Secretaria de Educação do Estado de
Goiás Colégio Estadual Deputado José de Assis Estudo Orientado EaD TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EP3 |
NOTA |
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DISCIPLINA:
FILOSOFIA. |
DATA:
_____/_____/2020. |
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PROFESSOR: JOSÉ
ANTÔNIO BRAZÃO. |
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ALUNO(A): |
SÉRIE: |
TURMA: |
BIMESTRE 4º |
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Terceira. |
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AULA: 03/11
A 08/11/2020 – 2º SEMESTRE. FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS e EP3 – PROF. JOSÉ
ANTÔNIO BRAZÃO. |
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ATIVIDADE:
COMPONENTE
CURRICULAR: ESTÉTICA.
Arte
como reflexão sobre a vida, como registro histórico e até como instrumento de
denúncia social (parte 2).
OBJETIVO:
Analisar e investigar como a arte, além do belo e dos aspectos estéticos que
envolve, envolve a reflexão sobre a vida, contribui imensamente para o registro
histórico e é usada, inclusive, como instrumento de denúncia social.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1) Assista ao vídeo 1: A
reflexão filosófica e a arte. Em: https://www.youtube.com/watch?v=moA--z9sZIY
2) Assista ao vídeo 2: A crise da arte | Viviane Mosé, Enrique Diaz e Marcos Chaves. Em: https://www.youtube.com/watch?v=atqFRr6n_LI
3) Em cada questão escolha uma alternativa que a
responda devidamente.
4) Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.
5) Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leia o texto a seguir muito atentamente. A
seguir, responda as questões escolhendo a alternativa devida em cada uma.
TRECHO DE “ARTE E VIDA NO
PENSAMENTO DE NIETZSCHE”, de ROSA MARIA DIAS:
Para que a arte se torne uma atividade do
ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho e à embriaguez. E como
isso se fará? Pela imitação. O artista é um imitador que, em estado lúdico,
joga com o sonho ou com a embriaguez - ou, no caso do artista trágico, com
ambos ao mesmo tempo. Essa imitação, porém, não deve ser entendida como
reprodução ou cópia da natureza, mas sim como imitação de um processo que a
natureza realiza para criar ou reproduzir as aparências: "A obra de arte e
o indivíduo são uma repetição do processo originário de onde surgiu o mundo, de
certa maneira, um anel de onda na onda" (Nachlass/FP 1869-1872, 7[117],
KSA 7.165).
Para explicar o jogo da arte com os sonhos,
Nietzsche, em A visão dionisíaca do mundo, estabelece a seguinte diferença:
enquanto o homem que sonha joga com a realidade, com a vigília, o artista joga
com o sonho. A bela aparência do mundo dos sonhos é condição prévia de toda
arte da imagem - seja pintura, seja escultura, seja poesia épica.
Enquanto, no estado apolíneo, o homem joga
com a realidade, no estado dionisíaco, ou de embriaguez, ele joga com a vontade
ou com a própria natureza que nele se revela. Nesse estado de emoção, o artista
dionisíaco é levado ao paroxismo de suas faculdades simbólicas; a natureza o força
a exprimir-se, a dominar o caos da vontade e a criar um novo mundo de símbolos
onde se encontram a dança e a música.
Ante o perigo que corria o povo helênico de
sucumbir à destruição, a vontade helênica, para contemplar a si mesma, para
glorificar-se e seduzir os gregos a continuar vivendo, põe-se diante de um
espelho transfigurador: uma tela de formas luminosas e brilhantes, feita nos
sonhos, e que apresenta, por assim dizer, a imagem dos deuses olímpicos, belos
e perfeitos, para que os gregos pudessem nela se mirar e, invertendo a
sabedoria de Sileno [um dos seguidores do deus Dioniso], poderem dizer: "A
pior de todas as coisas é morrer logo; a segunda pior é simplesmente morrer um
dia." (GT/NT 3, KSA 1.14).
A legitimação da existência por meio dessas
imagens apolíneas se dá, em primeiro lugar, pelo reflexo que elas projetam na
vida cotidiana dos gregos; em segundo, pelo fato de trazer uma interpretação da
existência que lhes permite uma liberação da negatividade do cotidiano. A arte
apolínea coloca as imagens, especialmente as figuras dos deuses, ao lado da
realidade da natureza, para que eles possam ultrapassar a negatividade de cada
dia através de uma visão exuberante.
(DIAS, Rosa Maria. Arte e Vida no Pensamento
de Nietzsche. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-82422015000100227
> Acesso em 21 de outubro de 2020.)
QUESTÃO 1: Para que a arte se
torne uma atividade do ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho
e à embriaguez. E como isso se fará? Pela imitação. O artista é um imitador
que, em estado lúdico, joga com o sonho ou com a embriaguez - ou, no caso do
artista trágico, com ambos ao mesmo tempo.
a)(
) CERTO.
b)(
) ERRADO.
QUESTÃO 2: A imitação
artística deve ser entendida como reprodução ou cópia da natureza, e não como
imitação de um processo que a natureza realiza para criar ou reproduzir as
aparências: "A obra de arte e o indivíduo não são uma repetição do
processo originário de onde surgiu o mundo ".
a)(
) CERTO.
b)(
) ERRADO.
QUESTÃO 3: Para explicar o
jogo da arte com os sonhos, Nietzsche, em A visão dionisíaca do mundo,
estabelece a seguinte diferença: enquanto o homem que sonha joga com a
realidade, com a vigília, o artista joga com o sonho. A bela aparência do mundo
dos sonhos é condição prévia de toda arte da imagem - seja pintura, seja
escultura, seja poesia épica.
a)(
) CERTO.
b)(
) ERRADO.
QUESTÃO 4: Enquanto, no
estado dionisíaco, o homem joga com a realidade, no estado apolíneo, ou de
embriaguez, ele joga com a vontade ou com a própria natureza que nele se
revela.
a)(
) CERTO.
b)(
) ERRADO.
QUESTÃO 5: A arte apolínea
coloca as imagens, especialmente as figuras dos deuses, ao lado da realidade da
natureza, para que eles possam ultrapassar a negatividade de cada dia através
de uma visão exuberante.
a)(
) CERTO.
b)(
) ERRADO.
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