domingo, 12 de março de 2023

PRIMEIRO BIMESTRE - AULA 7 DE SOCIOLOGIA DO SEGUNDO ANO. CIDADE, POLÍTICA, ESTADO E SOCIEDADE: TABELA PENSADORES E POLÍTICA. (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica


PRIMEIRO BIMESTRE

AULA 7 DE SOCIOLOGIA DO SEGUNDO ANO:

CIDADE, POLÍTICA, ESTADO E SOCIEDADE:

 

EELEMENTO 1: TABELA SOBRE PENSADORES A RESPEITO DO PODER. Ver no conjunto de tabelas. (PARTE 1.) No quadro. Tabela.

ELEMENTO 2: PRESIDENCIALISMO E PARLAMENTARISMO (ABAIXO).

ESTADO – SISTEMAS DE GOVERNO: PRESIDENCIALISMO E PARLAMENTARISMO (Afrânio Silva e outros.):

“O sistema de governo depende do relacionamento entre os poderes Executivo [aquele que põe as leis em execução, em ação] e Legislativo [aquele que faz e vota leis]. O modo como esses poderes interagem [agem entre si] no exercício de suas funções constitucionais caracteriza os dois sistemas de governo que predominam no mundo ocidental: o presidencialismo e o parlamentarismo.” (SILVA ET ALII, 2017, pp. 146-147.)

IMAGENS (SEPARAÇÃO DOS PODERES):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Separa%C3%A7%C3%A3o_de_poderes

Em slide:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Separa%C3%A7%C3%A3o_de_poderes#/media/Ficheiro:Separation_of_Powers-pt.png

EXECUTIVO (NO CASO DO BRASIL, ver abaixo os slides).

PODER LEGISLATIVO (Brasil):

A)CÂMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS (BRASIL) [IMAGENS]:

https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_dos_Deputados_do_Brasil

Em Slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_dos_Deputados_do_Brasil#/media/Ficheiro:Logo_C%C3%A2mara_dos_Deputados_do_Brasil.png

B)SENADO FEDERAL (Brasil):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil

Em slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil#/media/Ficheiro:Senado_Federal_do_Brasil.png

*CONGRESSO NACIONAL (Brasil: Câmara dos Deputados e Senado).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil

Em slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil#/media/Ficheiro:Logo_do_Congresso_Nacional.png

C)PODER JUDICIÁRIO DO BRASIL:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio_do_Brasil

Em slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio_do_Brasil#/media/Ficheiro:Coat_of_arms_of_Brazil.svg

OBS. (Prof. José Antônio.): A separação dos poderes em qualquer país do mundo é fundamental para evitar concentração demasiada (excessiva) de poderes nas mãos de um único poder. Além disto, permite a fiscalização entre os poderes e um diálogo entre eles fundamental a qualquer país.

“No sistema presidencialista, o presidente costuma ser eleito, direta [via voto, pelo povo] ou indiretamente [pelo parlamento, por exemplo], para um mandato determinado, durante o qual exercerá a função executiva. Ele acumula a chefia do Estado e do governo. Todo Poder Executivo se concentra no presidente, que tem como prerrogativa [direito especial, inerente a um cargo ou profissão, de acordo com o Google] escolher seus ministros, que são gestores das diferentes políticas públicas. E existe independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, pois a constituição deles é separada já na origem, isto é, a eleição dos representantes de cada um deles é independente. Esse fato confere [dá] ao chefe do Executivo uma posição de autonomia política perante os demais poderes.” (SILVA ET ALII, 2017, pp. 146-147.)

PRESIDENTE DO BRASIL:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil

Em slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil#/media/Ficheiro:Presidential_Standard_of_Brazil.svg

“Ao contrário do presidencialismo, no sistema parlamentarista há uma forte interação entre o Executivo e o Legislativo, fundada na distinção entre chefe de Estado (monarca ou presidente) e chefe de governo (chanceler ou primeiro-ministro). No parlamentarismo quem governa é o Parlamento, por meio do gabinete formado pelo primeiro-ministro (geralmente oriundo do partido majoritário [partido que tem a maioria de representantes no Congresso e no Senado]) e demais ministros. O primeiro-ministro é eleito para exercer a função de chefe de governo e depende da maioria parlamentar para governar.” (SILVA ET ALII, 2017, pp. 146-147.)

