sábado, 9 de fevereiro de 2013

USO DE DESENHOS ANIMADOS NO ENSINO DE FILOSOFIA (Prof. José Antônio Brazão.)

COMENTÁRIO SOBRE O DESENHO ANIMADO “DONALD NO PAÍS DA MATEMÁGICA” (Prof. José Antônio Brazão.)

O desenho animado “Donald no País da Matemágica” apresenta o Pato Donald, uma das figuras dos desenhos de Walt Disney, em uma viagem por um mundo de fantasia e realidade chamado País da Matemágica. Inicialmente, Donald aparece como um caçador que adentra em uma área desconhecida, com um rifle nas mãos. De repente, no entanto, depara-se com uma floresta composta por números e formas matemáticas, até árvores com raízes quadradas! Vê um lápis vivo, resolvendo um cálculo matemático, um outro ser referindo-se ao número do pí. Ao longo do caminho, ouve a voz do espírito da matemática, que o conduz e ensina a Donald uma série de informações a respeito da matemática e da presença desta na vida quotidiana das pessoas.

O espírito da matemática leva Donald por uma incrível viagem por lugares históricos (ex.: Grécia Antiga), reais (ex.: prédios e construções de cidades), e imaginários (ex.: O País das Maravilhas, relembrando a passagem de Alice por ali), nos quais aquela ciência mostra-se claramente, como: o retângulo de ouro e as formas geométricas dos prédios e dos templos, de estátuas e da arte da Grécia, do mundo moderno, a matemática do jogo de xadrez do País das Maravilhas. Mas que relação existe entre este vídeo e a FILOSOFIA? Várias indicações à filosofia e à ciência aparecem.

Esse desenho contém, de forma simples, informações sobre os filósofos pitagóricos e as ideias de Pitágoras (c. 582-c. 500 a.C.), um daqueles que deram origem à filosofia grega e que buscavam a arqué (o princípio primordial e fundante) de todas as coisas. Para Pitágoras, de fato, a arqué era constituída pelos números. Tudo no universo, segundo ele, pode ser definido por meio dos números.

A palavra “matemágica”, que aparece logo no título do vídeo, resulta da composição de duas outras, como se pode ver: matemática e mágica. Matemática porque trata fundamentalmente da presença dos números e das formas matemáticas em todas as coisas. Mágica porque o país ali representado é imaginário e, ao longo da apresentação, vão aparecendo, como de forma mágica, elementos que vão compor o enredo ou a trama da viagem de Donald.

Esse vídeo é muito rico em detalhes e informações. A respeito de Pitágoras e dos filósofos pitagóricos, por exemplo, há uma visita de Donald à Grécia antiga, em cujas colônias e/ou território aqueles viveram. Comenta o fato daqueles homens terem formado uma fraternidade ou seita dedicada ao estudo e à discussão de ideias filosóficas, matemáticas e místicas. Fala da importância que tinham símbolos e figuras matemáticas para eles, dentre as quais o vídeo destaca o pentagrama (aquela estrela de cinco pontas) e o pentágono aí inscrito internamente.

Fala ainda da preocupação de Pitágoras com os estudos musicais e apresenta o fato dele ter descoberto as notas musicais que, basicamente, compõem diferentes sons, ainda hoje presentes nas músicas, nas sinfonias, orquestras e bandas, produzidos pelos instrumentos musicais. E, a seguir, apresenta como a ideia de Pitágoras de os números e as formas geométricas permeiam a realidade, o que é comprovado nas formas presentes em animais, plantas e em outros âmbitos da natureza, no movimento planetário, nas construções humanas, em jogos, etc.

O vídeo mostra o valor que os antigos e pessoas de outros tempos históricos deram e dão ao retângulo de ouro, isto é, um retângulo modelo, de certa forma padrão. Tal retângulo encontra-se nas construções, na arte, nas proporções do corpo humano, em muitos lugares.

Além da natureza, os números e as formas matemáticas, geométricas, encontram-se presentes na arte de grandes pintores e escultores, em templos e outras construções dos antigos, em prédios atuais, etc. A matemática, portanto, encontra-se em todo lugar.

Ainda, no campo da filosofia, curiosamente, o vídeo mostra os conteúdos da mente humana, como superstições, ideias atrasadas e antiquadas, preconceitos e outros males que a podem acometer e precisam de ser limpos dessa mesma mente, devendo esta ser organizada a fim de se poder pensar e raciocinar com mais clareza e precisão. Fala do raciocínio lógico próprio da matemática, aplicado pelos seres humanos até mesmo em jogadas de bilhar, em quadras de esporte e nas descobertas humanas.

Curiosamente, o vídeo mostra a presença das formas matemáticas também em ferramentas, peças de aparelhos, máquinas e outros artefatos humanos. E conclui apresentando dito de Galileu Galilei de que o universo está escrito em linguagem matemática e, para conhecê-lo, desvendá-lo, é preciso conhecer a matemática. Ademais, as portas das descobertas científicas estão fechadas e a chave para a abri-las, conclui o desenho animado, é a matemática.

Este vídeo pode ser estudado e discutido com os e as estudantes, em sala de aula, também de forma INTERDISCIPLINAR. Que tal dialogar com o(a) professor(a) de Matemática? E com o(a) de Arte, de História...?

Sugestão de ficha de vídeo, que pode ser melhorada, corrigida, aprimorada:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS
SUBSECRETARIA METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ESCOLAR
FICHA DE ASSISTÊNCIA DE VÍDEO EM FILOSOFIA
(Professor José Antônio Brazão.)
VALOR
 
NOTA:
 
CONCEITO:
 
Nome completo
 
Nº chamada
 
Turma:
 
Data:
 
 
2012
NOME DO VÍDEO
 
AUTOR E/OU EMPRESA PRODUTORA
 
ANO OU DATA APROX. DE PRODUÇÃO
 
Elabore uma pergunta pessoal ligada ao conteúdo do vídeo (utilize: por que /e/ou: como /e/ou: por que razão /e/ou: para que...?):
 
CONTEÚDO ATUAL EM ESTUDO EM FILOSOFIA:
 
TIPO DE VÍDEO
(     ) FILME.
(     ) DOCUMENTÁRIO.
(     ) TELEAULA.
(     ) DESENHO ANIMADO.
(     ) ______________________________________
TEMA OU ASSUNTO PRINCIPAL DO VÍDEO
 
BREVE RESUMO DO VÍDEO. Faça um pequeno resumo do vídeo assistido, com suas próprias palavras.
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEXTO HISTÓRICO  DE REFERÊNCIA DO VÍDEO
(       ) MUNDO ANTIGO.    (       ) MUNDO MEDIEVAL.
(   ) MUNDO MODERNO. (  ) MUNDO CONTEM-PORÂNEO. (       ) FUTURO.
(       ) IMAGINÁRIO/FICÇÃO.
RELAÇÃO ENTRE O VÍDEO E O CONTEÚDO ATUALMENTE EM ESTUDO EM FILOSOFIA
 
 
 
 
Filósofo(s) que é(são) mencionado(s) no vídeo:
 
 
 
 
LEMBRETE: Trazer esta ficha para o debate que vai ocorrer sobre o vídeo.
DEBATE SOBRE O VÍDEO NO DIA:
 
 
2012

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

ÁLBUM DE FIGURINHAS FILOSÓFICAS (Prof. José Antônio Brazão.)

