COMANDO DE
ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG -
VASCO DOS REIS
Divisão de
Ensino / Coordenação Pedagógica
SEGUNDO BIMESTRE
AULA 20 DE TÓPICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS:
REVISÃO GERAL DO BIMESTRE:
RESUMOS ESQUEMÁTICOS DAS AULAS DA APOSTILA DO
SEGUNDO BIMESTRE DO COMANDO DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS (Prof. José
Antônio Brazão.):
AULA 1 – POVOAMENTO DE GOIÁS:
*Colonização e o ocupação do Brasil (1532...)
– Atividade Canavieira.
*Portugueses – início: Nordeste. Plantio de
cana – fabricar açúcar – mercado europeu.
*Sudeste – apresamento e escravização de
índios – lucros.
*Centro, Sul, Sudeste e Norte: ainda sem
importância econômica.
*Goiás: percorrido por bandeiras “quase que
desde os primeiros tempos da colonização”.
*Povoamento de Goiás – Atividade mineradora.
*Mineração no Brasil colônia: últimas décadas
do século XVIII adiante.
*Anhanguera (Bartolomeu Bueno da Silva,
pai/filho): não foi o “primeiro a chegar a Goiás” – primeiro com intenção de se
fixar em Goiás.
*Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso: povoamento
– mineração.
AULA 2 – BANDEIRAS AURÍFERAS:
*Mineração – Expedições exploradoras.
*Expedições exploradoras:
***Entradas (organizadas por autoridades
portuguesas):
+Explorar o interior.
+Minas.
+Prender e escravizar índios.
***Bandeiras (organizadas por particulares):
+De apresamento – capturar índios.
+De sertanismo de contrato – combater índios
hostis e destruir quilombos.
+De prospecção (levantamento e descoberta) –
pedras preciosas e OURO.
*1690 – Ouro em Minas Gerais – Arraiais: Vila
Boa (depois, Ouro Preto), Vila do Carmo e outros.
*Em Minas Gerais e Goiás: índios.
*1718: Minas de Cuiabá – povoamento de Mato
Grosso.
*Anhanguera, o pai –
pedido de bandeira para Goiás – buscar ouro.
*1682: São Paulo – partida para
Goiás – nada de ouro ainda.
*Bartolomeu Bueno da Silva, o filho (também
Anhanguera): seguiu os passos do pai, de mesmo nome.
AULA 3: O ANHANGUERA (FILHO):
*Bartolomeu Bueno da Silva, o filho (*1672,
Parnaíba, SP; +1740, Vila de Goiás).
*A bandeira (expedição) mais importante:
***Uma, jovem, acompanhando o pai.
***Uma, aos 50 anos, retorno a Goiás – rota
paterna; desvios.
*03/07/1722 – sertão [interior] de Goiás:
***Três anos.
***Sem comunicação com São Paulo.
***Desvios e desentendimentos.
***Demoras – RECOMPENSA: OURO, afinal!
***Morrer X Fracassar. ÊXITO, enfim!
*1725: Retorno do Anhanguera, filho, a São
Paulo – aviso do ouro! Êxito!
***Em 21/10/1725: na capital (São Paulo).
***Comunicado de cinco veios auríferos no Rio
Vermelho – futura fundação da Cidade de Goiás.
*Nova expedição (bandeira):
***Exploração das minas goianas.
***Bartolomeu Bueno, filho: superintendente
das minas.
*Ocupação e povoamento de Goiás – Mineração.
“Corrida” do ouro.
*Ouro – “incorporação de Goiás na História”
(Palacín).
*Goiás se torna capitania, separada de SP.
*Pagamento do QUINTO (20% do ouro) a Portugal.
*Ouro do Brasil (e de Goiás) – barras
(lingotes) – Portugal – ouro em moedas (para compras) – Inglaterra (séculos
XVIII/XIX): Revolução Industrial e incremento da produção científica.
