domingo, 9 de maio de 2021

AULA ZOOM 14 DE FILOSOFIA – SEGUNDOS ANOS: FILOSOFIA MODERNA – EMPIRISMO: OBSERVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO (PARTE 3) (Professor José Antônio Brazão.)

 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS

COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

ENSINO MÉDIO – SEGUNDO ANO

FILOSOFIA – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

AULA ZOOM 14 DE FILOSOFIA – SEGUNDOS ANOS:

TEORIA DO CONHECIMENTO

FILOSOFIA MODERNA – EMPIRISMO: OBSERVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO (PARTE 3)  (Professor José Antônio Brazão.)

PARTE 3: DAVID HUME:

Mas como é possível elaborar leis universais com base na experiência sensorial, sendo que esta é imediata, direta e cujos objetos percebidos, captados, estão em constante fluxo? Outro filósofo, um escocês, chamado David Hume (1711-1776), buscou a resposta para essa questão e concluiu, em seu livro Investigação sobre o entendimento humano, de 1748, que o que possibilita a elaboração de leis universais, científicas, como as leis de Newton e outra, é o HÁBITO. De tanto perceber as coisas ocorrendo sempre da mesma maneira na natureza, uma vez, duas vezes, três, repetidamente, de forma habitual, cotidiana, os seres humanos aprenderam a formular leis naturais gerais, acreditando que os fenômenos naturais que ocorrem hoje, neste momento, ocorreram no passado e ocorrerão no futuro. No entanto, o hábito não fornece certezas absolutas. Pode haver a possibilidade que amanhã um fenômeno ocorra de outra forma, no entanto o hábito nos faz acreditar que ocorrerá como foi hoje e como foi ontem. O conhecimento humano, incluindo-se nele o conhecimento científico, é fruto do hábito, sendo as experiências sensoriais repetidas, sem dúvida, fundamentais.

IMAGENS:

Fenômenos naturais (vistos e revistos, via hábito):

https://www.google.com/search?q=fen%C3%B4menos+naturais&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjSi63lm6vwAhWTH7kGHbU_Dp4Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Leis de Newton (que viveu um pouco antes de Hume), frutos de observações constantes, costumeiras, e do trabalho contínuo da razão (pensamento, reflexão, análise dos fenômenos, uso da matemática, cálculos...):

https://www.google.com/search?q=leis+de+newton&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi8rKy9nKvwAhXVILkGHSltC2IQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Desenhos de Leonardo da Vinci (fruto do aprendizado e do treino em desenhos e das muitas observações da natureza do mundo e do ser humano, além da capacidade de inventar a partir do aprendido):

https://www.google.com/search?q=desenhos+de+leonardo+da+vinci&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiP89SOnavwAhUiIbkGHdw7AlgQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Leis de Kepler a respeito do movimento dos planetas:

https://www.google.com/search?q=leis+de+kepler&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwie_eKGnqvwAhV2rJUCHWacBcQQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

https://www.google.com/search?q=leis+de+kepler+no+universo&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwinhZTznavwAhU3qZUCHT-WAKYQ_AUoAnoECAEQBA&cshid=1619966746827797&biw=1242&bih=597

David Hume renega a metafísica (de modo simples: ciência que estuda os fenômenos para além da explicação física; estudo abstrato, ideal...) idealista, a qual trabalha com puros entes ideais, sendo uma de suas bases a crença nas ideias inatas, lidando, portanto, puramente com conceitos abstratos. Ao desprezar o trabalho da experiência e ao colocar como engano aquilo que é fornecido pelos sentidos, a metafísica cai em ilusões, servindo suas conclusões para uma única coisa: que sejam postas no fogo, como Hume conclui ao final da Investigação, supracitada.  

