domingo, 3 de dezembro de 2023

QUARTO BIMESTRE - AULA 34 DE TCH DOS SEGUNDOS ANOS: GASTRONOMIA GOIANA NA VIDA POPULAR (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

QUARTO BIMESTRE

AULA 34 DE TCH DOS SEGUNDOS ANOS:

GASTRONOMIA GOIANA NA VIDA POPULAR (Prof. José Antônio Brazão.):

A gastronomia goiana é riquíssima, fruto de todo um tempo histórico de séculos que recuam à descoberta do Brasil e, principalmente, da vinda de bandeirantes trazendo escravos negros com eles, além de outros que viriam depois em busca de ouro e pedras preciosas. Reúne, como já foi visto, elementos indígenas, africanos e portugueses, além de outros povos, ao longo do tempo.

Ela está muito presente no dia a dia: no arroz com pequi, no modo de preparar os peixes para assar, fritar e cozinhar, no pão de queijo, no uso da farinha de mandioca e no polvilho desta, além de muitas outras gostosuras apetitosas. Para além do cotidiano, a gastronomia goiana se encontra também nas festas populares, religiosas e muitas outras, como as festas familiares (aniversários, encontros de famílias, encontros de amigos, etc.).

As festas são, sem qualquer dúvida, momentos ímpares em que a comida está presente. Além da partilha da alegria que motiva a festa, a partilha do alimento, repassado, no caso das festas familiares, de mão em mão, até que todos(as) os(as) participantes possam comer e até se fartar.

Nas festas religiosas, as barraquinhas onde se vendem quitutes e pratos os mais diversificados – a pamonha, o milho cozido, o mingau de milho verde (curau), a paçoca, a canjicada e outros preparados alimentares se fazem muito presentes em festas juninas e até mesmo para além delas.

No café da manhã, no passeio à chácara da família junto à Serra da Mesa, com seu lago enorme, ou na chácara de amigos, o pão de queijo, o mané pelado, o leite quentinho, aquele café gostosíssimo e preparado com carinho, tudo para animar o início do dia.

Na hora do almoço, o arroz com pequi, a galinhada, a carne assada, no peixe, entre outras possibilidades vivas e presentes na culinária (gastronomia) goiana, naquele passeio ou naquele encontro de amigos(as) e familiares, geralmente, aparece. Na sequência, na forma de sobremesa: o doce de leite com queijo, o doce de figo, o alfenim, o doce de buriti, entre outras possibilidades, podem, de repente, aparecer.

No lanche da tarde, a tapioca incorporada na gastronomia goiana, seja por meio dos antigos escravos, seja por meio de baianos e outros nordestinos, a crepioca, o biscoito de polvilho com café, o bolo de fubá, etc., podem estar presentes.

Além disto, as frutas do cerrado, na forma natural ou na forma de compotas, geleias, licores, etc.: jenipapo, pequi, buriti, araticum, seriguela, mangaba, gabiroba, jabuticaba e uma imensidão de muitas frutas próprias daquele bioma marcante no Sudeste e, particularmente, no Centro-Oeste do país.

Todos esses elementos gastronômicos precisam ser valorizados, pois carregam consigo: a história, a sociedade, a família goiana e sua história, a cultura do povo goiano (cultura culinária, aqui), inclusive a própria economia. O potencial econômico daqueles alimentos é incrível, dado o prazer que envolvem e o gosto que muita gente tem de os consumir, juntamente com o costume alimentar do povo goiano, fruto de séculos de contatos e trocas que viriam a enriquecer imensamente a culinária popular.

 

Nenhum comentário: