quarta-feira, 2 de setembro de 2020

AULA DE SOCIOLOGIA: A VIDA NAS CIDADES DO SÉCULO XXI - Terceiros anos e EP3 (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

ENSINO MÉDIO – TERCEIROS ANOS e EP3 – 02 DE SETEMBRO DE 2020.

SOCIOLOGIA e FILOSOFIA – Prof. José Antônio Brazão.

UNIDADE 6 – A VIDA NAS CIDADES DO SÉCULO XXI – QUESTÕES CENTRAIS DE UMA SOCIEDADE EM CONSTRUÇÃO (Livro: SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO):

COMENTÁRIO DO PROF. JOSÉ ANTÔNIO:

Diálogo interdisciplinar: Sociologia – Filosofia – História.

A temática desta terceira etapa de estudos deste ano de 2020, que consta no livro didático Sociologia em Movimento (de Afrânio Silva e outros), é A vida nas cidades do século XXI. O tema é dividido em três capítulos: o capítulo 13 trata da Sociedade e espaço urbano; o cap. 14, Gêneros, sexualidades e identidades; por fim, o cap. 15 trata de Sociedade e meio ambiente.

Qual é a pertinência desse tema para nossa vida? O fato é que vivemos em uma sociedade urbana, em grande parte. Dependemos da cidade e dos que nela habitam para podermos viver e atuar. Vivemos em Goiânia, que pertence ao Estado de Goiás, que pertence ao país Brasil, que pertence, como outros tantos, ao Planeta Terra. Ou seja, estamos situados no espaço. Junto com o espaço, o tempo: ano de 2020, do século XXI da era comum (ou, se se quiser, da era cristã). Não há como fugir do fato de sermos parte da história, participando dela neste tempo e neste espaço.

O Colégio Estadual Deputado José de Assis situa-se entre duas ruas do Setor (Bairro) Jardim América, de Goiânia – GO. Nossas casas têm endereço, dividido em número, quadra, lote, setor, cidade, Estado, com a maior delimitação possível, tudo registrado em cartório e junto à prefeitura da cidade.

De acordo com o Departamento de Direitos Humanos e Cidadania:

“A origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Em um conceito mais amplo, cidadania quer dizer a qualidade de ser cidadão, e consequentemente sujeito de direitos e deveres.” (DEPARTAMENTO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA. O que é Cidadania? Disponível em: http://www.dedihc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=131#:~:text=A%20origem%20da%20palavra%20cidadania,civitas%2C%20que%20quer%20dizer%20cidade.&text=Juridicamente%2C%20cidad%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20indiv%C3%ADduo,sujeito%20de%20direitos%20e%20deveres. Acesso em 01 de setembro de 2020.) (grifo meu)

Cidade em grego, é pólis. No caso dos gregos antigos, cidades eram espaços autônomos, com rei e rainha, moeda, leis, entre outros elementos próprios. Curiosamente, [pedir para que estudantes presentes à aula online citem as cidades que conhecem com pólis] PÓLIS está em ANÁPOLIS, PIRENÓPOLIS, TEREZÓPOLIS, AMORINÓPOLIS, BONFINÓPOLIS, BURITINÓPOLIS, CRISTIANÓPOLIS, DAVINÓPOLIS, PALMINÓPOLIS, SERRANÓPOLIS e muitas outras. (Consulta à Wikipédia, verbete: Lista de municípios de Goiás.) Da palavra pólis nasceu a palavra política, que, originalmente, era o governo da cidade [cidade-Estado] e que veio a tomar enorme dimensão ao longo dos séculos seguintes. O filósofo Aristóteles comenta: “Assim, o homem é um animal cívico [político], mais social do que as abelhas e os outros animais que vivem juntos.(...)” (ARISTÓTELES. Trecho do livro Política. Disponível em: < https://farofafilosofica.files.wordpress.com/2018/05/o-homem-c3a9-um-animal-polc3adtico-aristoteles.pdf > Acesso em 09 de setembro de 2020.). O ser humano é um ser social por natureza, formador e participante da cidade, dos grupos, das sociedades.

Vale lembrar que a Filosofia é filha da cidade (da PÓLIS), isto é, nasceu nas cidades fundadas em colônias gregas na Ásia Menor (atual Turquia) e Magna Grécia (Sul da Itália). O ambiente das cidades propiciou o surgimento de um novo pensamento, que deseja conhecer a realidade para além daquilo que os mitos (relatos sagrados) contavam, explicações fundadas na razão e na natureza (physis, em grego, de onde: física).