Eis uma brincadeira boa para se aprender-ensinar FILOSOFIA OCIDENTAL. Clique sobre cada imagem, de cada página, amplie-a e veja.














 
Esse álbum surgiu do questionamennto a respeito da possibilidade de aplicar o uso de álbum de figurinhas no ensino de Filosofia, ao ver crianças brincando com um álbum de figurinhas comum. O resultado, simples, está acima. Está voltado para o Ensino Médio, mas pode ser adaptado.
Pode ser elaborado e trabalhado direto no computador. Para fazer um parecido (e muito melhor), use o software de escrita de seu computador, com tabela. Poderá escanear as figuras e/ou da internet, em sites de pesquisa. Ao final, nas referências, cite os livros e sites de onde retirou as figuras.
As imagens do álbum acima estão tortas. Recorte-as e coloque-as no lugar. Se for utilizá-lo, por favor, cite este site. Obrigado.
Os textos acima foram elaborados por mim mesmo, a partir de leituras e resumos de ideias. É fácil. Uma boa pesquisa pode ajudar.
Cada página, com o texto respectivo, pode ser trabalhada em uma ou duas aulas de 50 minutos. Leitura, comentário, debate com os e as estudantes.
No laboratório de informática, em vez de colar com cola comum as figurinhas, bastará clicar em cima delas, arrastar ou copiar/recortar e colar nas lacunas das páginas de cada etapa da história da filosofia ocidental. Evitar o gasto de papel reduz a morte de árvores e reduz emissões de gás do efeito estufa! Filosofia, criatividade e ecologia podem andar juntas! As tecnologias estão aí para ajudar.
Bom proveito!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A HUMANIDADE E OS MITOS (Prof. José Antônio Brazão.)

O ser humano destaca-se dos demais seres vivos em razão de dispor de capacidades e habilidades como a imaginação, o raciocínio, a memória histórica e a linguagem expressa por meio de gestos e sinais visuais, da palavra falada e escrita, de símbolos. Somam-se a isto a cultura, a arte e a ciência enquanto conjunto de diferentes saberes a respeito do mundo terrestre, do universo e do próprio homem a respeito de si mesmo.

Vive-se hoje em um mundo altamente desenvolvido em termos tecnológicos e econômicos, ainda que com problemas graves como a continuação da fome, da pobreza e da miséria de milhões, talvez bilhões, de pessoas, além de problemas ambientais, todos enraizados na história de exploração e devastação dos últimos séculos. Houve, sem dúvida, avanços significativos na melhoria das condições de vida, estendidos a muitas pessoas. Em termos tecnológicos, exemplos podem ser citados: os supercomputadores, os notebooks, telefones celulares de última geração, radiotelescópios, vacinas, muitas descobertas científicas, etc.

No entanto, nem sempre foi assim. Aliás, ainda hoje há sociedades que têm culturas e modos de viver e produzir simples, com seus modos próprios de explicar e de conviver entre si e com o mundo circundante. Dentre essas sociedades, algumas tribos indígenas do Brasil e de outras partes do mundo, aborígenes da Austrália, algumas tribos africanas.

No início da história do homo sapiens, o convívio com a natureza era direto e impunha sérias dificuldades de sobrevivência. Vivendo em bandos, o ser humano tornou-se coletor e caçador, aprendeu, pouco a pouco, a dominar a técnica do fogo, a fabricar armas e outros instrumentos a partir da pedra lascada, depois polida, a agricultura e, a seguir, com o largo domínio do uso do fogo, também aprendeu a lidar com metais. Com condições melhores de vida em determinadas regiões e, principalmente, com o desenvolvimento da agricultura, os seres humanos foram-se sedentarizando, isto é, fixando-se na terra. As sociedades foram se ampliando e complexificando suas relações político-sociais.

Se, no começo, não havia distinção entre os membros dos grupos humanos, com o passar do tempo e com a passagem do domínio de alguns sobre os demais, as distinções foram ocorrendo, tanto economica quanto politicamente. Dentro das sociedades, uma clara divisão do trabalho foi surgindo: nas primeiras sociedades, entre o trabalho masculino e o feminino; com o passar do tempo, entre os que comandam e os que cuidam do sustento da sociedade, entre os que realizam um trabalho intelectual e os que cuidam do trabalho braçal, entre os que cuidam do trabalho sagrado e os demais da tribo ou da cidade (sociedade mais complexa).

Terras foram sendo tomadas e controladas por determinados membros, que passaram a ocupar as melhores – chefes, militares (generais ou o equivalente, por exemplo), sacerdotes, etc. Uma maioria, destituída de bens próprios, passa a depender daqueles e a trabalhar para eles. Os seres humanos aprenderam, através da guerra e de dívidas, a escravizar os sobreviventes e até mesmo famílias.

A percepção do sagrado, juntamente com a capacidade de simbolizar e de articular a linguagem, fez com que os seres humanos fossem formando uma compreensão da realidade, passando a crer na existência de forças, poderes e seres sobrenaturais que atuariam no mundo. Não dispondo ainda de condições de explicar objetiva e cientificamente os fenômenos – a filosofia e a ciência nasceriam bem depois –, os seres humanos passaram a divinizar e a sacralizar a natureza e o cosmos.

Com o passar do tempo e com o desenvolvimento econômico e político e o crescimento das populações, à medida em que as sociedades foram se complexificando, foram sendo criados deuses, deusas e outros seres divinos, em torno dos quais foram criados mitos e cultos os mais diversos, sendo-lhes separados sacerdotes e locais especiais, próprios, para o culto e a veneração.

É importante lembrar que a presença do sagrado e a criação de mitos encontra-se em desde sociedades tribais até grandes cidades e impérios que foram se formando, sofrendo acréscimos e perdas de seres divinos e/ou assimilação de outros povos com os quais se fez contato. Um bom exemplo de assimilação de deuses encontra-se no domínio romano da Grécia. Os romanos assimilaram muito da cultura e até mesmo da religião dos gregos, tendo muitos deuses em comum com eles, ainda que com nomes diferentes.

