segunda-feira, 19 de junho de 2023

SEGUNDO BIMESTRE - AULA 20 DE TÓPICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS: REVISÃO GERAL DO BIMESTRE (Prof. José Antônio Brazão.)

  

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica


SEGUNDO BIMESTRE

AULA 20 DE TÓPICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS:

REVISÃO GERAL DO BIMESTRE:

RESUMOS ESQUEMÁTICOS DAS AULAS DA APOSTILA DO SEGUNDO BIMESTRE DO COMANDO DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS (Prof. José Antônio Brazão.):

AULA 1 – POVOAMENTO DE GOIÁS:

*Colonização e o ocupação do Brasil (1532...) – Atividade Canavieira.

*Portugueses – início: Nordeste. Plantio de cana – fabricar açúcar – mercado europeu.

*Sudeste – apresamento e escravização de índios – lucros.

*Centro, Sul, Sudeste e Norte: ainda sem importância econômica.

*Goiás: percorrido por bandeiras “quase que desde os primeiros tempos da colonização”.

*Povoamento de Goiás – Atividade mineradora.

*Mineração no Brasil colônia: últimas décadas do século XVIII adiante.

*Anhanguera (Bartolomeu Bueno da Silva, pai/filho): não foi o “primeiro a chegar a Goiás” – primeiro com intenção de se fixar em Goiás.

*Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso: povoamento – mineração.

AULA 2 – BANDEIRAS AURÍFERAS:

*Mineração – Expedições exploradoras.

*Expedições exploradoras:

***Entradas (organizadas por autoridades portuguesas):

+Explorar o interior.

+Minas.

+Prender e escravizar índios.

***Bandeiras (organizadas por particulares):

+De apresamento – capturar índios.

+De sertanismo de contrato – combater índios hostis e destruir quilombos.

+De prospecção (levantamento e descoberta) – pedras preciosas e OURO.

*1690 – Ouro em Minas Gerais – Arraiais: Vila Boa (depois, Ouro Preto), Vila do Carmo e outros.

*Em Minas Gerais e Goiás: índios.

*1718: Minas de Cuiabá – povoamento de Mato Grosso.

*Anhanguera, o pai – pedido de bandeira para Goiás – buscar ouro.

*1682: São Paulo – partida para Goiás – nada de ouro ainda.

*Bartolomeu Bueno da Silva, o filho (também Anhanguera): seguiu os passos do pai, de mesmo nome.

AULA 3: O ANHANGUERA (FILHO):

*Bartolomeu Bueno da Silva, o filho (*1672, Parnaíba, SP; +1740, Vila de Goiás).

*A bandeira (expedição) mais importante:

***Uma, jovem, acompanhando o pai.

***Uma, aos 50 anos, retorno a Goiás – rota paterna; desvios.

*03/07/1722 – sertão [interior] de Goiás:

***Três anos.

***Sem comunicação com São Paulo.

***Desvios e desentendimentos.

***Demoras – RECOMPENSA: OURO, afinal!

***Morrer X Fracassar. ÊXITO, enfim!

*1725: Retorno do Anhanguera, filho, a São Paulo – aviso do ouro! Êxito!

***Em 21/10/1725: na capital (São Paulo).

***Comunicado de cinco veios auríferos no Rio Vermelho – futura fundação da Cidade de Goiás.

*Nova expedição (bandeira):

***Exploração das minas goianas.

***Bartolomeu Bueno, filho: superintendente das minas.

*Ocupação e povoamento de Goiás – Mineração. “Corrida” do ouro.

*Ouro – “incorporação de Goiás na História” (Palacín).

*Goiás se torna capitania, separada de SP.

*Pagamento do QUINTO (20% do ouro) a Portugal.

*Ouro do Brasil (e de Goiás) – barras (lingotes) – Portugal – ouro em moedas (para compras) – Inglaterra (séculos XVIII/XIX): Revolução Industrial e incremento da produção científica.

