domingo, 18 de fevereiro de 2024

PRIMEIRO BIMESTRE - AULA 05 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS. SOCIEDADE E CONHECIMENTO – PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO (Prof. José Antônio Brazão.)

  

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

PRIMEIRO BIMESTRE

AULA 05 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS:

SOCIEDADE E CONHECIMENTO – PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:

(Diálogo interdisciplinar com a FILOSOFIA.)

COMENTÁRIO INTRODUTÓRIO (Prof. José Antônio Brazão.)

No intuito de entender a formação e o funcionamento das sociedades, no século XIX e parte do XX, vários estudiosos propuseram métodos de estudo buscando o rigor científico, isto é, a precisão na análise dos fatos ou fenômenos sociais, tendo em vista que ciências de outras áreas do conhecimento humano (Física, Química, Astronomia, Matemática, etc.) já dispunham de métodos rigorosos de pesquisa. E por que não tratar cientificamente a sociedade? Esse tratamento foi buscado, como vimos na aula anterior, por Augusto Comte (francês), mas também por pensadores como Émile Durkheim (francês), Max Weber, Karl Marx e Friedrich Engels (alemães).

SOCIEDADE (Wikipédia) (imagens):

Slides (conjunto 1):

https://en.wikipedia.org/wiki/Society#/media/File:Gu_Hongzhong's_Night_Revels_1.jpg

Slides (conjunto 2):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade#/media/Ficheiro:Diversity_of_youth_in_Oslo_Norway.jpg

A palavra método provém do grego e significa: caminho; pelo caminho. Método é um caminho de pesquisa, de estudo, de investigação, de um dado aspecto da realidade, seja este da natureza propriamente dita, seja da sociedade, como buscaram, de fato, aqueles homens.

MÉTODO CIENTÍFICO (Wikipédia) (imagens):

Slides (conjunto 1):

https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico#/media/Ficheiro:Metodo_cientifico.svg

Slides (conjunto 2):

https://es.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico#/media/Archivo:M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico.jpg

Aqui será tratado o FUNCIONALISMO OU MÉTODO COMPARATIVO, iniciado por Émile Durkheim.

De acordo com Afrânio Silva e outros:

O funcionalismo ou método comparativo constitui uma adaptação do método experimental das Ciências Naturais à análise da realidade social, o qual é constituído das seguintes etapas: observação do fenômeno, formulação de hipóteses e realização de experiências, com o objetivo de comprovar as hipóteses. A pesquisa experimental analisa um fenômeno qualquer, de modo que seja possível chegar a leis (regularidades) que permitam elaborar generalizações e teorias explicativas sobre o fenômeno observado.

(Lembrar dos slides acima – Método Científico)

ÉMILE DURKHEIM (Wikipédia – imagens):

Slides (conjunto 1):

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/Ficheiro:%C3%89mile_Durkheim.jpg

Slides (conjunto 2):

https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/Fichier:%C3%89mile_Durkheim.jpg

“Na Sociologia, a influência desse método aparece na análise funcionalista, cujo precursor foi Émile Durkheim. Para ele, a legitimidade da Sociologia como ciência dependia da delimitação clara de seus objetos e métodos de análise. Ademais, ela deveria explicar que os fenômenos sociais são regidos por leis que independem da vontade dos indivíduos, o que o levou a concluir que as revoluções seriam tão impossíveis quanto ‘os milagres’.” (grifo meu)

REVOLUÇÃO (Wikipédia – imagens):

Slides (conjunto 1):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o#/media/Ficheiro:Prise_de_la_Bastille.jpg

Slides (conjunto 2):

https://es.wikipedia.org/wiki/Revoluci%C3%B3n#/media/Archivo:Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_La_libert%C3%A9_guidant_le_peuple.jpg

Obs. (Prof. José Antônio.): As revoluções seriam impossíveis pelo fato de irem contra leis que regem o comportamento social dos indivíduos. Uma revolução extrapola o que se espera do comportamento esperado, como o de uma lei científica que define o comportamento de certos objetos (ex.: lei da gravidade, lei da queda livre, etc. Mas, com certeza, Durkheim sabia de revoluções ocorridas no passado, como a Revolução Inglesa, a Revolução Francesa, além de outras. Se as leis que regessem as sociedades fossem tão solidamente seguidas, como as leis naturais, sem dúvida, as revoluções seriam (importante ver que o verbo está no passado, como suposição). Vale lembrar, ademais, que milagres são acontecimentos que superam ou rompem as leis naturais. O perigo, aqui, é cair-se na crença da impossibilidade total de revoluções, como se o ser humano fosse previsível rigorosa e inescapatoriamente (leis de que não pudesse escapar).

“O funcionalismo defende que tudo aquilo que existe na sociedade possui uma função, assim como cada um dos órgãos humanos, como o coração e os pulmões, contribui para manter um indivíduo vivo. Para essa corrente de pensamento nada é irracional ou sem significado. Tudo tem uma função na sociedade. A escola é um exemplo de instituição social. Ela tem a função de transmitir às novas gerações os saberes essenciais da vida social, permitindo a sobrevivência dos principais valores e conhecimentos da sociedade.

(SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017. Pág. 28.)

ÓRGÃO (ANATOMIA – Wikipédia: imagens):

https://en.wikipedia.org/wiki/Organ_(anatomy)

Em slides:

https://en.wikipedia.org/wiki/Organ_(anatomy)#/media/File:Internal_organs.png

ESCOLA (WIKIPÉDIA – IMAGENS): https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola

https://en.wikipedia.org/wiki/School#/media/File:Larkmead_School,_Abingdon,_Oxfordshire.png

COMENTÁRIO 2 (Prof. José Antônio.):

O estudo científico das sociedades, do presente e do passado igualmente, pode ser extremamente útil para o entendimento de como funcionam ou funcionaram. No caso das sociedades presentes no mundo atual, a compreensão baseada em informações mensuráveis, quantificáveis, formando uma média de comportamentos de pessoas e uma maior apreensão dos problemas sociais, é possível atuar no sentido de buscar soluções para estes e aproveitar o que há de bom naqueles.

Por outro lado, o estudo científico das sociedades do presente oferece informações que podem ser usadas com fins econômicos e até mesmo de poder político: informações sobre preferências, número de pessoas de diferentes idades no país todo, em cada Estado e município, comportamentos pessoais e grupais diante de certos acontecimentos, reações, entre outros dados podem se tornar ferramentas de manipulação de pessoas, de grupos, etc., com certos propósitos (ex.: a venda de certos produtos, que gera bilhões de reais e até mesmo de dólares). Há informações, inclusive, que são vendidas. O levantamento delas, atualmente, ocorre através de supercomputadores, que fornecem resumos de informações preciosas sobre certa(s) sociedade. Tudo isto obtido com o auxílio da análise científica baseada em informações que, muitas vezes, as pessoas comuns (nós!) colocamos de boa vontade na internet, por exemplo.

No mundo atual, não colocar demasiadas informações pessoais e de grupos pequenos na internet, por exemplo, pode ser um bom meio de se evitar manipulação, além de outros riscos, como roubo de informações por hackers.

REFERÊNCIAS:

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. (Manual do Professor) 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017.

ROMEIRO, Julieta et alii. DIÁLOGO: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. São Paulo, Moderna, 2020. (Seis volumes.) (LIVROS DIDÁTICOS)

WIKIPÉDIA. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 17 de fev. de 2024.

 

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