terça-feira, 27 de outubro de 2020

AULA ZOOM DE 28 DE OUTUBRO DE 2020. ESTÉTICA – A INDÚSTRIA CULTURAL e WALTER BENJAMIN – UM BREVE ESTUDO (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

EaD – EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 2020

TERCEIROS ANOS e EP3

FILOSOFIA – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

AULA ZOOM DE 28 DE OUTUBRO DE 2020.

TEMA: ESTÉTICA – A INDÚSTRIA CULTURAL e WALTER BENJAMIN – UM BREVE ESTUDO (Prof. José Antônio Brazão.)

Walter Benjamin (1892 a 1940), filósofo alemão, foi um dos expoentes da Escola de Frankfurt, um grupo de filósofos e outros intelectuais que se reuniam, para debates e estudos em torno de diferentes temáticas, no Instituto para Pesquisa Social, da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, na primeira metade do século XX. Entre as temáticas estudadas por alguns membros desse grupo encontra-se a ARTE, com destaques para Theodor Adorno e Max Horkheimer, bem como Walter Benjamin.

Adorno e Horkheimer, ao deparar-se com a arte dentro do capitalismo, observaram que esta foi transformada em uma mercadoria posta à venda. Chegaram a chamar a indústria de produção de objetos artísticos e de lazer de INDÚSTRIA CULTURAL. Essa indústria, que tem vários ramos, produz e reproduz cultura e a mercantiliza. Entre os exemplos daquele tempo (primeira metade do século XX), por exemplo: o rádio, os radiofones (vitrolas), discos de vinil, revistas, livros de literatura, músicas de diferentes tipos e para os mais variados gostos, o cinema que ia se despertando, etc.

Hoje a indústria cultural continua firme: as empresas cinematográficas ganham bilhões de dólares, anualmente, com novos e aprimorados filmes; a indústria musical, com a produção de CDs (Compact Discs, Discos Compactos), musicais para a televisão, DVDs (Digital Video-Discs, hoje em decadência) e Blue Rays de bandas musicais, megaeventos (festivais Rock In Rio, Lollapalooza, entre outros pelo mundo afora), etc.; a televisão ainda mantém uma programação contínua, produzindo novelas, reproduzindo filmes, elaborando filmes nacionais, programas de comida, futebol, além de muitos outros tipos de entretenimentos audiovisuais; empresas que são verdadeiras locadoras de filmes via TV (ex.: NETFLIX, Amazon Prime e outras); a indústria de jogos (videogames), com a obtenção de bilhões de dólares anualmente; a INTERNET, o Facebook, o Whatsapp, o Instragram, e assim por diante. Tudo para o entretenimento, para a alta obtenção de lucros e, com certeza, para o desvio de atenção dos públicos em relação a problemas sociais e políticos dos mais diferentes tipos. É claro, há pontos positivos, como se poderá ver adiante, ao falar de Walter Benjamin.

Outro ponto: as empresas da indústria cultural, com o uso de computação de ponta, aprenderam a levantar perfis de pessoas de países e do mundo inteiro na busca de padrões de comportamento econômico e até mesmo político, perfis psicológico-econômicos que contribuem para o desenvolvimento de novos recursos  a serviço do capital nacional e internacional e do domínio de classe. É a indústria cultural e seus propósitos.

Mais um ponto: ao criar filmes, novelas e outros tipos de entretenimentos audiovisuais, a indústria cultural, que está nas mãos de grandes empresas, apresenta modelos (padrões) de homens e mulheres, crianças, jovens, gente de todas as idades enfim. Padrões (modelos) sutilmente apresentados, carregados de valores: éticos, políticos, econômicos (consumidores), aliados às propagandas comerciais e ideológicas. Propagandas ideológicas são as que expõem, de modo sutil (refinado, quase imperceptível) ideias e valores da classe dominante que são transmitidos e generalizados a todas as demais classes, como algo natural, justificadores até mesmo da divisão social. Por exemplo: quando um cantor diz que o pobre tem a favela para viver e a música é transmitida a toda a sociedade, a favela aparece como um lugar de refúgio para os pobres, chegando à beira da naturalidade – isto é, mostra-se a favela como algo natural, destituída do caráter histórico de suas origens, escondendo, ideologicamente (por meio de ideias e valores), os fundamentos da desigualdade e da exploração de classe.

