COMANDO DE
ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG -
VASCO DOS REIS
Divisão de
Ensino / Coordenação Pedagógica
SEGUNDO BIMESTRE
AULA 16 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS:
ÉMILE DURKHEIM (Contin.) (Prof. José Antônio
Brazão.)
1)
Concluir aula 15 com as turmas onde não se
concluiu.
2)
Apresentar conteúdo abaixo (aula 16), para aquelas
turmas nas quais já tenha havido conclusão da aula 15.
TEXTO
DE YVON PESQUEUX.
SÍNTESE-ESQUEMÁTICA,
NO QUADRO, EXPLICAÇÕES E EXEMPLOS DADOS POR PARTE DO PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO.
Síntese da obra As Regras do Método
Sociológico, de Émile Durkheim, conclusões dos capítulos IV a VI. (Yvon Pesqueux) (Uso exclusivamente didático.)
“Capítulo IV: Normas relativas
à constituição dos tipos sociais
Segundo
Durkheim, a distinção entre normal e patológico implica a constituição de
espécies sociais. Com efeito, estudar cada sociedade, fazer monografias
precisas e compará-las, revela-se impossível devido ao número infinito de
características dos indivíduos. Parece mais útil limitar-nos a levar em conta
apenas alguns tipos rigorosamente escolhidos: número de componentes, modo de
combinação, portanto de ordem morfológica.
A classificação das empresas será feita de
acordo com a decomposição, ou seja, das mais simples às mais complexas. Por
sociedade simples e de segmento único, devemos entender uma sociedade que não é
composta por outras sociedades mais simples que elas, como o exemplo da horda.
Haverá, portanto, tantos tipos sociais quantas combinações possíveis dentro da
horda. Dentro destes tipos assim obtidos, resta distinguir as diferentes
variedades consoante ocorra ou não uma coalescência completa dos segmentos
iniciais.
A
existência de espécies sociais decorre diretamente do fato de serem combinações
de uma única unidade anatômica.
Capítulo V: Regras relativas à explicação dos
fatos sociais
Além
disso, um fato social, segundo Durkheim, só pode ser qualificado como normal ou
patológico em relação a uma espécie social específica. O que confirma a sua
ideia: “devemos explicar o social através do social”.
(...)
Com
efeito, Durkheim propõe um método único para que um fenômeno social possa ser
considerado como causa de outro fenômeno social: "comparar os casos em que
estão simultaneamente presentes ou ausentes e [...] procurar se as variações
que apresentam nestes diferentes combinações de circunstâncias testemunham que
uma depende da outra.
Além
disso, Émile Durkheim afirma: “Quando nos comprometemos a explicar um fenómeno
social, devemos procurar separadamente a causa eficiente que o produz e a
função que ele cumpre”. Se não respeitarmos esta ordem, corremos o risco de
confundir a causa e as consequências.
Tomemos
o exemplo da pena: “A reação social que constitui a pena se deve à intensidade
dos sentimentos coletivos que o crime ofende; mas, por outro lado, tem a útil
função de manter esses sentimentos no mesmo grau de intensidade, pois logo
ficariam irados se as ofensas que sofrem não fossem punidas.
Conclusão:
Durkheim
propõe um método próprio que consiste em buscar a explicação dos fatos da
sociedade que não é a soma dos indivíduos, mas sim sua associação com
características próprias. Além disso, ele acredita que a origem primária de
qualquer processo social de qualquer importância deve ser buscada na
constituição do ambiente social interno composto por coisas e humanos e,
portanto, que a sociologia deve descobrir as diferentes características do
ambiente humano que podem atuar sobre o social. fenômenos. São o número de
unidades sociais e a densidade dinâmica.
Capítulo VI: Regras relativas à administração de
provas
Contudo,
a sociologia não pode reproduzir os fenómenos e não pode construir a sua
experiência, como o físico, no laboratório: a experimentação da sociologia é,
portanto, impossível.
Para
demonstrar uma relação causal entre dois fenómenos sociais, devemos comparar
situações em que os fenômenos estão presentes ou ausentes e procurar as
variações que apresentam.
Durkheim afirma que a sociologia deve praticar
o seu próprio método: “o método da experimentação indireta” ou método
comparativo (usando a variedade existente de fatos sociais para compará-los
entre si).
Este
método comparativo é composto por vários processos. Contudo, Durkheim apenas
mantém o método conhecido como “variações concomitantes”, porque atinge o nexo
causal “de dentro” e permite a utilização de documentos selecionados. Em suma,
devemos reter do método de experimentação científica a lógica do pensamento e
não as técnicas e procedimentos.”
(PESQUEUX,
Yvon. Síntese da obra As Regras do Método Sociológico, de Émile Durkheim,
conclusões dos capítulos IV a VI.) (Grifos e negritados meus.)
REFERÊNCIAS:
PESQUEUX, Yvon. Síntese da obra As Regras do Método Sociológico, de Émile Durkheim,
conclusões dos capítulos IV a VI.
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