quinta-feira, 28 de maio de 2020

EAD CEDJA - VÍDEO CURTO DE FILOSOFIA PARA REVISÃO - PRIMEIROS ANOS: FILOSOFIA GREGA: OS PRÉ-SOCRÁTICOS E SÓCRATES. (Prof. José Antônio Brazão.)


Uma correção: Na fala o nome de Anaxímenes, no início, aparece, pelo menos, duas vezes. Na verdade:
TALES DE MILETO - Princípio primordial (arqué\arché, em grego): ÁGUA.
ANAXÍMENES DE MILETO - Princípio primordial (arqué\arché, em grego): AR.
ANAXIMANDRO DE MILETO - Princípio primordial: ÁPEIRON (= Ilimitado, indeterminado, do grego). [Este, sim, é o filósofo que corresponde ao ÁPEIRON, na fala.]
PITÁGORAS DE SAMOS - Princípio: os NÚMEROS. Com ele nasceu a palava Filosofia, por considerar-se ele um amigo da sabedoria.
ARQUITAS DE TARENTO - Discípulo de Pitágoras.
HERÁCLITO DE ÉFESO - Princípio: o FOGO. Tudo encontra-se, segundo ele, em contínuo DEVIR ou VIR A SER, isto é, movimento, transformação, mudança.
XENÓFANES DE CÓLOFON - Princípio: a TERRA.
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO - Princípio: os quatro elementos (TERRA, ÁGUA, AR e FOGO).
ANAXÁGORAS DE CLAZÔMENAS - Princípio: as HOMEOMERIAS (partículas minúsculas, inúmeras). O nome homeomeria vem de homo-, do grego, que quer dizer o mesmo, tendo em vista que as partes ou os corpos compostos pelas homeomerias têm características semelhantes (ex.: as homeomerias do osso são resistentes e têm as mesmas características e cor).
LEUCIPO E DEMÓCRITO DE ABDERA - Princípio: os ÁTOMOS (partículas minúsculas e indivisíveis que compõem todas as coisas, inúmeros e de diferentes formas).
PARMÊNIDES DE ELEIA - Princípio: o SER. O SER é eterno, perfeito, imóvel, pleno, cheio, esférico, imutável. O devir de Heráclito é uma ilusão. O movimento é uma ilusão. "O ser é, o não-ser não é." \ "Ser e pensar são o mesmo.", são afirmações de Parmênides. O SER só pode ser apreendido pelo pensamento. Os cinco sentidos são ilusórios.
ZENÃO DE ELEIA - Discípulo de Parmênides, procurou, por meio de argumentos, provar o caráter ilusório do movimento.

Anteriormente, foi solicitada a assistência do vídeo COSMOS, episódio 7: O Esqueleto da Noite (ou A Espinha Dorsal da Noite). A tradução mais precisa é A Espinha Dorsal da Noite (ou A Coluna Vertebral da Noite) para The Backbone of Night. Vídeo de Carl Sagan, astrônomo e cientista norte-americano que deixou, além de grandes pesquisas e estudos, essa série ainda muito rica em termos de conteúdos. 

O vídeo curto acima é apenas um pequeno comentário sobre os primeiros filósofos gregos (os chamados Pré-Socráticos ou, como Aristóteles os chama, Físicos, estudiosos da Physis, da Natureza) e Sócrates. Os Pré-Socráticos viveram entre os séculos VII e V\IV a.C., sendo o último deles Demócrito de Abdera. Viveram, alguns, em cidades (colônias) gregas da Ásia Menor (Atural Turquia) e parte nas cidades (colônias) gregas da Magna Grécia (Sul da Itália), fundadas alguns séculos antes. Os pré-Socráticos buscavam o princípio ou os princípios origem e fundamento(s) de todas as coisas. Marcaram a passagem do pensamento mítico (religioso) ao logos (grego: RAZÃO), isto é, à Filosofia, enquanto busca racional de explicação da realidade, da natureza, do cosmos.

Sócrates viveu no século V a.C., em Atenas. Ensinava nas ruas e em locais públicos de Atenas, usando o método da ironia e da maiêutica. Ironia: simular não saber - Sócrates fazia perguntas aos jovens e outros interlocutores (debatedores e ouvintes)  e, depois delas, outras, no intuito de levar seu debatedor ao reconhecimento da ignorância. Num segundo momento, a MAIÊUTICA ou arte de partejar, no caso, arte de partejar ideias, Sócrates buscava levar o debatedor à reflexão e à descoberta do que guardava dentro de si. Mas, infelizmente, aqui e ali, houve homens que se incomodaram com os diálogos socráticos, surgindo, daí, inimigos que levaram injustamente ao tribunal. Sócrates foi julgado, condenado e morto (beber cicuta, um extrato letal da cicuta, uma planta).

Entre os pré-socráticos e Sócrates apareceram os sofistas. Como o vídeo foi curto, para uma revisão, não foram mencionados. Eram filósofos-professores de Retórica e Dialética, principalmente, que tiveram destaque, principalmente, por volta dos séculos V e IV a.C., com o grande crescimento das cidades-estados (póleis [plural de pólis, cidade-Estado]) e a necessidade de políticos muito bem preparados. Os sofistas cobravam pelo ensino. Sócrates não.

Professor(a) de Filosofia de outra(s) escola(s), como foi feito este vídeo?
1) O material usado foi basicamente o livro didático, com as imagens nele contidas, e um telefone celular comum.
2) Coloquei o livro sobre uma mesa e, com uma ajuda no celular acima da mesa, fiz a gravação. Uns cinco minutos ou um pouco mais.
3) Com um cabo conectado ao computador e com uma ajudinha, baixei o vídeo.
4) Baixado o vídeo, pus no blog.
5) Junto com o vídeo, um pequeno comentário. Não aprofundei o comentário, pois neste blog, na atividade sobre Cosmos, episódio 7, em uma das Postagens Anteriores, já havia feito uma descrição escrita do referido vídeo e comentários. Você poderá ver.
*Como você pode ver, professor(a), é possível com pouco fazer algo mais.
*Quanto ao uso do livro, um material à mão até mesmo de cada estudante, que poderá ler e reler, além dos vídeos (o de Sagan, que usou de muitos recursos, e o acima apresentado, simples e que busca ir direto ao necessário a uma breve revisão).
*Em tempos de EaD (Educação à Distância), boas opções de aprendizado.
*O vídeo acima tem suas falhas, sem dúvida, mas o importante foi e é o essencial que busca transmitir.
*Professor(a): um modo de corrigir a fala pode ser usando um texto escrito previamente, adequado ao tempo do que for apresentado e junto com o conteúdo. Podem-se mesclar outros meios, como livros com mapas. É claro, aqui e ali, comente espontaneamente. Outro ponto: faça o vídeo com calma e peça ajuda a alguém de sua casa que lhe possa ajudar na gravação, uma gravação simples.

REFERENCIAL DO LIVRO:
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017. (Volume único.)

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