecnológico e medicinal alcançou um patamar maior que o dos tempos medievais, sem comparação. Mesmo assim, um vírus minúsculo mostra o quanto é perigoso e que o mundo é feito também de organismos muitíssimo menores que um ser humano e qualquer ser vivo pluricelular (=que é composto de muitas[prefixo pluri-] células).

No intuito de entender a imagem estampada no vídeo e outras tantas contidas nos livros e no dia a dia, foi dito que as linguagens falada e escrita são grandes auxiliares, assim como as imagens auxiliam estas. Nesse sentido, vale lembrar a importância de se ter um bom conhecimento da Língua Portuguesa, como uma chave a abrir o entendimento e o esclarecimento. Caros(as) estudantes, estudem-na com muita dedicação, com muito empenho, pensando na vida, para muito além de provas, ENEMs, vestibulares e outros concursos. Na vida como um todo: hoje e amanhã. Você utilizará a língua na fala, na escrita, no entendimento e interpretação de muitos textos e imagens, enfim, de muitos modos. Portanto, estude a Língua Portuguesa com grande empenho!

Uma vantagem da imagem em estudo é encontrar-se em um livro didático, citado no referencial abaixo deste comentário complementar. Um grande número de estudantes, senão todos(as) os que são atendidos(as) pelo PNLD (Plano Nacional do Livro Didático, do MEC), tem acesso a ele. Livros didáticos são boas ferramentas de estudo e aprendizado. Em tempos de EaD(Educação à Distância) causada pelo desafio imposto pela pandemia, o livro didático tem um grande peso, como auxiliar de suma importância no contato com as informações e com o conhecimento. Caros(as) estudantes e professores(as) de outras escolas que possam estar lendo este texto, façam bom uso e bom proveito dos livros didáticos. Usem-nos com sabedoria.

REFERÊNCIA DO LIVRO DIDÁTICO CITADO:

SILVA, Afrânio. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2016.

Professor(a) de outra(a) escola:

O vídeo acima foi feito com o uso de instrumentos tecnológicos básicos: um celular, um computador para baixar o vídeo depois de gravado e o colocar no blog e o livro didático, é claro. Vídeo curto e bem simples, para fins de uma revisão de conteúdo. Em tempos de EaD exigida pelas circunstâncias mundiais e nacionais atuais, vídeo possivelmente muito útil ao ensino-aprendizagem. O texto que aparece é um comentário complementar, só para reforçar o entendimento e a dimensão mostrada no vídeo, corrigir falhas que, com certeza aparecem, além de melhorar o entendimento e o aprendizado (assim espero).

EAD CEDJA - VÍDEO CURTO DE SOCIOLOGIA PARA REVISÃO - SEGUNDOS ANOS: RELAÇÕES DE PODER E MOVIMENTOS SOCIAIS. (Prof. José Antônio Brazão.)

Vídeo curto, bem simples, sobre a discussão sociológica e filosófica a respeito do poder. A apresentação é simples e aproveita um material que, nestes tempos de ficar em casa e estudar via EaD (Educação à Distância), muitos(as) estudantes têm em mãos: os livros didáticos, neste caso, os de Sociologia e de Filosofia. No caso das escolas públicas, os livros didáticos são repassados e emprestados a estudantes por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC. No caso das particulares, cada qual tem seus livros e materiais específicos.

Há necessidade de uma correção e de um complemento na fala, no comentário sobre as faculdades humanas é dito que correspondem à partes do corpo, isto é, cabeça, membros e peito. Na verdade: cabeça, tronco (onde, além de outras partes e sistemas fisiológicos, encontra-se também o peito, no qual se encontram, por exemplo, o coração e os pulmões) e membros (braços e mãos, pernas e pés). Outro ponto: Quando é dito "...a primeira que é a última...". Na verdade:  "...a primeira alternativa que será vista ou analisada, que é a última..." Fica mais completo e correto assim, evitando ambiguidade e até uma possível graça. 

As faculdades humanas vão além, são habilidades ou capacidades, e entre elas estão as sensoriais, as mentais, do corpo, e as espirituais. No que se refere às faculdades corporais sensoriais, o tato permite sentir calor e frio, aspereza e lisura, etc.; o olfato, cheiros; o paladar, gostos, sabores; a visão, cores formas, etc.; a audição, sons de muitas espécies.

No que se refere às faculdades espirituais, referindo-se à interioridade humana, à mente: a razão, capacidade\habilidade de pensar, refletir, investigar, raciocinar, etc.

Feitas estas ressalvas, necessárias, vamos à questão em estudo, citada na página 169 do livro Sociologia em Movimento (ver referência ao final):

Questão 4:

(Enem, 2015)

A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar. (HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.)

Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles:

(a)entravam em conflito;

(b)recorriam aos clérigos;

(c)consultavam os anciãos;

(d)apelavam aos governantes;

(e)exerciam a solidariedade.

RESPOSTA: LETRA (A)entravam em conflito.

Homens e mulheres, bem como homens de diferentes raças e povos, têm faculdades de corpo e e espírito iguais em que sentido? No sentido de apresentarem características comuns. Homens brancos e negros, africanos e europeus, asiáticos e americanos, não importa onde estejam, têm faculdades iguais: são capazes de observar e sentir o mundo ao seu redor, de pensar, de refletir, de falar, de raciocinar, etc., ainda que não observem ou sintam, pensem, reflitam, falem ou raciocinem de forma igual. Um fenômeno visto, por exemplo, para um homem pode ser algo comum, para outro, de outro lugar ou povo, pode ser extraordinário. Mas ambos têm faculdades (capacidades, habilidades, qualidades...) similares.

