O vídeo acima é uma curta revisão de elementos essenciais do pensamento de Nicolau Maquiavel.
Maquiavel já foi estudado anteriormente. Inclusive foram solicitados alguns trabalhos sobre ele, que poderão ser vistos em Postagens Antigas (ou Anteriores).
Foi solicitado pela escola, visando uma preparação para o simulado que está por vir .
Vale lembrar que Nicolau Maquiavel foi um importante representante da filosofia política moderna.
Em uma postagem anterior, para fins de EaD (Educação à Distância), há um comentário mais longo sobre o tempo e as ideias principais de Maquiavel.
Além de Maquiavel, houve outros importantes pensadores da política na Idade Moderna (por volta dos séculos XV\XVI, XVII e XVIII), como:
(A) Thomas More (ou Thomas Morus), que escreveu, entre outros, o livro Utopia.
(B) Thomas Hobbes, que escreveu a obra Leviatã.
(C) John Locke, que escreveu Uma Carta A Respeito da Tolerância e Dois Ensaios A Respeito do Governo Civil.
(D) O Barão de Montesquieu (Charles-Louis de Secondat), que escreveu O Espírito das Leis (ou Do Espírito das Leis).
(E) Jean-Jacques Rousseau, que escreveu Do Contrato Social e Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens).
Maquiavel não trata diretamente de um estado de natureza e do surgimento da sociedade. Faz um estudo minucioso de como o príncipe (governante) deve conquistar e, principalmente, manter o poder. Dá dicas, em seu livro O PRÍNCIPE, a respeito de como é possível conquistar e conservar o poder. Dentre elas, o príncipe que tem virtú (virtude, do italiano, enquanto conjunto de qualidades que o tornam capaz de manter as rédeas do poder e bem governar) precisa: conquistar o amor do povo, mas sem jamais esquecer-se de que o temor é essencial, pois mais vale ser temido que amado, caso necessário, a fim de conservar o poder; ser sagaz, isto é, esperto e conhecedor do ambiente e das pessoas que o cercam, a fim de evitar intromissões e riscos; saber fazer o bem na medida certa e o mal quando necessário; evitar apossar-se indevidamente dos bens de seus súditos, pois podem esquecer-se mais rapidamente de um ente falecido que de um bem (uma propriedade) tomado(a); conhecer a história, através de livros, para ver como governantes do passado souberam conquistar e manter-se no poder, evitar seus erros, ver como e porque alguns perderam o poder, a fim de evitar, etc.; manter um exército preparado e a postos para quando precisar e que siga suas ordens devidamente; etc.
Maquiavel é um realista político, não toma os homens como eles poderiam ser e não os vê como seres bons por natureza. Sabe de suas mesquinharias e dos riscos que podem oferecer ao governante. Este, é claro, não é um ditador puro e simples, que se mantém pela tirania e a pura força. Deve preocupar-se com o bem dos súditos e assegurar o poder em suas mãos.
Maquiavel difere, por exemplo, de Thomas More (Thomas Morus) que, na Utopia, imagina uma sociedade ideal, que tem um governo voltado para o bem comum, muito avançada, em que não há injustiças. Como foi dito, Maquiavel é realista.
Para um maior aprofundamento, há um comentário sobre Maquiavel e seu tempo em uma postagem anterior, em que foi solicitado o resumo de um vídeo sobre O Príncipe, do filósofo.
Professor(a) de Filosofia de outra(s) escola(s):
(1)O vídeo curto acima nasceu de um pedido, nestes tempos de EaD (Educação à Distância), da própria escola, como uma breve revisão de conteúdos.
(2)Para o feitio deste vídeo foram usados basicamente: o livro didático (Iniciação à Filosofia) em uso na escola, um celular e um computador básico, comum.
(3)O ambiente de elaboração: durante o dia, com ajuda da luminosidade do Sol.
REFERENCIAL DO LIVRO USADO:
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017. (Volume Único)
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