IMAGENS (PARLAMENTO DO REINO UNIDO):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_do_Reino_Unido

Em slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_do_Reino_Unido#/media/Ficheiro:Crowned_Portcullis.svg

REINO UNIDO (IMAGENS): https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido

Quatro países reunidos: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Em slides:

Conjunto 1:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido#/media/Ficheiro:Flag_of_the_United_Kingdom.svg

Conjunto 2:

https://en.wikipedia.org/wiki/United_Kingdom#/media/File:Flag_of_the_United_Kingdom.svg

Conjunto 3:

https://es.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido#/media/Archivo:Flag_of_the_United_Kingdom.svg

“A relação entre Executivo e legislativo [no sistema parlamentarista] é marcada pelo princípio da responsabilidade ministerial e pelo direito de dissolução [direito de dissolver]. O princípio da responsabilidade ministerial refere-se à demissão do governo em caso de retirada de confiança (voto de desconfiança) por parte do Parlamento, que pode ser unicameral [de uma câmara – por exemplo: Câmara dos Deputados] ou bicameral [de duas câmaras – por exemplo, no Brasil: Câmara dos Deputados Federais e Senado Federal]. O direito de dissolução – dissolver o Parlamento e convocar novas eleições – representa a contrapartida da responsabilidade ministerial, ou seja, o meio que possibilita a ação do governo sobre o Parlamento, evitando assim que este seja manipulado por partidos políticos majoritários.” (SILVA ET ALII, 2017, pp. 146-147.)

OBS. (Prof. José Antônio.): Que o Congresso Nacional tenha sido dissolvido, nos últimos 50 ou 60 anos, ocorreu na época da Ditadura Militar (ditadura que durou de 1964 – 1984/iniciozinho de 1985) (ver citação abaixo, no referencial). No que diz respeito ao contrário, a retirada de presidente pelo Congresso Nacional, no últimos 30 anos, ocorreram dois impeachments (palavra inglesa traduzida geralmente por impedimento, indicando o impedimento do presidente exercer seu poder): do Presidente Fernando Affonso Collor de Mello (1990 – 1992 [quando sofreu o impeachment]), por corrupção; da Presidente Dilma (2011 – agosto de 2016 [quando perdeu o segundo cargo presidencial, já tendo exercido um anteriormente]). Nos últimos anos, o impeachment tem sido evitado. De fins de 2016 e ao longo de 2017, até hoje (2021): retirada de direitos trabalhistas (Reforma Trabalhista de 2017), fechamento do Ministério do Trabalho (fim de 2018), outros casos de corrupção (o Presidente Temer, por exemplo, quase teve processos abertos pelo Supremo Tribunal Federal, só não indo adiante por conta de negociações com vários setores do Congresso Nacional [ver referência abaixo]), Reforma Previdenciária (2019) que aumentou o tempo de contribuições para quarenta anos e estendeu o tempo para se poder aposentar, redução, em 2020/2021, da taxa extra paga por hora-trabalho de trabalho insalubre (por exemplo, de frentistas de postos de gasolina) (ver no referencial abaixo).

“As formas (monarquia e república) e sistemas de governo (presidencialismo e parlamentarismo) estudados podem ser combinados: monarquia parlamentar (Reino Unido, Suécia, Países Baixos), república presidencialista (Brasil, Argentina, Estados Unidos) e república parlamentar (Alemanha e Portugal).” (SILVA ET ALII, 2017, pp. 146-147.)

Em todo o texto citado, o que está entre colchetes foi posto por mim, Prof. José Antônio Brazão, a título de esclarecimentos.

POLÍTICA DA ALEMANHA (IMAGENS):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_da_Alemanha

Em slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_da_Alemanha#/media/Ficheiro:Coat_of_arms_of_Germany.svg

REFERÊNCIAS:

BBC BRASIL. Denunciado cinco vezes e alvo de dez inquéritos, Michel Temer vê Justiça acelerar ações. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47751869 > Acesso em 16/03/2021.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS). Parlamento brasileiro foi fechado ou dissolvido 18 vezes. Disponível em: <  https://www.camara.leg.br/noticias/545319-parlamento-brasileiro-foi-fechado-ou-dissolvido-18-vezes/ > Acesso em 14 de março de 2021.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. (Manual do Professor) 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

_______________. O que é Ideologia. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/388158/mod_resource/content/1/Texto%2014%20-%20O%20que%20%C3%A9%20ideologia%20-%20M.%20Chau%C3%AD.pdf > Acesso em 02 de março de 2021.