Com base no fato de terem faculdades iguais, apesar das diferenças acidentais (negro\branco, tailandês\brasileiro, etc.) às vezes serem ampliadas em alguns (altura ou força ou inteligência, por exemplo), esse fato não é "suficientemente considerável para que um deles possa reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar" (no texto). Ou seja, o fato de ser mais forte ou mais alto que outro não dá a ele o direito de exigir (reclamar) para si um bem que outro também pode desejar\querer (aspirar). E se dois desejarem a mesma coisa, no estado de natureza?

Se dois desejarem a mesma coisa, no estado de natureza, acabarão digladiando-se (brigando, lutando, enfrentando, um contra o outro, até que um vença ou cause a morte do outro). Aqui é exigido um pouco mais que interpretação de texto! É mister (é necessário) um conhecimento de ideias centrais do pensamento de Thomas Hobbes (séculos XVI|XVII). Eis duas ideias centrais:

*O estado de natureza é um estado de conflito, de guerra, de todos contra todos.

*O homem é o lobo do homem.

Sendo o estado de natureza (o estado ou estágio ou etapa original da humanidade, antes de existirem as sociedades) um estado de guerra de uns contra outros, a fim de se apossar e dominar:

*O exercício da solidariedade (busca do bem dos outros, prática do bem em relação aos outros, do bem comum) não há no estado de natureza. (Descarte da alternativa E.)

*Não havia governantes ainda no estado de natureza, eles vão aparecer na sociedade formada. Portanto, a letra D não é a resposta, pois não havia governantes ainda a quem apelar.

*Apesar de, certamente, haverem idosos no estado de natureza, como o egoísmo era imenso e a separação conflituosa era real, não havia como apelar aos idosos. Ademais, aos idosos de que família? Se o conflito é geral, não haveria possibilidade de querer a intervenção de idosos, pois estes, pertencendo a um lado, iriam defender este. Além disto, não se pode falar de conselho de anciãos, como, por exemplo, aparece na Bíblia, pois suporia uma sociedade organizada, o que todavia não era ainda existente. Letra C não é a resposta.

*Clérigos são sacerdotes, padres, oradores de uma religião ou crença organizada. A religião organizada supõe uma sociedade igualmente organizada, o que não havia no estado de natureza ainda. Letra B, igualmente, não é a resposta.

*Sobra a letra (A)"ENTRAVAM EM CONFLITO", o que concorda plenamente com as ideias de Hobbes de guerra de todos contra todos e homem lobo do homem. Quando dois homens desejavam, no estado de natureza, o mesmo objeto, resolviam a questão na base do conflito!

Como o conflito põe em risco a vida comum, Hobbes diz que houve um acordo entre todos. Nesse acordo, cada um entregava o poder sobre si a um governante que teria poderes absolutos (indivisíveis e fortes) sob a condição de que todos fizessem o mesmo. Assim nasceu a sociedade, governada por um governante absoluto, comparável ao Leviatã, bem comentado no vídeo acima (reveja).

Essa questão exige um elemento fundamental: o conhecimento da teoria. Neste caso, um conhecimento geral, mesmo básico, da teoria política de Thomas Hobbes. Encontrável em livros didáticos e outros. Até mesmo na internet, como complemento de apoio ao livro didático. A análise textual ajuda.

O conhecimento permite, no momento da prova do ENEM e até de vestibulares em que a Sociologia e a Filosofia estejam presentes, uma certa agilidade, um "estalo" (insight = iluminação...) mental rápido, para ir direto à resposta. Em uma prova de muitas questões, ganhar tempo é fundamental! Caro(a) estudante, fique atento(a) a este aspecto, o do conhecimento. Em todas as matérias escolares, não somente as duas citadas. Estude muito, leia bastante e procure treinar para o ENEM e outras provas, como vestibulares e concursos.

Uma chave para o entendimento claro de palavras e questões, incluindo textos: a Língua Portuguesa. Estude-a com afinco. Ela é a chave que abre a porta do aprendizado e da compreensão do mundo. Leve-a muitíssimo a sério, além das demais matérias escolares.

REFERÊNCIA DO LIVRO CITADO:

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2016. 

EAD CEDJA - VÍDEO CURTO DE SOCIOLOGIA PARA REVISÃO - PRIMEIROS ANOS: SOCIEDADE E CONHECIMENTO (Prof. José Antônio Brazão.)

O vídeo acima, feito com certa premência, propõe a análise de uma questão do ENEM de 2011, que aparece no livro Sociologia em Movimento, citado abaixo, no referencial. Este texto de análise corrige alguns elementos expostos no vídeo e busca ampliar o entendimento da questão brevemente analisada.

Exames de Seleção

Questão 1: 

(Enem, 2011) 

Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão. A maioria desses estudos diz respeito às crianças - o que é bastante compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão. (GIDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.)

O texto indica que existe uma significativa produção científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências porque

(a)codificam as informações transmitidas nos programas infantis por meio da observação.

(b)adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interação social.

(c)interiorizam padrões de comportamentos e papéis sociais com menor visão crítica.

(d)observam formas de convivência social baseadas na tolerância e no respeito.

(e)apreendem modelos de sociedade pautados na observância das leis.

RESPOSTA: (C)interiorizam padrões de comportamentos e papéis sociais com menor visão crítica.

Vamos tomar a questão parte por parte:

Parte 1: "Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão." - Uma grande quantidade de pesquisas busca entender e avaliar(calcular, expressar o valor de ...) os EFEITOS DOS PROGRAMAS DE TELEVISÃO (grifo meu neste comentário). 

Três elementos: Pesquisas (estudos) - Efeitos - Programas de TV. Os programas de TV causam efeitos (resultados, atuam) sobre quem os vê, de alguma maneira.