AULA 4: ECONOMIA DO OURO EM GOIÁS:

Parágrafos 1 e 2:

*Notícia do ouro (ver aula 3) – pessoas de diversas regiões e da Europa – Sertão de Goiás – OURO.

*Mudanças no território goiano:

***MINAS de ouro – Primeiros arraiais e povoados (ex.: Santana, Barra, Ferreiro e outros). Primeiros caminhos – estradas.

***Estradas – ligações: arraiais-arraiais; Goiás-Capitanias(BA, MG, RJ, SP e MT).

*Corrida do ouro: GO, MG, MT --- Portugal --- Inglaterra, Europa.

Parágrafos 3 e 4:

*Mineração --- Povoamento: irregular (sem traçados precisos); instável (mudanças...); sem planejamento.

*Lugares do ouro --- povoação: esgotamento – mudanças, desaparecimento do povoado.

*20 primeiros anos do ouro --- Goiás --- território percorrido e vasculhado pelas bandeiras.

*Bandeiras --- seca --- “procura de novos ‘descobertos’ de ouro”.

*Bandeiras --- arraiais e populações --- locais de ouro.

Parágrafo 5:

*Mineração – povoamento de Goiás.

*Exaustão (fim) de veios auríferos: decadência da mineração; redução da população em Goiás.

AULA 5: A MINERAÇÃO GOIANA:

*Mineração em Goiás: simples; rudimentar (grosseira, básica); sem técnicos; de acordo com a localização do ouro (MORROS, menor; LEITOS DE RIOS E CÓRREGOS, mais comum).

*Morros – perfuração – túneis – metal (ouro).

*Rios e córregos: retirado o carvalho – lavado cuidadosamente na bateia – pepitas de ouro: tiradas.

*Mineração de cascalho (em rios e riachos): método mais comum em Goiás:

***De veio de rio: primeira mineração praticada – córregos e pequenos rios.

***De taboleiros (tabuleiros) ou gupiara (fazer o desenho no quadro).

*Cascalho pouco profundo (“cascalho virgem”) – sedimentos de ouro.

*Bateia (instrumento circular metálico ou de madeira, tipo de peneira sem furos) – lavação/agitação – sedimentação (fixação no fundo da bateia) do ouro, junto com o cascalho. Retirada do ouro.

*Desvio de correnteza de rios, até com barragens.

*Taboleiro (tabuleiro) ou gupiara: terrenos planos às margens do rio – cascalho ralo, pouco espesso [pouco grosso]. Exploração: “depois da do leito dos rios”. (Mostrar no desenho no quadro.)

*Mineração de morros: CARA; exigia conhecimento técnico; quase impraticada em Goiás.

*Mineração de cascalho (rios, riachos): MAIS COMUM.

*Ciclo do ouro em GOIÁS: intenso; breve; 50 anos/decadência.

*Mão de obra escrava: índios (minas); negros africanos (maioria; grande parte nas minas).

*Mineradores ricos na Capitania de Goiás: 250 até mais escravos (caso de muitos mineradores).

Lembrete: Fazer desenho no quadro. Explicar.

AULA 6: AS MINAS E O CONTRABANDO:

*Até 1749: Goiás – Capitania de São Paulo [sigla: SP].

*Ouro – crescimento populacional + economia. Coroa Portuguesa – Goiás: capitania própria, separada de SP.

*Governador: Conde dos Arcos – sede: Vila Boa (hoje, Cidade de Goiás):

***Administração.

***Aplicação das leis.

***Comando do exército (soldados, cavalaria [“dragões”], pedrestes).

*Direito português: minerais, propriedade do rei. Rei – não exploração direta; cobrança do QUINTO (20% do ouro produzido).

*Rei – concessão de bandeiras – metais preciosos (ex.: a do Anhanguera filho) – QUINTO cobrado.

*CONTRABANDO (transporte ilegal e clandestino) para: outras capitanias, outros países e sem pagar o quinto.