Mas o que são mitos? Mitos são relatos sagrados que contam o que se passou na origem do mundo, das coisas e da humanidade, além de histórias e ações de seres e forças sobrenaturais, deuses e deusas, que atuam na natureza, no universo e na própria história humana. São também formas de explicar a realidade. Por exemplo: 1) entre os hebreus (judeus), o mito da Torre de Babel, descrito no livro bíblico do Gênesis, conta a história de homens e mulheres que formavam uma sociedade que resolveu construir uma torre muito alta, a fim de alcançar os céus, porém, vendo a presunção daquelas pessoas, Deus misturou suas línguas, dificultando-lhes o entendimento uns dos outros, fazendo assim com que acabassem por separar-se e desistirem da construção; 2) ainda entre os hebreus, o relato bíblico de Adão e Eva conta que Deus criou o homem (Adão) e o colocou no Paraíso, porém, estando sozinho, Deus resolveu dar-lhe uma mulher, acabando por criar Eva a partir de uma das costelas de Adão, simbolizando, com isto, que ambos têm a mesma dignidade e o mesmo valor, sendo, inclusive, parte um do outro; 3) entre os gregos antigos, a história do dilúvio enviado pelos deuses, dele sobrando Deucalião e sua mulher, os quais, a mando dos deuses, pegando pedras e jogando-as ao longo do caminho, delas nasceram, respectivamente, homens e mulheres; 4) entre os hebreus antigos, também um mito do dilúvio, que conta a história de um homem chamado Noé, que foi escolhido, com sua família, para construir uma arca (enorme barco), na qual transportariam casais de animais de todas as espécies, sendo todos salvos dentro da embarcação, no momento do dilúvio e, ao baixar das águas, sendo responsáveis pela reconstituição das espécies vivas, tanto animais quanto, no caso daquela família, da humanidade, após o dilúvio que havia durado 40 dias e 40 noites; 5) entre os indígenas brasileiros, o mito da mandioca, que relata como surgiu esse alimento – conta que uma menina chamada Mani morreu e foi enterrada na oca (cabana) da própria família, nascendo, tempos depois, de seu túmulo, uma planta nova, desconhecida, com tubérculos (raízes) grossos, que passaram a servir de alimento, daí mani-oca o nome dado àquela planta, ou melhor, mandioca, que quer dizer casa de Mani; 6) o mito grego de Pandora conta que Prometeu, para ajudar a humanidade, deu a esta uma fagulha do fogo que ele havia roubado do Olimpo, que é a morada eterna dos deuses, os quais, para se vingar do roubo e da manipulação do fogo pelos homens, prenderam Prometeu numa alta montanha, acorrentando-o, e durante o dia, todos os dias, vinha um abutre comer-lhe as entranhas, refeitas ao longo da noite, e para o humano Epimeteu, irmão de Prometeu, deram uma mulher chamada Pandora (a que tem todos os dons) com uma caixa que não poderia ser aberta, mas que a curiosidade fez com que isto ocorresse, saindo dela todos os males, sobrando apenas, no fundo, a esperança, fechada ali, em tempo, pelo casal. Este mito é uma explicação para a origem e a existência dos males (doenças, sofrimentos, etc.) no mundo. 7) Na busca de uma explicação para a existência dos males, os hebreus continuam a história de Adão e Eva (Gênesis 2 – 3) contando que esta foi tapeada pela serpente e induzida a comer um fruto que havia sido proibido por Deus no Jardim do Édem, Eva ofereceu-o ao seu marido e, com isto, ambos deixaram a inocência e foram expulsos do Paraíso, tendo que sofrer para lavrar a terra, partejar e passar por outros males, e a serpente foi condenada a rastejar-se pela terra e a comer o pó. 8) Os antigos gregos contavam que, certo dia, Zeus, o rei dos deuses, teve uma terrível dor de cabeça e pediu que Hefesto furasse-lhe a têmpora para eliminar a dor. Do furo na cabeça de Zeus surgiu uma bela moça, Atenas, considerada por gregos e romanos (para estes é Minerva) a deusa da sabedoria, das artes e até como guerreira.

Juntamente com os mitos, a criação de ritos e festas anuais, a partir de calendários determinados, fruto do conhecimento do tempo das estações e do movimento dos astros, principalmente do Sol e da Lua. Em sociedades sedentárias maiores, como cidades e impérios, a construção de templos e lugares sagrados específicos. Na Grécia, por exemplo, templos a Zeus, Hera, Atenas, Apolo (Hélios), entre outros.

O culto aos seres divinos era fundamental para manter o equilíbrio do universo, colheitas abundantes, supressão de secas, etc. O trabalho dos sacerdotes tornou-se de grande importância para a vida das sociedades. Em tribos indígenas e em outras sociedades, os sacerdotes chegaram a ter até mesmo funções médicas, através do trabalho sagrado de expulsar forças sobrenaturais negativas (maus espíritos), provocadoras de doenças. Muitos deles tornaram-se conhecedores também de plantas e remédios, sem dúvida, trazendo, com isto, contribuições para a medicina.

Entre os antigos hebreus, os sacerdotes eram encarregados de verificar as feridas persistentes das pessoas. Em caso de lepra detectada, as pessoas eram separadas do convívio social, só podendo ser reintegradas após verificação e atestação daqueles homens.

Curiosamente, até hoje (século XXI) se fala de curas através de bênçãos e da oração! Uma boa prova disto são sacerdotes (padres, pastores evangélicos e outros) que se encarregam de trabalhos de oração de cura e expulsão de espíritos malignos que estariam atuando nas pessoas.

No Egito, por exemplo, os faraós passaram a ter um caráter divino, sendo responsáveis pelo cuidado da população. A religião fundamentava e explicava a divisão social, servindo de esteio ou base para as relações políticas. Na Índia, por exemplo, até hoje, a divisão de castas baseia-se nas crenças religiosas. A ideologia religiosa era e, neste caso, é fundamental para manter o status quo social! A hierarquia social refletia-se também na hierarquia celestial. Entre os gregos, por exemplo, o rei dos deuses, o deus dos relâmpagos e de poder descomunal, era Zeus. Junto dele, no Olimpo, outros deuses e, além destes, deuses e deusas em todo o cosmos e no mundo natural, regendo todas as coisas com seu poder. Entre os vikings, os deuses também tinham sua hierarquia, sendo o soberano de Asgard o deus Odin. A seguir, os nomes de deuses gregos e romanos e escandinavos, conforme a Enciclopédia Encarta (uma enciclopédia digital):

Antigos deuses romanos e gregos

Conforme o Império Romano se expandia, assimilava os elementos culturais das terras que conquistava. Na religião, este processo denominou-se interpretatio romana, interpretação romana. Quando Roma conquistou a Grécia no século III a.C., os deuses e deusas romanos fundiram-se com os da civilização grega. O quadro mostra os principais deuses e deusas e suas atribuições nas mitologias grega e romana.

NOME GREGO / NOME ROMANO

PAPEL NA MITOLOGIA

Afrodite /Vênus Deusa da beleza e do desejo sexual (na mitologia romana, deusa dos campos e jardins)

Apolo /Febo Deus da profecia, da medicina e da arte do arco e flecha (mitologia greco-romana posterior: deus do Sol)

Ares /Marte Deus da guerra

Ártemis /Diana Deusa da caça (mitologia greco-romana posterior: deusa da Lua)

Asclépio /Esculápio Deus da medicina

Atena /Minerva Deusa das artes e ofícios, e da guerra; auxiliadora dos heróis (mitologia greco-romana posterior: deusa da razão e da sabedoria)

Crono /Saturno Deus do céu; soberano dos titãs (mitologia romana: deus da agricultura)

Démeter /Ceres Deusa dos cereais

Dionísio /Baco Deus do vinho e da vegetação

Eros /Cupido Deus do amor

Géia /Terra Mãe Terra

Hefesto /Vulcano Deus do fogo; ferreiro dos deuses

Hera /Juno Deusa do matrimônio e da fertilidade; protetora das mulheres casadas; rainha dos deuses

Hermes /Mercúrio Mensageiro dos deuses; protetor dos viajantes, ladrões e mercadores

Héstia /Vesta Guardiã do lar

Hipnos /Sonho Deus do sonho

Hades /Plutão Deus dos mundos subterrâneos; senhor dos mortos

Posêidon /Netuno Deus dos mares e dos terremotos

Réia /Cibele Esposa de Crono/Saturno; deusa-mãe

Urano /Urano Deus dos céus; pai dos titãs

Zeus /Júpiter Soberano dos deuses olímpicos

Mitologia escandinava

NOME PAPEL NA MITOLOGIA

Odin Pai da Humanidade, deus da guerra, da sabedoria e da poesia.

Thor Deus do trovão, dos raios e das chuvas.

Frigg Deusa do amor conjugal.

Freya Deusa da fecundidade.

Frey Deus da prosperidade.

Balder Deus da luz, da justiça e da beleza.

Tyr Deus da guerra e das leis.

Njord Deus da fertilidade e dos oceanos.

Hel Deusa dos mortos.

Heimdall Guardião dos deuses.

Jord Deusa da terra.

Hoder Deus da obscuridade.

Valquírias Virgens guerreiras que servem a Odin."

(Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation.)

Muitos mitos foram criados em torno das forças sobrenaturais e dos seres divinos (deusas e deuses) e serviram, durante muito tempo, como forma de explicação e de compreensão do mundo terrestre e do mundo cósmico, até mesmo das relações entre as pessoas. Os gregos diziam que o amor entre duas pessoas é fruto da flecha de Cupido, filho de Afrodite, deusa do amor. Conforme Hesíodo, em seu livro poético Teogonia, a ação desse deus ocorre desde as origens do mundo, quando este surgiu por uma separação dos elementos, a partir do Caos primordial. Aliás, os gregos e os romanos tinham deuses e deusas para todas as coisas, até para algum deus desconhecido. Tais divindades cuidavam da harmonia do cosmos e da natureza, tendo em suas mãos até mesmo o destino de cada ser humano. E havia festas em honra às divindades e muitos templos.

Entre os egípcios antigos, por exemplo, podem ser encontrados templos magníficos, rica e detalhadamente construídos para adorar suas divindades. Os egípcios eram também politeístas, ou seja, tinham muitos deuses e deusas: Rá era o deus do Sol, Osíris o deus governante do mundo em que habitavam os mortos, Ísis era uma deusa da fertilidade e da maternidade, portanto fundamental para a agricultura e a procriação de seres humanos e outros animais, Anúbis, o deus dos mortos, Hórus, filho de Osíris e Íris, o “deus do céu, da luz e da bondade” (Encarta Encyclopedia), Amon, outro deus ligado à fertilidade e que veio a ser identificado, posteriormente, com o Sol (daí Amon-Rá), e muitas outras divindades. Em honra ao deus Hórus, identificado com o falcão, até mesmo muitos falcões foram sacrificados e mumificados. Até hoje encontram-se resquícios desse culto em túmulos e sítios arqueológicos antigos do Egito.

Os egípcios levavam sua religião tão a sério que começaram a identificar os faraós com divindades na Terra. Curiosamente, as pirâmides, túmulos dos faraós falecidos, são verdadeiras obras de arte da arquitetura e da engenharia egípcias. Dentro de cada pirâmide, em uma câmara ou sala grande, ficava o sarcófago do faraó, a urna em que era colocado. O corpo do faraó falecido era, antes de ser posto no sarcófago, embalsamado e mumificado – ressecado e envolvido em faixas.

Antes de mumificar o faraó, suas vísceras (órgãos internos) eram retiradas e colocadas em vasos chamados canupiais, ricamente adornados e embelezados. E, ao redor do sarcófago, iam joias, vasos com comidas (trigo, por exemplo), pedras preciosas, paredes artisticamente entalhadas e pintadas, contendo desenhos do mundo do além, iam também papiros, enfim, tudo que pudesse servir ao faraó em sua jornada no além-mundo e na eternidade. Eis aqui uma grande preocupação com a vida no além. Curiosamente, o submundo em que habitavam os mortos, para os gregos, era o Hades. No entanto, enquanto há uma caminhada e uma preparação para as alegrias eternas entre os egípcios, no Hades grego não há alegria, o que pode ser visto no livro A Odisseia, do poeta Homero, no relato em que Ulisses (Odisseu) visita o Hades, em busca do vaticinador que lhes indicaria o caminho de volta à ilha em que aquele habitava. No Hades, Odisseu também encontrou-se com sua mãe, que havia falecido de desgosto por ter acreditado que o filho desaparecido havia morrido.

No Egito Antigo os mitos religiosos serviam aindapara manter o poder do faraó, dos sacerdotes e da nobreza economica, politica e militarmente dominante, justificando-o, reforçando e justificando também a divisão social lá existente.

Algo muito interessante de ser observado em muitos mitos é o caráter cíclico dos eventos que eles relatam, caráter este que aparece claramente nos ritos e nas festas religiosas anuais celebradas pelos mais diversos povos, desde a antiguidade até praticamente os dias atuais. Esse ciclo, de um modo geral, é celebrado de ano em ano ou de tempos em tempos. A celebração dos ciclos da natureza anda passo a passo com as celebrações religiosas. Na época da colheita do trigo, na Grécia antiga, por exemplo, celebrava-se a Perséfone, deusa divina cuja planta símbolo de seu renascimento é o trigo. Outro exemplo desse caráter cíclico é o mito de Thor e Freya, deuses da mitologia escandinava, viking.

De acordo com Jostein Gaarder, em seu livro O Mundo de Sofia, a deusa Freya foi raptada pelos inimigos dos deuses de Asgard (reino dos deuses, algo parecido com o Olimpo dos deuses gregos), os Trolls. Ela era a deusa responsável pela primavera e pela fertilidade (ver no quadro acima), portanto fundamental para o sustento dos seres humanos. Os trolls roubaram também o martelo de Thor, com o qual este invocava as nuvens e os raios. O tempo em que Freya ficou na fortaleza dos Trolls trouxe frio e inverno para as pessoas. Porém, sabendo de um pretendido casamento do rei dos trolls com aquela deusa, Thor vestiu-se de mulher e foi à festa. No momento em que os trolls apresentaram o martelo de Thor como um troféu para os convidados, este invocou-o e com ele debelou os trolls e libertou a deusa, tornando, assim, possível o retorno da primavera. Este mito mostra claramente como os escandinavos explicavam os ciclos naturais e, com eles, o culto aos deuses, do qual estes também dependiam e que, de certo modo, os fortalecia. Era uma troca: de um lado o culto humano aos deuses e, do outro, os favores oferecidos por estes àqueles. Portanto, a garantia do retorno dos ciclos naturais dependia do culto aos seres divinos.

Até hoje encontra-se a ideia de ciclo na religião. Um bom exemplo disto é o ano litúrgico católico, durante o qual são celebrados e revividos os principais acontecimentos das origens e dos fundamentos do cristianismo, com várias festas distribuídas ao longo do ano. Tanto católicos quanto outros cristãos celebram festas religiosas, revivendo os mistérios e os valores contidos na vida do fundador, Jesus Cristo. O Natal e a Páscoa são bons exemplos disto. Há celebrações, cantatas, orações, ceias e outras cerimônias que se ligam a essas festas.