Tanto Theodor Adorno quanto Max Horkheimer e Walter Benjamin foram profundamente  marcados pelos estudos e as análises de Karl Marx e Friedrich Engels a respeito do capitalismo. Walter Benjamin não nega a investigação e as descobertas feitas por Adorno e Horkheimer a respeito da arte transformada em mercadoria pela indústria cultural. No entanto, Benjamin vê que a arte, reproduzida por diversos meios materiais (livros, discos de músicas, impressão, entre outros tantos recursos) possibilitou que mais gente tivesse acesso a obras e peças de arte antes acessíveis tão somente a quem tinha e tem dinheiro para pagar entradas e mesmo viagens. A reprodutibilidade técnica (as técnicas possibilitando a reprodução) das obras de arte permitiu uma maior divulgação, para um público maior de pessoas, da arte. O texto seguinte, de Benjamin, mostra bem isto. Trecho de A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Vejamo-lo e o leiamos com muita atenção:

Reprodutibilidade técnica:

Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação era praticada por discípulos, em seus exercícios, pelos mestres, para a difusão das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro. Em contraste, a reprodução técnica da obra de arte representa um processo novo, que se vem desenvolvendo na história intermitentemente, através de saltos separados por longos intervalos, mas com intensidade crescente. Com a xilogravura [desenho em madeira], o desenho tornou-se pela primeira vez tecnicamente reprodutível, muito antes que a imprensa prestasse o mesmo serviço para a palavra escrita. Conhecemos as gigantescas transformações provocadas pela imprensa – a reprodução técnica da escrita. Mas a imprensa representa apenas um caso especial, embora de importância decisiva, de um processo histórico mais amplo. À xilogravura [desenho em madeira], na Idade Média, seguem-se a estampa em chapa de cobre e a água-forte [de acordo com a Wikipédia: “Água-forte é uma modalidade de gravura que é feita usando uma matriz de metal, normalmente de ferro, zinco, cobre, alumínio ou latão.”], assim como a litografia [processo de impressão industrializado], no início do século XIX. [(O que está entre chaves foi posto por mim, Prof. José Antônio, para esclarecimento, não sendo do autor.) Citação completa abaixo.]

E Walter continua, no mesmo texto:

Com a litografia, a técnica de reprodução atinge uma etapa essencialmente nova. Esse procedimento muito mais preciso, que distingue a transcrição do desenho numa pedra de sua incisão sobre um bloco de madeira ou uma prancha de cobre, permitiu às artes gráficas pela primeira vez colocar no mercado suas produções não somente em massa, como já acontecia antes, mas também sob a forma de criações sempre novas. Dessa forma, as artes gráficas adquiriram os meios de ilustrar a vida cotidiana. Graças à litografia, elas começaram a situar-se no mesmo nível que a imprensa. Mas a litografia ainda estava em seus primórdios, quando foi ultrapassada pela fotografia. Pela primeira vez no processo de reprodução de imagem, a mão foi liberada das responsabilidades artísticas mais importantes, que agora cabiam unicamente ao olho. Como o olho apreende mais depressa do que a mão desenha, o processo de reprodução das imagens experimentou tal aceleração que começou a situar-se no nível que a palavra oral. Se o jornal ilustrado estava contido virtualmente na litografia, o cinema falado estava contido virtualmente na fotografia. A reprodução técnica do só iniciou-se no fim do século passado. Com ela, a reprodução técnica atingiu tal padrão de qualidade que ela não somente podia transformar em seus objetos a totalidade das obras de arte tradicionais, submetendo-as a transformações profundas, como conquistar para si um lugar próprio entre os procedimentos artísticos. Para estudar esse padrão, nada é mais instrutivo que examinar como suas duas funções – a reprodução da obra de arte e a arte cinematográfica – repercutem uma sobre a outra. (BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Pp. 166-167. Disponível em: <  http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/02_babel/textos/benjamin-obra-de-arte-1.pdf > Acesso em 27 de outubro de 2020.)

