domingo, 7 de novembro de 2021

AULA ZOOM 33 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS: MUNDO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL- GÊNERO/RAÇA(Prof. José Antônio Brazão.)

 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS

ENSINO MÉDIO – SEGUNDOS ANOS

PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

AULA ZOOM 33 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS:  MUNDO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL:

ESTRATIFICAÇÃO E DESIGUALDADES SOCIAIS  - GÊNERO/RAÇA:

TEXTO DO LIVRO DIDÁTICO:

As desigualdades de gênero  [masculino/feminino] e de raça no Brasil

No conjunto de ideias e conceitos com base em crenças e tradições compartilhadas que denominamos imaginário coletivo, há um modelo de indivíduo e de sociedade         no qual as diferenças culturais e biológicas têm função hierarquizadora em espaços         distintos da vida social. É assim, por exemplo, que a mulher é percebida como “naturalmente      inferior” ao homem. Essa concepção, base da discriminação presente nas         relações de gênero, coloca a mulher em desvantagem nas diversas maneiras de relação

social.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=mulheres+no+mundo+do+trabalho&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjc8tyQzob0AhVFpZUCHTbwCQUQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=F7VHlBA3PrV_oM 

A desvantagem se intensifica se associada a outro modo de desigualdade, como       classe ou raça. No mundo do trabalho, por exemplo, de acordo com a Pesquisa Mensal     de Emprego (PME) realizada pelo IBGE, em 2011 as mulheres ganharam, em média, até         28% menos do que os homens para desempenhar as mesmas funções.

VISUALIZAÇÃO:

https://nosmulheresdaperiferia.com.br/negras-no-mercado-de-trabalho/

Apesar de a legislação determinar que não haja diferenças salariais entre os sexos, tanto na Constituição quanto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pesquisas (como as da empresa Catho, líder em recrutamento on-line) demonstram que de 2002 para cá, em algumas regiões metropolitanas brasileiras, as mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho (na liderança das empresas, por exemplo, o crescimento foi de cerca de 109%) e melhoraram o grau de instrução em relação aos  homens, mas continuam recebendo menos do que eles. Quando se trata de mulheres negras, tal diferença supera os 170%.

VISUALIZAÇÃO:

https://nosmulheresdaperiferia.com.br/negras-no-mercado-de-trabalho/

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=mulheres+negras+mundo+do+trabalho&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiBoJG-zob0AhXsqpUCHYIAAnEQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597&dpr=1.1

Essa relação desigual aparece também fora do mundo do trabalho. Boa parte das mulheres exercem dupla jornada, no emprego e em casa. E, ainda que tenham ocorrido avanços nessa relação, os casos de exploração, violência e discriminação são comuns.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=dupla+jornada+feminina&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiJ6qCSz4b0AhVBCrkGHf8gBUEQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=yL1JFA-v_khxTM

O Global Gender Gap Report é um relatório do Fórum Econômico Mundial que considera índices obtidos nas áreas da educação, saúde, economia e na possibilidade de acesso a cargos políticos para aferir as desigualdades de gênero no mundo. De acordo com a edição de 2014, mais de 80% dos países melhoraram alguns de seus indicadores em matéria de igualdade de gênero, mas, em outros itens, como a igualdade social, a situação piorou.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=ranking+mundial+do+trabalho+feminino&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN6Pnxz4b0AhXHGbkGHZnCCWYQ_AUoA3oECAEQBQ&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=YsUC7CI0hq_FsM

No ranking da igualdade social, o Brasil encontra-se na 84a posição, último colocado da América do Sul (Cuba está em 1o lugar na região e em 20o no

mundo). Um dos problemas mais graves em nosso país, de acordo com o relatório, é a disparidade salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=mulheres+cuba&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi1vYu10Ib0AhWXH7kGHfnGBboQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=RglsAkFwf7MVyM

Relatora da ONU que tem se debruçado sobre o direito das mulheres à moradia e à terra, a urbanista e professora Raquel Rolnik (1956-) faz um alerta para um aspecto dramático dessa questão: a violência doméstica. De acordo com a estudiosa, muitas mulheres não conseguem romper o ciclo da violência porque não possuem alternativas economicamente viáveis de moradia. Os salários mais baixos para a mesma atividade também impactam a dependência financeira que elas têm dos companheiros ou familiares e, portanto, limitam sua autonomia.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=violencia+contra+mulheres&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjtt62s0Yb0AhV7rZUCHUJ_C-4Q_AUoAnoECAEQBA&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=c1uVC4bNJoRHGM

 

Por conta da desigualdade de gênero, as mulheres “recebem” menos que os homens no mercado de trabalho, mesmo quando possuem a mesma qualificação e exercem as mesmas funções.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=sal%C3%A1rios+de+mulheres+ehomens+pelas+mesmas+fun%C3%A7%C3%B5es&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiE8ePh0Ib0AhXtqpUCHXdAA3kQ_AUoA3oECAEQBQ&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=fm-3vTBsuh5CoM

Outra manifestação recorrente da desigualdade social no Brasil é aquela sofrida por negros, indígenas e seus descendentes desde o período colonial. O fim da escravidão não significou para os negros sua inserção em condições de igualdade na sociedade brasileira.

VISUALIZAÇÃO:

https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2673%3Acatid%3D28

VISUALIZAÇÃO:

https://www.google.com/search?q=escravos+libertos+no+brasil+s%C3%A9culo+xix&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwivvMjd0Yb0AhXLpZUCHUTUCVkQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597&dpr=1.1#imgrc=8E5q8gnx8TxjcM

Para o sociólogo paulista Octavio Ianni, o que ocorreu foi a transformação do negro de escravo em mão de obra livre e subalterna. O processo de privação material e de dominação ideológica empreendido desde então exemplifica o tratamento desigual dispensado aos negros na sociedade brasileira.

Conteúdo do capítulo 10 do livro SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO.

https://pt.calameo.com/read/0028993270bf48599a68e?authid=XBPlbB734l1t

Referências Básicas:

GOOGLE IMAGENS. Disponível em: < https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&ogbl > Acessos em novembro de 2021.

SILVA, Afrânio et alii. Trabalho e Sociedade. In: __________. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2016. (Cap. 9 e 10)

 

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