Outro ciclo é o do nascimento, da destruição ou morte e do renascimento. Para os hindus, por exemplo, o universo está nas mãos de Shiva (o deus supremo), que carrega em uma delas o tambor cujo som constitui o universo e, em outra, o fogo de sua destruição, passando o cosmos pelo ciclo da destruição e do renascimento eternos. E, dentro do hinduismo e do budismo, a crença na reencarnação das almas, passando por um ciclo também de morte e renascimento, para fins de aperfeiçoamento ou cumprimento do destino. A religião kardecista, de cunho cristão, também trabalha com a tese da reencarnação, num processo contínuo de evolução do espírito das pessoas.

É de grande importância salientar que os mitos religiosos não são mentira ou historinhas inventadas, mas, para todos os que neles criam e grupos que ainda creem, eles eram ou são verdade sagrada, religiosa, que deve ser respeitada, celebrada e revivida no interior dos rituais. Curiosamente, os ritos sagrados ou rituais são formas celebrativas, profundamente simbólicas, de revivenciar o que aconteceu nos primórdios, no momento em que os fatos sagrados estavam acontecendo: a origem do mundo, o (re)nascimento de um deus ou deusa, a constituição do casamento entre homens e mulheres (um exemplo disto: o relato da criação de Eva e sua entrega a Adão, em Gênesis cap. 2, simbolizando a união entre homem e mulher), etc.

Em tribos indígenas e em outras sociedades, ainda, os ritos ou rituais de passagem. Quando atingem a puberdade, os jovens e as jovens passam por rituais de passagem da infância para a vida adulta, tendo que experimentar provas até mesmo dolorosas e sacrifícios a fim de mostrarem que são merecedores(as) do nome de adultos(as). Em muitos casos, tendo passado por essas cerimônias, os jovens e as jovens, tornados adultos, podem até casar, passam a fazer parte dos grupos de caças e têm determinadas responsabilidades que até então não tinham diante da tribo.

Os mitos são ricos em termos de valores e ideias que transmitem. Através de sua compreensão pode-se até mesmo adentrar no significado daqueles valores para povos determinados, entender a constituição das sociedades que os cultivam e recordam e penetrar, de certo modo, no modo como encaram a vida.

E no mundo atual (século XXI), onde é possível encontrar resquícios do mito, para além das religiões, na sociedade? Um primeiro exemplo a citar poderia ser a criação de uma aura “sagrada”, de respeito e veneração, por pessoas famosas, que aparecem principalmente na mídia, com destaque para o cinema e a televisão: atores, esportistas, jornalistas, etc. Muitos dos mitos televisivos, por exemplo, têm um claro cunho comercial – vender produtos propagandeados por aquelas pessoas. Curiosamente, os meios visuais e áudio-visuais de mídia (TV, cinema, revistas, jornais e outros) apresentam constantemente a imagem da juventude, da beleza, da estética, da prolongação da vida e de sua exuberância, formando a mentalidade das pessoas a respeito desses temas e aumentando os gastos em sua manutenção e/ou em sua busca, rendendo para as empresas de beleza, de cosméticos, de alimentos e outras, anualmente, bilhões de dólares. Imagens de beleza e outras que tocam a psiqué das pessoas são criadas, moldadas e até divinizadas, gerando expectativas e verdadeira veneração, por trás das quais escondem-se interesses econômicos e até mesmo políticos, de poder! Na Grécia antiga, o mito da derrota do minotauro, morto por Teseu, simbolizava a derrota de Creta para os gregos! Já naquele tempo, o mito retratando relações fortes de poder, um poder fundado na força militar, capaz de sobrepujar os inimigos e dominá-los! E hoje? (Para debate, discussão de ideias e tiragem de conclusões comuns.)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES POSSÍVEIS:

1ª) Filme (nova versão ou antiga versão remasterizada) de FÚRIA DE TITÃS. Referência: mitologia grega.

Solicitar um resumo, de dez a vinte linhas, a respeito do conteúdo do filme. Se possível, e melhor, passar folha digitada pronta, com as linhas definidas, para ganhar tempo e qualidade. E/OU:

Preencher a ficha que está sendo repassada (FICHA DE ASSISTÊNCIA DE VÍDEO EM FILOSOFIA). Ficha individual, de preferência.

FILMES E VÍDEOS RELACIONADOS AO TEMA:

a) Fúria de Titãs 1. (Já mencionado.)

b) Fúria de Titãs 2.

c) Documentário Cosmos, episódio 7 (A Espinha Dorsal da Noite), de Carl Sagan. Pode ser encontrado na VIDEOTECA da TV ESCOLA, em português.

d) O Senhor dos Anéis 1, 2 e 3.

e) Thor.

Outros. Professor, professora: faça um levantamento, com a ajuda dos e das estudantes. Pode ser muito útil e valioso.
2ª) Elaborar vídeo a respeito da mitologia grega, no qual apareçam informações sobre as principais divindades gregas antigas. Utilizar o Windows Movie Maker ou similar na plataforma Linux. E/OU:

3ª) Elaborar um cartaz, no Windows Publisher, a respeito do conteúdo acima. Use todos os recursos disponíveis nesse software para enriquecer o cartaz.

4ª) Montar, no Power Point, 20 slides sobre o tema acima, apresentando aí diversas divindades, cultos e templos a ele relacionados.

5ª) Outra. Professora, professor: use a criatividade para elaborar outra atividade, sempre contando com a ajuda das e dos estudantes.

Para aprender mais (sites que foram/podem ser consultados e estudados):
www.google.com.br
www.wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mitologia-grega/mitologia-grega.php
http://plato.stanford.edu/
http://plato.stanford.edu/search/searcher.py?query=god
http://agora.qc.ca/

Livros didáticos e outros (citação simples):
*Convite à Filosofia (de Marilena Chauí), da Ed. Ática.
*Filosofando: Introdução à Filosofia (de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins), Ed. Moderna.
*História da Filosofia, vol. 1 (de  Dario Antiseri), Ed. Paulus.
*O Mundo de Sofia (de Jostein Gaarder), da Companhia das Letras.

Enciclopédia eletrônica utilizada na pesquisa, conforme citação dela mesma:
Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PESQUISA SIMPLES DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA (Prof. José Antônio Brazão.)