Grande parte da história humana se passou ou na forma nômade ou na forma agrícola. Nômades são aqueles homens e mulheres e crianças que vão de um lugar a outro em busca de comida, como animais de caça, frutos, entre outros tipos de alimentos fornecidos pela natureza, em busca de abrigo, de locais melhores de se viver. Aliás, o ser humano é um ser capaz de se adaptar desde as agruras (dificuldades...) do deserto escaldante (beduínos, por exemplo) até as gélidas regiões do Polo Ártico (hoje, com os cientistas, até na Antártida), em florestas tropicais e em locais de climas amenos também. Essa capacidade de adaptação permitiu e permite à espécie humana sua sobrevivência.

No entanto, a maioria das pessoas, com o passar do tempo e o aprendizado do plantio e da colheita (agricultura), bem como com a domesticação de animais criáveis em locais fixos, de preferência em lugares onde há água (rios, lagos, mares...), acabaram se fixando na terra. Bons exemplos disto são as populações de grandes rios chineses (junto ao rio Yangtzé, por exemplo), as populações mesopotâmicas dos rios Tigre e Eufrates (hoje, em parte da Turquia e, em grande parte, Iraque), a do Egito (ainda hoje) no Rio Nilo, etc. No Brasil também, muitas localidades se encontram à beira de rios (o Rio São Francisco, por exemplo, o Paranaíba, o Meia Ponte [em Goiânia], etc.), riachos, lagos, além de à beira do mar.

Rios são fundamentais à agricultura, ao acesso a água para beber, tomar banho, entre outras tantas coisas que se pode fazer com água. Rios e mares são fontes de pescados, gerando mais uma forma de trabalho e comércio. São essenciais à navegação por meio de canoas, barcos e outros veículos aquáticos. Muitas das cidades do mundo, como foi dito, começaram a surgir aí. Entre os povos mais antigos e conhecidos que se sedentarizaram (se fixaram em certas terras) estão o chinês, o egípcio, o babilônico, o assírio, entre outros tantos.

Ter aprendido a plantar (agricultura) foi um fato que contribuiu para que bandos de pessoas deixassem de ter que ir de um canto a outro em busca de alimento e abrigo. Aliás, fazer abrigos, deixando as cavernas, também foi um ponto importante para que, posteriormente, os seres humanos pudessem sair pelo mundo e até mesmo vir a fixar-se. Um fato curioso, simples, que prova este fato, é que toda cidade é feita de habitações, sejam elas na forma de grutas recortadas (como no interior da Turquia, por exemplo), seja, sobretudo e mais claramente, nas cidades onde há casas e prédios feitos de tijolos, pedras, blocos, entre outros materiais extraídos da natureza e transformados pelo ser humano.

As cidades têm um núcleo urbano (o da cidade propriamente) e os seus arredores, formados, principalmente, de campos entregues à agricultura e à criação de animais. As cidades, com o passar dos séculos e milênios, sempre foram e continuarão sendo espaços de comércio. Entretanto, vão além disto: são espaços de convivência, de cultura, de aprendizado, de entretenimento, entre outros tantos afazeres.

O campo e as cidades sempre foram e, com certeza, continuarão sendo espaços profundamente unidos. Cidades também fazem negócios entre si.

Cidades são também espaços de conflitos – sobretudo, conflitos de classes. Se tomarmos o Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, ali são mencionadas as classes: patrícios versus plebeus (na Roma Antiga), senhores versus escravos (na Roma e na Grécia antigas), capitalistas versus proletários (nas sociedades capitalistas industrializadas que surgiram nos últimos séculos desta era), etc. Para eles, a luta de classes é o motor da história, aquilo que põe (ou melhor, tem posto) em movimento  a história humana. Conflito ora velado, ora aberto. Muitas vezes, velado, isto é, camuflado por meios diversos. Um exemplo atual disto, por exemplo: as passeatas nos EUA por causa da morte de negros por policiais brancos (ver, abaixo, conflito de raças), fruto, sem dúvida, dos tempos de escravidão, em que os escravos negros faziam todo tipo de trabalho para os brancos. No Brasil, igualmente, houve escravidão.

Nas cidades, desde tempos antigos, a desigualdade é um fato, desigualdade de classes: bairros ricos, bairros pobres, favelas, subúrbios, entre outas divisões geográfico-sociais e políticas. Frutos daquele conflito de classes, ora aberto, ora velado, como dizem Marx e Engels, nascido da exploração do trabalho (extração e apropriação injustas de riquezas advindas do trabalho alheio). Frutos igualmente da corrupção que atinge o âmbito (área...) político, ligada, sem dúvida, à luta de classes.

Existem milhares e milhares de cidades no mundo, nascidas de pequenos grupos fixados à terra, para a produção e o proveito humanos, transformados em pequenas vilas e, com seu crescimento, em cidades. Cada cidade tem suas características próprias.