Parte 2: "A maioria desses estudos diz respeito às crianças - o que é bastante compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização." - O texto aponta o fato de que os estudos (as pesquisas) se referem, na maioria das vezes, às crianças. 

Crianças passam um tempo considerável na frente da TV.

Há "implicações desse comportamento para a socialização". - Implicações, aqui, se pode entender bem por consequências. Curiosamente, acima, a palavra efeitos (resultados de ações que são causas desses efeitos). Aqui se diz basicamente que há consequências do comportamento da criança ficar exposta o dia (quase) todo ou por um longo período de tempo à televisão (TV), que podem interferir sobre a socialização. Um exemplo: cinco horas diante da TV correspondem a cinco horas de possível contato com outras crianças e pessoas, um tempo em que poderiam estar brincando. 

O texto não está falando mal da TV. Está comentando que a pesquisas (estudos) que tratam do fato da longa exposição de crianças à TV.

Parte 3: "Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão." 

Tópicos são pontos, elementos. As pesquisas (os estudos) têm dois tópicos que aparecem em muitas delas:

*"o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência" - impacto é choque, batida, força. O que a televisão mostra em termos de crimes e de violência tem impacto (choque) sobre quem vê. No caso da criança, ainda que, por acaso, não veja jornais, há filmes, desenhos animados e outros programas que mostram gente matando, gente morrendo, socos, pontapés, etc. De quem? Por exemplo: do super-herói e da super-heroína sobre o vilão ou a vilã, o bandido\a bandida. Crime + Violência. O crime do vilão\da vilã, com a violência que ao crime se liga, por um lado, e o uso da força e da violência para conter o crime - curiosamente, super-heróis e vilões viram brinquedos, imagens estampadas em roupas, jogos, jogos eletrônicos (videogames), etc., que rendem milhões e, às vezes, até bilhões às empresas que patrocinam e às redes de TV. E onde ocorre o impacto, o choque? Na mente da criança, no caso em análise, e de quem mais assiste os programas.

*"e a natureza das notícias exibidas na televisão" - muitas vezes, sem dúvida, há notícias sensacionalistas, chamativas, que querem prender o telespectador e a telespectadora ao sofá até o fim do jornal ou do noticiário, em meio ao qual, entre uma parte e outra, há propagandas. Ora, as propagandas são a alma da TV, patrocinadores(as) que pagam milhões mensalmente para que seus produtos (até mesmo ideias) sejam vendidos. São o que mantém as redes de TV.

Portanto, a resposta "E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências porque  (C) interiorizam padrões de comportamentos e papéis sociais com menor visão crítica." 

Explicando: As crianças, por estarem em formação, não conseguem ainda ter a visão crítica possível de uma pessoa adulta. Visão crítica é a visão problematizadora, questionadora, que pergunta, por exemplo Será que o que aí aparece é verdade? Ou, simplesmente, Tudo isto é uma fantasia (no caso dos super-heróis) que gera um grande aporte de dinheiro para as redes de TV.  Não. A criança, muitas vezes, assimila interiormente, sem conseguir ver criticamente o que está por trás dos programas e dos filmes ou desenhos animados e outros que vê. 

Se para uma pessoa adulta a percepção crítica (problematizadora, questionadora, duvidante, etc.) não é fácil, para uma criança, muito menos ainda.

Então, reforçando: RESPOSTA (C).

Há pontos positivos na TV? Sim. 

Neste momento de crise causada pela pandemia (doença alastrada mundialmente), a TV tem mostrado a busca de vacinas, ações, gestos de solidariedade, mostrado como as pessoas devem se cuidar, informações e prestação de serviços fundamentais à sociedade, etc. É claro, os pontos examinados acima, propostos pela questão do ENEM, não podem ser esquecidos.

E fora dos tempos de pandemia?
Notícias do mundo, do Brasil, da região em que se vive.
Reportagens sobre temas diversos.
Documentários, em várias redes de TV.
Comunicados.
Notícias sobre casos dos mais diferentes tipos (p. ex.: corrupção).
Jornalismo investigativo.
Certamente, algo mais.
Há coisas boas transmitidas por meio da TV. Mas é preciso buscar a crítica, a capacidade de problematizar, de questionar, de buscar entender o que está além, de buscar o não-dito, entender como há uma influência sobre as pessoas (ex.: incentivo ao consumismo, moda, valores, ideologias, etc.). Aí entra a importância de se buscar o conhecimento, o aprendizado constante, nos livros, na escola, por diferentes meios. Professores(as) podem ajudar bastante. Outras pessoas também. É essencial a preocupação em aprender durante a vida toda.

REFERÊNCIA DO LIVRO CITADO E EM QUE SE ENCONTRA A QUESTÃO ANALISADA:

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017. (Livro didático em volume único)

O VÍDEO ACIMA, BÁSICO E BEM SIMPLES, FOI FEITO COM:

*O livro didático Sociologia em Movimento, capítulo 1 Produção de conhecimento: uma característica fundamental das sociedades humanas.

*Um celular básico, com câmera.

*Um computador para baixar e postar.

EAD CEDJA - VÍDEO CURTO DE FILOSOFIA PARA REVISÃO - TERCEIROS ANOS: FILOSOFIA POLÍTICA. (Prof. José Antônio Brazão.)

O vídeo acima é uma curta revisão de elementos essenciais do pensamento de Nicolau Maquiavel. 

Maquiavel já foi estudado anteriormente. Inclusive foram solicitados alguns trabalhos sobre ele, que poderão ser vistos em Postagens Antigas (ou Anteriores). 

Foi solicitado pela escola, visando uma preparação para o simulado que está por vir .

Vale lembrar que Nicolau Maquiavel foi um importante representante da filosofia política moderna. 

