SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS
SOCIOLOGIA– Prof. José Antônio Brazão.
AULA 21 DE SOCIOLOGIA.
A VIDA NAS CIDADES
DO SÉCULO XXI – QUESTÕES CENTRAIS DE UMA SOCIEDADE EM CONSTRUÇÃO (Livro: SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO):
COMENTÁRIO
DO PROF. JOSÉ ANTÔNIO:
Diálogo interdisciplinar: Sociologia – Filosofia – História.
PARTE 1 DO COMENTÁRIO (Prof. José Antônio Brazão.)
A
temática desta terceira etapa de estudos deste ano de 2020, que consta no livro
didático Sociologia em Movimento (de
Afrânio Silva e outros), é A vida nas cidades do século XXI. O tema é dividido
em três capítulos: o capítulo 13 trata da Sociedade
e espaço urbano; o cap. 14, Gêneros,
sexualidades e identidades; por fim, o cap. 15 trata de Sociedade e meio ambiente.
Qual
é a pertinência desse tema para nossa vida? O fato é que vivemos em uma
sociedade urbana, em grande parte. Dependemos da cidade e dos que nela habitam
para podermos viver e atuar. Vivemos em Goiânia, que pertence ao Estado de
Goiás, que pertence ao país Brasil, que pertence, como outros tantos, ao
Planeta Terra. Ou seja, estamos situados no espaço. Junto com o espaço, o
tempo: ano de 2020, do século XXI da era comum (ou, se se quiser, da era
cristã). Não há como fugir do fato de sermos parte da história, participando
dela neste tempo e neste espaço.
O
Colégio Estadual Deputado José de Assis situa-se entre duas ruas do Setor
(Bairro) Jardim América, de Goiânia – GO. Nossas casas têm endereço, dividido
em número, quadra, lote, setor, cidade, Estado, com a maior delimitação
possível, tudo registrado em cartório e junto à prefeitura da cidade.
De
acordo com o Departamento de Direitos Humanos e Cidadania:
“A origem da
palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade.
Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em
Roma a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma
pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Juridicamente,
cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Em
um conceito mais amplo, cidadania quer dizer a qualidade de ser cidadão, e
consequentemente sujeito de direitos e deveres.” (DEPARTAMENTO DE
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA. O que é Cidadania? Disponível em: http://www.dedihc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=131#:~:text=A%20origem%20da%20palavra%20cidadania,civitas%2C%20que%20quer%20dizer%20cidade.&text=Juridicamente%2C%20cidad%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20indiv%C3%ADduo,sujeito%20de%20direitos%20e%20deveres.
Acesso em 01 de setembro de 2020.) (grifo meu)
Cidade
em grego, é pólis. No caso dos gregos antigos, cidades eram espaços autônomos,
com rei e rainha, moeda, leis, entre outros elementos próprios. Curiosamente,
[pedir para que estudantes presentes à aula online citem as cidades que
conhecem com pólis] PÓLIS está em ANÁPOLIS, PIRENÓPOLIS, TEREZÓPOLIS,
AMORINÓPOLIS, BONFINÓPOLIS, BURITINÓPOLIS, CRISTIANÓPOLIS, DAVINÓPOLIS,
PALMINÓPOLIS, SERRANÓPOLIS e muitas outras. (Consulta à Wikipédia, verbete:
Lista de municípios de Goiás.) Da palavra pólis nasceu a palavra política, que,
originalmente, era o governo da cidade [cidade-Estado] e que veio a tomar
enorme dimensão ao longo dos séculos seguintes. O filósofo Aristóteles comenta: “Assim, o homem é um animal
cívico [político], mais social do que as abelhas e os outros animais que vivem
juntos.(...)” (ARISTÓTELES. Trecho do livro Política. Disponível em: < https://farofafilosofica.files.wordpress.com/2018/05/o-homem-c3a9-um-animal-polc3adtico-aristoteles.pdf
> Acesso em 09 de setembro de 2020.). O ser humano é um ser
social por natureza, formador e participante da cidade, dos grupos, das
sociedades.
Vale
lembrar que a Filosofia é filha da cidade (da PÓLIS), isto é, nasceu nas
cidades fundadas em colônias gregas na Ásia Menor (atual Turquia) e Magna
Grécia (Sul da Itália). O ambiente das cidades propiciou o surgimento de um
novo pensamento, que deseja conhecer a realidade para além daquilo que os mitos
(relatos sagrados) contavam, explicações fundadas na razão e na natureza (physis, em grego, de onde: física).
Grande
parte da história humana se passou ou na forma nômade ou na forma agrícola.
Nômades são aqueles homens e mulheres e crianças que vão de um lugar a outro em
busca de comida, como animais de caça, frutos, entre outros tipos de alimentos
fornecidos pela natureza, em busca de abrigo, de locais melhores de se viver.
Aliás, o ser humano é um ser capaz de se adaptar desde as agruras
(dificuldades...) do deserto escaldante (beduínos, por exemplo) até as gélidas
regiões do Polo Ártico (hoje, com os cientistas, até na Antártida), em
florestas tropicais e em locais de climas amenos também. Essa capacidade de
adaptação permitiu e permite à espécie humana sua sobrevivência.
No
entanto, a maioria das pessoas, com o passar do tempo e o aprendizado do
plantio e da colheita (agricultura), bem como com a domesticação de animais
criáveis em locais fixos, de preferência em lugares onde há água (rios, lagos,
mares...), acabaram se fixando na terra. Bons exemplos disto são as populações
de grandes rios chineses (junto ao rio Yangtzé, por exemplo), as populações
mesopotâmicas dos rios Tigre e Eufrates (hoje, em parte da Turquia e, em grande
parte, Iraque), a do Egito (ainda hoje) no Rio Nilo, etc. No Brasil também,
muitas localidades se encontram à beira de rios (o Rio São Francisco, por
exemplo, o Paranaíba, o Meia Ponte [em Goiânia], etc.), riachos, lagos, além de
à beira do mar.
Rios
são fundamentais à agricultura, ao acesso a água para beber, tomar banho, entre
outras tantas coisas que se pode fazer com água. Rios e mares são fontes de
pescados, gerando mais uma forma de trabalho e comércio. São essenciais à
navegação por meio de canoas, barcos e outros veículos aquáticos. Muitas das
cidades do mundo, como foi dito, começaram a surgir aí. Entre os povos mais
antigos e conhecidos que se sedentarizaram (se fixaram em certas terras) estão
o chinês, o egípcio, o babilônico, o assírio, entre outros tantos.
Ter
aprendido a plantar (agricultura) foi um fato que contribuiu para que bandos de
pessoas deixassem de ter que ir de um canto a outro em busca de alimento e
abrigo. Aliás, fazer abrigos, deixando as cavernas, também foi um ponto
importante para que, posteriormente, os seres humanos pudessem sair pelo mundo
e até mesmo vir a fixar-se. Um fato curioso, simples, que prova este fato, é
que toda cidade é feita de habitações, sejam elas na forma de grutas recortadas
(como no interior da Turquia, por exemplo), seja, sobretudo e mais claramente,
nas cidades onde há casas e prédios feitos de tijolos, pedras, blocos, entre
outros materiais extraídos da natureza e transformados pelo ser humano.
PARTE 2 DO COMENTÁRIO (Prof. José Antônio Brazão.)
As
cidades têm um núcleo urbano (o da cidade propriamente) e os seus arredores,
formados, principalmente, de campos entregues à agricultura e à criação de
animais. As cidades, com o passar dos séculos e milênios, sempre foram e
continuarão sendo espaços de comércio. Entretanto, vão além disto: são espaços
de convivência, de cultura, de aprendizado, de entretenimento, entre outros
tantos afazeres.
O
campo e as cidades sempre foram e, com certeza, continuarão sendo espaços
profundamente unidos. Cidades também fazem negócios entre si.