Um outro tipo de problema que as cidades enfrentam são os problemas ambientais (unindo dois capítulos da unidade em estudo): poluição do ar, de rios, do mar (no caso de cidades costeiras), sonora, visual, entre outras formas. Com as queimadas no Pantanal Mato-Grossensse, em 2020, as cidades próximas, no Mato Grosso, sofrendo, mais ainda, com a poluição do ar. Mas o ar é poluído, principalmente, pela fumaça das fábricas (indústrias), pelo que sai do escapamento de veículos, queimada de lixo, entre outras possibilidades certamente. E a água: lixo jogado em rios, garrafas plásticas, além de muitos outros detritos e materiais. Os lixões! Como se vê, são problemas ambientais  diversos que as cidades enfrentam, frutos do consumo em larga escala promovido pelo comércio e a produção industrial.

Uma razão para ter havido, ao longo dos séculos, muitas migrações dos campos para as cidades, está na possível oferta de emprego, os confortos, o consumo de diferentes bens, a múltiplas formas de lazer, instituições de diferentes tipos que nela se abrigam, etc. É claro, há pessoas que gostam do sossego do campo, apesar deste já ter alcançado grande quantidade de mecanização. Além das migrações em busca de vida melhor, ouve também casos de expulsão!

Nos primórdios da Idade Moderna, na Inglaterra, por exemplo, muita gente foi expulsa dos campos e obrigada a ir para as cidades por conta da criação de ovelhas, numa época em que o comércio de tecidos de lã havia aumentado muito. O filósofo THOMAS MORE (ou Thomas Morus), que viveu entre o século XV e o XVI, em seu livro Utopia, cita um trecho da conversa entre os marinheiros que desembarcaram na ilha de Utopia e um dos seus cidadãos, e que diz claramente:

"São muito numerosos os nobres que vivem ociosamente como verdadeiros zangões;" eles vivem do suor dos outros e esfolam e sugam o sangue dos vassalos que vivem em suas terras, aumentando constantemente o aluguel dessas terras. O punho cerrado em relação a esses trabalhadores é a única economia que conhecem, enquanto para tudo o mais, para o supérfluo, são pródigos. Arrastam atrás de si uma turba de servidores ociosos que nunca aprenderam nenhum ofício capaz de prover seu próprio sustento. Estes, assim que morre seu senhor, ou que eles próprios ficam doentes, são imediatamente postos na rua porque é preferível alimentar ociosos sem que nada façam do que cuidar de inválidos ou então, como ocorre muitas vezes, o herdeiro do morto também não está, de imediato, em condições de manter a propriedade com os mesmos gastos que lhe foram legados. Ora, essa gente morreria fatalmente de fome se não cometesse roubos. Que outro recurso lhe resta? A vida errante logo lhe gasta a saúde e as roupas. Desfigurados pela doença e cobertos de farrapos, nenhum nobre quererá dar emprego a esses homens, e os camponeses, por sua vez, não se arriscarão a fazê-lo, porque sabem que quem foi educado na ociosidade, na preguiça e no luxo, que não está habituado senão a empunhar a espada e o escudo e a olhar com desprezo os que os cercam, não serão jamais capazes de manejar a pá e a enxada, e não se contentarão com um pequeno salário e uma parca alimentação, a serviço de um pobre lavrador." (MORE, Thomas. Utopia. Disponível em: http://funag.gov.br/biblioteca/download/260-Utopia.pdf Acesso em 01/09/2020. Páginas 14 e 15.)

Daí foi nascendo o futuro proletariado que viria a trabalhar nas fábricas/indústrias inglesas, que será mencionado e apoiado por Marx e Engels, citados antes.

Mais um aspecto do conflito nas cidades: o conflito de raças. Nos EUA, por exemplo, a ocorrência de mortes de negros, diante de que pessoas fazem grandes passeatas; no Brasil,  o grande número de jovens negros e pardos mortos anualmente nas cidades! (Ver o que foi comentado sobre conflito de classes.)

Outro conflito nas cidades, que adentra em mais um capítulo: o conflito de gêneros. Homens e mulheres heterossexuais e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Há cidades, no mundo inteiro ou quase inteiro, por exemplo, em que a luta pelo reconhecimento das escolhas humanas se faz muito presente. Atualmente, fruto de longas lutas históricas, há, inclusive, passeatas e encontros de movimentos LGBT. Chegam a movimentar, inclusive, o comércio em grandes cidades, como, por exemplo, São Paulo capital, ações incorporadas pelo próprio sistema capitalista! Houve e há lutas jurídicas, inclusive, para a concessão de direitos ao grupo LGBT. Em 2020, por conta da pandemia da COVID-19, paradas gays em grandes cidades do mundo inteiro tiveram que ser canceladas, contudo, continuarão existindo, sem dúvida.

