domingo, 26 de maio de 2024

SEGUNDO BIMESTRE - AULA 19 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS: JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712 – 1778): (Prof. José Antônio Brazão.)

 

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Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

SEGUNDO BIMESTRE

AULA 19 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS:

JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712 – 1778): (Prof. José Antônio Brazão.)

Pensador francês do período do Iluminismo. Dentre os livros por ele escritos encontra-se O Contrato Social, no qual estuda as origens da formação das sociedades. Rousseau diz que, no início, a humanidade vivia em um estado natural, isto é, em contato direto com a natureza e dispunha, aí, de liberdade. Contudo, a partir do momento em que as pessoas decidiram viver juntas, a formar sociedade, tudo se complicou. Foi feito um contrato entre as pessoas, porém imposto pelos mais fortes. Influenciou a Sociologia e outras ciências humanas.

Rousseau vai propor, então, um contrato novo, baseado no pacto social, aceito livremente, em que cada membro abdica de posses, em favor da comunidade que se forma. Além do pacto social, uma outra base do contrato social renovado é a vontade geral, isto é, a vontade da maioria, que deve ser respeitada e acatada pelo bem de toda a coletividade. Não é mais a decisão de um único soberano, mas de uma maioria dentre todos os membros da sociedade. O poder deve emanar do povo, da vontade geral.

Mas Rousseau não perde de vista o mundo natural e a necessidade de se manter contato com ele. Por exemplo, em seu livro Emílio ou Da Educação, Rousseau trata da educação de um rapaz chamado Emílio, que deve muito de seu aprender ao contato direto com o mundo que o rodeia, principalmente o mundo natural. Nesse livro, Rousseau divide a educação em diferentes etapas, desde o nascimento e os cuidados com os bebês até a juventude.

Rousseau toma um pupilo ideal, chamado, justamente, Emílio, ao qual propõe-se educar, acompanhando-o ao longo de sua formação. É um menino de família com boas condições econômicas, francês, para facilitar o aprendizado. Seu aprendizado de ciências se dará por conta do contato com a natureza e a observação. O aprendizado da leitura e da escrita virá bem depois, pois primeiro precisa aprender a leitura do mundo e das leis naturais que o regem. Estudos acerca da realidade dentro da realidade.

Um exemplo muito interessante que Jean-Jacques Rousseau cita é o da observação da força magnética, com o uso de um ímã que puxa um objeto. O magnetismo é, com efeito, uma força invisível, que emana de um determinado corpo, como o ímã, e atrai outro, com características metálicas, tornando possível até mesmo a movimentação deste a certa distância. Aprender diretamente em contato com a natureza e por meio de experimentos torna possível ir além daquilo que se encontra presente nas aulas teóricas e nos livros didáticos, por sua vez também bastante teóricos. Com isto, uma melhor assimilação dos conteúdos, do conhecimento transmitido e compartilhado.

A realidade educacional da época de Rousseau era de imposição, à base da força, da educação. O castigo era muito utilizado. Crianças sofriam para aprender. Os conteúdos já eram prontos e definidos com rigor. Crianças e jovens eram penalizados em caso de não aprendizado. Decorar conteúdos, muitas vezes sem entende-los e sem saber aplica-los, era muito comum.

Diante dessa situação, o filósofo J.J. Rousseau propôs uma educação pautada na liberdade, no contato direto com o mundo natural e com o aprendizado mais prático, empírico (baseado na experiência) e vivo\vivencial, concreto, não fruto de pura decoreba, mas fluido e muito mais rico. Nesse sentido, a assimilação dos conteúdos, sua memorização e sua aplicação seriam muito melhores e disporiam de um maior significado para crianças, adolescentes e jovens.

Além do mais, a exposição a uma disciplina rígida e com castigos estaria fora, pois perigosa para o aprendizado e a liberdade das pessoas. Aprender sem ser ferido, sem imposição.

Ao contrato social (via pacto social e vontade geral), num âmbito geral da sociedade, unir-se-ia, portanto, uma educação livre, em contato com o mundo natural. Ademais, o retorno à natureza alia-se à educação. As pessoas, no passado, foram forçados a deixar a natureza para formar, por um pacto injusto, a sociedade. Podem, pois, retornar a ela, mesmo não abandonando a sociedade, por meio da educação natural.

CAÇA-PALAVRAS JEAN-JACQUES ROUSSEAU (Prof. José Antônio Brazão.)

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As palavras encontram-se da direita para a esquerda e vice-versa, na diagonal, na vertical e na horizontal.

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