sexta-feira, 1 de maio de 2020

EAD CEDJA - SOCIOLOGIA TERCEIROS ANOS (Prof. José Antônio Brazão.)



Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP3
NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Terceira.

PERÍODO: De 04 a 15 de maio de 2020.

ATIVIDADE:
OBJETIVO: Visualizar e compreender elementos históricos e filosóficos que contribuíram para a formação do pensamento de Karl Marx, um dos pensadores que mais influenciaram o pensamento sociológico, bem como perceber, no contexto em que viveu, a expansão do capitalismo por todo o mundo, nascendo, assim, uma era de globalização e expansão da economia. Não se pode, com efeito, falar de Sociologia sem se falar de Karl Marx, cujas contribuições reuniram-se com as de outros pensadores para formar e enriquecer o pensamento sociológico.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Assistir e resumir o filme (no Youtube) O JOVEM KARL MARX. Em: https://www.youtube.com/watch?v=2M5vo2n6G7Y
2)      À caneta preta ou azul.
3)      No caderno. Uma página de resumo do vídeo.
4)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI: DILEMAS E PERSPECTIVAS.
Vídeo filme (no Youtube) O JOVEM KARL MARX. Em: https://www.youtube.com/watch?v=2M5vo2n6G7Y
COMENTÁRIO DO PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO:
O século XIX teve em si a culminância e a afirmação definitiva do CAPITALISMO como modo de produção (ou sistema econômico) predominante, tendo derrubado os últimos resquícios do sistema feudal e sua estrutura político-econômica. Era em que a GLOBALIZAÇÃO da economia e das relações entre os países do mundo se expandem mais além. Era também do NEOCOLONIALISMO, de uma nova (neo) forma de colonização da África e da Ásia pelos europeus e das Américas Central e do Sul pelos Estados Unidos e a Inglaterra, além de outros.
Se, de acordo com Karl Marx, lá nos séculos XV e XVI nasceu “jorrando sangue por todos os poros”, agora, no século XIX, continuaria jorrando mais ainda. Nas fábricas de diferentes produtos a exploração de trabalhadores e trabalhadoras chegaria ao auge, como o filme bem o mostra. Ao trabalho masculino juntava-se o feminino e o infantil cada vez mais. Mulheres e crianças trabalhavam tanto quanto os homens, mas ganhavam bem menos que estes. Só para se ter uma ideia, até hoje, em pleno século XXI, uma das lutas das mulheres continua sendo a da equiparação salarial com os homens pela ocupação dos mesmos cargos! Ademais, de lá para cá, direitos trabalhistas foram conquistados e, infelizmente, direitos foram perdidos. É a dialética na história.
No que diz respeito ao trabalho infantil, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, no Brasil, surgido com muitos debates após a Constituição de 1988 (atual, com emendas), foi um documento marcante de muitas lutas trabalhistas em prol do fim do trabalho infanto-juvenil, assim como por um acesso maior de crianças e adolescentes a níveis mais elevados de Educação. Essa luta em prol das crianças e dos adolescentes, no entanto, não é nova, é fruto de muitas outras lutas de trabalhadores e trabalhadoras na busca de direitos fundamentais.