Tanto o conflito de raças quanto o de gêneros são frutos de preconceitos arraigados nas cabeças das pessoas. Preconceitos frutos da exploração que se liga, por exemplo, ao mundo do trabalho. O que há de interessante é como a cidade é o espaço em que aparecem com muita força, mas, ao mesmo tempo, aí, as reações contrárias àqueles preconceitos: movimentos, paradas, manifestações, assembleias, etc.

Cidades atuais, ainda mais que as antigas, são também centros culturais: têm bibliotecas, salas de teatros, cinemas, praças, centros de comércio, como mercados (no caso das atuais, centros de compras [shopping centers]) além de muitos outros. [Pedir a cada estudante presente à aula online que cite, se possível, aumentando a lista.] É claro, por conta da desigualdade social, nem todo mundo tem acesso a esses espaços, no entanto, há esforços e ações para que isso aconteça. Muitos esforços há para que ocorram outras conquistas. Aí fica a pergunta: O que você, pessoalmente e com outros, pode fazer para que a cidade se torne melhor, mais humana, diante de tantos desafios?

No que diz respeito ao tema cidade, há outros pontos que podem vir a ser debatidos e estudados. Por exemplo: desemprego, epidemias e pandemias (a da COVID-19 é muito clara, além da pandemia do H1N1, um vírus letal da gripe que teve surto internacional anos atrás; a nível histórico: a peste negra, na Idade Média, e a gripe espanhola, na primeira metade do século XX, etc.), violência, transportes e trânsito, saneamento básico, além de outros assuntos. Ficarão para outras aulas.

Texto complementar, em diálogo com a matéria Língua Espanhola. Texto do livro Política, do filósofo greco-macedônico Aristóteles de Estagira, que viveu no século IV a.C. Para leitura em casa e, futuramente, discussão em aula online.

“Si el hombre es infinitamente más sociable que las abejas y que todos los demás animales que viven en grey, es evidentemente, como he dicho muchas veces, porque la naturaleza no hace nada en vano. Pues bien, ella concede la palabra al hombre exclusivamente. Es verdad que la voz puede realmente expresar la alegría y el dolor, y así no les falta a los demás animales, porque su organización les permite sentir estas dos afecciones y comunicárselas entre sí; pero la palabra ha sido concedida para expresar el bien y el mal, y, por consiguiente, lo justo y lo injusto, y el hombre tiene esto de especial entre todos los animales: que sólo él percibe el bien y el mal, lo justo y lo injusto y todos los sentimientos del mismo orden cuya asociación constituye precisamente la familia y el Estado. No puede ponerse en duda que el Estado está naturalmente sobre la familia y sobre cada individuo, porque el todo es necesariamente superior a la parte, puesto que una vez destruido el todo, ya no hay partes, no hay pies, no hay manos, a no ser que por una pura analogía de palabras se diga una mano de piedra, porque la mano separada del cuerpo no es ya una mano real. Las cosas se definen en general por los actos que realizan y pueden realizar, y tan pronto como cesa su aptitud anterior no puede decirse ya que sean las mismas; lo único que hay es que están comprendidas bajo un mismo nombre. Lo que prueba claramente la necesidad natural del Estado y su superioridad sobre el individuo es que, si no se admitiera, resultaría que puede el individuo entonces bastarse a sí mismo aislado así del todo como del resto de las partes; pero aquel que no puede vivir en sociedad y que en medio de su independencia no tiene necesidades, no puede ser nunca miembro del Estado; es un bruto o un dios. La naturaleza arrastra, pues, instintivamente a todos los hombres a la asociación política. El primero que la instituyó hizo un inmenso servicio, porque el hombre, que cuando ha alcanzado toda la perfección posible es el primero de los animales, es el último cuando vive sin leyes y sin justicia. En efecto, nada hay más monstruoso que la injusticia armada. El hombre ha recibido de la naturaleza las armas de la sabiduría y de la virtud, que debe emplear sobre todo para combatir las malas pasiones. Sin la virtud es el ser más perverso y más feroz, porque sólo tiene los arrebatos brutales del amor y del hambre. La justicia es una necesidad social, porque el derecho es la regla de vida para la asociación política, y la decisión de lo justo es lo que constituye el derecho.” (ARISTÓTELES. Política. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bk000426.pdf > Acesso em 01/09/2020.)

Aristóteles fala do peso do Estado, de sua importância, para a vida das pessoas. Lembrando: as cidades gregas antigas eram cidades-Estados (póleis/pólis).

REFERÊNCIA DO LIVRO DIDÁTICO CITADO:

SILVA, Afrânio et alii. Unidade 6: A Vida nas cidades do século XXI – questões centrais de uma sociedade em construção. In: __________________________. Sociologia em Movimento. São Paulo, Moderna, 2016. Pp. 308-388.)

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