AULA 4: ECONOMIA DO OURO EM GOIÁS:
Parágrafos 1 e 2:
*Notícia do ouro (ver aula 3) – pessoas de
diversas regiões e da Europa – Sertão de Goiás – OURO.
*Mudanças no território goiano:
***MINAS de ouro – Primeiros arraiais e
povoados (ex.: Santana, Barra, Ferreiro e outros). Primeiros caminhos –
estradas.
***Estradas – ligações: arraiais-arraiais;
Goiás-Capitanias(BA, MG, RJ, SP e MT).
*Corrida do ouro: GO, MG, MT --- Portugal ---
Inglaterra, Europa.
Parágrafos 3 e 4:
*Mineração --- Povoamento: irregular (sem
traçados precisos); instável (mudanças...); sem planejamento.
*Lugares do ouro --- povoação: esgotamento –
mudanças, desaparecimento do povoado.
*20 primeiros anos do ouro --- Goiás ---
território percorrido e vasculhado pelas bandeiras.
*Bandeiras --- seca --- “procura de novos
‘descobertos’ de ouro”.
*Bandeiras --- arraiais e populações ---
locais de ouro.
Parágrafo 5:
*Mineração – povoamento de Goiás.
*Exaustão (fim) de veios auríferos: decadência
da mineração; redução da população em Goiás.
AULA 5: A MINERAÇÃO GOIANA:
*Mineração em Goiás: simples; rudimentar
(grosseira, básica); sem técnicos; de acordo com a localização do ouro (MORROS,
menor; LEITOS DE RIOS E CÓRREGOS, mais comum).
*Morros – perfuração – túneis – metal (ouro).
*Rios e córregos: retirado o carvalho – lavado
cuidadosamente na bateia – pepitas de ouro: tiradas.
*Mineração de cascalho (em rios e riachos):
método mais comum em Goiás:
***De veio de rio: primeira mineração
praticada – córregos e pequenos rios.
***De taboleiros (tabuleiros) ou gupiara
(fazer o desenho no quadro).
*Cascalho pouco profundo (“cascalho virgem”) –
sedimentos de ouro.
*Bateia (instrumento circular metálico ou de
madeira, tipo de peneira sem furos) – lavação/agitação – sedimentação (fixação
no fundo da bateia) do ouro, junto com o cascalho. Retirada do ouro.
*Desvio de correnteza de rios, até com
barragens.
*Taboleiro (tabuleiro) ou gupiara: terrenos
planos às margens do rio – cascalho ralo, pouco espesso [pouco grosso].
Exploração: “depois da do leito dos rios”. (Mostrar no desenho no quadro.)
*Mineração de morros: CARA; exigia
conhecimento técnico; quase impraticada em Goiás.
*Mineração de cascalho (rios, riachos): MAIS
COMUM.
*Ciclo do ouro em GOIÁS: intenso; breve; 50
anos/decadência.
*Mão de obra escrava: índios (minas); negros
africanos (maioria; grande parte nas minas).
*Mineradores ricos na Capitania de Goiás: 250
até mais escravos (caso de muitos mineradores).
Lembrete: Fazer desenho no quadro. Explicar.
AULA 6: AS MINAS E O CONTRABANDO:
*Até 1749: Goiás – Capitania de São Paulo
[sigla: SP].
*Ouro – crescimento populacional + economia.
Coroa Portuguesa – Goiás: capitania própria, separada de SP.
*Governador: Conde dos Arcos – sede: Vila Boa
(hoje, Cidade de Goiás):
***Administração.
***Aplicação das leis.
***Comando do exército (soldados, cavalaria
[“dragões”], pedrestes).
*Direito português: minerais, propriedade do
rei. Rei – não exploração direta; cobrança do QUINTO (20% do ouro produzido).
*Rei – concessão de bandeiras – metais
preciosos (ex.: a do Anhanguera filho) – QUINTO cobrado.
*CONTRABANDO (transporte ilegal e clandestino)
para: outras capitanias, outros países e sem pagar o quinto.
