domingo, 10 de fevereiro de 2019

DESAFIOS E USO DO INTELECTO HUMANO: (Prof. José Antônio Brazão.)


Desafios, pequenos ou grandes, são momentos em que o ser humano é posto para usar sua humanidade, seus valores, sua ética, sua preocupação consigo, com seus próximos e tantos outros semelhantes. Tragédias são grandes desafios e põem, mais ainda, a necessidade dessa humanidade. Muita gente que se põe a ajudar, pessoas que são mobilizadas e se dispõem a trabalhar para ajudar outras.
Momentos em que, junto com a humanização, o intelecto e a educação se conjugam mais fortemente. A capacidade de invenção é posta em ação: remédios, máquinas, ferramentas, vacinas, computadores e outras tantas criações humanas nasceram e nascem de desafios.
Todo o trabalho que foi feito em Mariana e em Brumadinho demandou e demanda o apoio de tantas pessoas! Exigiu e exige também o conhecimento e a tecnologia: helicópteros, equipamentos de comunicação, tanto entre as pessoas em trabalho direto e as entidades sociais envolvidas quanto a transmissão de redes de comunicação social que possibilitam o espalhar das informações (televisão, computadores, rádios, telefones celulares, revistas, jornais, etc.). Uma preocupação coletiva com relação a um imenso desafio. O governo de Israel, no caso de Brumadinho, muito gentilmente, inclusive, colocou à disposição homens e equipamentos de última geração para ajudar. Ajuda que somou com a contínua de tantas outras.
Pode-se imaginar também, um dia, em curto e a médio prazo, um satélite ou um drone ou um balão dirigível (ou todos eles conjugados) com sofisticado sistema de rastreamento e mapeamento de formas e elementos químicos próprios do corpo humano, que emita ondas similares às de um sonar e possibilite encontrar mais rapidamente as pessoas em estouros de barragens, avalanches, soterramentos e coisas desse tipo! Com um GPS acoplado, dando a localização e a profundidade de cada pessoa encontrada. Ganhar-se-á tempo e, com certeza, até se poderá salvar mais vidas. Possível? Sim.
Ao longo dos últimos séculos, cientistas inventaram telescópios dos mais diversos tipos e até de ondas infravermelhas, radares sofisticados, sonares, câmeras de vigilância sofisticadíssimas, aparelhos de rastreamento, aparelhos de raios X e de ultrassom, scanners, etc. Um aparelho que possibilite aquele rastreamento, em superfície e em profundidade, fazendo um scanner completo de uma dada área ou de um local devastado, permitindo encontrar o maior número possível ou a totalidade de pessoas desaparecidas, podendo mandar informações em tempo real a computadores, pode permitir uma agilidade e um direcionamento ainda melhor nas ações. Um aparelho não extremamente caro, de modo que possa ser acessível a governos de estados e a federações, até de cidades.
Um aparelho desses – de rastreamento e mapeamento profundos – pode vir a evitar, inclusive, posteriores doenças em bombeiros, bombeiras e voluntários(as). Mais vidas ainda a serem salvas! Para quem já mapeou a Terra, Marte, a Lua, o Sistema Solar, bilhões de galáxias, o corpo humano, (o próprio Titanic e sua área), etc., com aparelhos muitíssimo sofisticados, fica aí a sugestão de mais esse aparelho de rastreamento e mapeamento profundos para a salvação de vidas e a recuperação de pessoas.

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