sábado, 17 de agosto de 2024

TERCEIRO BIMESTRE - AULA 26 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS: KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS (Prof. José Antônio Brazão.)

  

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

TERCEIRO BIMESTRE

AULA 26 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS:

KARL MARX (SÉCULO XIX) (Prof. José Antônio Brazão.)

KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS (Prof. José Antônio Brazão.)

I - A luta de classes:

Marx e Engels pelo partido

Um opúsculo escreveram.

Com esforço intelectual efetivo,

Do Partido Comunista o Manifesto teceram.

 

De cara, a luta de classes deixaram clara:

Constituidora da história.

Pela análise crítica,

Para esclarecê-la, usaram a memória.

 

A luta que os trabalhadores

Travam com os capitalistas agora,

Outros travaram contra seus exploradores

Em tempos de outrora.

 

A vida determina a consciência,

Não o contrário, como de Hegel o Espírito.

Dada a necessidade de sobrevivência,

Transformar a natureza tornou-se preciso.

 

Diferentes modos de produção surgiram:

Primitivo, asiático e escravista.

Além deles, por contradições, outros nasceram:

O modo de produção feudal e o capitalista.

 

Na maioria deles a exploração cruel

De classes submetidas por dominadores:

Horas de sofrimento, como fel,

Trabalho duro e muitas dores.

 

Conflitos, eventualmente, surgiram:

Revoltas de escravos emergiram,

Fugas e outros atritos,

Pois eram ao chicote e ao açoite constritos.

 

Senhores versus escravos,

Patrícios versus plebeus,

Capitalistas versus operários.

Classes espoliando outras, a defender interesses seus.

 

Dessas lutas, no século dezenove,

Ora leis vieram a surgir:

Umas que a si o capital aprouve,

Outras aos operários a atender.

 

Direitos conquistados a duras penas:

Melhores condições e salários,

Menos horas das de trabalhos:

Viver dignamente queriam apenas.

 

II – Modos de produção:

Da produção e do árduo trabalho

A vida material depende.

A todos os âmbitos do real

A humana ação se estende.

 

No modo de produção primitivo,

Dependendo da coleta e da caça,

O ser humano, no seu coletivo

A natureza ultrapassa.

 

Aprendendo dos outros o domínio

De escravista o modo de produção,

Com o tempo, foi surgindo,

Baseado na insidiosa escravidão.

 

Gregos, romanos e outros povos

Enorme número de escravos vindos da guerra,

Uns em minas e serviços pesados, outros

Postos a trabalhar na dura terra.

 

Grandes feudos, latifúndios enormes

Avançavam pelo mundo europeu,

Dominados por guerreiros senhores:

Assim o modo de produção feudal nasceu.

 

Foi com a queda do romano império

Que a desordem inicial se instalou,

Com o da terra domínio senhorio,

O trabalho de servos se explorou.

 

Mas, por dentro, como em outros, a contradição

Foi, com o tempo, engendrando:

A classe burguesa, pelo poder a paixão,

Dia a dia, vinha se firmando.

 

Do sistema feudal das amarras

A burguesia queria se soltar,

Pois, com o comércio e o tempo, se enriquecera:

O capitalista modo de produção viria a brotar.

 

A burguesia, avançando a nível internacional

Por diferentes meios e recursos,

Demonstrava claríssimo potencial,

Poderes e forças produtivas antes nunca vistos.

 

Nas fábricas e grandes indústrias, artifícios,

Como máquinas impulsionadas

Pelas águas, por vapor e mecanismos

Usados na produção, desde as alvoradas.

 

Diário, pesado e até noturno, o trabalho cansativo

Retirava de homens, mulheres e crianças

Parte do amor que tinham subjetivo,

Arrancando-lhes valores e esperanças.

 

À sobrevivência obrigados,

Trabalhadoras e trabalhadoras

Com corpos calejados

Começaram ações libertadoras.

 

Greves, paralisações e sindicatos,

Movimentos os mais diversos,

Exigindo humanitários direitos,

Cansados de sofrimentos à vida adversos.

 

O infantil trabalho seria abolido,

Após muitas lutas e mesmo mortes,

De dez a oito horas-dia tempo diminuído,

Por leis que viriam da vida melhorar a sorte.

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