Uma curiosidade interessante sobre Karl Marx é que, como Sigmund Freud (já visto em outro vídeo-documentário), era de família de origem judaica. Os pais, por razões práticas e por necessidade, numa Alemanha marcadamente cristã, acabaram convertendo-se. Mas algo essencial da cultura judaica a família guardou: a valorização do conhecimento! Karl Marx, de fato, foi muito instruído, vindo a tornar-se um dos homens mais cultos do século XIX. Iniciando os estudos de Direito, acabou interessando-se mais por Filosofia e Economia, tanto quanto pela História. Abandonou o Direito e aprofundou naquelas áreas, vindo, posteriormente a tornar-se Doutor em Filosofia.
Marx casou-se com a filha de uma família de amigos de seus pais e dele. Tiveram sete filhos(as). Marx veio a fazer parte do Partido Comunista Alemão, tendo-se envolvido em lutas de trabalhadores. Tornou-se, por um tempo, jornalista, até vir a ser cassado e até preso. Por conta das duras críticas ao sistema capitalista e à exploração nele existente, foi perseguido e teve que mudar-se com a família de um país a outro, ora na Alemanha, ora na França, ora na Inglaterra. Na Inglaterra encontrou, nas lutas trabalhistas, o também jovem Friedrich Engels, cuja amizade duraria por todo o resto da vida de Marx. Engels também era muito culto. Juntos escreveram alguns livros. Dentre esses livros, a pedido do Partido Comunista, encontra-se o MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA (ou Manifesto Comunista).
No pensamento de Karl Marx viriam a cruzar-se as influências da Economia Política Inglesa (estudiosos ingleses da economia, como David Ricardo e Adam Smith, por exemplo), do Socialismo Utópico (assim chamado por Marx e Engels porque não propunha mudanças baseadas em lutas diretas contra os capitalistas) e a filosofia idealista alemã, principalmente do filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Além de outras, com certeza. Por exemplo, Marx leu e conheceu as ideias contidas em A Origem das Espécies, de Charles Darwin, seu contemporâneo, tendo ficado admirado pelas descobertas do cientista inglês.
No campo da Economia, Marx escreveu uma obra-prima chamada O CAPITAL, tendo conseguido publicar o primeiro volume ainda em vida. Engels, seu amigo, reuniria os escritos restantes e publicaria, após a morte de Marx, os volumes dois e três. Entre os elementos que aí aparecem encontram-se está a MAIS-VALIA, um meio fundamental de exploração capitalista, que corresponde ao trabalho a mais não pago pelo capitalista e que se transforma em lucro para este. Marx, nesse livro, cita fatos diversos que mostram a exploração, como o trabalho infantil na produção, crianças e adultos passando fome no trabalho, tendo que trabalhar muitas horas além da conta.
No campo da História, Marx descobriu a existência de modos de produção, desde a origem da humanidade, com modos primitivos de produzir, até o mundo capitalista. Ainda vislumbrou um modo de produção socialista, que só ocorreria no século XX, com a Revolução Russa de 1917.  Marx e Engels deram origem ao Socialismo Científico, isto é, o socialismo baseado na compreensão da história e das relações econômicas e que propunha a luta para a derrubada do sistema capitalista (“Trabalhadores de todos os países, uni-vos”, diz o final do Manifesto Comunista).
No campo da Filosofia, descobriu que a história humana, em seus modos de produção, é constituída pela dialética e tem como motor a luta de classes. No Manifesto Comunista, que escreveu com Engels, dirá que a história, até seu tempo, carregava consigo, movendo-a, impulsionando-a, a luta de classes: patrícios versus plebeus, senhores versus escravos, senhores feudais versus servos, capitalistas versus operários, entre outras classes, em outras sociedades. Aí falam também da pujança do capitalismo de seu tempo, fundado na exploração dos trabalhadores, de homens, mulheres e crianças. Capitalistas que faziam negócios com o mundo todo, usando os meios de transportes então disponíveis.
Economia, História e Filosofia são inseparáveis nos livros de Marx e Engels. No caso de Marx, os modos de produção históricos guardam consigo a contradição e a transformação de um modo de produção em outro, de modo lento mas constante, até o firmar de novo modo de produção, que, por sua vez, guardará consigo os elementos de sua destruição, havendo o surgimento gradual de outro – a dialética idealista de Hegel posta em pé, sendo que não é o Espírito, como acreditava Hegel, que movimenta a história, mas as relações humanas concretas, econômicas, sociais e políticas, perpassadas pela luta de classes, que movimentam a história e até fazem surgir novas ideias.
Por falar em transportes disponíveis, que foram fundamentais à GLOBALIZAÇÃO, que é o nosso tema de estudo na Sociologia, o século XIX foi o século do vapor – da máquina a vapor para produzir e para bombear, dos navios a vapor, até dos trens de ferro a vapor! Pegue os livros de Mark Twain, escritor norte-americano desse tempo, e você verá a menção a barcos a vapor (por exemplo: As Aventuras de Tom Sawyer e As Aventuras de Huckleberry Finn). Época também do francês Jules (Júlio) Verne, que falou de máquinas e invenções fantásticas em seus livros, de viagens e descobertas (ex.: Vinte Mil Léguas Submarinas, Viagem ao Centro da Terra, entre outros).
No campo das comunicações, o telégrafo permitiu comunicações com diferentes regiões de um país, de um continente e até do mundo! O telefone, depois, ampliaria esse poder humano de comunicação. A GLOBALIZAÇÃO andava a passos largos. De lá para cá, até nosso século XXI, os avanços foram incríveis, provocados pela necessidade da produção e até pelo impulso das guerras, como as duas grandes guerras mundiais do século XX, frutos do neocolonialismo e das lutas entre os países capitalistas por colônias e áreas, novos mercados. A Segunda Guerra Mundial, por exemplo, acelerou a produção de computadores, navios e aviões mais avançados e velozes, não mais presos ao vapor, trens de ferro mais potentes, além de enormes avanços nas comunicações. E juntas as duas guerras, mais dezenas e dezenas de milhões de mortes.
E a luta de classes, descoberta por Marx e Engels como motor da história, acabou? Não. Está viva nas lutas de trabalhadores(as) de todo o mundo em prol de seus direitos e contra a perda destes por meio de reformas levadas à frente pelos grupos dominantes.
CARO(A) ESTUDANTE,
Veja e reveja o filme proposto (O JOVEM KARL MARX).
Qualquer dúvida que você tiver a respeito desta atividade ou da matéria, peça esclarecimentos LOGO ABAIXO DESTE TEXTO, em POSTAR UM COMENTÁRIO. Poste aí suas dúvidas e pedidos de esclarecimentos. Terei grande satisfação em responder. Canal de contato com o Professor José Antônio e mais uma ferramenta de estudos EaD (Educação à Distância) que o Colégio Estadual Deputado José de Assis, de Goiânia, a serviço da Secretaria de Educação de Goiás, disponibiliza para você.