IMAGENS:

Metafísica:

https://www.google.com/search?q=metaf%C3%ADsica&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjh9YeWn6vwAhXTpJUCHUCsCf4Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Imagens metafísicas:

https://www.google.com/search?q=imagens+metaf%C3%ADsicas&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiozLD2n6vwAhVeFLkGHWr7DegQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Hume contra a metafísica:

https://www.google.com/search?q=hume+contra+a+metaf%C3%ADsica&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjfu-TfnqvwAhXyrJUCHQh3A2wQ_AUoA3oECAEQBQ&biw=1242&bih=597

Fogueira (pôr fogo nas ilusões da metafísica, segundo Hume):

https://www.google.com/search?q=fogueira&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj6it-3oKvwAhVlA9QKHRCjBW0Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Das pesquisas e dos estudos dos empiristas é importante ressaltar o valor da experiência. O uso da experiência para o conhecimento do mundo tem sua base primária no dia a dia, no qual os sentidos são aplicados, a todo momento, na percepção do mundo e na extração de conclusões sobre os fenômenos que nele aparecem. No campo da ciência, o uso da experiência vai além do que dá o dia a dia. Se tem esta como ponto de partida, a ciência usa instrumentos variados que permitem ampliar o uso e a percepção daqueles sentidos e de partes do corpo humano.

Alguns exemplos: o microscópio possibilita a observação de seres minúsculos e de características ínfimas na matéria, para além do que conseguem ver os olhos sozinhos; o telescópio estende a visão para longas distâncias do universo; o laser torna possível fazer furos e cortes pequeninos na matéria, que não seriam possíveis pelas mãos sozinhas; o béquer torna possível misturar líquidos que, juntos ou separados, não poderiam ser contidos pelas mãos ou que poderiam fazer sério mal a estas; etc.

IMAGENS:

Crianças usando o microscópio:

https://www.google.com/search?q=crian%C3%A7as+olhando+o+microsc%C3%B3pio&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiJ7uGXoqvwAhXfHLkGHYwLBaEQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Descobertas com o telescópio:

https://www.google.com/search?q=descobertas+com+o+telesc%C3%B3pio&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiz0Ie6oqvwAhWXK7kGHTnJBEoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Cientista estudando as plantas (uso da experiência sensorial, do hábito e da razão, do intelecto):

https://www.google.com/search?q=cientista+estudando+as+plantas&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjTy4vto6vwAhVWpZUCHRmDDCsQ_AUoA3oECAEQBQ&biw=1242&bih=597

Para mais informações, consulte (com uso do Google Tradutor):

Em inglês:

http://plato.stanford.edu/entries/locke/

http://plato.stanford.edu/entries/hume/

http://oregonstate.edu/instruct/phl302/texts/bacon/atlantis.html

 Trecho de David Hume sobre as ideias e as sensações:

“Eis, portanto, uma proposição que não apenas parece simples e inteligível em si mesma, mas que, se se fizer dela o uso apropriado, pode tornar toda discussão igualmente inteligível e eliminar todo jargão, que há muito tempo se apossou dos raciocínios metafísicos e os desacreditou. Todas as ideias, especialmente as abstratas, são naturalmente fracas e obscuras; o espírito tem sobre elas um escasso controle; elas são apropriadas para serem confundidas com outras ideias semelhantes, e somos levados a imaginar que uma ideia determinada está aí anexada se, o que ocorre com frequência, empregamos qualquer termo sem lhe dar significado exato. Pelo contrário, todas as impressões, isto é, todas as sensações, externas ou internas, são fortes e vivas; seus limites são determinados com mais exatidão e não é tão fácil confundi-las e equivocar-nos. Portanto, quando suspeitamos que um termo filosófico está sendo empregado sem nenhum significado ou ideia — o que é muito frequente — devemos apenas perguntar: de que impressão é derivada aquela suposta ideia? E, se for, impossível designar urna, isto servirá para confirmar nossa suspeita. E razoável, portanto, esperar que, ao trazer as ideias a uma luz tão clara, removeremos toda discussão que pode surgir sobre sua natureza e realidade.” (Trecho de HUME, David. Seção II: Da Origem das Ideias. IN: ______________________. Investigação acerca do entendimento humano. Disponível em: < https://docente.ifrn.edu.br/rodrigovidal/disciplinas/epistemologia-da-ciencia-2012.2/texto-de-david-hume-investigacao-acerca-do-entendimento-humano/view > Acesso em 09 de maio de 2021.)

Trecho de Hume de como as ideias se associam (se reúnem, se juntam para formar o conhecimento):

“Embora o fato de que as ideias diferentes estejam conectadas seja tão evidente para não ser percebido pela observação, creio que nenhum filósofo3 tentou enumerar ou classificar todos os princípios de associação, assunto que, todavia, parece digno de atenção. Para mim, apenas há três princípios de conexão entre as ideias, a saber: de semelhança, de contiguidade — no tempo e no espaço — e de causa ou efeito. Que estes princípios servem para ligar ideias, não será, creio eu, muito duvidoso. Um quadro conduz naturalmente nossos pensamentos para o original;4 quando se menciona um apartamento de um edifício, naturalmente se introduz uma investigação ou uma conversa acerca dos outros.5 E, se pensamos acerca de um ferimento, quase não podemos furtar-nos a refletir sobre a dor que o acompanha.”

(Trecho de HUME, David. Seção III: Da Associação de Ideias. IN: ______________________. Investigação acerca do entendimento humano. Disponível em: < https://docente.ifrn.edu.br/rodrigovidal/disciplinas/epistemologia-da-ciencia-2012.2/texto-de-david-hume-investigacao-acerca-do-entendimento-humano/view > Acesso em 09 de maio de 2021. P. 14.)

O HÁBITO: [A experiência sozinha não é suficiente para o conhecimento, é preciso o hábito, o costume. (Comentário do Prof. José Antônio.)]

Suponde de novo que o mesmo homem tenha adquirido mais experiência e que tenha vivido o suficiente no mundo para observar que os objetos ou eventos familiares estão constantemente ligados; qual é a consequência desta experiência? Imediatamente infere [raciocina; conclui...] a existência de um objeto pelo aparecimento do outro. Entretanto, não adquiriu, com toda a sua experiência, nenhuma ideia ou conhecimento do poder oculto, mediante o qual um dos objetos produziu o outro; e não será um processo do raciocínio que o obriga a tirar esta inferência [conclusão...]. Mas ele se encontra determinado a tirá-la; e mesmo se ele fosse persuadido de que seu entendimento não participa da operação, continuaria pensando o mesmo, porquanto há um outro princípio que o determina a tirar semelhante conclusão.” (Continua a seguir.)

IMAGENS:

Nascer e pôr do Sol:

https://www.google.com/search?q=nascer+e+por+do+sol&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjojJHk6LzwAhWJrJUCHUC9BlQQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Onde há fumaça há fogo:

https://www.google.com/search?q=fen%C3%B4menos+naturais+habituais+que+as+pessoas+veem+todos+os+dias&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwji7dvd57zwAhXqqZUCHTpSBeIQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1242&bih=597

Depois do dia vem a noite:

https://www.google.com/search?q=dia+e+noite&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwir-8WE6rzwAhX6IrkGHfYEAN4Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Este princípio [regra, lei, norma; tb.fundamento...] é o costume ou o hábito. Visto que todas as vezes que a repetição de um ato ou de uma determinada operação produz uma propensão a renovar o mesmo ato ou a mesma operação, sem ser impelida por nenhum raciocínio ou processo do entendimento, dizemos sempre que esta propensão é o efeito do costume. Utilizando este termo, não supomos ter dado a razão última de tal propensão [tendência, orientação...]. Indicamos apenas um princípio [regra ou lei; tb. início, o que está no começo...] da natureza humana, que é universalmente reconhecido e bem conhecido por seus efeitos. Talvez não possamos levar nossas investigações mais longe e nem aspiramos dar a causa desta causa; porém, devemos contentar-nos com que o costume é o último princípio que podemos assinalar em todas as nossas conclusões derivadas da experiência. Já é, contudo, satisfação suficiente poder chegar até aqui sem irritar-nos com nossas estreitas faculdades [capacidades, habilidades], estreitas porque não nos levam mais adiante. Certamente, temos aqui ao menos uma proposição bem inteligível, senão uma verdade, quando afirmamos que, depois da conjunção constante de dois objetos, por exemplo, calor e chama, peso e solidez, unicamente o costume nos determina a esperar um devido ao aparecimento do outro. Parece que esta hipótese é a única que explica a dificuldade que temos de, em mil casos, tirar uma conclusão que não somos capazes de tirar de um só caso, que não discrepa [diverge, diferencia-se] em nenhum aspecto dos outros. A razão não é capaz de semelhante variação. As conclusões tiradas por ela, ao considerar um círculo, são as mesmas que formaria examinando todos os círculos do universo. Mas ninguém, tendo visto somente um corpo se mover depois de ter sido impulsionado por outro, poderia inferir [tirar uma conclusão de...] que todos os demais corpos se moveriam depois de receberem impulso igual. Portanto, todas as inferências [raciocínios, conclusões...] tiradas da experiência [contato direto com o mundo através dos cinco sentidos] são efeitos do costume e não do raciocínio.” (Continua a seguir.)