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017.

DA SILVA, Izabella Patrícia Brito. ORDEM E PROGRESSO PARA QUEM? A GESTÃO TEMER E O DESMONTE DOS DIREITOS SOCIAIS. Disponível em: < https://www.fvj.br/revista/wp-content/uploads/2018/05/9_Socializando20181.pdf > Acesso em 16 de março de 2021.

UOL NOTÍCIAS. Adicional de periculosidade para jovem cai de 30% para 5% pela nova regra. Disponível  em: <  https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/20/adicional-de-periculosidade-menor-medida-provisoria-programa-verde-amarelo.htm?cmpid=copiaecola > Acesso em 16 de março de 2021.

WIKIPÉDIA. Verbete Analfabetismo Político e outros verbetes acima citados. Disponível em: <  https://pt.wikipedia.org/wiki/Analfabetismo_pol%C3%ADtico#:~:text=O%20Analfabeto%20Pol%C3%ADtico%20de%20Bertolt%20Brecht,-Bertolt%20Brecht%20em&text=Ele%20n%C3%A3o%20sabe%20que%20o,rem%C3%A9dio%20dependem%20das%20decis%C3%B5es%20pol%C3%ADticas.&text=e%20estufa%20o%20peito%20dizendo%20que%20odeia%20a%20pol%C3%ADtica. > Acesso em 17 de fevereiro de 2021.

WIKIPÉDIA. Disponível em: <  https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 15 e 16 de março de 2021.

PRIMEIRO BIMESTRE - AULA 7 DE FILOSOFIA DOS PRIMEIROS ANOS. CONTEÚDO: OS PRIMEIROS FILÓSOFOS GREGOS. ZENÃO DE ELEIA (séc. V a.C.): (Prof. José Antônio Brazão.)

 

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PRIMEIRO BIMESTRE

AULA 7 DE FILOSOFIA DOS PRIMEIROS ANOS:

CONTEÚDO: OS PRIMEIROS FILÓSOFOS GREGOS

ZENÃO DE ELEIA (séc. V a.C.):  (Prof. José Antônio Brazão.)

Diálogo interdisciplinar com a Arte, a Sociologia e a História.

*Discípulo de Parmênides de Eleia.

*Defendeu as ideias de Parmênides quanto à ilusão da crença no movimento.

*O movimento é uma ilusão.

*Para provar a tese da ilusão do movimento, Zenão apresentou quatro argumentos. Vejamos:

ARGUMENTO 1:

“Fragmento 8 – Há quatro argumentos de Zenão sobre o movimento de dificuldades para quem os quiser resolver. No primeiro a impossibilidade do movimento é deduzida do seguinte modo: o móvel transportado deve atingir primeiro a metade antes de atingir o termo (...).” (BORNHEIM, 1998, p. 63).

Um esclarecimento preliminar: argumento é uma exposição (afirmação ou negação) que tem uma ideia ou sequência de ideias apresentada de forma a defender, reforçar ou derrubar uma outra ideia ou conjunto de ideias, uma teoria ou uma tese (afirmação).

A tese (afirmação) de Parmênides defendida por Zenão, como vimos antes, é que o movimento é uma ilusão ou, como o texto acima diz, uma “impossibilidade” (frag. 8 de Zenão de Eleia). De acordo com Parmênides, de fato, só o caminho do SER (eterno, perfeito, esférico, imóvel, ...) é que é verdadeiro.

O argumento de Zenão para comprovar a tese de Parmênides e sua crença na impossibilidade do movimento é que “o móvel transportado deve atingir primeiro a metade antes de atingir o termo” (frag. 8 de Zenão de Eleia). Como assim? Móvel é aquilo que move. Esse móvel é transportado – carregado ou impulsionado. “Termo”, aqui, é final, indicando o final do caminho. Entre o início do movimento e o seu “termo” (fim, ponto de chegada) há o meio do caminho (“a metade”). Se o movimento é o deslocamento de um lugar inicial a outro final, há uma metade do caminho (50%). Depois dessa metade, entre ela e o fim, há uma metade (25%). Depois desta segunda metade, há uma outra (12,5%), e assim por diante. Ora, de acordo com o argumento, tendo o móvel que atravessar metades, ainda que cada vez menores, jamais chegará ao fim (o “termo”). PORTANTO, isto prova que O MOVIMENTO É IMPOSSÍVEL.