Mais gente passou a ter acesso às obras de arte. Porém, isto custou algo: o FIM DA AURA. Aura (ou auréola) é o feixe de luz que ilumina os seres sagrados – como a auréola na cabeça de santos(as) –, ou seja, que lhes confere um caráter sagrado. Por muito tempo, as obras de arte tiveram um caráter sagrado: na antiguidade, na Idade Média, em parte da Moderna, isto é, eram usadas como meios de expressão e de contato com o divino, com os deuses e as deusas, com o Deus único, etc. Até mesmo as obras de arte, em si, em museus e outros espaços, eram objetos de certa veneração, de uma admiração mais elevada. No entanto, com o poder crescente de reprodução das obras de arte, como Benjamin mostra nos textos citados, essas mesmas obras foram tomando um ar mais comum, vindo a perder o caráter mágico, tomando um caráter mais técnico e acessível.

Hoje, por exemplo:

A Mona Lisa, pintura de Leonardo da Vinci, encontra-se reproduzida em livros escolares, em livros de arte e até em cópias de tamanhos diversos.

O Moisés, de Michelangelo Buonarroti, outro pintor renascentista, pode ser visto através de fotografias em livros escolares e outros materiais.

As músicas clássicas de Chopin, Mozart, Beethoven, Vivaldi, etc., podem ser ouvidas através da internet e gravadas por diferentes meios de reprodução.

Músicas de diferentes cantores e dos tipos mais diversos, do mundo inteiro, podem ser ouvidas com o auxílio da internet e outros recursos de reprodução.

Filmes são produzidos continuamente, no mundo inteiro, por meio de recursos fotográficos, cinematográficos, computacionais e outros. Muitos, inclusive, contendo denúncias de realidades adversas (contrárias) à humanização.

Documentários dos mais diversificados tipos podem ser visto por meio da TV e das redes de transmissão, pela TV comum e a TV paga.

Imagens fotográficas e audiovisuais do Pantanal pegando fogo são vistas pelo mundo inteiro, através da TV e de outras tantas mídias (meios de comunicação social).

Obras literárias do Brasil e do mundo todo podem ser lidas e apreciadas, muitas das quais, inclusive, transformadas em filmes e séries. Etc., etc., etc.

É claro, não se pode perder a visão crítica, questionadora e problematizadora, diante das obras artísticas na era da reprodutibilidade técnica (Walter Benjamin) e da Indústria Cultural (Adorno e Horkheimer). O nazismo, que perseguiu duramente membros da Escola de Frankfurt, fechando-a, fez uso das artes para passar adiante suas ideias e as naturalizar, acabando por levar o mundo a uma guerra terrível (II G.Mundial). Hoje, o uso político e ideológico que continua. Tendo o exposto em vista, é possível e de grande valor apreciar a arte e a criatividade humana nela contida, sem dúvida.

REFERENCIAL:

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Pp. 166-167. Disponível em: <  http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/02_babel/textos/benjamin-obra-de-arte-1.pdf  > Acesso em 27 de outubro de 2020.

CHAUÍ, Marilena. O universo das artes. In: _________________. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017. (Cap. 26.)

WIKIPÉDIA. Verbetes: Água-forte, xilogravura, litografia e Escola de Frankfut. Disponíveis através de: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 27 de outubro de 2020.

AULA ZOOM DE FILOSOFIA DE 29/10/2020. O SISTEMA GEOCÊNTRICO EM “OS LUSÍADAS”, DE CAMÕES (Parte final) (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

EaD – EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 2020 – SEGUNDOS ANOS E EP2

AULA ZOOM DE FILOSOFIA DE 29/10/2020 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

 

TEMA: O SISTEMA GEOCÊNTRICO EM “OS LUSÍADAS”, DE CAMÕES (Parte final) (Prof. José Antônio Brazão.)

*RETOMAR: http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2020/09/aula-de-filosofia-de-29-de-setembro-de.html  - RETOMAR E CONCLUIR.

*No texto impresso, a partir da página 6. Comentar a página 6 brevemente, numa revisão (lembrando do geral visto também), e passando logo para as páginas 7 e 8. Concluir.

*Ver imagem do universo geocêntrico em: https://1.bp.blogspot.com/-X9KE1ilLSRk/WWmTJb2_xhI/AAAAAAAAEK0/KXxgd_TyW6Q4nYHyi5sC0ySStsYcXLLdwCLcBGAs/s1600/000.a1.jpg

*Mostrar as imagens contidas em:

http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2016/09/camoes-e-filosofia-1-um-estudo-do.html

*As imagens serão de grande ajuda.