A pesquisa é uma atividade interessante e boa para o trabalho com os estudantes. Pode ser feita na escola, durante a aula ou em casa ou em biblioteca pública, por exemplo. A ficha de pesquisa acima é muito simples e pode ser usada em período de aula, com acompanhamento da professora, do professor, de Filosofia. Foi feita com o recurso TABELA do software de escrita disponível no laboratório de informática. É muito fácil e você, professora, professor, pode aproveitar o modelo, aperfeiçoá-lo, corrigi-lo. Fica como sugestão de trabalho.
Na escola, durante a aula, pode ser preenchida em pesquisa feita no laboratório de informática e/ou na biblioteca. Cada ficha pode ser repassada para grupos de dois a três estudantes. É simples e pode ser preenchida em um curto espaço de tempo.
OBSERVAÇÕES SOBRE O TRABALHO DE PESQUISA ENVOLVENDO A FICHA:
1) A pesquisa é um trabalho interessante de enriquecimento do aprendizado dos estudantes. Através dela, cada um ou cada grupo pode ter contato com informações escritas sobre a vida de filósofos (as), podendo ser trabalhada antes, durante ou após o desenvolvimento de aulas sobre assuntos ligados a cada pensador(a).
2) A proposta é que esse trabalho seja feito em uma única aula, talvez duas, com acesso à internet e/ou a livros da biblioteca.
3) É importante lembrar que será preciso repassar uma folha com a proposta da pesquisa para cada pequeno grupo, distribuído por computador ou mesa, conforme a disponibilidade da escola.
4) Ao final da aula, preenchido o papel, este será coletado pelo(a) professor(a) para correção.
5) Cada grupo não poderá deixar de preencher nenhum campo, isto é, não poderá deixar o trabalho incompleto.
6) Caso não dê tempo, devolva o trabalho incompleto ao professor, que o repassará de volta em outra aula, para a conclusão e entrega definitiva.
7) Na biblioteca: cada grupo se reunirá junto a uma mesa e escolherá os livros que quiser utilizar na pesquisa e que disponham do conteúdo solicitado. A seguir, fará a leitura dos textos e, depois, o preenchimento das informações nos campos indicados no corpo do trabalho.
8) No laboratório de informática: cada grupo de dois ou três se reunirá ao redor de um computador, com acesso à internet. Ligar o computador e acessar um site geral de pesquisa (Google, Yahoo, UOL, etc.). Digitar, a seguir, o nome do(a) filósofo(a) solicitado(a) . Escolher um ou mais sites específicos, LER as informações sobre o filósofo e preencher o formulário solicitado.
9) Usar caneta preta ou azul, de preferência.
10) Se o preenchimento for através do uso do Word ou BrOffice Writer, após digitar as informações, cada grupo deverá salvar seu trabalho em uma pasta específica, definida para a matéria ou para o conteúdo específico, indicada pela professora, pelo professor.
11) Ao final da aula, entregue ao (à) professor(a) o trabalho realizado.
12) Se tiver sido feito no computador, com uso do Word ou BrOffice Writer, salvar o trabalho na pasta definida pelo(a) professor(a).
Professora, professor: como foi dito: aperfeiçoe o modelo acima e faça bom uso. É fácil de fazer com o computador: TABELA, colunas/linhas, a quantidade de cada, ok. Preencher com as informações que serão solicitadas.
A vantagem da ficha é que os e as estudantes não ficam perdidos, sem saber, exatamente, o que fazer.
Terminado esse trabalho, proponha a apresentação da ficha de cada grupo para toda a turma e, a seguir, um debate sobre as ideias do(a) filósofo(a) estudado(a).
No laboratório de informática da escola, a vantagem é que os e as estudantes terão contato também com tecnologias. Não se pode esquecer da riqueza do trabalho na biblioteca escolar. Livros são o primeiro grande instrumento de estudo e pesquisa em filosofia. Ênfase deve ser dada aos livros dos próprios filósofos!
Esse trabalho pode ser feito de forma INTERDISCIPLINAR. Que tal trabalhar com a professora, o professor, de História, de Língua Portuguesa ou outras áreas? Pode ser enriquecedor.
O modelo acima foi direcionado para o Ensino Médio, mas pode ser adaptado, aperfeiçoado.
É claro, pesquisa é questionamento, colocação em dúvida, investigação crítica. A proposta acima só terá efeito se continuada e enriquecida.
Bom proveito!
 Pesquisa realizada pela turma EP1M01 no Laboratório de Informática Escolar.
 Estudo sobre os filósofos helenísticos.
 Estudo sobre os filósofos helenísticos.
 Estudo sobre os filósofos helenísticos.
A turma foi dividida em grupos de 3 a 4 estudantes, os quais se ocuparam do estudo de filósofos do período helenístico (aprox. séc. IV a.C. ao IV/V d.C.).
O plano envolveu pesquisa no laboratório de informática escolar CEDJA, leitura e apresentação das fichas preenchidas em sala de aula, debate, discussão de ideias. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O TRABALHO COM LINHAS DE TEMPO HISTÓRICO-FILOSÓFICAS (modelos) (Prof. José Antônio Brazão.)












 O trabalho com linhas de tempo pode ser muito útil no ensino de Filosofia, pois possibilita um resumo dos conteúdos em estudo e, ao mesmo tempo, sua contextualização no interior da história em que cada filósofo ou corrente/linha filosófica se inseriu ou se insere.
Não são difíceis de fazer. Demandam um certo trabalho. Podem ser feitas no laboratório de informática ou na biblioteca da escola. Podem ser feitas à mão, na biblioteca, mas também com o auxílio de computador. De preferência, usar o computador.
Nelas podem ser acrescentadas, aqui e ali, imagens da história e da filosofia em estudo. As que estão apresentadas acima foram feitas com o uso do recurso TABELA, do software de escrita do computador. Existem o WORD, da plataforma Windows, o BrOffice Writer, da LINUX, além de outros softwares com os quais é possível fazer tabelas. Pode-se ver que nelas não há imagens, apenas escrita. Mas pode-se, de fato, acrescentar imagens, como foi dito.
A linha de tempo pode ser pedida como trabalho para os estudantes, como atividade. Demanda pesquisa, estudo, coleta de informações, anotações, digitação, coleta de imagens (seja da internet, seja por meio de scanner), trabalho em grupo. Dá trabalho!

 Um ou dois espaços possíveis da escola, fora da sala de aula comum, além desta, podem ser utilizados: a biblioteca e o laboratório de informática. Em escolas onde ainda não há laboratório de informática, pode ser utilizado um computador comum e um scanner ou, simplesmente, o primeiro. Se houver acesso à internet, bom! Pode enriquecer muito o trabalho. No caso de não haver scanner, uma máquina fotográfica digital comum, bem posicionada sobre a imagem de um livro ou de uma enciclopédia, tirando-lhe a foto. Transfere-se a imagem da câmara para o computador e deste para a célula da linha de tempo. Importante: citar as fontes de imagens e trechos anotados de livros, revistas, enciclopédias e/ou internet.

O importante é que as e os estudantes sejam colocados em contato com a pesquisa e o uso de tecnologias. E, acima de tudo, aprendam bem a FILOSOFIA! Essa é a ideia chave: aprender filosofia! Melhor ainda: aprender a filosofar!
Como colocar textos e imagens na tabela? Fazer uma tabela com quantas colunas e linhas cada grupo achar necessário. Em cada célula, colocar um texto ou uma imagem.
Que o texto, de preferência, seja fruto do esforço de resumo dos estudantes. Da professora e do professor também!
Professoras e professores também podem fazer esse trabalho, no preparo de aulas, desse material (linha de tempo histórico-filosófica) para o ensino e assim por diante. E uma dica importante: em caso de arquivar as linhas de tempo, atualizá-las sempre que necessário, melhorando-as.
Façam bom proveito da ideia!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

FILOSOFIA E LÍNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR. (Prof. José Antônio Brazão.)

JEAN-JACQUES ROUSSEAU E A LITERATURA INDIANISTA NO BRASIL (Texto do Prof. José Antônio Brazão.)

Nos últimos séculos, até a primeira metade do século XX, no Brasil, a influência da cultura francesa foi marcante, até mesmo no estudo da língua. Uma destas marcas encontra-se na leitura de escritores e até mesmo de filósofos franceses. Dentre estes, Jean-Jacques Rousseau.

