quarta-feira, 21 de abril de 2021

JOSÉ ANTÔNIO – FILOSOFIA. TERCEIROS ANOS E EP3. ATIVIDADE 6.

 

 

Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Colégio Estadual Deputado José de Assis

Estudo Orientado EAD

TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EP3

NOTA

DISCIPLINA: FILOSOFIA.

DATA: _____/_____/2021.

 

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ALUNO(A):

SÉRIE:

TURMA:

BIMESTRE

 

Terceira.

 

AULA: 26/04 A 09/ 05/2021 – 1º SEMESTRE. JOSÉ ANTÔNIO – FILOSOFIA. TERCEIROS ANOS E EP3.

ATIVIDADE 6:

COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA – FILOSOFIA POLÍTICA.

OBJETIVO: Discutir, analisar e problematizar questões que envolvem o pensamento político do filósofo italiano Nicolau Maquiavel.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Assistir o vídeo-documentário O PRÍNCIPE, DE NICOLAU MAQUIAVEL. Em: https://www.youtube.com/watch?v=SCZQzThIXBE

2)      (Re)ver o vídeo-documentário.

3)      Ler atentamente o texto abaixo. Reler e, a seguir, responder as questões que seguem.

4)      Há cinco alternativas em cada questão. Escolha a que responde a questão devidamente.

5)      Responder as questões propostas no Google Classroom.

6)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

POLÍTICA

Assistir o vídeo-documentário O PRÍNCIPE, DE NICOLAU MAQUIAVEL. Em: https://www.youtube.com/watch?v=SCZQzThIXBE

EXERCÍCIO 6:

LEIA ATENTAMENTE O TEXTO A SEGUIR:

CAPÍTULO XVII DA CRUELDADE E DA PIEDADE; SE É MELHOR SER AMADO QUE TEMIDO, OU ANTES TEMIDO QUE AMADO (Nicolau Maquiavel):

(...)Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais, pois que, com mui poucos exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens: porque estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo. (...)O príncipe, contudo, deve ser lento no crer e no agir, não se alarmar por si mesmo e proceder por forma equilibrada, com prudência e humanidade, buscando evitar que a excessiva confiança o torne incauto e a demasiada desconfiança o faça intolerável. Nasce daí uma questão: se é melhor ser amado que temido ou o contrário. A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado. Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos, desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. E o príncipe que confiou inteiramente em suas palavras, encontrando-se destituído de outros meios de defesa, está perdido: as amizades que se adquirem por dinheiro, e não pela grandeza e nobreza de alma, são compradas mas com elas não se pode contar e, no momento oportuno, não se torna possível utilizá-las. E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que jamais se abandona. Deve o príncipe, não obstante, fazer-se temer de forma que, se não conquistar o amor, fuja ao ódio, mesmo porque podem muito bem coexistir o ser temido e o não ser odiado: isso conseguirá sempre que se abstenha de tomar os bens e as mulheres de seus cidadãos e de seus súditos e, em se lhe tornando necessário derramar o sangue de alguém, faça-o quando existir conveniente justificativa e causa manifesta. Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio. Além disso, nunca faltam motivos para justificar as expropriações, e aquele que começa a viver de rapinagem sempre encontra razões para apossar-se dos bens alheios, ao passo que as razões para o derramamento de sangue são mais raras e esgotam-se mais depressa. (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Disponível em http://www.portalabel.org.br/images/pdfs/o-principe.pdf Acesso em 18/05/2020.) VALOR DAS QUESTÕES SEGUINTES: 2,0 pontos cada.

QUESTÃO 1: De acordo com Maquiavel, dentre as características do governante (príncipe)  devem estar presentes as seguintes, exceto:

(a)(     ) O príncipe não deve temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais...

(b)(     ) O príncipe deve ser lento no crer e no agir, não se alarmar por si mesmo...

©(     ) O príncipe deve proceder por forma equilibrada, com prudência e humanidade, buscando evitar que a excessiva confiança o torne incauto [descuidado] e a demasiada desconfiança o faça intolerável.

(d)(     ) O príncipe deve ser bondoso e compassivo para com todos os súditos e com a nobreza, confiando cegamente até naqueles com quem convive diretamente.

(e) (     ) Três das alternativas anteriores estão de acordo com o texto de Maquiavel.

 

QUESTÃO 2: Diante da questão se é melhor o príncipe ser amado que temido ou o contrário, Maquiavel chega à seguinte conclusão:

(a)(     ) É mais seguro ao príncipe ser amado pelo povo que ele governa, pois  o seu governo se tornará tanto mais seguro quanto mais amado ele for.

(b)(     ) O príncipe precisa confiar plenamente nas pessoas, fortalecendo os laços de união com o povo e a nobreza, a fim de poder dispor de segurança em seu governo.

©(     ) Que seria necessário ser uma coisa e outra [ser amado e temido]; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado.

(d)(     ) O príncipe não pode deixar de adular os nobres e os senhores feudais, buscando apoio para todos os seus projetos, a fim de manter sustentar-se no poder.

(e)(     ) Que o apoio do povo vem de maneira natural, sem necessidade de apelar para meios mais rígidos nem ideológicos para manter seu poder.

 

QUESTÃO 3: O príncipe (governante) que confia nas palavras empenhadas, destituídos de outros meios de defesa, desconsiderando a volubilidade a ambição humanas, não está fadado a:

(a)(     ) Perder o poder.

(b)(     ) Correr o risco de ser morto.

©(     ) Continuar firme no poder.

(d)(     ) Ser destituído de seu posto por outro governante ou por gente da nobreza que o rodeia.

(e)(     ) Vir a ser enganado e até mesmo preso.

 

QUESTÃO 4: Podem coexistir, ao mesmo tempo, a nível de poder político (de governo):

(a)(     ) O temor e o não ser odiado, mesmo que o príncipe não seja amado.

(b)(     ) O amor incondicional e o temor de todos os súditos para com o príncipe.

©(     ) O amor e a gratidão do povo pelo seu governante.

(d)(     ) Tão somente a amabilidade e a consideração do povo para com o príncipe governante.

(e)(     ) Nenhuma das alternativas anteriores.

 

QUESTÃO 5: O príncipe: “Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios”, tendo em vista que

(a)(     ) Os homens admitem mais tranquilamente a perda dos bens do que a morte dos familiares.

(b)(     ) Os homens jamais se esquecem de seus familiares, pois acreditam na vida eterna.

©(     ) Os bens são passageiros e fruto do esforço e do trabalho duro de políticos.

(d)(     ) Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.

(e)(     ) Os homens sabem da necessidade de desapegar-se dos bens terrenos para poderem obter os bens superiores e divinos, dados por Deus.

BOM TRABALHO.

RESPONDA NO GOOGLE CLASSROOM.

Nenhum comentário: