COMANDO
DE ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG -
VASCO DOS REIS
Divisão
de Ensino / Coordenação Pedagógica
SEGUNDO BIMESTRE – AULA 22 DE
SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS.
RECUPERAÇÃO 1. ÉMILE DURKHEIM (Prof.
José Antônio Brazão.)
TRABALHO DE
RECUPERAÇÃO SOCIOLOGIA – 1ºs ANOS:
1)
LEIA O TEXTO INTEGRALMENTE. Foi escrito pelo Professor Eric Malczewski.
2) Circule todos os SUBSTANTIVOS (nomes
próprios e comuns...) presentes em todos os parágrafos do texto. (TEXTO
ENCURTADO, COM CORTES.)
Durkheim, Émile (1858–1917)
ERIC
MALCZEWSKI
Harvard
University, USA
David Émile Durkheim foi um progenitor da sociologia e continua a ser (ao
lado de Karl Marx e Max Weber) uma das figuras centrais fundadoras das ciências
sociais. Além de ser autor de vários estudos importantes, Durkheim editou a
influente revista Année sociologique. Ele ocupou a primeira cátedra de
sociologia na França, na Universidade de Paris. Ele nasceu em 15 de abril de
1858 em Épinal, França. Ele morreu em Paris em 15 de novembro de 1917.
Um dos objetivos centrais de Durkheim era construir a ciência da sociedade
– tratar os fatos da vida social de acordo com os métodos das ciências
empíricas. A afirmação orientadora de Durkheim é que a sociedade é uma
realidade sui generis que molda e condiciona o ator individual. Durkheim
argumenta que as explicações relativas aos tipos ou modos de ação individual
localizam a origem causal da ação na sociedade e, ainda assim, esses tipos ou
modos são concomitantemente transportados e realizados por atores individuais.
Embora Durkheim nunca tenha conduzido um estudo sobre o nacionalismo, é
bastante claro o que tal estudo teria implicado para ele: estaria centralmente
preocupado em definir a forma específica de consciência colectiva, ou a
totalidade de crenças e sentimentos comuns ao homem médio dentro de uma
sociedade. a suposta unidade nacional; teria um tema central, composto
essencialmente por fatos sociais e por entidades teóricas baseadas nesses
fatos; e seria genealógico na sua abordagem, dividindo a unidade nacional nas
suas partes componentes, mostrando como essas partes se desenvolveram ao longo
da história e identificando as condições e causas do surgimento da unidade.
O conceito de consciência coletiva de Durkheim refere-se à base da
solidariedade social (ou seja, o processo básico pelo qual as unidades sociais
se unem), que pode ser atribuída à conformidade de cada consciência individual
com um tipo coletivo; e um tipo coletivo é constituído pelo total de
semelhanças sociais ou pela soma de crenças e sentimentos comuns aos membros
médios de uma sociedade. Para a explicação sociológica, o estado de consciência
pessoal de um indivíduo não é visto como o elemento decisivo que determina o
seu comportamento; pelo contrário, é a consciência colectiva – isto é, o
aspecto da consciência total do indivíduo que é partilhado com os membros do
grupo do qual o indivíduo faz parte. A semelhança das consciências individuais
com o tipo coletivo é a característica que marca a pertença ao grupo e fornece
o fator explicativo deste tipo de coesão social.
O conjunto básico de fatos que Durkheim delineou foi constituído por fatos
sociais, que consistem em modos de agir, pensar e sentir que são externos ao
indivíduo e são dotados de um poder de coerção em virtude do qual se impõem a
ele ( Durkheim 1937: 5). O conjunto mais amplo de factos capturados pelo
conceito de instituições de Durkheim – nomeadamente todas as crenças e todos os
modos de comportamento instituídos pela coletividade (1937: xxii) – compõe
tanto os factos sociais como as entidades teóricas (por exemplo, representações
coletivas) que se baseiam nas análises desses formulários. “Representações
coletivas” refere-se a uma categoria de entidades teóricas que explicam as
funções cognitivas básicas de atores individuais; ambos definem e explicam os processos centrais
responsáveis pela criação dos fatos sociais. Assim, Durkheim referiu-se à
sociologia como a ciência das instituições, da sua génese e do seu
funcionamento.
Ele argumenta que somente através do estudo cuidadoso do passado podemos
compreender o presente e antecipar o futuro. O estudo do nacionalismo
implicaria, portanto, para ele, uma investigação histórica genealógica. Para
compreender a natureza do nacionalismo em geral (ou de uma nação em
particular), é necessário descobrir as qualidades características que definem
esta forma de consciência coletiva; e, para fazer isso, é preciso estudar o
passado. Todas as instituições humanas estão enraizadas na história, por isso
as explicações de Durkheim enfatizam a procura de uma compreensão da sua
génese, bem como da função que desempenham no seu contexto histórico.
Ele refere-se ao Estado como “o povo despertado para a consciência de si
mesmo, das suas necessidades e das suas aspirações” (Durkheim 1915: 27).
REFERÊNCIAS
(A Enciclopédia
Wiley Blackwell de Raça, Etnia e Nacionalismo, Primeira Edição. Editado por
John Stone, Rutledge M. Dennis, Polly S. Rizova, Anthony D. Smith e Xiaoshuo
Hou. © 2016 John Wiley & Sons, Ltd. Publicado em 2016 por John Wiley &
Sons, Ltd. DOI: 10.1002/9781118663202.wberen023)
OBSERVAÇÃO: A ação de circular palavras
determinadas no texto têm sua razão na LEITURA ATENTA AOS DETALHES E O DIÁLOGO
INTERDISCIPLINAR COM A LÍNGUA PORTUGUESA.
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