sábado, 15 de junho de 2024

SEGUNDO BIMESTRE - RECUPERAÇÃO SEMESTRAL 1. AULA 22 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS. ÉMILE DURKHEIM (Prof. José Antônio Brazão.)

 

  

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

SEGUNDO BIMESTRE – AULA 22 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS.

RECUPERAÇÃO 1. ÉMILE DURKHEIM (Prof. José Antônio Brazão.)

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO SOCIOLOGIA – 1ºs ANOS:

1)      LEIA O TEXTO INTEGRALMENTE. Foi escrito pelo Professor Eric Malczewski.

2)     Circule todos os SUBSTANTIVOS (nomes próprios e comuns...) presentes em todos os parágrafos do texto. (TEXTO ENCURTADO, COM CORTES.)

Durkheim, Émile (1858–1917)

ERIC MALCZEWSKI

Harvard University, USA

David Émile Durkheim foi um progenitor da sociologia e continua a ser (ao lado de Karl Marx e Max Weber) uma das figuras centrais fundadoras das ciências sociais. Além de ser autor de vários estudos importantes, Durkheim editou a influente revista Année sociologique. Ele ocupou a primeira cátedra de sociologia na França, na Universidade de Paris. Ele nasceu em 15 de abril de 1858 em Épinal, França. Ele morreu em Paris em 15 de novembro de 1917.

Um dos objetivos centrais de Durkheim era construir a ciência da sociedade – tratar os fatos da vida social de acordo com os métodos das ciências empíricas. A afirmação orientadora de Durkheim é que a sociedade é uma realidade sui generis que molda e condiciona o ator individual. Durkheim argumenta que as explicações relativas aos tipos ou modos de ação individual localizam a origem causal da ação na sociedade e, ainda assim, esses tipos ou modos são concomitantemente transportados e realizados por atores individuais.

Embora Durkheim nunca tenha conduzido um estudo sobre o nacionalismo, é bastante claro o que tal estudo teria implicado para ele: estaria centralmente preocupado em definir a forma específica de consciência colectiva, ou a totalidade de crenças e sentimentos comuns ao homem médio dentro de uma sociedade. a suposta unidade nacional; teria um tema central, composto essencialmente por fatos sociais e por entidades teóricas baseadas nesses fatos; e seria genealógico na sua abordagem, dividindo a unidade nacional nas suas partes componentes, mostrando como essas partes se desenvolveram ao longo da história e identificando as condições e causas do surgimento da unidade.

O conceito de consciência coletiva de Durkheim refere-se à base da solidariedade social (ou seja, o processo básico pelo qual as unidades sociais se unem), que pode ser atribuída à conformidade de cada consciência individual com um tipo coletivo; e um tipo coletivo é constituído pelo total de semelhanças sociais ou pela soma de crenças e sentimentos comuns aos membros médios de uma sociedade. Para a explicação sociológica, o estado de consciência pessoal de um indivíduo não é visto como o elemento decisivo que determina o seu comportamento; pelo contrário, é a consciência colectiva – isto é, o aspecto da consciência total do indivíduo que é partilhado com os membros do grupo do qual o indivíduo faz parte. A semelhança das consciências individuais com o tipo coletivo é a característica que marca a pertença ao grupo e fornece o fator explicativo deste tipo de coesão social.

O conjunto básico de fatos que Durkheim delineou foi constituído por fatos sociais, que consistem em modos de agir, pensar e sentir que são externos ao indivíduo e são dotados de um poder de coerção em virtude do qual se impõem a ele ( Durkheim 1937: 5). O conjunto mais amplo de factos capturados pelo conceito de instituições de Durkheim – nomeadamente todas as crenças e todos os modos de comportamento instituídos pela coletividade (1937: xxii) – compõe tanto os factos sociais como as entidades teóricas (por exemplo, representações coletivas) que se baseiam nas análises desses formulários. “Representações coletivas” refere-se a uma categoria de entidades teóricas que explicam as funções cognitivas básicas de atores individuais; ambos definem e explicam os processos centrais responsáveis ​​pela criação dos fatos sociais. Assim, Durkheim referiu-se à sociologia como a ciência das instituições, da sua génese e do seu funcionamento.

Ele argumenta que somente através do estudo cuidadoso do passado podemos compreender o presente e antecipar o futuro. O estudo do nacionalismo implicaria, portanto, para ele, uma investigação histórica genealógica. Para compreender a natureza do nacionalismo em geral (ou de uma nação em particular), é necessário descobrir as qualidades características que definem esta forma de consciência coletiva; e, para fazer isso, é preciso estudar o passado. Todas as instituições humanas estão enraizadas na história, por isso as explicações de Durkheim enfatizam a procura de uma compreensão da sua génese, bem como da função que desempenham no seu contexto histórico.

Ele refere-se ao Estado como “o povo despertado para a consciência de si mesmo, das suas necessidades e das suas aspirações” (Durkheim 1915: 27).

REFERÊNCIAS

(A Enciclopédia Wiley Blackwell de Raça, Etnia e Nacionalismo, Primeira Edição. Editado por John Stone, Rutledge M. Dennis, Polly S. Rizova, Anthony D. Smith e Xiaoshuo Hou. © 2016 John Wiley & Sons, Ltd. Publicado em 2016 por John Wiley & Sons, Ltd. DOI: 10.1002/9781118663202.wberen023)

OBSERVAÇÃO: A ação de circular palavras determinadas no texto têm sua razão na LEITURA ATENTA AOS DETALHES E O DIÁLOGO INTERDISCIPLINAR COM A LÍNGUA PORTUGUESA.

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