*Em Goiás: contrabando alto. No norte, maior,
vigilância menor.
*Evitar contrabando: rei – 1736-1751:
capitação (cobrança por cabeça [capita, em latim] de escravos).
*Reclamação, por desvantagens de alguns – fim
da capitação, RETORNO DO QUINTO.
*Ouro em pó ou pepitas: MOEDA comum em Goiás –
compras e vendas.
*Casas de fundição (Vila Boa e São Félix) –
OURO: pesado; fundido em barras (lingotes), com selo em cada barra impresso;
retirado o quinto; 80% do proprietário.
*Quantidade enorme de contrabando em Goiás,
100 anos até Independência (1822 [1722-1822]): mais ou menos cem mil kg
(declarados) – 20 mil: quinto. Deve ter sido maior a quantidade, mas não
declarada por conta do contrabando.
*1753: maior produção. Sequência: decadência.
1822: quase desaparece o ouro.
*Maiores produtores de ouro no Brasil
colonial: (1)Minas Gerais; (2)Goiás; (3)Mato Grosso.
AULA 7: O POVOAMENTO DE GOIÁS E A DECADÊNCIA
DA MINERAÇÃO:
*Crise aurífera – ruralização. Êxodos (saídas)
de Goiás.
*Comércio afetado – menos importações e exportações.
*Povo desempregado (boa parte) foi para zonas
rurais – agricultura e pecuária.
*Pobreza: em fins da colônia e no Império.
*Centros urbanos (vilas e cidades pequenas) –
campos: atomização (famílias separadas em roças; dispersão (espalhamento).
*Século XIX: agropecuária se desenvolve –
população cresce.
*Menor número de escravos (razões):
***Preço alto – eram caros.
***Pressão inglesa (Inglaterra em Revolução
Industrial).
***Abolicionistas.
***Vendas de escravos e envio para outras
províncias.
***Morte natural de escravos.
*Contratação de trabalhadores livres (ex.:
vindos da Europa, em parte): salários baixos e muito trabalho – lucros altos
dos fazendeiros. Vale lembrar: Nova Veneza tem esse nome por conta de
imigrantes italianos; a Serra dos Pireneus, por conta de italianos e outros
europeus.
*Inglaterra (séculos XVIII e XIX): Revolução
Industrial. Demandava:
***Matérias-primas (ferro, algodão, metais,
ouro, etc.).
***Mercados consumidores – pressão
abolicionista!
Adendo:
*De onde veio o ouro? De supernovas, estrelas
enormes que explodiram (e outras que explodem) no passado. (Fazer desenho no
quadro e explicar, se quiser.)
REFERÊNCIAS:
ARRAIS,
Cristiano Alencar; OLIVEIRA, Eliezer Cardoso de. História de Goiás, 4º
ou 5º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: Scipione, 2011.
FREITAS,
Lázara Alzira de. História de Goiás – do povoamento aos trilhos do progresso.
Goiânia: Kelps, 2010.
GARCIA,
Leônidas Franco; MENEZES, Sônia Maria dos Santos. História de Goiás, 4º
ano ou 5º ano: Ensino Fundamental. São Paulo, Scipione, 2008.
MENEZES,
Marco Antônio de. Goyaz urbano na primeira metade do século XIX: imagens dos
viajantes. In: Anais do XXIX Simpósio Nacional de História, 2017.
MORAES,
Maria Augusta de Sant’Anna; PALACIN, Luís. História de Goiás. 6.ed.
Goiânia: Ed. da UCG, 2006.
PALACÍN,
Luís. O século do ouro em Goiás: 1722-1822, estrutura e conjuntura numa
capitania de minas. 4.ed. Goiânia Ed. da UCG, 1994.
DISCUTIR, COLETIVAMENTE, A QUESTÃO DO RACISMO EM GOIÁS E NO BRASIL.
BASE DA DISCUSSÃO: CARTILHA GOIÁS SEM RACISMO. Proposta de discussão escolar sobre o assunto abordado.
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