quinta-feira, 21 de novembro de 2013

USO DE DESENHOS NO QUADRO DA SALA DE AULA NO ENSINO DE FILOSOFIA (Prof. José Antônio Brazão.)

Desenho trabalhado com turmas do primeiro ano do Ensino Médio. Referência: Platão.

 
 
Desenho trabalhado com turma do segundo ano do Ensino Médio: Racionalismo.

Desenho trabalhado com turma do segundo ano do Ensino Médio: Empirismo.
 
Costuma-se dizer que uma imagem vale por mil palavras. Neste caso, mil palavras, combinadas com uma imagem, podem ajudar muito no aprendizado, valendo muito para uma melhor compreensão dos conteúdos. As imagens acima são simples, feitas em quadros de salas de aulas, com uso de gizes coloridos.
O que se quer aqui é mostrar, professor(a) de Filosofia, que você mesmo(a) pode fazer desenhos simples que possam ajudar alunas e alunos na compreensão mais clara dos conteúdos filosóficos estudados.
Os conteúdos acima são previstos, respectivamente, para os primeiros anos e segundos anos do Ensino Médio, conforme a proposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás para o ensino de Filosofia.
Conteúdos complexos podem ter sua compreensão mais clara com desenhos. Saiba usá-los bem em sala de aula. O quadro é um bom parceiro e nele, além de textos, podem ser feitos desenhos com gizes, sejam estes coloridos ou não. É claro, os coloridos dão realces muito bons.
Acerca do uso de desenhos, em outro lugar neste site também são apresentados outros, prontos encontráveis em livros e na internet. Dê uma olhada! No mais, crie desenhos. Dê asas à imaginação e você poderá estar ajudando ainda mais os e as estudantes! É claro, jamais se esqueça da fonte primária: o texto escrito pelo(a) próprio(a) filósofo(a). O primeiro desenho acima refere-se ao início do livro VII da República, de Platão. O segundo, às Meditações cartesianas (Cartesius é o nome de Descartes em latim). O terceiro, ao empirismo (verifique textos de Locke e Hume).
Outros desenhos, referindo-se a outros textos e conteúdos poderão ser criados, sendo muito úteis ao aprendizado de Filosofia.

domingo, 17 de novembro de 2013

USO DE IMAGENS DE QUADROS, AFRESCOS E OUTRAS PINTURAS NO ENSINO DE FILOSOFIA (Prof. José Antônio Brazão.)

Um recurso didático que tem aparecido com frequência nos livros didáticos de Filosofia é a pintura: quadros, afrescos e outras pinturas de artistas diversos e até muito renomados. E, para além dos livros didáticos, esse material encontra-se também em livros de arte, banners, na internet e outras formas de apresentação.

O uso de obras artísticas pictóricas pode ajudar a desenvolver a capacidade de análise de elementos estético-filosóficos, aguçar o uso dos sentidos (principalmente a visão), aprimorar o conhecimento e a apreciação da arte, aprender como a filosofia e a arte frequentemente adentram uma no campo da outra, dialogando entre si, junto com outras habilidades.

O que se ser aqui, é claro, é o aprendizado de Filosofia, mas o uso de pinturas de artistas comuns e outros reconhecidos até mesmo internacionalmente vem de encontro ao aprofundamento no aprendizado filosófico e vice-versa. Além disto, vale lembrar que a filosofia, igualmente, analisa a arte: Platão via nela uma cópia da cópia do Mundo Inteligível, Adorno e Horkheimer perceberam que ela, em diferentes modos de expressão, foi assimilada pela indústria cultural, Kant avaliou o caráter sublime da arte, e assim por diante.

As obras de arte (neste caso, pinturas) contidas, retratadas, nos livros didáticos expõem elementos da filosofia que serão objeto de discussão e estudo em cada capítulo, aparecendo no início e/ou ao longo deste(s). Portanto, podem ajudar no entendimento das ideias filosóficas em estudo nos capítulos, contribuindo para sua melhor compreensão e assimilação.