*Por fim, lembrar a influência do NEOPLATONISMO na época do Renascimento Artístico-Cultural (séculos XV, XVI e XVII), nas artes em geral e, particularmente, sobre a literatura (por exemplo: o amor platônico em Shakespeare e Camões). Focar sobretudo em Camões: a subida até o alto do monte, em Os Lusíadas, canto X, em estudo. Comparando com Platão: o Mito (Alegoria) da Caverna, no início do livro VII de A República.

*Havendo tempo: Copérnico e Galileu - comentar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. SOCIOLOGIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

 

 

 

Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Colégio Estadual Deputado José de Assis

Estudo Orientado EAD

TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP3

NOTA

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.

DATA: _____/_____/2020.

 

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ALUNO(A):

SÉRIE:

TURMA:

BIMESTRE

 

Terceira.

 

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. SOCIOLOGIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ATIVIDADE:

A VIDA NAS CIDADES DO SÉCULO XXI:

SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE

OBJETIVO: Analisar, discutir e problematizar o impacto das ações humanas sobre o meio ambiente, nos últimos dois séculos e, principalmente, no mundo e no Brasil atuais. Levantar o peso da responsabilidade de cada um(a) em busca do bem maior, tanto do meio ambiente, como de toda a sociedade que neste também se situa.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Assista ao vídeo 1: Sociologia - Aula 13 - A sociologia e o meio ambiente. Em: https://www.youtube.com/watch?v=4k0JDDBcQuI

2)      Assista ao vídeo 2: A Sociedade e o Meio Ambiente - as questões ambientais. Em: https://www.youtube.com/watch?v=gTqYuFbUw0o

3)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.

4)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.

5)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE.

Leia o texto a seguir muito atentamente. A seguir, responda as questões escolhendo a alternativa devida em cada uma.

POR QUE O PANTANAL ESTÁ EM CHAMAS? (Jornal do Campus – USP)

Problemas na fiscalização

(Paulo) Artaxo [professor de Física da USP] diz que, como a maior parte das queimadas são provenientes de atividades ilegais, é necessária a fiscalização, “a Polícia Federal precisa estar nas regiões proibindo essas atividades. É possível fazer isso, o Brasil já mostrou que é possível, sim, reduzir drasticamente o desmatamento e as queimadas no passado, mas você precisa ter políticas públicas consistentes e um governo que implemente políticas para redução da devastação ambiental.”

No entanto, o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou fiscais do Ibama após reclamações do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, também cortou a verba destinada ao combate ao desmatamento e às queimadas. Com isso, grande parte do trabalho de combate às queimadas no Pantanal está sendo realizado por trabalho voluntário de membros de Organizações Não Governamentais (ONGs).

O professor afirma que “diminuir as queimadas é muito fácil, basta realmente querer, e ter políticas públicas com essa finalidade. Isso é fácil de fazer, e essa é a maneira mais barata e eficiente de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Não só é possível como desejável, mas você precisa ter, obviamente, vontade política”.

Ribeiro complementa: “o que nós estamos assistindo é o esvaziamento dos órgãos de fiscalização. Estamos assistindo o desuso dos recursos previstos para operações de vigilância. O governo expressa claramente o não cumprimento dos atributos fundamentais do Ministério do Meio Ambiente, que compila o Artigo 225 da Constituição, o qual deixa claro que é dever do estado preservar o patrimônio ambiental para as gerações futuras. Infelizmente tudo isso parece estar sendo negligenciado.”

(JORNAL DO CAMPUS [USP]. Por que o Pantanal está em chamas? Disponível em: < http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2020/09/por-que-o-pantanal-esta-em-chamas/ > Acesso em 21 de outubro de 2020.)

QUESTÃO 1: (Paulo) Artaxo [professor de Física da USP] diz que, como a maior parte das queimadas são provenientes de atividades legais, é desnecessária a fiscalização, “a Polícia Federal não precisa estar nas regiões proibindo essas atividades”.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 2: “(...)o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou fiscais do Ibama após reclamações do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, também cortou a verba destinada ao combate ao desmatamento e às queimadas.”