*Em Goiás: contrabando alto. No norte, maior, vigilância menor.

*Evitar contrabando: rei – 1736-1751: capitação (cobrança por cabeça [capita, em latim] de escravos).

*Reclamação, por desvantagens de alguns – fim da capitação, RETORNO DO QUINTO.

*Ouro em pó ou pepitas: MOEDA comum em Goiás – compras e vendas.

*Casas de fundição (Vila Boa e São Félix) – OURO: pesado; fundido em barras (lingotes), com selo em cada barra impresso; retirado o quinto; 80% do proprietário.

*Quantidade enorme de contrabando em Goiás, 100 anos até Independência (1822 [1722-1822]): mais ou menos cem mil kg (declarados) – 20 mil: quinto. Deve ter sido maior a quantidade, mas não declarada por conta do contrabando.

*1753: maior produção. Sequência: decadência. 1822: quase desaparece o ouro.

*Maiores produtores de ouro no Brasil colonial: (1)Minas Gerais; (2)Goiás; (3)Mato Grosso.

AULA 7: O POVOAMENTO DE GOIÁS E A DECADÊNCIA DA MINERAÇÃO:

*Crise aurífera – ruralização. Êxodos (saídas) de Goiás.

*Comércio afetado – menos importações e exportações.

*Povo desempregado (boa parte) foi para zonas rurais – agricultura e pecuária.

*Pobreza: em fins da colônia e no Império.

*Centros urbanos (vilas e cidades pequenas) – campos: atomização (famílias separadas em roças; dispersão (espalhamento).

*Século XIX: agropecuária se desenvolve – população cresce.

*Menor número de escravos (razões):

***Preço alto – eram caros.

***Pressão inglesa (Inglaterra em Revolução Industrial).

***Abolicionistas.

***Vendas de escravos e envio para outras províncias.

***Morte natural de escravos.

*Contratação de trabalhadores livres (ex.: vindos da Europa, em parte): salários baixos e muito trabalho – lucros altos dos fazendeiros. Vale lembrar: Nova Veneza tem esse nome por conta de imigrantes italianos; a Serra dos Pireneus, por conta de italianos e outros europeus.

*Inglaterra (séculos XVIII e XIX): Revolução Industrial. Demandava:

***Matérias-primas (ferro, algodão, metais, ouro, etc.).

***Mercados consumidores – pressão abolicionista!

Adendo:

*De onde veio o ouro? De supernovas, estrelas enormes que explodiram (e outras que explodem) no passado. (Fazer desenho no quadro e explicar, se quiser.)

REFERÊNCIAS:

ARRAIS, Cristiano Alencar; OLIVEIRA, Eliezer Cardoso de. História de Goiás, 4º ou 5º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: Scipione, 2011.

FREITAS, Lázara Alzira de. História de Goiás – do povoamento aos trilhos do progresso. Goiânia: Kelps, 2010.

GARCIA, Leônidas Franco; MENEZES, Sônia Maria dos Santos. História de Goiás, 4º ano ou 5º ano: Ensino Fundamental. São Paulo, Scipione, 2008.

MENEZES, Marco Antônio de. Goyaz urbano na primeira metade do século XIX: imagens dos viajantes. In: Anais do XXIX Simpósio Nacional de História, 2017.

MORAES, Maria Augusta de Sant’Anna; PALACIN, Luís. História de Goiás. 6.ed. Goiânia: Ed. da UCG, 2006.

PALACÍN, Luís. O século do ouro em Goiás: 1722-1822, estrutura e conjuntura numa capitania de minas. 4.ed. Goiânia Ed. da UCG, 1994.


DISCUTIR, COLETIVAMENTE, A QUESTÃO DO RACISMO EM GOIÁS E NO BRASIL. 

BASE DA DISCUSSÃO: CARTILHA GOIÁS SEM RACISMO. Proposta de discussão escolar sobre o assunto abordado.

 

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