Além do livro didático, ao estudar textos de filósofos diretamente, pinturas em livros de arte, bem avaliadas e escolhidas, podem ser muito úteis no entendimento daqueles. Abaixo seguem duas análises de pinturas, com estudantes, em sala de aula, em 2013:

 ANÁLISE BÁSICA DA IMAGEM DO AFRESCO “A ESCOLA DE ATENAS”, DE RAFAEL SANZIO, QUE CONSTA NO LIVRO FILOSOFANDO, PÁG. 149:

*Pessoas (estudiosos, figuras de destaque no mundo do pensamento e das ciências) dentro de um salão.

*O salão é decorado com várias estátuas.

*O corredor que conduz para o centro e se estende para fora e para dentro, dando impressão, a quem vê, de estar dentro dele ou que o quadro seja uma extensão do exterior.

*Visão de profundidade = perspectiva.

*Pintura detalhada, com vivacidade: naturalismo.

*Atenas: cidade da Grécia, sede da Academia, de Platão, e do Liceu, de Aristóteles.

*No centro: à esquerda, Platão; à direita, Aristóteles. Dois grandes filósofos do mundo grego antigo. Com eles, dois grupos reunidos e separados.

*Escada: pode estar indicando, como imagem, subida, elevação de nível, tendo, em cima e ao centro, Platão e Aristóteles; possibilita a visão de diferentes estudiosos, evitando que fiquem escondidos atrás de outros.

*Por que Platão (de barba clara) e Aristóteles (de barba escura) aparecem centralizados? Porque representam a culminância do pensamento antigo, tendo deixado escritos e ideias que tiveram grande repercussão no mundo ocidental. Deixaram grande legado intelectual.

*Espaço geométrico ao redor dos estudiosos, no salão, e, ao fundo, natural.

*Cores vivas e claras, até mesmo das vestimentas.

*Vestimentas: em sua maioria, longas, indicando sobriedade e alguma formalidade, porém com cores alegres (vermelha, azul, branca, verde, bege, marrom clara, dentre outras).

*Céu, ao fundo: azul claro, com nuvens brancas, indicando dia.

*Luminosidade e clareza.

*Retorno renascentista à cultura greco-latina (Grécia e Roma antigas).

*Platão aponta com o dedo direito para cima, referindo-se ao Mundo das Ideias. Aristóteles aponta com a palma para baixo, valorizando a realidade sensível. Descrevem embate de tendências no mundo filosófico.

Essa análise simples, básica, foi feita com turmas do primeiro ano do Ensino Médio, introduzindo o estudo de Platão e Aristóteles. Tal análise contou com a participação das respectivas turmas, com boa parte das e dos estudantes tendo o livro em mãos.

ANÁLISE SIMPLES DA PINTURA “O SENTIDO DA VISÃO”, DE JAN BRUEGEL, O VELHO, E PETER PAUL RUBENS, DE 1617, QUE APARECE NO LIVRO FILOSOFANDO, PÁG. 364:

*Detalhista e vívida: naturalismo.

*Apresenta o uso da perspectiva, isto é, visão de profundidade.

*Manifesta o classicismo greco-romano: mitologia (ex.: Cupido e sua mãe Vênus), estátuas desenhadas de personagens do mundo antigo).

*Valorização do humano: traço marcante do humanismo.

*Nudez ou seminudez do corpo humano.

*Precisão matemática nos traços e nas imagens, na disposição destas e nas figuras.

*Um quadro menor, à direita, mostra Maria (Madona) e o menino Jesus.

*A pintura mostra instrumentos científicos, como, por exemplo: o telescópio (luneta), um globo terrestre e outro celeste, astrolábio, compasso, dentre outros.

*Cores vivas.

*Presença da natureza.

*A pintura mostra um salão cheio de obras de arte e outras. Do lado de fora do salão: jardim, prédio (possivelmente um castelo), nuvens, fonte, água.

*Do lado direito do corredor, um corredor também cheio de obras de arte.

*O salão mostrado na pintura parece elevado em relação ao exterior, dando visão para fora.

*Aparecem animais: cachorros, macaco, pássaros..., enfim, a natureza.