Cidades
são também espaços de conflitos – sobretudo, conflitos de classes. Se tomarmos o Manifesto Comunista, de Karl
Marx e Friedrich Engels, ali são mencionadas as classes: patrícios versus
plebeus (na Roma Antiga), senhores versus escravos (na Roma e na Grécia
antigas), capitalistas versus proletários (nas sociedades capitalistas
industrializadas que surgiram nos últimos séculos desta era), etc. Para eles, a
luta de classes é o motor da história, aquilo que põe (ou melhor, tem posto) em
movimento a história humana. Conflito
ora velado, ora aberto. Muitas vezes, velado, isto é, camuflado por meios
diversos. Um exemplo atual disto, por exemplo: as passeatas nos EUA por causa
da morte de negros por policiais brancos (ver, abaixo, conflito de raças),
fruto, sem dúvida, dos tempos de escravidão, em que os escravos negros faziam
todo tipo de trabalho para os brancos. No Brasil, igualmente, houve escravidão.
Nas
cidades, desde tempos antigos, a desigualdade é um fato, desigualdade de
classes: bairros ricos, bairros pobres, favelas, subúrbios, entre outas
divisões geográfico-sociais e políticas. Frutos daquele conflito de classes,
ora aberto, ora velado, como dizem Marx e Engels, nascido da exploração do
trabalho (extração e apropriação injustas de riquezas advindas do trabalho
alheio). Frutos igualmente da corrupção que atinge o âmbito (área...) político,
ligada, sem dúvida, à luta de classes.
Existem
milhares e milhares de cidades no mundo, nascidas de pequenos grupos fixados à
terra, para a produção e o proveito humanos, transformados em pequenas vilas e,
com seu crescimento, em cidades. Cada cidade tem suas características próprias.
Um
outro tipo de problema que as cidades enfrentam são os problemas ambientais (unindo dois capítulos da unidade em
estudo): poluição do ar, de rios, do mar (no caso de cidades costeiras),
sonora, visual, entre outras formas. Com as queimadas no Pantanal
Mato-Grossensse, em 2020, as cidades próximas, no Mato Grosso, sofrendo, mais
ainda, com a poluição do ar. Mas o ar é poluído, principalmente, pela fumaça
das fábricas (indústrias), pelo que sai do escapamento de veículos, queimada de
lixo, entre outras possibilidades certamente. E a água: lixo jogado em rios,
garrafas plásticas, além de muitos outros detritos e materiais. Os lixões! Como
se vê, são problemas ambientais diversos
que as cidades enfrentam, frutos do consumo em larga escala promovido pelo
comércio e a produção industrial.
Uma
razão para ter havido, ao longo dos séculos, muitas migrações dos campos para
as cidades, está na possível oferta de emprego, os confortos, o consumo de
diferentes bens, a múltiplas formas de lazer, instituições de diferentes tipos
que nela se abrigam, etc. É claro, há pessoas que gostam do sossego do campo,
apesar deste já ter alcançado grande quantidade de mecanização. Além das
migrações em busca de vida melhor, ouve também casos de expulsão!