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 3: Grande parte do trabalho de combate às queimadas no Pantanal está sendo realizado pelo Exército Brasileiro e por brigadas muito bem organizadas e treinadas, sem qualquer voluntariado.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 4: O professor afirma que “diminuir as queimadas é muito fácil, basta realmente querer, e ter políticas públicas com essa finalidade. Isso é fácil de fazer, e essa é a maneira mais barata e eficiente de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Não só é possível como desejável, mas você precisa ter, obviamente, vontade política”.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 5: (Wagner Costa) Ribeiro [professor de Geografia da USP] complementa: “o que nós estamos assistindo é o esvaziamento dos órgãos de fiscalização. Estamos assistindo o desuso dos recursos previstos para operações de vigilância. O governo expressa claramente o não cumprimento dos atributos fundamentais do Ministério do Meio Ambiente, que compila o Artigo 225 da Constituição, o qual deixa claro que é dever do estado preservar o patrimônio ambiental para as gerações futuras.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

 

 

Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Colégio Estadual Deputado José de Assis

Estudo Orientado EaD

TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EP3

NOTA

DISCIPLINA: FILOSOFIA.

DATA: _____/_____/2020.

 

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ALUNO(A):

SÉRIE:

TURMA:

BIMESTRE

 

Terceira.

 

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ATIVIDADE:

COMPONENTE CURRICULAR: ESTÉTICA.

Arte como reflexão sobre a vida, como registro histórico e até como instrumento de denúncia social (parte 2).

OBJETIVO: Analisar e investigar como a arte, além do belo e dos aspectos estéticos que envolve, envolve a reflexão sobre a vida, contribui imensamente para o registro histórico e é usada, inclusive, como instrumento de denúncia social.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Assista ao vídeo 1: A reflexão filosófica e a arte. Em: https://www.youtube.com/watch?v=moA--z9sZIY

2)      Assista ao vídeo 2: A crise da arte | Viviane Mosé, Enrique Diaz e Marcos Chaves. Em: https://www.youtube.com/watch?v=atqFRr6n_LI

3)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.

4)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.

5)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leia o texto a seguir muito atentamente. A seguir, responda as questões escolhendo a alternativa devida em cada uma.

TRECHO DE “ARTE E VIDA NO PENSAMENTO DE NIETZSCHE”, de ROSA MARIA DIAS:

Para que a arte se torne uma atividade do ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho e à embriaguez. E como isso se fará? Pela imitação. O artista é um imitador que, em estado lúdico, joga com o sonho ou com a embriaguez - ou, no caso do artista trágico, com ambos ao mesmo tempo. Essa imitação, porém, não deve ser entendida como reprodução ou cópia da natureza, mas sim como imitação de um processo que a natureza realiza para criar ou reproduzir as aparências: "A obra de arte e o indivíduo são uma repetição do processo originário de onde surgiu o mundo, de certa maneira, um anel de onda na onda" (Nachlass/FP 1869-1872, 7[117], KSA 7.165).

Para explicar o jogo da arte com os sonhos, Nietzsche, em A visão dionisíaca do mundo, estabelece a seguinte diferença: enquanto o homem que sonha joga com a realidade, com a vigília, o artista joga com o sonho. A bela aparência do mundo dos sonhos é condição prévia de toda arte da imagem - seja pintura, seja escultura, seja poesia épica.

Enquanto, no estado apolíneo, o homem joga com a realidade, no estado dionisíaco, ou de embriaguez, ele joga com a vontade ou com a própria natureza que nele se revela. Nesse estado de emoção, o artista dionisíaco é levado ao paroxismo de suas faculdades simbólicas; a natureza o força a exprimir-se, a dominar o caos da vontade e a criar um novo mundo de símbolos onde se encontram a dança e a música.

Ante o perigo que corria o povo helênico de sucumbir à destruição, a vontade helênica, para contemplar a si mesma, para glorificar-se e seduzir os gregos a continuar vivendo, põe-se diante de um espelho transfigurador: uma tela de formas luminosas e brilhantes, feita nos sonhos, e que apresenta, por assim dizer, a imagem dos deuses olímpicos, belos e perfeitos, para que os gregos pudessem nela se mirar e, invertendo a sabedoria de Sileno [um dos seguidores do deus Dioniso], poderem dizer: "A pior de todas as coisas é morrer logo; a segunda pior é simplesmente morrer um dia." (GT/NT 3, KSA 1.14).

A legitimação da existência por meio dessas imagens apolíneas se dá, em primeiro lugar, pelo reflexo que elas projetam na vida cotidiana dos gregos; em segundo, pelo fato de trazer uma interpretação da existência que lhes permite uma liberação da negatividade do cotidiano. A arte apolínea coloca as imagens, especialmente as figuras dos deuses, ao lado da realidade da natureza, para que eles possam ultrapassar a negatividade de cada dia através de uma visão exuberante.

(DIAS, Rosa Maria. Arte e Vida no Pensamento de Nietzsche. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-82422015000100227 > Acesso em 21 de outubro de 2020.)

QUESTÃO 1: Para que a arte se torne uma atividade do ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho e à embriaguez. E como isso se fará? Pela imitação. O artista é um imitador que, em estado lúdico, joga com o sonho ou com a embriaguez - ou, no caso do artista trágico, com ambos ao mesmo tempo.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 2: A imitação artística deve ser entendida como reprodução ou cópia da natureza, e não como imitação de um processo que a natureza realiza para criar ou reproduzir as aparências: "A obra de arte e o indivíduo não são uma repetição do processo originário de onde surgiu o mundo ".

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 3: Para explicar o jogo da arte com os sonhos, Nietzsche, em A visão dionisíaca do mundo, estabelece a seguinte diferença: enquanto o homem que sonha joga com a realidade, com a vigília, o artista joga com o sonho. A bela aparência do mundo dos sonhos é condição prévia de toda arte da imagem - seja pintura, seja escultura, seja poesia épica.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 4: Enquanto, no estado dionisíaco, o homem joga com a realidade, no estado apolíneo, ou de embriaguez, ele joga com a vontade ou com a própria natureza que nele se revela.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 5: A arte apolínea coloca as imagens, especialmente as figuras dos deuses, ao lado da realidade da natureza, para que eles possam ultrapassar a negatividade de cada dia através de uma visão exuberante.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

 

 

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. SOCIOLOGIA – SEGUNDOS ANOS e EP2 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

 

 

Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Colégio Estadual Deputado José de Assis

Estudo Orientado EAD

SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP2

NOTA

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.

DATA: _____/_____/2020.

 

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ALUNO(A):

SÉRIE:

TURMA:

BIMESTRE

 

Segunda.

 

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. SOCIOLOGIA – SEGUNDOS ANOS e EP2 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ATIVIDADE:

MUNDO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL:

ESTRATIFICAÇÃO E DESIGUALDADES SOCIAIS

OBJETIVO: Analisar e discutir a questão da desigualdade e da pobreza no Brasil e a ação das políticas públicas na busca de combate a elas.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Assista ao vídeo 1: A DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL. Em: https://www.youtube.com/watch?v=MjctI7ENoz8

2)      Assista ao vídeo 2: A HISTÓRIA DA PRIMEIRA FAVELA DO BRASIL | EDUARDO BUENO. Em: https://www.youtube.com/watch?v=9fx9p-tvD0s

3)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.

4)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.

5)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leia o texto a seguir muito atentamente. A seguir, responda as questões escolhendo a alternativa devida em cada uma.

DESIGUALDADES SOCIAIS NÃO SÃO NATURAIS, SÃO HISTÓRICAS (Parte 2) (Prof. José Antônio Brazão.)

Mas a desigualdade social (divisão entre ricos e pobres) não é natural nem fruto da visão religiosa acerca do pecado ou da graça. Ela é fruto, sobretudo, da ACUMULAÇÃO DE RIQUEZAS NAS MÃOS DE POUCOS, fruto, por sua vez, muitas vezes, da EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ALHEIO, além da corrupção. Nos últimos séculos, por exemplo, podem ser citados os FATOS REAIS e HISTÓRICOS a evidenciar esses fatos:

(1)Final do século XV em diante (até hoje): A matança de tribos e povos na África, na Ásia, na América Latina e do Norte, etc., em busca de terras, ouro e riquezas. Por exemplo: conquistadores de diferentes países em nome de governos desses países e de companhias (por ex.: Companhias das Índias Orientais e Ocidentais).