A pintura “O sentido da visão”, de Bruegel e Rubens, de 1617, como o próprio nome indica, faz um apelo à visão humana e demonstra, através de muitas imagens, como esse sentido humano é capaz de captar imagens, formas (figuras), cores, tonalidades, elementos luminosos diversos, seja simultaneamente (em conjunto), seja separadamente (cada aspecto separado, singular, de uma imagem), aqui, particularmente, de uma obra artística. Acima, pode-se ver alguns elementos observados e anotados.

Curiosamente, os autores (Bruegel e Rubens), em sua pintura, deixam entrever aspectos vitais e históricos de seu tempo. Por exemplo: navegações (globos terrestre e celeste, luneta, astrolábio e outros instrumentos  usados por navegadores); desenvolvimento científico (os instrumentos já citados, p. ex.); classicismo greco-romano (ver os elementos indicados no início); Renascimento Artístico-Cultural (algumas de suas características foram, de fato: o classicismo, o humanismo, o uso da perspectiva, o naturalismo, o antropocentrismo); religiosidade (ex.: Maria e o menino Jesus); conflitos (um quadro menor, acima, na pintura, exalta os feitos em uma batalha, a luta); a riqueza acumulada com o comércio (ex.: moedas espalhadas pelo chão, quadros artísticos – ostentação de ricos daquela época, muitos dos quais eram mecenas, isto é protetores e financiadores de artistas, aos quais solicitavam obras). (Comentário do Prof. José Antônio Brazão.)

Essa análise simples, básica, foi feita com turmas do segundo ano do Ensino Médio, introduzindo o estudo do Renascimento e da Filosofia Moderna. Tal análise contou com a participação das respectivas turmas, com boa parte das e dos estudantes tendo o livro em mãos.

Cada asterisco indica uma colaboração de estudantes, estimulados(as) pelo professor.

Vale ainda lembrar que, às vezes, uma imagem rica, presente no livro didático, pode passar despercebida. É preciso, pois, que professoras e professores de Filosofia atentem para imagens pictóricas. Livros (os livros didáticos de Filosofia inclusive) e até mesmo a internet costumam trazer interpretações boas, bem feitas daquelas obras artísticas. Cabe, pois, aos e às docentes fazerem uma integração entre a arte e a Filosofia.

O trabalho interdisciplinar, com o conteúdo curricular Arte, pode enriquecer mais ainda o aprendizado. Deste modo, o diálogo entre professores(as) de Filosofia e Arte pode ser de grande valor, ajudando-se mutuamente. Isto permite que as e os estudantes percebam que os conteúdos escolares não são estanques, isto é, separados, mas adentram-se e contribuem uns com os outros.

sábado, 16 de novembro de 2013

USANDO A RECICLAGEM NO ENSINO DE FILOSOFIA (Prof. José Antônio Brazão.)

PLANETÁRIO SIMPLES DE PAPELÃO (Prof. José Antônio Brazão.)

Há muitas décadas, no fundo do mar, junto à ilha grega de Anticítera, foi encontrado um mecanismo enferrujado e deteriorado com o tempo, dentro de um barco afundado havia quase dois mil anos, que, depois de algumas décadas de sua descoberta, foi examinado e radiografado, demonstrando um alto grau de conhecimento técnico dos antigos. Ele era capaz de mostrar, com o movimentar de uma manivela, o movimento e as posições de astros em diferentes épocas e até anos. Além do estudo do universo (cosmos, na língua grega), permitia, provavelmente, consultas astrológicas.

O que aqui se propõe é que, ao discutir a ciência antiga, no âmbito da filosofia da ciência, com os e as estudantes, professores e professoras de Filosofia façam uso da reciclagem para enriquecer o aprendizado daqueles(as).

Tente montar um mecanismo (planetário simples) que mostre o movimento dos astros nos céus, juntamente com as constelações do zodíaco. Podem ser usados: papelões, cartolinas, compassos para desenhar as órbitas e o intervalo de órbitas em que ficariam as constelações do zodíaco, réguas que tenham letras e desenhos (p.ex.: esferinhas, estrelas), recortes, cola, tesoura, dentre outros. Lembrete: demanda pesquisa, estudo, leitura, busca de materiais, empenho!

