COMANDO DE
ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG -
VASCO DOS REIS
Divisão de
Ensino / Coordenação Pedagógica
QUARTO BIMESTRE
AULA 34 DE TCH DOS SEGUNDOS ANOS:
GASTRONOMIA GOIANA NA VIDA POPULAR (Prof. José
Antônio Brazão.):
A gastronomia goiana é
riquíssima, fruto de todo um tempo histórico de séculos que recuam à descoberta
do Brasil e, principalmente, da vinda de bandeirantes trazendo escravos negros
com eles, além de outros que viriam depois em busca de ouro e pedras preciosas.
Reúne, como já foi visto, elementos indígenas, africanos e portugueses, além de
outros povos, ao longo do tempo.
Ela está muito presente
no dia a dia: no arroz com pequi, no modo de preparar os peixes para assar,
fritar e cozinhar, no pão de queijo, no uso da farinha de mandioca e no
polvilho desta, além de muitas outras gostosuras apetitosas. Para além do
cotidiano, a gastronomia goiana se encontra também nas festas populares,
religiosas e muitas outras, como as festas familiares (aniversários, encontros
de famílias, encontros de amigos, etc.).
As festas são, sem
qualquer dúvida, momentos ímpares em que a comida está presente. Além da
partilha da alegria que motiva a festa, a partilha do alimento, repassado, no
caso das festas familiares, de mão em mão, até que todos(as) os(as)
participantes possam comer e até se fartar.
Nas festas religiosas, as
barraquinhas onde se vendem quitutes e pratos os mais diversificados – a
pamonha, o milho cozido, o mingau de milho verde (curau), a paçoca, a canjicada
e outros preparados alimentares se fazem muito presentes em festas juninas e
até mesmo para além delas.
No café da manhã, no
passeio à chácara da família junto à Serra da Mesa, com seu lago enorme, ou na
chácara de amigos, o pão de queijo, o mané pelado, o leite quentinho, aquele
café gostosíssimo e preparado com carinho, tudo para animar o início do dia.
Na hora do almoço, o
arroz com pequi, a galinhada, a carne assada, no peixe, entre outras
possibilidades vivas e presentes na culinária (gastronomia) goiana, naquele
passeio ou naquele encontro de amigos(as) e familiares, geralmente, aparece. Na
sequência, na forma de sobremesa: o doce de leite com queijo, o doce de figo, o
alfenim, o doce de buriti, entre outras possibilidades, podem, de repente,
aparecer.
No lanche da tarde, a
tapioca incorporada na gastronomia goiana, seja por meio dos antigos escravos,
seja por meio de baianos e outros nordestinos, a crepioca, o biscoito de
polvilho com café, o bolo de fubá, etc., podem estar presentes.
Além disto, as frutas do
cerrado, na forma natural ou na forma de compotas, geleias, licores, etc.:
jenipapo, pequi, buriti, araticum, seriguela, mangaba, gabiroba, jabuticaba e
uma imensidão de muitas frutas próprias daquele bioma marcante no Sudeste e,
particularmente, no Centro-Oeste do país.
Todos esses elementos
gastronômicos precisam ser valorizados, pois carregam consigo: a história, a
sociedade, a família goiana e sua história, a cultura do povo goiano (cultura
culinária, aqui), inclusive a própria economia. O potencial econômico daqueles
alimentos é incrível, dado o prazer que envolvem e o gosto que muita gente tem
de os consumir, juntamente com o costume alimentar do povo goiano, fruto de
séculos de contatos e trocas que viriam a enriquecer imensamente a culinária
popular.
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