(2)A matança de outras tribos e outros povos de lugares já citados também por meio de doenças, no intuito de apropriação de suas riquezas e terras.

(3)Escravidão de índios e negros (destes, a grande maioria), empregados em enormes fazendas de produção de açúcar (ciclo da cana de açúcar), depois nas minas, no ciclo do café e em outros lugares onde o trabalho pesado e escravo era necessário.

(4)A exploração terrível na época da Revolução Industrial, com a formação de bairros paupérrimos em vários cantos da Europa e do mundo. Os livros de Sociologia e de História bem mostram esse fato real e histórico.

(5)A escravização de pessoas, hoje ainda, em fazendas, empresas de tecelagem e outros lugares, denunciada pela Justiça Trabalhista e atacada em coordenação com a Polícia Federal do Brasil.

(6)Guerras localizadas e mundiais, frutos claramente de interesses coloniais e neocoloniais (neocolonialismo do século XIX, por exemplo, que veio a provocar a Primeira Guerra Mundial e, a seguir, a Segunda, no século XX) em que muitas pessoas morreram, ficaram desabrigadas e sem recursos, aumentando seu empobrecimento. Com as guerras, os setores ricos de países vencedores enriqueceram mais ainda: indústria de armas, de veículos, bancos, de construção (e reconstrução) [empreiteiras], além de outras tantas, enquanto uma maioria empobreceu ou morreu em tais guerras. Fato visível em livros de História e de Sociologia.

(7)Quando os negros foram libertos no Brasil, no final do século XIX, foram libertos sem quaisquer direitos, simplesmente despedidos, vindo, muitos deles(as) a exercer trabalhos pesados dos mais diversos tipos para sobreviver e sujeitar-se a condições desumanas de vida. Onde muitos encontraram abrigos? No que viriam a ser as favelas, em morros principalmente. Até hoje, por exemplo, o racismo é real e até frequente, fruto da história e da desigualdade social.

(8)O desemprego de vastos setores da população brasileira (e mundial), em tempos de crises e, particularmente, fora destes. Maioria imensa: pobres. (Nos últimos anos, variando entre 12 e 14 milhões de desempregados e desempregadas, conforme noticiários e outros meios de comunicação social.)

(9)CORRUPÇÃO parte de setores diversos da sociedade, principalmente envolvendo setores da política. Impostos não pagos por certas grandes empresas, por exemplo, igualmente fazem falta para muita gente. A corrupção prejudica muitíssimos setores das sociedades do Brasil e do mundo, além dos empobrecidos propriamente ditos.

(10)Etc.

Todos esses casos evidenciam a acumulação do capital que teve e tem, como contrapartida, o empobrecimento e o sofrimento de muitas pessoas, de grupos e até mesmo povos quase inteiros, destituídos de tudo ou quase tudo, gerando a desigualdade social.

QUESTÃO 1: Mas a desigualdade social (divisão entre ricos e pobres) é natural, fruto da natureza que a uns criou ricos e a outros pobres. Ela é fruto, sobretudo, da evolução da espécie, ao longo de milênios de história humana.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 2: Entre os FATOS REAIS e HISTÓRICOS a evidenciar as raízes da desigualdade encontra-se: (1)Final do século XV em diante (até hoje): A matança de tribos e povos na África, na Ásia, na América Latina e do Norte, etc., em busca de terras, ouro e riquezas. Conquistadores europeus!

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 3: A época da Revolução Industrial foi uma era de direitos trabalhistas, com a formação de bairros adequados e bem estruturados em vários cantos da Europa e do mundo.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 4: Quando os negros foram libertos no Brasil, no final do século XIX, foram libertos sem quaisquer direitos, simplesmente despedidos, vindo, muitos deles(as) a exercer trabalhos pesados dos mais diversos tipos para sobreviver e sujeitar-se a condições desumanas de vida. Foram para os morros e lugares distantes, onde se formaram favelas.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 5: A corrupção é algo exclusivo da política. Todos os setores produtivos, no Brasil, pagam seus impostos regularmente, mas são surrupiados por políticos corruptos.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.