Rousseau fez parte dos iluministas franceses do século XVIII. No âmbito dos estudos sobre a formação das sociedades, afirmou que os primeiros seres humanos viviam em constante contato com o mundo natural e traziam consigo uma bondade intrínseca. Eram bons. No entanto, a partir do momento em que a formação das sociedades foi acontecendo, o que era bom foi tornando-se mau.

A propriedade que era coletiva, foi sendo usurpada (roubada) e cercada pelos mais fortes e influentes. Estes impuseram um contrato a todos, em que seus bens permaneciam garantidos e em que a sociedade era formada. Nascia, então, a desigualdade. Rousseau vê a sociedade, portanto, como um mal. Entretanto, não é possível mais uma volta ao mundo natural original, àquele estilo de vida que havia antes do surgimento das sociedades. O homem é bom por natureza, porém a sociedade o corrompe. Porém, Rousseau acreditava que seria possível um certo retorno à natureza, no sentido de os seres humanos reaprenderem a conviver com o mundo natural e até mesmo a aprenderem com ele. Bom exemplo dessa proposta encontra-se no livro Emílio ou Da Educação, que trata da educação da infância, desde criança, até a juventude. Rousseau propõe aí uma educação para a vida, bem vivida, bem valorizada.

Em Emílio, Rousseau propõe-se educar um aluno ideal, de língua francesa, chamado justamente Emílio. Nesse livro, Rousseau critica duramente a educação que era dada às crianças em seu tempo, desde o modo como as criancinhas eram apertadas em panos, quase sufocando-as e impedindo-lhes os movimentos naturais do corpo, até os métodos duros de disciplina e a formalidade com que eram trabalhados os conteúdos escolares. Emílio seria educado de um modo diferente, em contato contínuo com a natureza. Seu aprendizado, ademais, se faria a partir das condições dadas pelo próprio mundo natural: aprender Geografia através de viagens, da observação dos fenômenos geográficos na prática; aprender Ciências através de experimentos e também da observação dos fenômenos naturais (p. ex.: aprender as propriedades do ímã com o movimento de um barquinho impulsionado por ímã embaixo da mesa); Astronomia, observando os astros, as constelações, durante a noite; Matemática, na medida prática das distâncias e com atividades práticas que possibilitassem o aprendizado direto dos números e dos cálculos; a leitura e a escrita formais seriam deixadas um pouco para depois, tendo em vista a necessidade primeira de aprendizado do mundo; etc.

O ideal rousseauniano de homem bom na natureza deu origem ao mito do bom selvagem, que veio, depois, a aparecer, inclusive, na literatura indianista e romântica brasileira. O índio selvagem ideal aparece nos livros de indianistas brasileiros como José de Alencar e Gonçalves Dias, dentre outros, puro, sem maldade, corajoso, leal, forte e com certa beleza. O escritor José de Alencar, por exemplo, apresenta Peri (o personagem principal de O Guarani), Iracema (personagem de livro do mesmo nome) e Ubirajara. Em Gonçalves Dias, I-Juca-Pirama, descrito em belo poema.

Em O Guarani, Alencar conta as peripécias pelas quais passa o índio Peri, que conviveu com uma família, em uma fazenda. Aí conheceu Cecília, por ele chamada de Ceci, à qual aprendeu a amar de forma pura e verdadeira. Peri é um índio forte, corajoso, valoroso, justo, educado. Mas o livro mostra também o mal: índios que atacam a fazenda, que prendem inimigos e comem suas carnes (canibalismo). Até mesmo Peri, em certa ocasião, preso pelos inimigos de sua tribo, viria a ser comido por eles, mas conseguiu escapar. O livro mostra um homem ambicioso, capaz até de matar, figura do mundo social em que as pessoas se tornaram ambiciosas e interesseiras, em contraposição à pureza e ao desinteresse (falta de ambição) do selvagem Peri. Ao final do livro, a fazenda em que viviam Peri, Cecília e a família desta é destruída. Ocorre também uma enorme enchente (algo que remete ao dilúvio bíblico), em que as águas matam muita gente. Em uma canoa, no rio, salvos, restam Peri e Ceci. É um verdadeiro retorno do homem (homem e mulher) à natureza.

Curiosamente, há mitos antigos que falam do dilúvio. Por exemplo: o de Noé, na Bíblia, em que este e sua família se livram através da arca (barco enorme), com casais de animais, e vêm a repovoar a Terra; o de Deucalião, da mitologia grega, que, com sua mulher, após grande dilúvio enviado pelos deuses, repovoam a Terra, lançando pedras pelo caminho, as quais deram origem a pessoas (homens e mulheres, conforme as pedras eram lançadas por Deucalião ou sua mulher). Sem dúvida, Alencar conhecia bem o mito bíblico e, provavelmente, outros.

O poema I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias, relata a história de um índio que havia sido preso por tribo inimiga e que viria a ser devorado pelos índios (canibalismo), mas que acabou não sendo, por causa do medo que demonstrou de morrer e por dó do pai envelhecido e cego. Criticado e escorraçado pelo pai por causa da covardia, entra em luta e mata muitos inimigos, os quais, vendo, então, seu valor e sua imensa coragem e decidiram deixá-lo livre. O poema é relatado por um índio que presenciou os acontecimentos. Ideal do índio forte, corajoso e destemido, ainda que muito humano.

FAÇA O CAÇA-PALAVRAS ABAIXO:

C Z A E D R A C N E L A E D E S O J G U

E W F A R A P P O L I W Ç Q Z X V B O A

C N E M A R E T O R N O A S D S F G N E

I H J M K R L D Ç E Q W E R T O Y U Ç S

L I O P I R A R A J A R I B U C W Y A S

I T I R E L A M Y D J K E W E I I A L U

A W R J T Q I T W Ç N A T U R E Z A V O

Ç L K J U T H O G F E O W A S D F G E R

Z X C V O C B N O M P I B Q U A R A S S

T A S S A Y A P W U N W O W Ç D E J D E

Y R E D N E R P A D D Ç M A Ç E I T I U

E Ç E O C I L B I B J A S U T F G H A Q

N N I D O Ç W O I R A C E M A R A T S C

N F Y O U Q E O R W A E L D R P L A S A

I Ç A P O C B Ã K J F M V L U T A W Ã J

N D I N D I A N I S T A A E T C R I O N

A A G E R G W Ç K Ã M I G V I D A K Y A

R W E T R C R I A N Ç A E P E P W Ç W E

A E D A D E I R P O R P M U L W T R A J

U W D E S I G U A L D A D E O P R O C O

G E S C R I T O R O M S I L A B I N A C

O L I S A R B O A I L A C U E D W E O N

As palavras estão na diagonal, na vertical e na horizontal, direita e esquerda.

FILOSOFIA E LÍNGUA PORTUGUESA – ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR.

JEAN-JACQUES ROUSSEAU E A LITERATURA INDIANISTA NO BRASIL (Texto do Prof. José Antônio Brazão.)

ATIVIDADE 1:

O texto abaixo está sem pontuação. Pontue-o corretamente. Atente para as maiúsculas no início de cada período e as acrescente onde for necessário.

nos últimos séculos até a primeira metade do século XX no Brasil a influência da cultura francesa foi marcante até mesmo no estudo da língua uma destas marcas encontra-se na leitura de escritores e mesmo de filósofos franceses dentre estes Jean-Jacques Rousseau

Rousseau fez parte dos iluministas franceses do século XVIII no âmbito dos estudos sobre a formação das sociedades afirmou que os primeiros seres humanos viviam em constante contato com o mundo natural e traziam consigo uma bondade intrínseca eram bons no entanto a partir do momento em que a formação das sociedades foi acontecendo o que era bom foi tornando-se mau

a propriedade que era coletiva foi sendo usurpada (roubada) e cercada pelos mais fortes e influentes estes impuseram um contrato a todos em que seus bens permaneciam garantidos e em que a sociedade era formada nascia, então, a desigualdade Rousseau vê a sociedade portanto como um mal entretanto não é possível mais uma volta ao mundo natural original àquele estilo de vida que havia antes do surgimento das sociedades o homem é bom por natureza porém a sociedade o corrompe todavia Rousseau acreditava que seria possível um certo retorno à natureza no sentido de os seres humanos reaprenderem a conviver com o mundo natural e até mesmo a aprenderem com ele bom exemplo dessa proposta encontra-se no livro Emílio ou Da Educação que trata da educação da infância desde criança até a juventude Rousseau propõe aí uma educação para a vida bem vivida bem valorizada

em Emílio Rousseau propõe-se educar um aluno ideal de língua francesa chamado justamente Emílio nesse livro, Rousseau critica duramente a educação que era dada às crianças em seu tempo desde o modo como as criancinhas eram apertadas em panos quase sufocando-as e impedindo-lhes os movimentos naturais do corpo até os métodos duros de disciplina e a formalidade com que eram trabalhados os conteúdos escolares Emílio seria educado de um modo diferente em contato contínuo com a natureza seu aprendizado ademais se faria a partir das condições dadas pelo próprio mundo natural aprender Geografia através de viagens da observação dos fenômenos geográficos na prática aprender Ciências através de experimentos e também da observação dos fenômenos naturais (p. ex. aprender as propriedades do ímã com o movimento de um barquinho impulsionado por ímã embaixo da mesa) Astronomia observando os astros as constelações durante a noite Matemática na medida prática das distâncias e com atividades práticas que possibilitassem o aprendizado direto dos números e dos cálculos a leitura e a escrita formais seriam deixadas um pouco para depois tendo em vista a necessidade primeira de aprendizado do mundo etc.

o ideal rousseauniano de homem bom na natureza deu origem ao mito do bom selvagem que veio depois a aparecer inclusive na literatura indianista e romântica brasileira o índio selvagem ideal aparece nos livros de indianistas brasileiros como José de Alencar e Gonçalves Dias dentre outros puro sem maldade corajoso leal forte e com certa beleza o escritor José de Alencar por exemplo apresenta Peri (o personagem principal de O Guarani) Iracema (personagem de livro do mesmo nome) e Ubirajara em Gonçalves Dias I-Juca-Pirama descrito em belo poema

em O Guarani Alencar conta as peripécias pelas quais passa o índio Peri que conviveu com uma família em uma fazenda aí conheceu Cecília por ele chamada de Ceci à qual aprendeu a amar de forma pura e verdadeira Peri é um índio forte corajoso valoroso justo educado mas o livro mostra também o mal índios que atacam a fazenda, que prendem inimigos e comem suas carnes (canibalismo). Até mesmo Peri, em certa ocasião preso pelos inimigos de sua tribo viria a ser comido por eles mas conseguiu escapar o livro mostra um homem ambicioso capaz até de matar resultado do mundo social em que as pessoas se tornaram ambiciosas e interesseiras em contraposição à pureza e ao desinteresse (falta de ambição) do selvagem Peri ao final do livro a fazenda em que viviam Peri Cecília e a família desta é destruída ocorre também uma enorme enchente (algo que remete ao dilúvio bíblico) em que as águas matam muita gente em uma canoa no rio salvos restam Peri e Ceci é um verdadeiro retorno do homem (homem e mulher) à natureza

curiosamente há mitos antigos que falam do dilúvio por exemplo o de Noé na Bíblia em que este e sua família se livram através da arca (barco enorme) com casais de animais e vêm a repovoar a Terra o de Deucalião da mitologia grega que com sua mulher após grande dilúvio enviado pelos deuses repovoam a Terra lançando pedras pelo caminho as quais deram origem a pessoas (homens e mulheres conforme as pedras eram lançadas por Deucalião ou sua mulher) sem dúvida Alencar conhecia bem o mito bíblico e provavelmente outros a respeito do dilúvio

o poema I-Juca-Pirama de Gonçalves Dias relata a história de um índio que havia sido preso por tribo inimiga e que viria a ser devorado pelos índios (canibalismo) mas que acabou não sendo por causa do medo que demonstrou de morrer e por dó do pai envelhecido e cego criticado e escorraçado pelo pai por causa da covardia entra em luta e mata muitos inimigos os quais vendo então seu valor e sua imensa coragem e decidiram deixá-lo livre o poema é relatado por um índio que presenciou os acontecimentos ideal do índio forte corajoso e destemido ainda que muito humano.

ATIVIDADE 2:
FAÇA O CAÇA-PALAVRAS ABAIXO:

C Z A E D R A C N E L A E D E S O J G U

E W F A R A P P O L I W Ç Q Z X V B O A

C N E M A R E T O R N O A S D S F G N E

I H J M K R L D Ç E Q W E R T O Y U Ç S

L I O P I R A R A J A R I B U C W Y A S

I T I R E L A M Y D J K E W E I I A L U

A W R J T Q I T W Ç N A T U R E Z A V O

Ç L K J U T H O G F E O W A S D F G E R

Z X C V O C B N O M P I B Q U A R A S S

T A S S A Y A P W U N W O W Ç D E J D E

Y R E D N E R P A D D Ç M A Ç E I T I U

E Ç E O C I L B I B J A S U T F G H A Q

N N I D O Ç W O I R A C E M A R A T S C

N F Y O U Q E O R W A E L D R P L A S A

I Ç A P O C B Ã K J F M V L U T A W Ã J

N D I N D I A N I S T A A E T C R I O N

A A G E R G W Ç K Ã M I G V I D A K Y A

R W E T R C R I A N Ç A E P E P W Ç W E

A E D A D E I R P O R P M U L W T R A J

U W D E S I G U A L D A D E O P R O C O

G E S C R I T O R O M S I L A B I N A C

O L I S A R B O A I L A C U E D W E O N

As palavras estão na diagonal, na vertical e na horizontal, direita e esquerda.

ATIVIDADE 3:

Volte ao texto e, ao lado de cada parágrafo, coloque um título ou pequeno resumo que corresponda ao conteúdo nele presente. Faça o mesmo com todos os parágrafos.
Professor e professora de Filosofia, esta atividade pode ser muito valiosa, tanto para o aprendizado de Filosofia quanto para o de Língua Portuguesa: envolve gramática, pesquisa de palavras chaves, resumo e análise do texto para definir títulos para os parágrafos e a influência da filosofia sobre a literatura. Bom proveito!
Obs.: Para fazer o caça-palavras, vá ao software de escrita de seu computador, clique em tabela, escolha 20 colunas e 20 linhas. Depois, acrescente palavras e letras dentro da tabela. Para apagar a marca das linhas e das colunas, clique com o botão direito do mouse e escolha a formatação das bordas da tabela, elimine-as e clique OK.