domingo, 3 de dezembro de 2023

QUARTO BIMESTRE - AULA 33 DE TCH DOS PRIMEIROS ANOS: AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE – INFORMAÇÕES BIOGRÁFICAS (Prof. José Antônio Brazão.)

  

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

QUARTO BIMESTRE

AULA 33 DE TCH DOS PRIMEIROS ANOS:

AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE – INFORMAÇÕES BIOGRÁFICAS (Prof. José Antônio Brazão.)

Auguste de Saint-Hilaire foi um naturalista francês extremamente destacado, que viveu no século XIX. O texto que será estudado aponta alguns elementos da vida desse cientista que chegou a andar e a fazer pesquisas até mesmo em Goiás.

TRABALHO:

*LER O TEXTO INTEIRO.

*ELABORAR UM RESUMO, NA FORMA DE REDAÇÃO, DO MESMO (UMAS QUINZE LINHAS), COM SUAS PALAVRAS (recriar o conjunto apresentado no texto por meio das próprias palavras). Pode comentar, explicar o que entendeu e apontando o que achou de mais interessante ou, simplesmente, resumir.

*NA SEQUÊNCIA: (1)Alguns(Algumas) estudantes poderão fazer leitura do resumo feito. (2)Debate. (3)Professor: anotar a tempestade de ideias no quadro.

TEXTO:

“2.1 AUGUSTE FRANÇOIS CÉSAR PROVENÇAL DE SAINT-HILAIRE: Saint-Hilaire foi um ilustre naturalista francês que, sob a influência do Conde de Luxemburgo, embaixador da França, veio ao Brasil em 1816, permanecendo neste país até o ano de 1822. Em seu roteiro de viagem, explorou as regiões do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O principal interesse desse viajante em suas excursões recaía em estudos botânicos, chegando a reunir um herbário de 30.000 espécimes, que abrangia 7.000 espécies, muitas das quais até então avaliadas como desconhecidas. Além disso, coletou material de origem zoológica e forneceu impressões sobre aspectos econômicos, políticos e culturais da sociedade em geral. Na província de Goiás, permaneceu de maio a setembro de 1819. Assim como nas demais províncias visitadas, Saint-Hilaire fornece informações sobre a situação socioeconômica e política dessa população, sem deixar de aludir aos aspectos culturais da mesma. Ademais, faz apontamentos sobre a fauna, a flora, o clima e os meios de comunicação dessa região. ‘O clima da América é mais favorável ao homem de cor que aos europeus, a raça caucasoide tende a se enfraquecer na América do Sul e a raça africana a se fortalecer. Enfraquecidos, irritados pelo calor das regiões tropicais, os homens da raça caucásica tornam-se apáticos e perdem a alegria.’ (SAINT-HILAIRE, 1975, p. 51) Considerando a fala do viajante, é possível perceber que a interpretação do ambiente é feita com base em si mesmo, nos seus próprios signos e significados, valores e visões de mundo. Segundo Andrade (2010, p. 52), ‘Saint-Hilaire apresenta-se, em seus relatos, desfavorável à miscigenação das raças, defendendo um conteúdo ideológico determinista e racial, impregnado de uma visão etnocêntrica’.

Quadro 1 - Topônimos identificados por Saint-Hilaire (1975) Topônimo indígena Etimologia de Sampaio (1987) Córrego do Jaraguá - Corr. Yara-guá, a baixa do senhor, o vale do dono. Pode ser corrupção de yara-guã, que significa o dedo de Deus, a ponta do senhor. São Paulo. Goiás, Alagoas.

Rio Tocantins - Corr. Tucan-tim, nariz de tucano. Nome de um gentio que deu apelido ao rio. Pará. Goiás. Alt. Tocantim. Rio Urubu - Corr. Urú-bũ, a galinha preta, a ave negra (Cathartes). Alt. Urumú. Serra do Corumbá - Corr. Curu-mbá, o banco de cascalho. Mato Grosso.” (BASTIANI, Carla & ANDRADE, Karylleila dos Santos. Viajantes naturalistas do século XIX na região da Província de Goiás: levantamento de topônimos indígenas. IN: UEFS. Revista A Cor das Letras. Revista Digital dos Programas de Pós-Graduação do Departamento de Letras e Artes da UEFS Feira de Santana, v. 20, n. 1, p. 71-87, janeiro-abril 2019. Pp. 75-77. Disponível em: < https://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/download/4738/pdf/18846 > Acesso em 04/11/2023.)

REFERÊNCIA:

BASTIANI, Carla & ANDRADE, Karylleila dos Santos. Viajantes naturalistas do século XIX na região da Província de Goiás: levantamento de topônimos indígenas. IN: UEFS. Revista A Cor das Letras. Revista Digital dos Programas de Pós-Graduação do Departamento de Letras e Artes da UEFS Feira de Santana, v. 20, n. 1, p. 71-87, janeiro-abril 2019. Pp. 75-77. Disponível em: < https://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/download/4738/pdf/18846 > Acesso em 04/11/2023.

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