EAD CEDJA 2020 - SOCIOLOGIA Segundos Anos (Prof. José Antônio Brazão.)



Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP2
NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Segunda.

PERÍODO: De 04 a 15 de maio de 2020.

ATIVIDADE:
OBJETIVO: Desenvolver a habilidade de interpretar criticamente um texto de língua portuguesa (no caso, poético) e relacionar seu conteúdo com a temática da Democracia, da Cidadania e dos Direitos Humanos, bem como chamar a atenção para a necessidade da solidariedade humana, tão imprescindível para a formação cidadã de estudantes e de toda a comunidade escolar. Parceria interdisciplinar com a Língua Portuguesa.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Ler, muito atentamente o poema de Manuel Bandeira O BICHO.
2)      À caneta preta ou azul.
3)      No caderno. Em uma página. Redação (20 a 25 linhas): Com a pandemia hoje presente no Brasil e no mundo, como você encara a capacidade de solidarizar-se com o outro? E que relação existe ou pode existir entre a pandemia e o texto de Manuel Bandeira? Em uma redação única, discuta as duas questões propostas.
4)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
DEMOCRACIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS.
“Manuel Bandeira, autor do poema O bicho
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
Datado de “Rio, 25-2-1947”, e publicado neste ano em Belo beloo poema O bicho é um dos mais conhecidos de Manuel Bandeira.”
BANDEIRA, Manuel. O Bicho. Disponível em: < http://rascunho.com.br/o-bicho-de-manuel-bandeira/ > Acesso em 27 de abril de 2020.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO:
A solidariedade humana é um desafio muito grande, em um mundo em que a competição e o individualismo, chegando à beira do egoísmo, se fazem muito presentes. Superar o individualismo e abrir-se para o entendimento mútuo, para a tolerância, o respeito, para a ética, e pensar mais no bem comum são desafios e necessidades.
Sem solidariedade e sem amor ao próximo, sem uma ética mais ampla, pessoal e coletiva, não é possível uma sociedade em que os valores humanos e humanísticos sejam contemplados e levados a sérios, pensando-se num bem maior para todos. A solidariedade é uma possibilidade real, pode e deve ser buscada.
CARO(A) ESTUDANTE:
(1)   Faça a redação. No ENEM e ao longo de sua vida você precisará escrever, muito bem, com certeza, muitas vezes. Estamos aqui para ajudar você. O comentário, hoje, foi pequeno, para deixar que você foque na leitura do poema e do que é solicitado. Procure escrever bem e de modo reflexivo. Você é capaz.
(2)   Qualquer dúvida que você tiver a respeito desta atividade ou da matéria, peça esclarecimentos LOGO ABAIXO DESTE TEXTO, em POSTAR UM COMENTÁRIO. Poste aí suas dúvidas e pedidos de esclarecimentos. Terei grande satisfação em responder. Canal de contato com o Professor José Antônio e mais uma ferramenta de estudos EaD (Educação à Distância) que o Colégio Estadual Deputado José de Assis, de Goiânia, a serviço da Secretaria de Educação de Goiás, disponibiliza para você..