IMAGENS (Crianças aprendendo pelo hábito.):

https://www.google.com/search?q=crian%C3%A7as+aprendendo+pelo+h%C3%A1bito&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiOu-iR57zwAhX4IrkGHUikAPMQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Fases da Lua:

https://www.google.com/search?q=fases+da+lua&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjxpJeG7bzwAhX8rZUCHVejBd8Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

O costume é, pois, o grande guia da vida humana. E o único princípio que torna útil nossa experiência e nos faz esperar, no futuro, uma série de eventos semelhantes àqueles que apareceram no passado. Sem a influência do costume, ignoraríamos completamente toda questão de fato que está fora do alcance dos dados imediatos da memória e dos sentidos. Nunca poderíamos saber como ajustar os meios em função dos fins, nem como empregar nossas faculdades naturais para a produção de um efeito. Seria, ao mesmo tempo, o fim de toda ação como também de quase toda especulação [investigação, estudo, questionamento investigativo].” (Trecho da Seção V da Investigação Acerca do Entendimento Humano, de David Hume, já citada antes, p. 32).

IMAGENS (Fenômenos naturais habituais cotidianos):

https://www.google.com/search?q=fen%C3%B4menos+naturais+habituais+que+as+pessoas+veem+todos+os+dias&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwji7dvd57zwAhXqqZUCHTpSBeIQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1242&bih=597

OBS.: Todos os colchetes, anotações dentro destes e os grifos nos textos acima são meus. Usei-os para ajudar no esclarecimento e na separação de partes, ajudando na exposição. (Prof. José Antônio Brazão.)

REFERÊNCIAS BÁSICAS:

ARANHA, Maria L. de A. e MARTINS, Maria H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4.ed. São Paulo, Moderna, 2009.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

GOOGLE. Google Imagens. Disponível em: < https://www.google.com/imghp?hl=pt-BR > Acessos ao longo de abril e maio de 2021.

HUME, David. Seção II: Da Origem das Ideias. IN: ______________________. Investigação acerca do entendimento humano. Disponível em: < https://docente.ifrn.edu.br/rodrigovidal/disciplinas/epistemologia-da-ciencia-2012.2/texto-de-david-hume-investigacao-acerca-do-entendimento-humano/view > Acesso em 09 de maio de 2021.

STANTFORD ENCYCLOPEDIA OF PHILOSOPHY. John Locke. Disponível em: < http://plato.stanford.edu/entries/locke/ > Acesso entre abril e maio de 2021.

STANFORD ENCLYCLOPEDIA OF PHILOSOPHY. David Hume. Disponível em: < http://plato.stanford.edu/entries/hume/ > Acesso entre abril e maio de 2021.

WIKIPÉDIA. Verbetes: Empirismo, Francis Bacon, John Locke, David Hume. Disponíveis em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em abril/maio de 2021.

YOUTUBE. Como eram feitos os manuscritos medievais. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=6lT2cSIl9Ek > Acesso em 14 de março de 2021.

YOUTUBE. Iluminuras Medievais. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=9GotZ1M-ug4 > Acesso em 14 de março de 2021.

*OBSERVAÇÃO: Comparar o medieval com o moderno.

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