IMAGENS (Zenão de Eleia):  https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea

Conjunto 1 de slides:

https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea#/media/File:Zeno_of_Elea_Tibaldi_or_Carducci_Escorial.jpg

Conjunto 2 de slides:

https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea#/media/File:Zeno_Achilles_Paradox.png

ARGUMENTO 2:

Frag. 8 (contin.) – “O segundo [argumento] chama-se de Aquiles. É o seguinte: o mais lento em uma corrida jamais será alcançado pelo mais rápido; pois este, o perseguidor, deverá primeiro atingir o ponto de onde partiu o fugitivo e assim o lento estará sempre mais adiantado. É o mesmo raciocínio que o da dicotomia [divisão]: a única diferença está em que, se a grandeza sucessivamente acrescentada estiver bem dividida, ela não o será em dois. Conclui-se do argumento que o mais lento não será alcançado pelo mais rápido; e isto pela mesma razão da dicotomia [divisão]: nos dois casos conclui-se pela impossibilidade em atingir o limite, estando a grandeza de uma e mesma maneira; mas, neste, acrescenta-se que mesmo este herói [Aquiles] em velocidade não poderá alcançar, em sua perseguição, o mais lento [a tartaruga] (...).” (BORNHEIM, 1998, p. 63). (O que está entre colchetes foi posto para esclarecimento pelo Prof. José Antônio Brazão.)

IMAGEM:

https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea#/media/File:Zeno_Dichotomy_Paradox_alt.png

Também:

http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2014/03/

Resumindo: Aquiles, que foi um herói e corredor, que lutou na Guerra de Troia (mencionada na Ilíada, de Homero), ao disputar corrida com uma tartaruga, se esta der o primeiro passo, ele jamais a alcançará. Portanto: O MOVIMENTO É ILUSÃO, É IMPOSSÍVEL.

Que absurdo! Absurdo se visto pela visão (um dos cinco sentidos do corpo). Mas Zenão de Eleia apela para a matemática, ou seja, para a abstração (o que está fora do nível concreto, que está a nível de pensamento). Como assim? A matemática, como aprendemos, diz que uma reta é constituída por infinitos pontos. Aquiles e a tartaruga correndo numa reta, com ponto de saída e ponto de chegada (início e fim do movimento – algo parecido com o argumento 1, mas um pouquinho diferente, por vir a apelar para frações do espaço menores que a metade).

(Lembra a história da Lebre e a Tartaruga, ainda que um pouco diferente também.)

Vejamos aqui uma reta constituída de infinitos pontos, mesmo uma semirreta também é subdivisível ao infinito:

.......................................................................................

Início...................................................................Chegada.

*A tartaruga deu um passo à frente de Aquiles.

*Aquele passo é um pedaço de reta, uma semirreta.

*Aquiles tem que passar ponto por ponto para alcançar a tartaruga.

*A tartaruga dá um passo adiante.

*Aquiles tem que atravessar cada ponto desse segundo passo.

*E assim por diante.

*Como a matemática mostra, O ESPAÇO É SUBDIVÍSVEL: divisível em partes cada vez menores, ao infinito, em frações (pedaços menores).

Deste modo, como a matemática prova, é matematicamente impossível Aquiles alcançar a tartaruga. Portanto: O MOVIMENTO É UMA ILUSÃO, É IMPOSSÍVEL! Parmênides acertou!

(O argumento 1 também é matemático.)

ARGUMENTO 3:

Fragmento 8 (contin.): “Estes são dois dos argumentos. O terceiro [argumento] (...) pretende que a flecha, em voo, esteja imóvel. Deriva-se da suposição de um tempo composto de instantes; recusada essa hipótese [quase tese; possibilidade], cessa o silogismo [argumento, conjunto de afirmações de onde se tira uma conclusão].” (BORNHEIM, 1998, p. 63). (O que está entre colchetes foi posto para esclarecimento pelo Prof. José Antônio Brazão. O grifado e sublinhado é meu também.)

IMAGEM (na Wikipédia):

https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea#/media/File:Zeno_Arrow_Paradox.png

Também: http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2014/03/

Explicando:

*Um arqueiro, no dia a dia, estica o arco e lança uma flecha.

*A flecha percorre um caminho do arqueiro (A) até o alvo (B).

*Pelos olhos sensíveis (olhos do corpo) a flecha aparece como ter estado em movimento o tempo todo, do ponto A (arqueiro) até o ponto B (alvo), tendo parado somente ao atingir este.

*Mas Zenão pensa matematicamente.

*Entre o ponto A e o ponto B há um espaço. Ora, o espaço, na matemática, pode ser subdivido (divido em espaços menores). Quais espaços? No caso, os espaços compostos pelo comprimento da flecha. Cada pedaço do espaço é o comprimento da flecha. Vejamos:

PONTO A (ARQUEIRO)-ESPAÇO 1 [FLECHA]-ESPAÇO 2[FLECHA]-ESPAÇO 3 [FLECHA]-ESPAÇO 4 [FLECHA]-ESPAÇO 5, etc. .... –ESPAÇO 20 [FLECHA] – PONTO B (ALVO).

*Em cada espaço a flecha esteve parada, em cada instante.

*Esteve parada, num instante, no espaço 1.

*Esteve parada, num outro instante, no espaço 2.

*Esteve parada, num outro instante, no espaço 3.

*Esteve parada, num outro instante, no espaço 4.

*Nos espaços 5, 6, 7,...20.

*No alvo: parada.

*Ora, se em todos esses espaços a flecha esteve PARADA, isto indica que O MOVIMENTO NÃO EXISTE, É UMA ILUSÃO, É IMPOSSÍVEL. Parmênides está certo.

ARGUMENTO 4:

As imagens a seguir ajudarão a entender parte do argumento 4 de Zenão.

IMAGENS (Estádio e Olímpia [cidade das Olimpíadas antigas]):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADmpia

Conjunto 1 de slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio#/media/Ficheiro:Est%C3%A1dio_da_Luz_em_dia_de_jogo.jpg

Conjunto 2 de slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADmpia#/media/Ficheiro:Olympie_Temple_Zeus.JPG

Conjunto 3 de slides:

https://el.wikipedia.org/wiki/%CE%9F%CE%BB%CF%85%CE%BC%CF%80%CE%AF%CE%B1#/media/%CE%91%CF%81%CF%87%CE%B5%CE%AF%CE%BF:Olympie_Temple_Zeus.JPG

Conjunto 4 de slides:

https://en.wikipedia.org/wiki/Olympia,_Greece#/media/File:Ancient_Olympia,_Greece2.jpg

Fragmento 8 (contin.): “O quarto [argumento] baseia-se no movimento em sentido contrário de massas iguais, em um estádio, ao longo de outras massas iguais, umas a partir do fim do estádio, outras no meio, em velocidades iguais; pretende-se na conclusão que a metade do tempo seja igual ao seu dobro. O paralogismo [raciocínio falso, de acordo com Aristóteles, que citou este argumento] consiste em aceitar que uma grandeza igual move-se, com igual velocidade, em um tempo igual, quer seja ao longo do que é movido, quer ao longo do que está em repouso. Isto, contudo, [dirá Aristóteles], é um erro. (Aristóteles, Física, VI, 9, 239b)” (BORNHEIM, 1998, p. 63). (O que está entre colchetes foi posto para esclarecimento pelo Prof. José Antônio Brazão.)

VER IMAGENS EM: https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea

Também: https://it.wikipedia.org/wiki/Paradossi_di_Zenone

Conjunto 1 (slides):

https://en.wikipedia.org/wiki/Zeno_of_Elea#/media/File:Zeno_of_Elea_Tibaldi_or_Carducci_Escorial.jpg

Conjunto 2 (slides):

https://it.wikipedia.org/wiki/Paradossi_di_Zenone#/media/File:Due_masse_nello_stadio_Zenone.png  (Ver explicação embaixo.)

*”(...)movimento em sentido contrário de massas iguais, em um estádio, ao longo de outras massas iguais(...)” (p. 63). No caso citado da Wikipédia, com o estádio de futebol: os jogadores, em sentidos contrários, têm a mesma massa (conteúdo e peso), ainda que, no desenho para ilustrar, com cores de peles diferentes. Um se move em direção ao outro: só para lembrar, no caso do futebol, certamente, seria para tomar a bola do outro, impedindo-o de fazer gol, por exemplo.

https://it.wikipedia.org/wiki/Paradossi_di_Zenone#/media/File:Due_masse_nello_stadio_Zenone.png

*”(...) ao longo de outras massas iguais, umas a partir do fim do estádio, outras no meio, em velocidades iguais(...)” (p.63). No caso do desenho da Wikipédia, no estádio de futebol: dois jogadores, em outra posição , mas igualmente opostos (parte dos times adversários), no meio do caminho.