Nos
primórdios da Idade Moderna, na Inglaterra, por exemplo, muita gente foi
expulsa dos campos e obrigada a ir para as cidades por conta da criação de
ovelhas, numa época em que o comércio de tecidos de lã havia aumentado muito. O filósofo THOMAS MORE (ou Thomas
Morus), que viveu entre o século XV e o XVI, em seu livro Utopia, cita um trecho da conversa entre os marinheiros que
desembarcaram na ilha de Utopia e um dos seus cidadãos, e que diz claramente:
"São muito
numerosos os nobres que vivem ociosamente como verdadeiros zangões;" eles
vivem do suor dos outros e esfolam e sugam o sangue dos vassalos que vivem em
suas terras, aumentando constantemente o aluguel dessas terras. O punho cerrado
em relação a esses trabalhadores é a única economia que conhecem, enquanto para
tudo o mais, para o supérfluo, são pródigos. Arrastam atrás de si uma turba de
servidores ociosos que nunca aprenderam nenhum ofício capaz de prover seu
próprio sustento. Estes, assim que morre seu senhor, ou que eles próprios ficam
doentes, são imediatamente postos na rua porque é preferível alimentar ociosos
sem que nada façam do que cuidar de inválidos ou então, como ocorre muitas
vezes, o herdeiro do morto também não está, de imediato, em condições de manter
a propriedade com os mesmos gastos que lhe foram legados. Ora, essa gente
morreria fatalmente de fome se não cometesse roubos. Que outro recurso lhe
resta? A vida errante logo lhe gasta a saúde e as roupas. Desfigurados pela
doença e cobertos de farrapos, nenhum nobre quererá dar emprego a esses homens,
e os camponeses, por sua vez, não se arriscarão a fazê-lo, porque sabem que
quem foi educado na ociosidade, na preguiça e no luxo, que não está habituado
senão a empunhar a espada e o escudo e a olhar com desprezo os que os cercam,
não serão jamais capazes de manejar a pá e a enxada, e não se contentarão com
um pequeno salário e uma parca alimentação, a serviço de um pobre
lavrador." (MORE,
Thomas. Utopia. Disponível em: http://funag.gov.br/biblioteca/download/260-Utopia.pdf
Acesso em 01/09/2020. Páginas 14 e 15.)
Daí
foi nascendo o futuro proletariado que viria a trabalhar nas
fábricas/indústrias inglesas, que será mencionado e apoiado por Marx e Engels,
citados antes.
PARTE 3 DO COMENTÁRIO (Prof. José Antônio Brazão.)
Mais
um aspecto do conflito nas cidades: o
conflito de raças. Nos EUA, por exemplo, a ocorrência de mortes de
negros, diante de que pessoas fazem grandes passeatas; no Brasil, o grande número de jovens negros e pardos
mortos anualmente nas cidades! (Ver o que foi comentado sobre conflito de
classes.)
Outro
conflito nas cidades, que adentra em mais um capítulo: o conflito de gêneros. Homens e mulheres heterossexuais e
LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Há cidades, no mundo inteiro
ou quase inteiro, por exemplo, em que a luta pelo reconhecimento das escolhas
humanas se faz muito presente. Atualmente, fruto de longas lutas históricas,
há, inclusive, passeatas e encontros de movimentos LGBT. Chegam a movimentar,
inclusive, o comércio em grandes cidades, como, por exemplo, São Paulo capital,
ações incorporadas pelo próprio sistema capitalista! Houve e há lutas
jurídicas, inclusive, para a concessão de direitos ao grupo LGBT. Em 2020, por
conta da pandemia da COVID-19, paradas gays em grandes cidades do mundo inteiro
tiveram que ser canceladas, contudo, continuarão existindo, sem dúvida.
Tanto
o conflito de raças quanto o de gêneros são frutos de preconceitos arraigados
nas cabeças das pessoas. Preconceitos frutos da exploração que se liga, por
exemplo, ao mundo do trabalho. O que há de interessante é como a cidade é o
espaço em que aparecem com muita força, mas, ao mesmo tempo, aí, as reações
contrárias àqueles preconceitos: movimentos, paradas, manifestações,
assembleias, etc.
Cidades atuais,
ainda mais que as antigas, são também centros
culturais: têm bibliotecas, salas de teatros, cinemas, praças, centros
de comércio, como mercados (no caso das atuais, centros de compras [shopping
centers]) além de muitos outros. [Pedir a cada estudante presente à aula online
que cite, se possível, aumentando a lista.] É claro, por conta da desigualdade social, nem todo mundo tem acesso a
esses espaços, no entanto, há esforços e ações para que isso aconteça. Muitos
esforços há para que ocorram outras conquistas. Aí fica a pergunta: O que você,
pessoalmente e com outros, pode fazer para que a cidade se torne melhor, mais
humana, diante de tantos desafios?