EAD CEDJA 2020 - SOCIOLOGIA PRIMEIROS ANOS (Prof. José Antônio Brazão.)



Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Primeira.

PERÍODO: De 04 a 15 de maio de 2020.

ATIVIDADE
OBJETIVO: Conhecer as linhas gerais que pautam o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, documento de fundamental importância para a defesa dos direitos infanto-juvenis em todo o Brasil, tendo em vista o relacionamento entre indivíduos e sociedade, uma sociedade politica e legalmente preocupada com os direitos de seus membros mais vulneráveis, a fim de garantir-lhes os direitos e a vida presente e futura, buscando o bem de toda a coletividade (os indivíduos protegidos que, por sua vez, poderão contribuir com o bem de todos, na via de mão dupla: sociedade – indivíduo).
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Assistir e resumir o vídeo-documentário UFG – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. No YOUTUBE. Em: https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU
2)      À caneta preta ou azul.
3)      No caderno. Uma página de resumo do vídeo.
4)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE.
Vídeo-documentário UFG – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. No YOUTUBE. Em: https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU
COMENTÁRIO DO PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO:
No capítulo 2 do livro de Sociologia, SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO, que é o livro didático atualmente em uso no Colégio Estadual Deputado José de Assis, o foco volta-se para a relação entre o indivíduo e a sociedade da qual, necessariamente, faz parte. Ao final do capítulo, um comentário a respeito do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
De fato, já dizia o filósofo Aristóteles, em sua POLÍTICA: “O homem é um animal político”. E ainda diz que o ser humano que não vive em sociedade ou é um deus ou é um ser bruto. Deste modo, a vida social marca a vida humana, sendo uma via de mão dupla: a sociedade que precisa cuidar do indivíduo e este que deve retribuir, de forma ética e responsável, em favor do bem comum.
No que diz respeito ao ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, vale lembrar que ele é fruto de todo um empenho de juristas, políticos e organizações sociais, além de outros setores, preocupados, após a CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, em garantir direitos aos membros mais vulneráveis da sociedade: crianças e adolescentes. Como vulneráveis? Para dar um exemplo: durante muito tempo, o trabalho de crianças e adolescentes vinha ocorrendo em larga escala, em todas as regiões do Brasil, tirando crianças e adolescentes do lazer e, especialmente, da escola, da oportunidade de aprenderem e desenvolverem seus potenciais, prejudicando seu futuro e o futuro de toda a sociedade – uma pessoa despreparada tem pouca chances na vida e menos ainda de dar contribuições essenciais ao bem de todos, ao bem comum.
O Estatuto ECA pensa a criança e o adolescente como seres em desenvolvimento, seres de direitos, que têm seus deveres igualmente (por exemplo, com acesso à escola, o dever de dedicar-se aos estudos, fazer suas tarefas...). O ECA pensa a criança como criança, não como adulto que deve trabalhar para sustentar sua família. Desta maneira, proíbe o trabalho de crianças e adolescentes – ora, segundo o ECA, lugar de criança e adolescente é na escola, sem perder o direito ao lazer.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é fruto, além da CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, também da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da ONU – Organização das Nações Unidas, um órgão internacional que reúne países do mundo inteiro na busca de soluções para problemas comuns, solução de conflitos e, principalmente, busca do bem-estar e do bem viver de cada ser humano.
CARO(A) ESTUDANTE:
O vídeo da UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, nosso grande Estado, sobre o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) é curto. Assim, pois, veja e reveja. O conhecimento das leis é de extrema importância para a defesa dos direitos e da cidadania. Bons cidadãos e boas cidadãs são tão melhores quando conhecem as leis que os(as) amparam.
Bom proveito!
Qualquer dúvida que você tiver a respeito desta atividade ou da matéria, peça esclarecimentos LOGO ABAIXO DESTE TEXTO, em POSTAR UM COMENTÁRIO. Poste aí suas dúvidas e pedidos de esclarecimentos. Terei grande satisfação em responder. Canal de contato com o Professor José Antônio e mais uma ferramenta de estudos EaD (Educação à Distância) que o Colégio Estadual Deputado José de Assis, de Goiânia, a serviço da Secretaria de Educação de Goiás, disponibiliza para você..