*Conclusão: “(...)pretende-se na conclusão que a metade do tempo seja igual ao seu dobro.” (p. 63). (Grifo e sublinhado meus.) A Wikipédia mostra uma explicação interessante, através do futebol, que, vale lembrar, não existia na Grécia Antiga:

“Na imagem, os dois corredores, A e B, correm na direção oposta: A terá, portanto, a sensação de se mover muito mais rápido do que na realidade, ou seja, uma velocidade igual à sua somada à do corredor B; o mesmo acontece com B. O observador C, por outro lado, está parado e consegue perceber a velocidade real dos dois corredores.” (WIKIPÉDIA, 2021, verbete Paradossi di Zenone [Paradoxos de Zenão, na versão brasileira do nome dado Wikipédia italiana]. Texto traduzido diretamente pelo Google Tradutor.)

Explicação complementar (Prof. José Antônio.): Por que os jogadores A e B têm “a sensação de se mover muito mais rápido do que na realidade, ou seja, uma velocidade igual à somada à do corredor B”? Um: Porque, estando na mesma velocidade um do outro (ver o argumento), a velocidade é somada (no caso, 10 mais 10 = 20 km/h.), dando a impressão (sensação) de que estão correndo mais rápido em direção ao outro (no futebol em si, um com a bola para fazer gol, o outro para impedir e tentar fazer gol no campo adversário).

*O paralogismo (raciocínio falso): “uma grandeza [número, valor, valor numérico, quantidade...] igual move-se, com igual velocidade, em um tempo igual, quer seja ao longo do que é movido, quer ao longo do que está em repouso” (p.63). Ver a explicação do futebol acima.

Conjunto 2 (slides):

https://it.wikipedia.org/wiki/Paradossi_di_Zenone#/media/File:Due_masse_nello_stadio_Zenone.png

Comentário complementar do Prof. José Antônio:

O que este quarto argumento quer reforçar? Além dos outros três, que os sentidos são enganosos. Não se pode confiar neles. O movimento percebido pelos sentidos pode enganar – para dar um outro exemplo bem atual de móveis se movendo em direção um do outro, com massas iguais: dois carros da mesma marca, um em direção ao outro, numa rodovia. No caso, o descuido dos motoristas pode ser fruto dos sentidos, entre os quais, a visão – um motorista acredita que pode sair de sua faixa para ultrapassar outro veículo, acreditando que o carro que vem do lado oposto vem em velocidade menor, mas, na verdade, velocidade igual. O risco de choque, portanto, será grande, mesmo porque as velocidades terão se somado, fazendo o dobro: suponhamos que 100 km/h mais 100 km/h, dando 200 km/h. (Acreditamos que a perícia de um dos motoristas, usando a RAZÃO e a destreza, virá, efetivamente a evitar o acidente!)

A RAZÃO matematicamente, de forma abstrata (não concreta, a partir de que o exemplo é concreto), consegue apreender (captar) o que os sentidos não conseguem, indo além do que estes podem mostrar. A razão tem o poder de PENSAR, libertando-se das coisas sensíveis e elevando o PENSAMENTO até o SER que, de acordo com Parmênides, é eterno, perfeito, imóvel, completo, pleno (cheio) em si mesmo, esférico (completo). Como diz Parmênides em seu poema, através da deusa Têmis: “Pensar e ser são o mesmo”.

Aristóteles, filósofo greco-macedônico, que viveu no século IV a.C., vê o raciocínio (trabalho da razão passando de um ponto a outro até atingir uma conclusão) de Zenão como um paralogismo, isto é, um raciocínio enganoso. Na verdade, o que Zenão queria é levar seus leitores e ouvintes, no caso de uma exposição oral ou textual, a perceberem o caráter enganoso dos sentidos, que o movimento percebido pelos sentidos, principalmente a visão, é enganoso (exemplo citado: a visão do movimento do carro B que vem na direção oposta, que dá a falsa impressão de se poder ultrapassar e ter tempo para voltar à faixa da estrada original do carro A).