Todos: círculos móveis (esferas móveis), que podem ser recortados(as), um a um, separadamente, conforme o tamanho da órbita dos planetas (o superior seria o da Terra, no caso do sistema geocêntrico, ou do Sol, no caso do sistema heliocêntrico) e das constelações do zodíaco (o mais de baixo, na base). Um por cima do outro, sem estarem colados. Estariam fixos com um furo no centro de todos, com o auxílio e um prego ou palito reforçado. Lembrete: desenhar círculo por círculo, proporcionalmente, ir cortando, furando no meio e sobrepondo. Assim, os astros poderão girar em torno do centro! Para girá-los: use o dedo de uma mão enquanto segura com a outra a base (ex.: rolha).

Para ficar um pouquinho parecido com o de Anticítera propriamente dito, depois de pronto, o material poderá ser colocado em uma caixa. Mas pode ser ampliado, aumentando sua visibilidade na sala de aula, aproveitando-se materiais recicláveis. Para os planetas e o Sol, por exemplo, podem ser também postas bolinhas ou pedaços de rolha(s) cortados, conforme o tamanho do planetário simples/simplificado.

Para fixar em um eixo central mais firme, se usar prego, prenda este em uma rolha. Esta tem uma base boa, mais larga que o buraco feito pelo prego. Além disto, a rolha pode ser segurada em uma mão, enquanto a outra faz a demonstração do sistema planetário/cósmico. Lembrete: o astro central (Terra, no sistema geocêntrico; Sol, no heliocêntrico) deve ficar preso na cabeça do prego, cuja ponta estará fixa na rolha.

TEMAS RELACIONADOS:

FILOSOFIA DA CIÊNCIA.

FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS.

SISTEMA ASTRONÔMICO ARISTOTÉLICO.

SISTEMA ASTRONÔMICO PTOLOMAICO.

SISTEMA ASTRONÔMICO HELIOCÊNTRICO COPERNICANO.

CIÊNCIA ANTIGA.

CIÊNCIA MEDIEVAL E DE INÍCIO DA IDADE MODERNA.

REVOLUÇÃO CIENTÍFICA MODERNA (início da Idade Moderna em diante).

RELAÇÃO ENTRE ASTRONOMIA E ASTROLOGIA NOS MUNDOS MEDIEVAL E MODERNO. Quanto a este ponto, vale lembrar o documentário COSMOS 3, de Carl Sagan, que destaca a vida e as descobertas de Johannes Kepler, astrônomo, matemático e astrólogo, como se pode ver no documentário de Carl Sagan. Unir: Ficha de vídeo + Planetário [+ Entrevista (se possível)].

Pode complementar também o quadro dos sistemas astronômicos (tabela já pronta) e reforçar o aprendizado do conteúdo deste. Ademais, pode ser feito um trabalho interdisciplinar entre FILOSOFIA, HISTÓRIA e FÍSICA, etc.!

Esta sugestão de atividade surgiu a partir de visualização de um vídeo da TV Escola que trata de obras e pesquisas feitas pelos bárbaros antigos, particularmente do tempo do Império Romano, suas invenções e descobertas. Vale lembrar que o mecanismo de Anticítera, de acordo com o que é apresentado no vídeo, servia, junto com o conhecimento do universo (cosmos, em grego), igualmente, a estudos astrológicos, com atendimentos das pessoas e a demarcação de seus destinos. Nesse sentido, pode ser valioso solicitar, junto com o planetário de papelão, também uma pesquisa sobre a astrologia e a crença das pessoas sobre a influência dos astros em sua vida. Quem sabe, também uma entrevista básica, simples, com pessoas conhecidas, sobre sua crença na possível influência astrológica sobre a vida dos seres humanos. Cartazes feitos pelos(as) estudantes podem ser úteis. Assim, além da reciclagem, outros recursos poderão acompanhar a elaboração dos planetários e papelão. O vídeo da TV ESCOLA, gravado, pode ser passado e também discutido.

Além do vídeo sobre os bárbaros intelectuais, o vídeo COSMOS, episódio 3 (Harmonia dos Mundos), pode reforçar o aprendizado. Este encontra-se, do mesmo modo que o anterior, na videoteca da TV ESCOLA.

POSSÍVEIS QUESTÕES PARA UMA ENTREVISTA – TEMA: ASTROLOGIA

1)      Você [entrevistado(a)] acredita em astrologia? Por quê?