EAD CEDJA - FILOSOFIA TERCEIROS ANOS (Prof. José Antônio Brazão.)



Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EP3
NOTA
DISCIPLINA: FILOSOFIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Terceira.

PERÍODO: De 04 a 17 de maio de 2020.

ATIVIDADE
OBJETIVO: Analisar e avaliar diferentes teorias políticas que apareceram no mundo moderno (Idade Moderna), a saber, de Nicolau Maquiavel, John Locke, Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, compreender suas diferenças e similitudes, bem como sua influência posterior, até no mundo atual (século XXI).
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Assistir o vídeo-documentário O PRÍNCIPE, DE NICOLAU MAQUIAVEL. Em: https://www.youtube.com/watch?v=SCZQzThIXBE
2)      À caneta preta ou azul.
3)      No caderno. Uma página de resumo do vídeo.
4)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
POLÍTICA
Assistir o vídeo-documentário O PRÍNCIPE, DE NICOLAU MAQUIAVEL. Em: https://www.youtube.com/watch?v=SCZQzThIXBE
COMENTÁRIO DO PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO:
O foco do segundo bimestre, conforme o programa proposto pela Secretaria de Educação de Goiás para Filosofia, é a POLÍTICA. De fato, entre os temas analisados pela Filosofia, além da Ciência e da Ética, como pôde ser percebido no primeiro bimestre, encontra-se também a POLÍTICA, que será estudada neste segundo bimestre. Política é a arte de governar, é o uso do poder na direção de uma sociedade, bem como a habilidade de governar. A palavra política vem de PÓLIS, que vem do grego e significa CIDADE (no caso, cidade-Estado, pois cada cidade grega antiga era independente e tinha seu próprio governo). Política, portanto, era o governo da pólis. Políticos eram os responsáveis pelo governo e a direção da pólis.
Só para lembrar da influência da cultura grega: AnáPOLIS, GoianáPOLIS, TerezóPOLIS, PirenóPOLIS, IndianáPOLIS, FlorianóPOLIS, entre outras tantas cidades (pólis/póleis) do Brasil e do mundo, levam o nome pólis na constituição de seus respectivos nomes. A língua portuguesa está embebida de grego, de latim, além de um punhado de outras línguas! Pegue uma gramática e um dicionário comum e você verá quantos termos, sufixos, prefixos e outras palavras do grego (e outras línguas) estão no português. Feito isto, voltemos ao tema.
Dos antigos gregos até os tempos atuais a história foi longa. Nesse caminho, a palavra POLÍTICA tomou uma dimensão muito maior. Hoje se fala de política da saúde, política econômica, política brasileira, política mundial, e os políticos vão desde vereadores, passando por prefeitos, que dirigem uma cidade, até deputados, senadores e o(a) Presidente da República, o primeiro-ministro (por exemplo, na Grã-Bretanha), etc.
Curiosamente, desde a antiguidade, filósofos também se interessaram por entender a política. Podem ser citados nomes, aqui, como: os sofistas, Sócrates, Platão que escreveu A República, Aristóteles que escreveu a Política, o romano Cícero, entre outros tantos. Na Idade Média, Aurélio Agostinho (ou Santo Agostinho) escreveu A Cidade de Deus! Além deste, no mundo medieval, (São) Tomás de Aquino, Guilherme de Ockham (ou Occam) e Marcílio Ficino, incluindo Dante Alighieri (o escritor de A Divina Comédia), se interessaram pelas relações de poder (pela política).
Pois bem, na Idade Moderna também! Entre os filósofos de destaque no mundo moderno podem ser citados Nicolau Maquiavel, que escreveu O Príncipe, Thomas Hobbes, que escreveu o Leviatã, John Locke, que escreveu Dois Tratados Sobre o Governo Civil, e Jean-Jacques Rousseau, que escreveu O Contrato Social.
Neste primeiro momento, focaremos o pensador (filósofo) Maquiavel.
Nicolau Maquiavel, que viveu bem no auge do Renascimento, na Itália, viu esta toda dividida em pequenos reinos, cada qual com seu governante, e desejava vê-la unificada. Uma Itália que sofria, inclusive, interferências e invasões de governos estrangeiros europeus, como a França. Sendo diplomata da República Florentina (de Florença ou Firenze), além de filósofo, Maquiavel, entendido nos nas relações de poder e sendo grande observador e leitor (gostava muito de ler os clássicos da antiguidade e de seu tempo), acabou escrevendo uma obra que se tornou obra-prima da política, inclusive mundial, chamada O PRÍNCIPE. Neste livro, Nicolau Maquiavel não trata a política de forma idealizada, não propõe um governo ideal como fez Platão em A República, nem de uma cidade ideal cristã como o fez Santo Agostinho.
Muito pelo contrário, Maquiavel escreveu de forma objetiva, buscando mostrar as razões de governos terem caído e governos terem se mantido ao longo da história (Maquiavel a conhecia bem, além da história de seu tempo), bem como apontou caminhos para governantes poderem conquistar e manter-se no poder.