Hoje, a teoria da relatividade de Einstein (cientista que viveu entre os séculos XIX e XX), que fala de dois móveis (seres em movimento) ou um em movimento e outro parado, em posições diferentes e que, dependendo de quem vê, a percepção do tempo-espaço é diferente. Curiosamente, a teoria de Einstein é fundamental para o sistema de GPS (Global Positioning System – Sistema Global de Posicionamento), reunindo os movimentos relativos (relacionados um com o outro) da Terra (em contínuo movimento) e do veículo, graças ao posicionamento de satélites.

Como se vê, os paradoxos (raciocínios incomuns) de Zenão de Eleia, mesmo não sendo científicos no sentido atual de ciência, são capazes de pôr a RAZÃO para trabalhar, apontando uma visão que vai além da posição das pessoas comuns, em seu dia a dia. Apontam para a certeza e a veracidade (caráter verdadeiro) do SER DE PARMÊNIDES, em contraposição ao engano dos cinco sentidos (ainda que o mundo das coisas sensíveis deva ser conhecido também, de acordo com o que diz a deusa Têmis a Parmênides) e ao movimento (devir, vir a ser) heracliteano (como concebeu Heráclito de Éfeso). Outros filósofos tiveram que se haver (lidar) com as posições de Heráclito e Parmênides, entre eles, além de pré-socráticos como Leucipo e Demócrito, especialmente Platão, que será estudado num futuro próximo.

Para mais detalhes, o livro de Gerd Bornheim é indicado.

REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria L. de A. e MARTINS, Maria H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4.ed. São Paulo, Moderna, 2009.

BORNHEIM, Gerd. Os Filósofos Pré-Socráticos. 14.ed. São Paulo, Cultrix, 1998.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

WIKIPÉDIA. Verbetes: ZENÃO DE ELEIA, PARADOXOS DE ZENÃO. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 07 de março de 2021.

 

domingo, 5 de março de 2023

PRIMEIRO BIMESTRE - AULA 6 DE TÓPICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS DOS SEGUNDOS ANOS DO ENSINO MÉDIO. A CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA (Partes 1 e 2) (Prof. José Antônio Brazão.):

 

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PRIMEIRO BIMESTRE

AULA 6 DE TÓPICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS DOS SEGUNDOS ANOS DO ENSINO MÉDIO.

A CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA:

PARTE 1: A CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA: (Prof. José Antônio Brazão.)

(Texto manuscrito e digitado, a transcrever no quadro ou mostrar via blog.)

 

Goiânia, que viria a substituir a Cidade de Goiás como capital do Estado, foi construída numa região que permite a conexão destas terras com várias regiões do Brasil: Norte, Centro-Oeste (do qual Goiás faz parte igualmente), Sudeste e Nordeste. Dispõe de rios e riachos que possibilitam a obtenção de água e o despejo de esgoto.

A cidade foi planejada, tendo um eixo central na chamada Praça Cívica, onde se encontram, ainda hoje, o Palácio das Esmeraldas (sede do governo do Estado) e vários prédios públicos. O Palácio Pedro Ludovico moderno foi posterior.

Para a Praça Cívica confluem várias avenidas, como o coração para o qual fluem aortas e veias: Avenidas Goiás, Tocantins, 85, a atual Avenida Universitária (antes, antiga Rua 10) e outras. Ou seja, um ponto central ao qual se pode chegar de diferentes setores da cidade e até de regiões do Estado. Por exemplo, quem vem de Trindade (cidade próxima de Goiânia) pode seguir a Avenida Anhanguera, adentrar na Avenida Goiás ou outra e chegar à Praça Cívica.

O estilo arquitetural principal do centro da cidade, moderno naquela época, é chamado arte decô, marcado por um traçado claramente geométrico: os prédios originais da Praça Cívica, o coreto desta, a estação de trem com o relógio abaixo da Avenida Goiás, entre outros, são bons exemplos desta arte.

As avenidas largas foram projetadas para permitir um maior fluxo de veículos automotores, como carros, coletivos e caminhões. Naqueles tempos primeiros de Goiânia, fundada em 24 de outubro de 1933, também cavalos e carroças. Basta ver o cavalo sobre o qual monta Pedro Ludovico, estátua em bronze presente na Praça Cívica.