Em uma postagem anterior, para fins de EaD (Educação à Distância), há um comentário mais longo sobre o tempo e as ideias principais de Maquiavel.

Além de Maquiavel, houve outros importantes pensadores da política na Idade Moderna (por volta dos séculos XV\XVI, XVII e XVIII), como:

(A) Thomas More (ou Thomas Morus), que escreveu, entre outros, o livro Utopia.

(B) Thomas Hobbes, que escreveu a obra Leviatã.

(C) John Locke, que escreveu Uma Carta A Respeito da Tolerância e Dois Ensaios A Respeito do Governo Civil.

(D) O Barão de Montesquieu (Charles-Louis de Secondat), que escreveu O Espírito das Leis (ou Do Espírito das Leis).

(E) Jean-Jacques Rousseau, que escreveu Do Contrato Social e Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens).

Maquiavel não trata diretamente de um estado de natureza e do surgimento da sociedade. Faz um estudo minucioso de como o príncipe (governante) deve conquistar e, principalmente, manter o poder. Dá dicas, em seu livro O PRÍNCIPE, a respeito de como é possível conquistar e conservar o poder. Dentre elas, o príncipe que tem virtú (virtude, do italiano, enquanto conjunto de qualidades que o tornam capaz de manter as rédeas do poder e bem governar) precisa: conquistar o amor do povo, mas sem jamais esquecer-se de que o temor é essencial, pois mais vale ser temido que amado, caso necessário, a fim de conservar o poder; ser sagaz, isto é, esperto e conhecedor do ambiente e das pessoas que o cercam, a fim de evitar intromissões e riscos; saber fazer o bem na medida certa e o mal quando necessário; evitar apossar-se indevidamente dos bens de seus súditos, pois podem esquecer-se mais rapidamente de um ente falecido que de um bem (uma propriedade) tomado(a); conhecer a história, através de livros, para ver como governantes do passado souberam conquistar e manter-se no poder, evitar seus erros, ver como e porque alguns perderam o poder, a fim de evitar, etc.; manter um exército preparado e a postos para quando precisar e que siga suas ordens devidamente; etc.

Maquiavel é um realista político, não toma os homens como eles poderiam ser e não os vê como seres bons por natureza. Sabe de suas mesquinharias e dos riscos que podem oferecer ao governante. Este, é claro, não é um ditador puro e simples, que se mantém pela tirania e a pura força. Deve preocupar-se com o bem dos súditos e assegurar o poder em suas mãos.

Maquiavel difere, por exemplo, de Thomas More (Thomas Morus) que, na Utopia, imagina uma sociedade ideal, que tem um governo voltado para o bem comum, muito avançada, em que não há injustiças. Como foi dito, Maquiavel é realista.

Para um maior aprofundamento, há um comentário sobre Maquiavel e seu tempo em uma postagem anterior, em que foi solicitado o resumo de um vídeo sobre O Príncipe, do filósofo.

Professor(a) de Filosofia de outra(s) escola(s):

(1)O vídeo curto acima nasceu de um pedido, nestes tempos de EaD (Educação à Distância), da própria escola, como uma breve revisão de conteúdos.

(2)Para o feitio deste vídeo foram usados basicamente: o livro didático (Iniciação à Filosofia) em uso na escola, um celular e um computador básico, comum. 

(3)O ambiente de elaboração: durante o dia, com ajuda da luminosidade do Sol.

REFERENCIAL DO LIVRO USADO:

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017. (Volume Único)

EAD CEDJA -VÍDEO CURTO DE FILOSOFIA PARA REVISÃO - SEGUNDOS ANOS: TEORIA DO CONHECIMENTO E REVOLUÇÃO CIENTÍFICA MODERNA. (Prof. José Antônio Brazão.)

Anteriormente, foi solicitada a assistência do vídeo COSMOS, episódio 3: A Harmonia dos Mundos, do astrônomo norte-americano Carl Sagan, que foi um grande cientista e, para popularizar as ciências e, particularmente, a Astronomia, fez uma série em treze episódios chamada COSMOS. Este vídeo pode ser encontrado no YOUTUBE, juntamente com os demais da referida série.

O vídeo COSMOS, episódio 3, foi solicitado anteriormente, como um trabalho de assistência e resumo. 

O vídeo acima é um pequeno comentário a respeito das mudanças científicas, principalmente no que tange à compreensão do universo, ocorridas por volta dos séculos XV, XVI e XVII da era cristã, poucos séculos atrás do nosso. É um vídeo curto, para uma breve revisão.

Junto com a Revolução Científica Moderna e as mudanças que provocou no pensamento pode-se também ver uma preocupação de vários filósofos quanto à questão do conhecimento, destacando-se, por exemplo: RENÉ DESCARTES, JOHN LOCKE e DAVID HUME.

René Descartes, francês, pertenceu à corrente racionalista. Para os racionalistas todo conhecimento tem sua fonte primária na razão (ratio, em latim, donde racio-, que aparece em vários vocábulos da língua portuguesa). René Descartes, além de filósofo, foi também matemático - são famosas suas coordenadas, chamadas hoje coordenadas cartesianas (do nome latino de Descartes: Renato Cartesius). Descartes defendia a ideia de que o pensamento é o que marca o ser humano. É famosa sua frase "Penso, logo existo", comum em livros de filosofia e outros. Descartes acreditava que algumas de nossas ideias seriam inatas, como, por exemplo, a ideia de Deus (um Ser perfeito, eterno, etc.). Para ele os sentidos são meios de conhecimento, mas enganosos. Portanto, não se pode confiar neles. Daí, a defesa da RAZÃO, como fonte primária do conhecimento.