Para Maquiavel, além de um exército forte e pulso no comando, um governante (príncipe) que se preze e queira manter-se longamente no poder deve ter a virtude. Virtude moral? Esta também, mas principalmente a virtude como capacidade, como força, como sagacidade (esperteza), como visão e percepção do que está e de quem está ao seu redor.  Nesse sentido, precisa ser esperto como uma raposa. Tomar cuidado com os que estão longe dele e, particularmente, com os que estão perto, como, por exemplo, nobres, políticos e pessoas envolvidas com o governo. Até mesmo com relação à Igreja. Deve manter a rédea curta, não permitindo que interfiram severamente em seu poder ou o queiram tomar. Para tanto, Maquiavel vai dizer que é preferível mais ser temido que amado.
Sim, é mais preferível ser temido que amado, seja pelos que estão a seu redor, seja até mesmo pelo povo que dirige. Por quê? Porque o temor mete medo nas pessoas e as tira de ideia de quererem prejudicar ou tomar o poder do príncipe, do governante. E o amor? Não deve ter ou não deve ser desejado? Sem dúvida, ser amado ajuda e é importante. Mas se tiver que escolher entre ambos, entre o temor e o amor, o governante sagaz deve optar pelo temor. No passado, houve governantes amados que perderam o poder, na hora das dificuldades e das crises. Nestas horas as pessoas perdem o amor pelo governante e, portanto, tal amor de nada terá valido se perder o poder! Já o temor, não. Em qualquer tempo, um governante forte, que tem um exército forte e bem preparado, pode fazer uso da força se necessário for.
Mas o governante deve ser um tirano? Não. Por quê? Porque tiranos são odiados e não temidos. Temor e ódio têm uma pequena diferença: o temor incute sério respeito, o ódio incute vingança.
Por que Príncipe e não Rei? Maquiavel conhecia bem o latim. Príncipe, em latim, é primus inter pares, o primeiro entre os iguais. O governante deve ser o primeiro a ter prevalência sobre todos, com o uso da virtude (virtú, em italiano) sabendo tratar os membros da nobreza, da qual faz parte ou passa a fazer, os clérigos (membros da Igreja) e o povo de modo respeitável mas firme, com pulso. Ademais, o governante deve ser o primeiro e o principal interessado em consolidar-se e manter-se no poder!
E quanto à religião? O príncipe, mesmo não sendo muito religioso, deve parecer piedoso. Isto é importante para manter a Igreja e o povo de seu lado. Mas não deve deixar membros da Igreja interferirem nos assuntos do Estado, como ocorriam em certos reinos da Itália e da Europa.
Com relação ao bem e ao mal, o que fazer? O bem, de acordo com Maquiavel, deve ser feito aos poucos, de forma que todos vejam que algo está sendo feito pelo bem comum (e, de fato, o Príncipe deve preocupar-se com o bem comum). Quanto ao mal, se tiver que fazer, que o faça de uma vez. Não fique fazendo mal ao povo ou aos próximos de modo contínuo, como se fosse um tirano. Tem que aumentar os impostos? Aumente de modo a durarem um bom tempo, mas não os suba continuamente. Tem que debelar uma revolta? Faça de uma vez, a fim de manter o povo e seus pares sob o temor. Com o tempo, as pessoas se acostumam e podem até se esquecer do mal feito, sem perder o temor e o respeito pelo Príncipe.
Um cuidado que o Príncipe deve ter: não tomar propriedades dos súditos. Pois as pessoas esquecem certas ofensas, perdas de parentes, mas não se esquecem do bem perdido, usurpado (tomado à força). Deve cuidar do bem-estar dos súditos e de suas propriedades, mediante o temor devido de todos. Quanto ao exército, Maquiavel escreveu um outro livro, chamado A Arte da Guerra. Tanto neste livro quanto em O Príncipe, Maquiavel viu a importância de um exército bem preparado e sempre pronto para servir o governante.
Outra recomendação dada ao governante para conquistar e, principalmente, manter o poder: LER livros que contem histórias de governos, de guerras, de conquistas, de acontecimentos em outros reinos. Para quê? Para ver o que levou reinos a caírem e evitar que o seu reino caia, assim como ver o que houve de bom e de positivo para serem aproveitados em seu reinado, consolidando ainda mais seu poder. O próprio Maquiavel, como foi dito, eram um grande leitor, além de observador sagaz dos acontecimentos de seu tempo.
Quanto a você: VEJA E REVEJA O VÍDEO proposto, que está no YOUTUBE. E siga a dica abaixo:
CARO(A) ESTUDANTE: Qualquer dúvida que você tiver a respeito desta atividade ou da matéria, peça esclarecimentos LOGO ABAIXO DESTE TEXTO, em POSTAR UM COMENTÁRIO. Poste aí suas dúvidas e pedidos de esclarecimentos. Terei grande satisfação em responder. Canal de contato com o Professor José Antônio e mais uma ferramenta de estudos EaD (Educação à Distância) que o Colégio Estadual Deputado José de Assis, de Goiânia, a serviço da Secretaria de Educação de Goiás, disponibiliza para você..