Nesse sentido,  a Praça Cívica, ao mesmo tempo que é ponto de confluência de rotas, é também parte do caminho que se pode tomar para outros bairros, além do central. Avenidas largas, ademais, permitem o movimento rápido de carros de polícia, bombeiros, ambulâncias e outros, em caso de necessidade.

Bem próxima da Praça Cívica, a Igreja matriz de Goiânia, sua catedral. Hoje é uma cidade que também tem muitas igrejas evangélicas, além de outras denominações, cristãs e não cristãs.

PARTE 2: IMPACTOS DO PASSADO SOBRE O PRESENTE DE GOIÂNIA: (Prof. José Antônio Brazão.):

(Texto manuscrito, a transcrever no quadro ou mostrar via blog.)

Goiânia tem umas boas décadas, desde a década de 1930, de existência. Nesse tempo, o crescimento da cidade, atendendo as necessidades do aumento constante da população, foi contínuo. De uma cidade planejada para cerca de cinquenta mil pessoas, hoje tem mais de um milhão de habitantes.

Goiânia em números, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas): https://cidades.ibge.gov.br/brasil/go/goiania/panorama

Pontos de destaque:

*Com o crescimento de Goiânia: indústrias, empresas, população. Aumento.

*Comércio atacadista e varejista: dos antigos armazéns e empórios antigos aos supermercados e hipermercados atuais, farmácias, livrarias, papelarias, mercado, etc. etc.

*Impactos ambientais do desenvolvimento e do crescimento de Goiânia:

          *Redução do cerrado.

          *Questão do lixo e da reciclagem.

          *Uso de rios e riachos como escoadores de esgoto.

          *Trabalho da COMURG (Companhia de Urbanização de Goiânia) na manutenção e no cuidado de parques e praças (estas em muitos bairros).

          *Parques de Goiânia. Destaques: Vaca Brava, Flamboyant, o belo Bosque dos Buritis e outros. Opções de lazer familiar e de exercitação do corpo. Ver a lista em: https://www.goiania.go.gov.br/sobre-goiania/parques-e-bosques/

          *O trabalho da prefeitura, hoje, na coleta de lixo e de materiais recicláveis. Reciclagem como algo imprescindível ao bem da cidade: reduz lixo e poluição.

*Impactos sociais:

          *Asfaltamento – como é uma cidade muito asfaltada, houve uma grande cobertura do solo, o que dificulta a absorção de água e o aumento de enchentes em ruas e avenidas, com suas consequências. Em tempos de chuvas, entre fim de um ano e início de outro ano, com o verão, para dar uns exemplos: casos de acidentes e, às vezes, de arrastar de pessoas.

          *Aumento de serviços de saúde.

          *Aumento da necessidade de segurança policial e por meio de câmeras postas em casas e ruas.

          *Aumento do número de escolas, tanto por parte do Estado quanto da Prefeitura.

          *Questão ambiental e especulação imobiliária.

          *Aumento de prédios nas regiões próximas ao centro da cidade e em outros lugares.

          *Questão do controle da violência e policiamento.

          *Transportes: aumento do número de terminais interligando os bairros, coletivos cheios, engarrafamentos em horas de pico (de grande fluxo de veículos), como horários de ida e volta do trabalho.

          *Aumento de automóveis.

          *O desafio da poluição do ar, ainda que não tão forte como em outras cidades grandes.

          *Nas últimas três décadas: aumento do número de shopping centers.

          *Universidades e faculdades em Goiânia.

          *Locais de lazer.

          *Hospitais e centros de atendimento de saúde, postos de saúde (ex.: Centros de Atenção Integral em Saúde – CAIS e os Centros de Assistência Integrada Médico–Sanitárias – CIAMS).

          *Museus. Ex.: Museu Zoroastro Artiaga, Memorial do Cerrado, Museu de Arte de Goiânia (MAG). Para mais informações, ver:

https://www.goiania.go.gov.br/sobre-goiania/museus/

          *Turismo em Goiânia e o Centro de Convenções (exposições de empresas, exposições culturais e outras), no Centro da cidade.

                    *Etc.

 

Obs.: Ir trabalhando esses pontos de estudo e discussão.

 

Em aulas posteriores, depois de bom estudo de Goiânia: o crescimento do interior de Goiás entre os séculos XIX e XXI, inclusive de cidades turísticas, e elementos da cultura de Goiás.