John Locke e, depois dele, David Hume, da Grã-Bretanha, eram empiristas. A corrente empirista defendia que todo conhecimento tem como fonte primária a experiência sensível (empiria, em grego, daí empirismo), ou seja, o contato direto com o mundo através dos cinco sentidos (olfato, tato, paladar, audição e visão). John Locke defendia que a mente é como um papel em branco (uma tradução comumente usada para a expressão latina tabula rasa), isto é, na mente não existem ideias inatas, ao nascer a criança está com a mente ainda como um papel onde serão escritas as informações advindas do contato empírico (experiencial sensível) com o mundo. Era, portanto, contrário ao inatismo. David Hume acrescentou um elemento fundamental: o HÁBITO. Para ele uma experiência sozinha não basta para a formulação de conhecimentos. É preciso o hábito nascido de repetidas experiências, permitindo formar uma compreensão maior da realidade do mundo. Também era contrário ao inatismo - ideias não nascem com as pessoas. O conhecimento vai se formando por meio das experiências sensíveis e do hábito (costume), de acordo com Hume. Hume viveu no séc. XVIII.

E a Revolução Científica? Foi uma revolução no modo de entender o mundo, todo o cosmos. Em uma publicação anterior comentei sobre o vídeo COSMOS, episódio 3: A HARMONIA DOS MUNDOS. Veja, em Postagens Anteriores. Junto com o site do vídeo (no Youtube), um resumo e um comentário um pouco mais longos.

Resumindo, no campo da Astronomia: 

*Principais cientistas: Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johannes Kepler (que é tratado com detalhes no vídeo de Sagan) e Isaac Newton. 

*Mudanças: (a)Derrubada do geocentrismo (crença de que a Terra seria o centro do universo e que todos os astros girariam ao redor dela em órbitas circulares). (b)Defesa do heliocentrismo (crença de que o Sol é o centro do universo [depois se descobriu que só do sistema solar]) - no caso de Copérnico e Galileu, com os astros, incluindo a Terra e a Lua, girando ao redor desse mesmo Sol (helio\helios, em grego), em órbitas circulares. (c)Kepler descobriu que as órbitas planetárias são elípticas (têm forma de elipses) ao redor do Sol, o que foi reafirmado pela teoria da gravidade de Newton. 

Houve outros campos também que tiveram mudanças: nos estudos da natureza (animais, vegetais, seres humanos, etc.). Um exemplo curioso: Leonardo da Vinci, que fez desenhos os mais variados e detalhadíssimos do corpo humano, de plantas, animais, entre outros, além de pinturas (foi um grande artista), William Harvey, que estudou e descreveu os movimentos do coração e do sangue, a invenção e o uso do microscópio, etc., tudo por volta dos séculos XV, XVI e XVII.

Professor(a) de Filosofia de outra(s) escola(s):

(1)O vídeo acima é muito simples. É um vídeo curto com fins de revisão.

(2)Para a elaboração do vídeo foram usados basicamente: o livro didático de Filosofia atualmente em uso(indicado abaixo) no colégio (Iniciação à Filosofia), um outro anterior (Filosofando), um celular comum e um computador. 

(3)Há falhas de gravação, mas o que se quer passar aqui é a ideia de que é possível fazer algo mais com o que se tem em mãos. O vídeo foi solicitado pela escola e a criatividade simples veio de acompanhamento. O livro didático é um material comum nas mãos de estudantes das escolas públicas e particulares. Qualquer erro, que se desculpe. O essencial, creio, foi aí posto.

(4)Veja também COSMOS, de Carl Sagan, no Youtube.

REFERENCIAL DOS LIVROS:

ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4.ed. São Paulo, Moderna, 2009.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017. (Volume único.) 

EAD CEDJA - VÍDEO CURTO DE FILOSOFIA PARA REVISÃO - PRIMEIROS ANOS: FILOSOFIA GREGA: OS PRÉ-SOCRÁTICOS E SÓCRATES. (Prof. José Antônio Brazão.)

Uma correção: Na fala o nome de Anaxímenes, no início, aparece, pelo menos, duas vezes. Na verdade:
TALES DE MILETO - Princípio primordial (arqué\arché, em grego): ÁGUA.
ANAXÍMENES DE MILETO - Princípio primordial (arqué\arché, em grego): AR.
ANAXIMANDRO DE MILETO - Princípio primordial: ÁPEIRON (= Ilimitado, indeterminado, do grego). [Este, sim, é o filósofo que corresponde ao ÁPEIRON, na fala.]
PITÁGORAS DE SAMOS - Princípio: os NÚMEROS. Com ele nasceu a palava Filosofia, por considerar-se ele um amigo da sabedoria.
ARQUITAS DE TARENTO - Discípulo de Pitágoras.
HERÁCLITO DE ÉFESO - Princípio: o FOGO. Tudo encontra-se, segundo ele, em contínuo DEVIR ou VIR A SER, isto é, movimento, transformação, mudança.
XENÓFANES DE CÓLOFON - Princípio: a TERRA.
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO - Princípio: os quatro elementos (TERRA, ÁGUA, AR e FOGO).
ANAXÁGORAS DE CLAZÔMENAS - Princípio: as HOMEOMERIAS (partículas minúsculas, inúmeras). O nome homeomeria vem de homo-, do grego, que quer dizer o mesmo, tendo em vista que as partes ou os corpos compostos pelas homeomerias têm características semelhantes (ex.: as homeomerias do osso são resistentes e têm as mesmas características e cor).
LEUCIPO E DEMÓCRITO DE ABDERA - Princípio: os ÁTOMOS (partículas minúsculas e indivisíveis que compõem todas as coisas, inúmeros e de diferentes formas).
PARMÊNIDES DE ELEIA - Princípio: o SER. O SER é eterno, perfeito, imóvel, pleno, cheio, esférico, imutável. O devir de Heráclito é uma ilusão. O movimento é uma ilusão. "O ser é, o não-ser não é." \ "Ser e pensar são o mesmo.", são afirmações de Parmênides. O SER só pode ser apreendido pelo pensamento. Os cinco sentidos são ilusórios.
ZENÃO DE ELEIA - Discípulo de Parmênides, procurou, por meio de argumentos, provar o caráter ilusório do movimento.

Anteriormente, foi solicitada a assistência do vídeo COSMOS, episódio 7: O Esqueleto da Noite (ou A Espinha Dorsal da Noite). A tradução mais precisa é A Espinha Dorsal da Noite (ou A Coluna Vertebral da Noite) para The Backbone of Night. Vídeo de Carl Sagan, astrônomo e cientista norte-americano que deixou, além de grandes pesquisas e estudos, essa série ainda muito rica em termos de conteúdos. 

O vídeo curto acima é apenas um pequeno comentário sobre os primeiros filósofos gregos (os chamados Pré-Socráticos ou, como Aristóteles os chama, Físicos, estudiosos da Physis, da Natureza) e Sócrates. Os Pré-Socráticos viveram entre os séculos VII e V\IV a.C., sendo o último deles Demócrito de Abdera. Viveram, alguns, em cidades (colônias) gregas da Ásia Menor (Atural Turquia) e parte nas cidades (colônias) gregas da Magna Grécia (Sul da Itália), fundadas alguns séculos antes. Os pré-Socráticos buscavam o princípio ou os princípios origem e fundamento(s) de todas as coisas. Marcaram a passagem do pensamento mítico (religioso) ao logos (grego: RAZÃO), isto é, à Filosofia, enquanto busca racional de explicação da realidade, da natureza, do cosmos.

Sócrates viveu no século V a.C., em Atenas. Ensinava nas ruas e em locais públicos de Atenas, usando o método da ironia e da maiêutica. Ironia: simular não saber - Sócrates fazia perguntas aos jovens e outros interlocutores (debatedores e ouvintes)  e, depois delas, outras, no intuito de levar seu debatedor ao reconhecimento da ignorância. Num segundo momento, a MAIÊUTICA ou arte de partejar, no caso, arte de partejar ideias, Sócrates buscava levar o debatedor à reflexão e à descoberta do que guardava dentro de si. Mas, infelizmente, aqui e ali, houve homens que se incomodaram com os diálogos socráticos, surgindo, daí, inimigos que levaram injustamente ao tribunal. Sócrates foi julgado, condenado e morto (beber cicuta, um extrato letal da cicuta, uma planta).

Entre os pré-socráticos e Sócrates apareceram os sofistas. Como o vídeo foi curto, para uma revisão, não foram mencionados. Eram filósofos-professores de Retórica e Dialética, principalmente, que tiveram destaque, principalmente, por volta dos séculos V e IV a.C., com o grande crescimento das cidades-estados (póleis [plural de pólis, cidade-Estado]) e a necessidade de políticos muito bem preparados. Os sofistas cobravam pelo ensino. Sócrates não.

Professor(a) de Filosofia de outra(s) escola(s), como foi feito este vídeo?
1) O material usado foi basicamente o livro didático, com as imagens nele contidas, e um telefone celular comum.
2) Coloquei o livro sobre uma mesa e, com uma ajuda no celular acima da mesa, fiz a gravação. Uns cinco minutos ou um pouco mais.
3) Com um cabo conectado ao computador e com uma ajudinha, baixei o vídeo.
4) Baixado o vídeo, pus no blog.
5) Junto com o vídeo, um pequeno comentário. Não aprofundei o comentário, pois neste blog, na atividade sobre Cosmos, episódio 7, em uma das Postagens Anteriores, já havia feito uma descrição escrita do referido vídeo e comentários. Você poderá ver.
*Como você pode ver, professor(a), é possível com pouco fazer algo mais.
*Quanto ao uso do livro, um material à mão até mesmo de cada estudante, que poderá ler e reler, além dos vídeos (o de Sagan, que usou de muitos recursos, e o acima apresentado, simples e que busca ir direto ao necessário a uma breve revisão).
*Em tempos de EaD (Educação à Distância), boas opções de aprendizado.
*O vídeo acima tem suas falhas, sem dúvida, mas o importante foi e é o essencial que busca transmitir.
*Professor(a): um modo de corrigir a fala pode ser usando um texto escrito previamente, adequado ao tempo do que for apresentado e junto com o conteúdo. Podem-se mesclar outros meios, como livros com mapas. É claro, aqui e ali, comente espontaneamente. Outro ponto: faça o vídeo com calma e peça ajuda a alguém de sua casa que lhe possa ajudar na gravação, uma gravação simples.

REFERENCIAL DO LIVRO:
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017. (Volume único.)

EAD CEDJA - SOCIOLOGIA (TERCEIROS ANOS E.M. e EP3). GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI (ATIVIDADE 2). (Prof. José Antônio Brazão.)

Secretaria de Educação do Estado de Goiás Colégio Estadual Deputado José de Assis Estudo Orientado EAD TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP3				NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.	DATA: _____/_____/2020.
PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):	SÉRIE:	TURMA:	BIMESTRE 2º
	Terceira.
PERÍODO: De 18 a 29 de maio de 2020.

ATIVIDADE 2:

OBJETIVO: Revisar elementos fundamentais do pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels constitutivos do pensamento sociológico, histórico, filosófico e econômico.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      (Re)assistir ao filme (no Youtube) O JOVEM KARL MARX. Em: https://www.youtube.com/watch?v=2M5vo2n6G7Y e leia o texto abaixo. Ou, se já viu o filme, leia o texto e responda.

2)      Atente para as questões abaixo e as responda.