2)      A astrologia (mapas astrais, horóscopos e outros), geralmente, é apresentada em que meios de comunicação social?

3)      O que leva algumas pessoas a acreditarem na astrologia?

4)      Você acredita que exista uma relação mais profunda entre nós, seres humanos, e os astros celestiais que aparecem nos horóscopos? Comente.

5)      Você acredita que existam influências dos astros sobre outros seres vivos (animados) e inanimados (não vivos) na Terra?  Comente sua opinião.

6)      Pessoas podem ficar impressionadas com o que diz o horóscopo? Que você pensa sobre isto? Você conhece pessoas assim, isto é, impressionáveis pela astrologia?

7)      Você é uma daquelas pessoas que não saem de casa sem terem, antes, feito uma consulta ao jornal, ao rádio ou  a algum meio de comunicação sociais?  Você conhece pessoas que fazem isto? Dê um exemplo, se possível, se quiser.

8)      O que você acha das mensagens escritas pelos astrólogos em jornais ou por pessoas que consultam os astros e repassam aos clientes? Positivas, negativas, válidas, inválidas, interessantes, desinteressantes? Por quê?

9)      A sorte é a pessoa que faz ou é uma coisa que existe por si mesma?

10)  Como uma pessoa poderia fazer sua sorte, seu futuro, sem precisar de  contar com os astros? O que é necessário para que a pessoa faça sua própria sorte?

11)  Você percebe diferenças entre a astrologia e a astronomia (ciência)?

12)  O que o universo (cosmos) representa para você?

Estas perguntas são apenas sugestões muito simples. Outras mais complexas podem e devem ser preparadas, criadas, ampliando a qualidade e a profundidade das ideias relacionadas a cada temática em estudo.

É fundamental pedir aos (às) estudantes entrevistadores(as) que criem também suas próprias perguntas ou que criem, até mesmo, uma entrevista específica, usando, portanto, sua criatividade e sua capacidade de escrita. Às vezes, pode ocorrer que perguntas podem aparecer no próprio calor da entrevista. E vale lembrar-lhes o cuidado na condução da entrevista, não entrando em questões inconvenientes e sempre respeitando a pessoa entrevistada.

Meios de condensar e exposição as informações da entrevista (feita em grupo ou individualmente):

1)Gravação (áudio e/ou vídeo). (Pedir permissão à pessoa entrevistada.) No caso da gravação, uma transcrição em papel pode ser feita, enriquecendo e complementando o trabalho realizado. Enfim: apresentação do conteúdo final para a turma.

2)Síntese (resumo) escrita(o). Pode ser feita pelo grupo, procurando cada um(a) lembrar do que disse o(a) entrevistado(a). Apresentação.

3)Respostas escritas pela pessoa entrevistada. Há pessoas que, de fato, não aceitam perguntas diretas (feitas pessoalmente), num dada hora marcada, mas que se dispõem a responder por escrito as perguntas. Neste caso, o grupo entrevistador pode entregar uma cópia das perguntas, com espaços para que a pessoa responda. Apresentação.

Quatro vantagens da atividade proposta:

1)      O planetário de papelão é barato.

2)      É fácil de fazer. Pode ser utilizado em qualquer escola, desde aquelas que têm laboratório de informática e outros equipamentos até aquelas mais simples, pois demanda papelão, papel, tesoura e outros materiais comuns.

3)      Facilita e torna a aula menos abstrata – ainda que não despreze a abstração e até mesmo a exija –, bem como a exposição dos conteúdos relacionados ao tema.

4)      Pode enriquecer muito o aprendizado de Filosofia dos e das estudantes.

REFERÊNCIAS (SITES):




REFERÊNCIAS (LIVROS):

Os temas filosóficos e científicos relacionados à atividade proposta podem ser encontrados em livros didáticos diversos. Por exemplo:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4.ed. São Paulo, Moderna, 2009.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. São Paulo, Ática, 2011.

COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo, Saraiva, 2010.




OBSERVAÇÃO: A atividade proposta faz parte da proposta de uso da reciclagem no ensino de Filosofia, já mostrado, em outra data, neste site.