COMANDO DE
ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG -
VASCO DOS REIS
Divisão de
Ensino / Coordenação Pedagógica
PRIMEIRO BIMESTRE
AULA 6 DE TÓPICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS DOS
SEGUNDOS ANOS DO ENSINO MÉDIO.
A CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA:
PARTE 1: A CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA: (Prof. José
Antônio Brazão.)
(Texto manuscrito e digitado, a transcrever no
quadro ou mostrar via blog.)
Goiânia,
que viria a substituir a Cidade de Goiás como capital do Estado, foi construída
numa região que permite a conexão destas terras com várias regiões do Brasil:
Norte, Centro-Oeste (do qual Goiás faz parte igualmente), Sudeste e Nordeste.
Dispõe de rios e riachos que possibilitam a obtenção de água e o despejo de
esgoto.
A
cidade foi planejada, tendo um eixo central na chamada Praça Cívica, onde se
encontram, ainda hoje, o Palácio das Esmeraldas (sede do governo do Estado) e
vários prédios públicos. O Palácio Pedro Ludovico moderno foi posterior.
Para a
Praça Cívica confluem várias avenidas, como o coração para o qual fluem aortas
e veias: Avenidas Goiás, Tocantins, 85, a atual Avenida Universitária (antes,
antiga Rua 10) e outras. Ou seja, um ponto central ao qual se pode chegar de
diferentes setores da cidade e até de regiões do Estado. Por exemplo, quem vem
de Trindade (cidade próxima de Goiânia) pode seguir a Avenida Anhanguera,
adentrar na Avenida Goiás ou outra e chegar à Praça Cívica.
O
estilo arquitetural principal do centro da cidade, moderno naquela época, é
chamado arte decô, marcado por um traçado claramente geométrico: os prédios
originais da Praça Cívica, o coreto desta, a estação de trem com o relógio
abaixo da Avenida Goiás, entre outros, são bons exemplos desta arte.
As
avenidas largas foram projetadas para permitir um maior fluxo de veículos
automotores, como carros, coletivos e caminhões. Naqueles tempos primeiros de
Goiânia, fundada em 24 de outubro de 1933, também cavalos e carroças. Basta ver
o cavalo sobre o qual monta Pedro Ludovico, estátua em bronze presente na Praça
Cívica.
Nesse
sentido, a Praça Cívica, ao mesmo tempo
que é ponto de confluência de rotas, é também parte do caminho que se pode
tomar para outros bairros, além do central. Avenidas largas, ademais, permitem
o movimento rápido de carros de polícia, bombeiros, ambulâncias e outros, em
caso de necessidade.
Bem
próxima da Praça Cívica, a Igreja matriz de Goiânia, sua catedral. Hoje é uma
cidade que também tem muitas igrejas evangélicas, além de outras denominações,
cristãs e não cristãs.
PARTE 2: IMPACTOS DO PASSADO SOBRE O PRESENTE
DE GOIÂNIA: (Prof.
José Antônio Brazão.):
(Texto manuscrito, a
transcrever no quadro ou mostrar via blog.)
Goiânia tem umas boas
décadas, desde a década de 1930, de existência. Nesse tempo, o crescimento da
cidade, atendendo as necessidades do aumento constante da população, foi
contínuo. De uma cidade planejada para cerca de cinquenta mil pessoas, hoje tem
mais de um milhão de habitantes.
Goiânia em números, de
acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas): https://cidades.ibge.gov.br/brasil/go/goiania/panorama
Pontos de destaque:
*Com o crescimento de
Goiânia: indústrias, empresas, população. Aumento.
*Comércio atacadista e
varejista: dos antigos armazéns e empórios antigos aos supermercados e
hipermercados atuais, farmácias, livrarias, papelarias, mercado, etc. etc.
*Impactos ambientais do
desenvolvimento e do crescimento de Goiânia:
*Redução do cerrado.
*Questão do lixo e da reciclagem.
*Uso de rios e riachos como escoadores de esgoto.
*Trabalho da COMURG (Companhia de Urbanização de Goiânia)
na manutenção e no cuidado de parques e praças (estas em muitos bairros).
*Parques de Goiânia. Destaques: Vaca Brava, Flamboyant, o
belo Bosque dos Buritis e outros. Opções de lazer familiar e de exercitação do
corpo. Ver a lista em: https://www.goiania.go.gov.br/sobre-goiania/parques-e-bosques/
*O trabalho da prefeitura, hoje, na coleta de lixo e de
materiais recicláveis. Reciclagem como algo imprescindível ao bem da cidade:
reduz lixo e poluição.
*Impactos sociais:
*Asfaltamento – como é uma cidade muito asfaltada, houve
uma grande cobertura do solo, o que dificulta a absorção de água e o aumento de
enchentes em ruas e avenidas, com suas consequências. Em tempos de chuvas,
entre fim de um ano e início de outro ano, com o verão, para dar uns exemplos:
casos de acidentes e, às vezes, de arrastar de pessoas.
*Aumento de serviços de saúde.
*Aumento da necessidade de segurança policial e por meio de
câmeras postas em casas e ruas.
*Aumento do número de escolas, tanto por parte do Estado
quanto da Prefeitura.
*Questão ambiental e especulação imobiliária.
*Aumento de prédios nas regiões próximas ao centro da
cidade e em outros lugares.
*Questão do controle da violência e policiamento.
*Transportes: aumento do número de terminais interligando
os bairros, coletivos cheios, engarrafamentos em horas de pico (de grande fluxo
de veículos), como horários de ida e volta do trabalho.
*Aumento de automóveis.
*O desafio da poluição do ar, ainda que não tão forte como
em outras cidades grandes.
*Nas últimas três décadas: aumento do número de shopping
centers.
*Universidades e faculdades em Goiânia.
*Locais de lazer.
*Hospitais e centros de atendimento de saúde, postos de
saúde (ex.: Centros de Atenção Integral em Saúde – CAIS e os Centros de
Assistência Integrada Médico–Sanitárias – CIAMS).
*Museus. Ex.: Museu Zoroastro Artiaga, Memorial do Cerrado,
Museu de Arte de Goiânia (MAG). Para mais informações, ver:
https://www.goiania.go.gov.br/sobre-goiania/museus/
*Turismo em Goiânia e o Centro de Convenções (exposições de
empresas, exposições culturais e outras), no Centro da cidade.
*Etc.
Obs.: Ir trabalhando esses pontos de estudo e
discussão.
Em aulas posteriores,
depois de bom estudo de Goiânia: o crescimento do interior de Goiás entre os
séculos XIX e XXI, inclusive de cidades turísticas, e elementos da cultura de
Goiás.
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