3)      Em cada questão há uma única alternativa de resposta. Escolha a que devidamente corresponda ao enunciado de cada questão.

4)      No GOOGLE CLASSROOM.

5)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI: DILEMAS E PERSPECTIVAS.

Vídeo filme (no Youtube) O JOVEM KARL MARX. Em: https://www.youtube.com/watch?v=2M5vo2n6G7Y

EXERCÍCIO 2:

QUESTÕES:

Um dos grandes desafios no mundo atual, globalizado, continua sendo a divisão sexual do trabalho. O filme visto também mostra bem isto. Leia o texto a seguir e responda as questões.

“Divisão sexual do trabalho: o papel de subordinação da mulher. (...)Como a divisão social do trabalho é também uma divisão sexual do trabalho, os estudos nessa área mostravam como as mulheres, em sua maior parte,  ocupavam postos menos qualificados, com menores salários e associados, principalmente, aos papéis sociais femininos (como enfermeiras, professoras, além de caber a elas os afazeres domésticos). Essas ocupações foram historicamente ligadas ao papel da mulher, marcadas pela baixa remuneração e pelo pouco prestígio social, pois se esperava que a mulher casasse e cuidasse dos afazeres domésticos, e não que os eu salário sustentasse a casa. O salário do homem (cujo papel social na instituição familiar está associado ao homem-provedor) seria sempre mais valorizado, uma vez que ele é reconhecido pelo patriarcado como responsável pelo sustento da família.” (AFRÂNIO SILVA E BRUNO LOUREIRO)

QUESTÃO 1: A divisão social do trabalho é também uma divisão sexual do trabalho porque:

(a)(     ) O trabalho é eminentemente masculino.

(b)(    ) Os diferentes tipos de trabalho (intelectual, braçal e outros) envolvem também homens e mulheres.

(c)(     )  O trabalho é um elemento de dignificação da pessoa humana.

(d)(     ) O trabalho é extremamente explorado dentro do sistema capitalista.

(e)(     )  Os trabalhos masculino e feminino têm o mesmíssimo valor em termos econômicos.

QUESTÃO 2: O trabalho explorado de homens e mulheres é fundamental ao lucro altíssimo dos capitalistas (industriais, comerciantes, banqueiros, latifundiários, etc.). Dentre as afirmações abaixo, não se pode dizer que:

(a)(     ) O trabalho feminino é mais valorizado que o masculino, hoje, em termos salariais, pela maioria das empresas, por conta do empenho maior das mulheres, de sua dedicação e de seus conhecimentos.

(b)(     ) Nos primórdios da era industrial o trabalho feminino foi fundamental, pois, além de trabalhar do mesmo tanto que os homens, as mulheres recebiam bem menos, fato que ocorre ainda hoje.

(c)(     ) Além das mulheres, o emprego de crianças foi um elemento essencial na era industrial de séculos anteriores. E vale lembrar que o trabalho infantil ainda continua vivo em muitos lugares do Brasil e do mundo.

(d)(     ) O homem era visto como provedor da família, o responsável por mantê-la economicamente.

QUESTÃO 3: Nas últimas décadas, a posição das mulheres dentro da sociedade tem melhorado por conta dos seguintes elementos:

(a)(   ) Acesso feminino aos diferentes níveis de educação (fundamental, média, superior, pós-graduação).

(b)(     ) Aproveitamento das mulheres em relação ao acesso à educação.

(c)(   ) À abertura dos olhos das mulheres para o fato de que uma educação elevada pode possibilitar uma melhora nos postos de trabalho.

(d)(     ) A leis de proteção das mulheres e a garantias de uma série de direitos adquiridos.

(e)(     ) Todas as alternativas anteriores estão certas.

QUESTÃO 4: Além da desigualdade salarial e das más condições de trabalho, outro desafio que as mulheres têm de enfrentar no mundo atual é a violência. Ela pode ser enfrentada através dos seguintes meios, com a exceção de:

(a)(     ) Conhecimento melhor das leis que protegem as mulheres.       

(b)(     ) Não denunciando.         

(c)(     ) Enfrentando o problema de frente.         

(d)(     )Sabendo usar o Disque Denúncia (190).

(e)(     ) Fazendo um trabalho de educação de filhos e filhas para que respeitem as mulheres e se autorrespeitem. 

QUESTÃO 5: Nestes tempos de pandemia mundial, inclusive no Brasil, uma das grandes preocupações do Estado e de organizações sociais é dar condições de manutenção da vida a muitos trabalhadores e trabalhadoras, bem como a seus familiares, muitos(as) em dificuldades, por não estarem trabalhando. Os governos federal e estadual, tendo ajuda inclusive de organizações sociais e igrejas, buscam manter a dignidade desses(as) cidadãos e cidadãos, de modo a dirimir (diminuir) o impacto dessas dificuldades:

(a)(     ) Oferecendo um pagamento fixo mensal, no caso do governo.

(b)(     ) Mantendo a vigilância policial e investigativa para evitar ao máximo a violência doméstica nestes tempos de pandemia.

(c)(     ) No que tange aos governos, dialogando com os setores responsáveis por empregos (indústrias, por exemplo).

(d)(     ) Cuidando de trabalhadoras e trabalhadores que tenham sido expostos(as) à contaminação, em hospitais públicos oficiais e de campanha.

(e)(     ) Todas as alternativas anteriores.

EAD CEDJA - SOCIOLOGIA (SEGUNDOS ANOS E.M. E EP2).DEMOCRACIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS (ATIVIDADE 2). (Prof. José Antônio Brazão.)

Secretaria de Educação do Estado de Goiás Colégio Estadual Deputado José de Assis Estudo Orientado EAD SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP2				NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.	DATA: _____/_____/2020.
PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):	SÉRIE:	TURMA:	BIMESTRE 2º
	Segunda.
PERÍODO: De 18 a 29 de maio de 2020.