No
que diz respeito ao tema cidade, há outros pontos que podem vir a ser debatidos
e estudados. Por exemplo: desemprego, epidemias e pandemias (a da COVID-19 é
muito clara, além da pandemia do H1N1, um vírus letal da gripe que teve surto
internacional anos atrás; a nível histórico: a peste negra, na Idade Média, e a
gripe espanhola, na primeira metade do século XX, etc.), violência, transportes
e trânsito, saneamento básico, além de outros assuntos. Ficarão para outras
aulas.
Texto
complementar, em diálogo com a matéria Língua Espanhola. Texto do livro Política,
do filósofo greco-macedônico Aristóteles de Estagira, que viveu no
século IV a.C. Para leitura em casa e, futuramente, discussão em aula online.
“Si
el hombre es infinitamente más sociable que las abejas y que todos los demás
animales que viven en grey, es evidentemente, como he dicho muchas veces, porque
la naturaleza no hace nada en vano. Pues bien, ella concede la palabra al
hombre exclusivamente. Es verdad que la voz puede realmente expresar la alegría
y el dolor, y así no les falta a los demás animales, porque su organización les
permite sentir estas dos afecciones y comunicárselas entre sí; pero la palabra
ha sido concedida para expresar el bien y el mal, y, por consiguiente, lo justo
y lo injusto, y el hombre tiene esto de especial entre todos los animales: que
sólo él percibe el bien y el mal, lo justo y lo injusto y todos los
sentimientos del mismo orden cuya asociación constituye precisamente la familia
y el Estado. No puede ponerse en duda que el Estado está naturalmente sobre la
familia y sobre cada individuo, porque el todo es necesariamente superior a la
parte, puesto que una vez destruido el todo, ya no hay partes, no hay pies, no
hay manos, a no ser que por una pura analogía de palabras se diga una mano de
piedra, porque la mano separada del cuerpo no es ya una mano real. Las cosas se
definen en general por los actos que realizan y pueden realizar, y tan pronto
como cesa su aptitud anterior no puede decirse ya que sean las mismas; lo único
que hay es que están comprendidas bajo un mismo nombre. Lo que prueba
claramente la necesidad natural del Estado y su superioridad sobre el individuo
es que, si no se admitiera, resultaría que puede el individuo entonces bastarse
a sí mismo aislado así del todo como del resto de las partes; pero aquel que no
puede vivir en sociedad y que en medio de su independencia no tiene
necesidades, no puede ser nunca miembro del Estado; es un bruto o un dios. La
naturaleza arrastra, pues, instintivamente a todos los hombres a la asociación
política. El primero que la instituyó hizo un inmenso servicio, porque el hombre,
que cuando ha alcanzado toda la perfección posible es el primero de los
animales, es el último cuando vive sin leyes y sin justicia. En efecto, nada
hay más monstruoso que la injusticia armada. El hombre ha recibido de la
naturaleza las armas de la sabiduría y de la virtud, que debe emplear sobre
todo para combatir las malas pasiones. Sin la virtud es el ser más perverso y
más feroz, porque sólo tiene los arrebatos brutales del amor y del hambre. La
justicia es una necesidad social, porque el derecho es la regla de vida para la
asociación política, y la decisión de lo justo es lo que constituye el
derecho.” (ARISTÓTELES.
Política. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bk000426.pdf
> Acesso em 01/09/2020.)
Aristóteles
fala do peso do Estado, de sua importância, para a vida das pessoas. Lembrando:
as cidades gregas antigas eram
cidades-Estados (póleis/pólis).
REFERÊNCIA DO
LIVRO DIDÁTICO CITADO:
SILVA, Afrânio et alii. Unidade 6:
A Vida nas cidades do século XXI – questões centrais de uma sociedade em
construção. In: __________________________. Sociologia
em Movimento. São Paulo, Moderna, 2016. Pp. 308-388.)
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