quinta-feira, 22 de outubro de 2020

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

 

 

Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Colégio Estadual Deputado José de Assis

Estudo Orientado EaD

TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EP3

NOTA

DISCIPLINA: FILOSOFIA.

DATA: _____/_____/2020.

 

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ALUNO(A):

SÉRIE:

TURMA:

BIMESTRE

 

Terceira.

 

AULA: 03/11 A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ATIVIDADE:

COMPONENTE CURRICULAR: ESTÉTICA.

Arte como reflexão sobre a vida, como registro histórico e até como instrumento de denúncia social (parte 2).

OBJETIVO: Analisar e investigar como a arte, além do belo e dos aspectos estéticos que envolve, envolve a reflexão sobre a vida, contribui imensamente para o registro histórico e é usada, inclusive, como instrumento de denúncia social.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Assista ao vídeo 1: A reflexão filosófica e a arte. Em: https://www.youtube.com/watch?v=moA--z9sZIY

2)      Assista ao vídeo 2: A crise da arte | Viviane Mosé, Enrique Diaz e Marcos Chaves. Em: https://www.youtube.com/watch?v=atqFRr6n_LI

3)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.

4)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.

5)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leia o texto a seguir muito atentamente. A seguir, responda as questões escolhendo a alternativa devida em cada uma.

TRECHO DE “ARTE E VIDA NO PENSAMENTO DE NIETZSCHE”, de ROSA MARIA DIAS:

Para que a arte se torne uma atividade do ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho e à embriaguez. E como isso se fará? Pela imitação. O artista é um imitador que, em estado lúdico, joga com o sonho ou com a embriaguez - ou, no caso do artista trágico, com ambos ao mesmo tempo. Essa imitação, porém, não deve ser entendida como reprodução ou cópia da natureza, mas sim como imitação de um processo que a natureza realiza para criar ou reproduzir as aparências: "A obra de arte e o indivíduo são uma repetição do processo originário de onde surgiu o mundo, de certa maneira, um anel de onda na onda" (Nachlass/FP 1869-1872, 7[117], KSA 7.165).

Para explicar o jogo da arte com os sonhos, Nietzsche, em A visão dionisíaca do mundo, estabelece a seguinte diferença: enquanto o homem que sonha joga com a realidade, com a vigília, o artista joga com o sonho. A bela aparência do mundo dos sonhos é condição prévia de toda arte da imagem - seja pintura, seja escultura, seja poesia épica.

Enquanto, no estado apolíneo, o homem joga com a realidade, no estado dionisíaco, ou de embriaguez, ele joga com a vontade ou com a própria natureza que nele se revela. Nesse estado de emoção, o artista dionisíaco é levado ao paroxismo de suas faculdades simbólicas; a natureza o força a exprimir-se, a dominar o caos da vontade e a criar um novo mundo de símbolos onde se encontram a dança e a música.

Ante o perigo que corria o povo helênico de sucumbir à destruição, a vontade helênica, para contemplar a si mesma, para glorificar-se e seduzir os gregos a continuar vivendo, põe-se diante de um espelho transfigurador: uma tela de formas luminosas e brilhantes, feita nos sonhos, e que apresenta, por assim dizer, a imagem dos deuses olímpicos, belos e perfeitos, para que os gregos pudessem nela se mirar e, invertendo a sabedoria de Sileno [um dos seguidores do deus Dioniso], poderem dizer: "A pior de todas as coisas é morrer logo; a segunda pior é simplesmente morrer um dia." (GT/NT 3, KSA 1.14).

A legitimação da existência por meio dessas imagens apolíneas se dá, em primeiro lugar, pelo reflexo que elas projetam na vida cotidiana dos gregos; em segundo, pelo fato de trazer uma interpretação da existência que lhes permite uma liberação da negatividade do cotidiano. A arte apolínea coloca as imagens, especialmente as figuras dos deuses, ao lado da realidade da natureza, para que eles possam ultrapassar a negatividade de cada dia através de uma visão exuberante.

(DIAS, Rosa Maria. Arte e Vida no Pensamento de Nietzsche. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-82422015000100227 > Acesso em 21 de outubro de 2020.)

QUESTÃO 1: Para que a arte se torne uma atividade do ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho e à embriaguez. E como isso se fará? Pela imitação. O artista é um imitador que, em estado lúdico, joga com o sonho ou com a embriaguez - ou, no caso do artista trágico, com ambos ao mesmo tempo.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 2: A imitação artística deve ser entendida como reprodução ou cópia da natureza, e não como imitação de um processo que a natureza realiza para criar ou reproduzir as aparências: "A obra de arte e o indivíduo não são uma repetição do processo originário de onde surgiu o mundo ".

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 3: Para explicar o jogo da arte com os sonhos, Nietzsche, em A visão dionisíaca do mundo, estabelece a seguinte diferença: enquanto o homem que sonha joga com a realidade, com a vigília, o artista joga com o sonho. A bela aparência do mundo dos sonhos é condição prévia de toda arte da imagem - seja pintura, seja escultura, seja poesia épica.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 4: Enquanto, no estado dionisíaco, o homem joga com a realidade, no estado apolíneo, ou de embriaguez, ele joga com a vontade ou com a própria natureza que nele se revela.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

QUESTÃO 5: A arte apolínea coloca as imagens, especialmente as figuras dos deuses, ao lado da realidade da natureza, para que eles possam ultrapassar a negatividade de cada dia através de uma visão exuberante.

a)(     ) CERTO.

b)(     ) ERRADO.

 

 

 

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