ATIVIDADE 2:

OBJETIVO: Refletir sobre a questão do trabalho como elemento fundamental à democracia, à cidadania e aos direitos humanos, de modo a ser capaz de tirar, inclusive, pessoas da situação de miséria [como o homem citado no poema de Manuel Bandeira], entender a situação presente, desafiadora da cidadania e dos direitos humanos, bem como as ações.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Ler, muito atentamente o poema de Manuel Bandeira O BICHO.

2)      Atente para as questões abaixo. Leia cada uma delas com muita atenção. Todas elas se relacionam com um elemento fundamental da democracia e da cidadania: o trabalho.

3)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.

4)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.

5)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

DEMOCRACIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS.

“Manuel Bandeira, autor do poema O bicho

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Datado de “Rio, 25-2-1947”, e publicado neste ano em Belo belo, o poema O bicho é um dos mais conhecidos de Manuel Bandeira.”

BANDEIRA, Manuel. O Bicho. Disponível em: < http://rascunho.com.br/o-bicho-de-manuel-bandeira/ > Acesso em 27 de abril de 2020.

EXERCÍCIO 2:

QUESTÕES:

LEIA ATENTAMENTE O TEXTO A SEGUIR:

“Os processos de liberação econômica (que possibilitaram maior participação do capital, em especial o estrangeiro, em setores antes regulados pelo Estado), de incremento tecnológico (como a introdução da robótica) e de renovação das relações de trabalho (terceirização, trabalho temporário etc.) implantados a partir dos anos 1990 resultaram no aumento do desemprego em relação às duas décadas anteriores, em diversas nações industrializadas do mundo. (...) o crescimento do trabalho em tempo parcial, temporário, subcontratado, terceirizado e vinculado à economia informal, mesmo nos países industrializados ricos, parece confirmar a tese de que o trabalho está sofrendo uma degradação ou precarização por esse fenômeno (...)” (AFRÂNIO SILVA). Valor: 2,0 cada questão.

QUESTÃO 1: De acordo com o texto, a respeito do desemprego pode-se afirmar, exceto:

(a)(     ) Os processos de liberação econômica, de incremento tecnológico e de renovação das relações de trabalho (terceirização, trabalho temporário etc.) implantados a partir dos anos 1990 resultaram no aumento do desemprego (...).

(b)(     ) O desemprego é tão somente resultado dos processos de mecanização das indústrias.

(c)(  ) “(...)o crescimento do trabalho em tempo parcial, temporário, subcontratado, terceirizado e vinculado à economia informal, mesmo nos países industrializados ricos (...).”

(d)(     ) Andam com o desemprego o trabalho subcontratado, terceirizado e informal.

(e)(     ) O trabalho está sofrendo uma degradação ou precarização.

QUESTÃO 2: Subcontratado é um trabalho:

(a)(     ) Com carteira assinada.

(b)(     ) Em que o(a) empregador(a) emprega diretamente o(a) trabalhador(a) para que realize o trabalho dentro da empresa.

(c)(     ) É um contrato feito por tempo indeterminado, com tudo devidamente legalizado.

(d)(     ) Que eleva cada trabalhador(a) a um nível maior de consciência e de qualidade de vida.

(e)( ) Em que se contrata terceiros (trabalhadores de certas empresas prestadoras de serviços) para executar um serviço já contratado com outrem.

QUESTÃO 3: Precarização significa ação de tornar precário. No caso do trabalho precário, isto significa:

(a)(     ) Um trabalho estável, certo, garantido.

(b)(     ) Um trabalho fundado em leis positivamente boas para todos (empresa – trabalhador[a] – sociedade).

(c)(     ) Um trabalho inflexível, imutável e eterno.

(d)(     ) Um trabalho instável, incerto, arriscado, não garantido.

(e)(     ) Um trabalho digno, fundamentado na justiça pura e clara.

QUESTÃO 4: Diante do quadro apresentado pelo texto, dentre as seguintes atitudes são fundamentais para quem quer trabalhar, menos:

(a)(     ) Estar muito bem preparado(a) em termos de estudos e conhecimentos práticos e teóricos.

(b)(     ) Não acreditar que as crises econômicas e sanitárias tiveram um fim e que esta pandemia seja a última de todos os tempos.

(c)(     ) Saber que sem estudos fica difícil encontrar soluções para os desafios da vida.

(d)(     ) Deixar de estudar por conta da pandemia, desacreditando em soluções para esta.

(e)(     ) Aprender sempre, fazer cursos, buscar saídas para a possibilidade de desemprego etc., hoje, mais que nunca, através de cursos online e boas leituras.

QUESTÃO 5: Nestes tempos de pandemia mundial, inclusive no Brasil, uma das grandes preocupações do Estado e de organizações sociais é dar condições de manutenção da vida a muitos trabalhadores e trabalhadoras, bem como a seus familiares, muitos(as) em dificuldades, por não estarem trabalhando. Os governos federal e estadual, tendo ajuda inclusive de organizações sociais e igrejas, buscam manter a dignidade desses(as) cidadãos e cidadãos, de modo a dirimir (diminuir) o impacto dessas dificuldades:

(a)(     ) Oferecendo um pagamento fixo mensal, no caso do governo.

(b)(     ) Dando cestas de alimentos, em muitos casos.

(c)(     ) No que tange aos governos, dialogando com os setores responsáveis por empregos (indústrias, por exemplo).

(d)(     ) Cuidando de trabalhadoras e trabalhadores que tenham sido expostos(as) à contaminação, em hospitais públicos oficiais e de campanha.

(e)(     ) Todas as alternativas anteriores.