SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS
COORDENAÇÃO
REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA
COLÉGIO
ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS
ENSINO
MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE – PRIMEIROS ANOS E EP1
SOCIOLOGIA
– PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
AULA ZOOM 13 DE SOCIOLOGIA DOS
PRIMEIROS ANOS E EP1
Diálogo interdisciplinar com a
FILOSOFIA.
SOCIEDADE E
CONHECIMENTO – INDIVÍDUO E SOCIEDADE:
A ANÁLISE DE KARL
MARX (Prof. José Antônio Brazão.):
A
SOCIEDADE E AS CONTRADIÇÕES NAS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO: PROPRIEDADE, LUTA DE
CLASSES E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL: (Afrânio Silva e outros)
Trecho 1: “Segundo
Marx, podemos definir classe social como a posição que um grupo de indivíduos
ocupa no processo de produção: de um lado, os proprietários dos meios de
produção e, de outro, os produtores (trabalhadores). Nessa perspectiva, a propriedade privada dos meios de
produção seria a causa a causa maior da dominação de uma classe sobre a outras
ao longo da história, com base na exploração do trabalho. (...)”
IMAGENS
(Surgimento da propriedade privada):
Trecho 2: “(...)Se
o trabalhador não dispõe de mais nada além da própria força de trabalho, está
submetido ao poder do patrão, que definirá quanto e de que forma ele vai
trabalhar, assim como o valor de seu salário, de acordo com as leis existentes
e a capacidade de negociação dos trabalhadores organizados. Na sociedade
capitalista que Marx analisou, burguesia e proletariado eram as classes que
protagonizavam o conflito, em meio a uma profunda desigualdade.”
IMAGENS
Conjunto 1 (Oficinas medievais, em
que os artesãos dispunham das ferramentas e realizavam todo o processo de
produção – autonomia, independência):
Conjunto 2 (Primeiras manufaturas
capitalistas, com perda, pelos artesãos, de sua autonomia, de sua independência
para produzir):
Conjunto 3 (Emprego de homens,
mulheres e crianças nas grandes indústrias da Revolução Industrial):
Conjunto 4 (Desigualdades sociais,
nascidas da exploração):
Trecho 3: “Marx
desenvolveu uma teoria orientada pela ideia de conflito, estabelecendo a classe social como unidade de análise
sociológica que permite pensar a relação entre indivíduo e sociedade de maneira
recíproca. Ou seja, não é possível pensar o indivíduo sem considerar sua
constituição em uma classe social e as diferenças de poder e dominação
definidas a partir de sua posição nas relações de produção. Do mesmo modo, não
é possível pensar a sociedade sem compreendê-la como resultado de um processo
histórico marcado por contradições.”
IMAGENS:
Senhores versus
escravos:
Escravidão no Egito Antigo:
Escravidão no Brasil:
Patrícios versus plebeus na Roma
antiga:
Senhores feudais versus servos
medievais:
Capitalistas versus operários:
Trecho 4: “Dois
indivíduos que tenham nascido na mesma cidade e no mesmo dia, mas que pertençam
a classes sociais diferentes, terão sua trajetória de vida individual marcada
pelas classes sociais das quais fazem parte. Assim, o filho de uma família de
operários terá muito mais probabilidade de seguir a mesma profissão dos pais do
que de se tornar empresário. Por sua vez, o filho de uma família de empresários
terá muito mais possibilidade de tornar-se também empresário do que de vir a
ser operário. Isso significa que a classe social na qual o indivíduo nasce é
fator determinante do possível curso de sua vida profissional.”
Trecho 5: “De
acordo com Marx, os homens produzem a própria vida por meio das relações de
produção. E as leis existem para garantir o controle e a continuidade dessas
relações estabelecidas em determinado momento histórico. Assim, nas sociedades
contemporâneas, a propriedade privada é defendida pela legislação como direito
inviolável. Marx postula que as leis sempre representam as ideias da classe
dominante. (...)”
IMAGENS (Bancadas
poderosas do Congresso Nacional):
Trecho 6:
“(...)Quando passou de classe dominada [no sistema ou modo de produção feudal,
que era regida pelos senhores feudais e os reis a serviço destes] a dominante,
a burguesia criou novas leis que regulavam a vida social e que refletiam as
ideias da nova classe dirigente. Em nossos dias, modificações na organização do
sistema de produção geram novas legislações que tentam dar legitimidade ao modo
como as classes dominantes pretendem interferir na realidade.” (Exemplos:
Reforma Trabalhista de 2017 e Reforma Previdenciária de 2020.)
Site (Reforma Trabalhista de 2017):
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm
Site (Entendendo a Reforma da
Previdência):
https://www.ieprev.com.br/assets/docs/EntendendoaReformadaPrevidencia.pdf
Trecho 7: “Marx
procurou mostrar como os antagonismos entre classes, tidos como o motor da história,
poderiam levar a grandes transformações. O pensador alemão acreditava na
emergência de uma sociedade sem classes, em que a propriedade dos meios de
produção seria coletiva, e não privilégio de um pequeno grupo, mas para isso
seria necessária a tomada de consciência por parte dos trabalhadores e sua
organização para superação do conflito que os mantém em situação de opressão.”
(Cf. Manifesto do Partido Comunista.)
IMAGENS (Lutas
sindicais):
Texto
extraído de:
SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do
Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017. Pp. 45-46.)
OBSERVAÇÃO: O texto original foi
dividido em partes menores e postas entre aspas (indicando serem dos autores
originais) para facilitar a explicação. Os asteriscos indicam as partes. Todos
os grifos e os colchetes no texto: do Prof. José Antônio Brazão, a título de
esclarecimentos ou reforço de pontos centrais.
REFERÊNCIAS:
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. (Manual do
Professor) 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.
SILVA,
Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo,
Moderna, 2017.
WIKIPÉDIA. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em
06/04/2021.
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