domingo, 20 de junho de 2021

AULA ZOOM 20 DE FILOSOFIA – SEGUNDOS ANOS: COMENTÁRIOS SOBRE O RACIONALISMO E O EMPIRISMO (Prof. José Antônio Brazão).

 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

SEGUNDAS SÉRIES DO ENSINO MÉDIO

FILOSOFIA – PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

AULA ZOOM 20 DE FILOSOFIA – SEGUNDOS ANOS: COMENTÁRIOS SOBRE O RACIONALISMO E O EMPIRISMO (Prof. José Antônio Brazão).

Esta aula: fazer breve revisão da parte I e explicar parte II.

TEORIA DO CONHECIMENTO – RACIONALISMO E EMPIRISMO:

PARTE I: RESUMO (TABELA) (Prof. José A. Brazão.)

PERÍODO DE TEMPO

IDADE MODERNA (+ - Séculos XV – XVIII)

TEORIA

RACIONALISMO

EMPIRISMO

REPRESENTANTES PRINCIPAIS

*RENÉ DESCARTES

*Baruch Spinoza

*FRANCIS BACON.

*JOHN LOCKE.

*DAVID HUME.

FONTE PRINCIPAL DOS CONHECIMENTOS

A RAZÃO. Em latim: ratio (razão), de onde racio- (raíz da palavra racionalismo).

Razão é a capacidade humana de pensar, abstrair, refletir, compor, decompor e recompor ideias, elaborar conhecimentos.

EXPERIÊNCIA SENSÍVEL (experiência é empiria, em grego, daí empirismo). Experiência sensível é o contato direto com o mundo através dos cinco sentidos. A experiência sensível fornece a matéria-prima (sensações e impressões) que será trabalhada pela RAZÃO, transformando esse material em conhecimento.

SENTIDOS (olfato, tato, paladar, audição e visão)

Os sentidos são a porta de entrada de sensações, sem dúvida, mas são enganosos. É preferível, portanto, confiar na RAZÃO.

A matéria-prima trabalhada pela razão advém dos cinco sentidos. Sem esse material não é possível o conhecimento.

MÉTODO (caminho, em grego)

Descartes escreveu o Discurso do Método, no qual propõe quatro regras para as ciências:

(1)A REGRA DA EVIDÊNCIA: não admitir nada que não seja claro e distinto, evidente.

(2)REGRA DA ANÁLISE: decompor (analisar) um problema em várias partes, a fim de se poder melhor entender.

(3)REGRA DA SÍNTESE OU DO ORDENAMENTO: Pôr em ordem as partes, indo do mais fácil ao mais difícil, a fim de se ter uma ideia de como cada parte se integra no todo.

(3)REGRA DA REVISÃO: Fazer uma revisão de todos os passos dados, a fim de evitar conclusões erradas.

De acordo com Marilena Chauí (no livro didático, à p. 154), Francis Bacon (empirista) também havia proposto um método, que ela assim resumiu: “O MÉTODO DE BACON: O método deve tornar possível: *organizar e controlar os dados do conhecimento sensível por meio de procedimentos adequados de observação e de experimentação; *organizar e controlar os resultados da observação e dos experimentos para chegar a conhecimentos novos ou à formulação de teorias verdadeiras; *desenvolver procedimentos adequados à aplicação prática dos resultados teóricos, pois, para Bacon, se o ser humano souber conhecer a natureza, poderá comandá-la. Vem daí sua célebre afirmação: ‘Saber é poder’.” (Iniciação à Filosofia, p. 154).

INATISMO (crença de que existem ideias inatas, isto é, ideias que nascem com as pessoas).

Para Descartes há certas ideias inatas. Por exemplo: o Cogito (Penso...) e a ideia de Deus.

Para os empiristas NÃO existem ideias inatas. Locke, inclusive, acreditava que a mente é uma folha em branco, onde as sensações e as impressões vão sendo aí postas, depois, então, trabalhadas pela razão.

LIVROS FUNDAMENTAIS

De René Descartes: MEDITAÇÕES e DISCURSO DO MÉTODO.

No caso de Espinosa: Ética Demonstrada à Maneira dos Geômetras. (Espinosa será assunto para aulas futuras.)

De Francis Bacon: NOVO ÓRGANON e NOVA ATLÂNTIDA.

De John Locke: ENSAIO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO.

De David Hume: TRATADO DA NATUREZA HUMANA e INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO.

PARTE II (COMENTÁRIOS) – Prof. José Antônio Brazão.

PONTOS IMPORTANTES APRESENTADOS DURANTE AS DUAS AULAS:

1)O momento histórico em que se situam o racionalismo e o empirismo da Idade Moderna (séculos XV a XVIII, aproximadamente): Renascimento Artístico-Cultural, Grandes Navegações e Descobertas Marítimas, Reforma Protestante, Revolução Científica Moderna.

IMAGENS:

https://www.google.com.br/search?q=acontecimentos+da+idade+moderna&hl=pt-BR&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=657&ei=-LHPYNPMArzf1sQP0cic6Ak&oq=acontecimentos+da+idade+moderna&gs_lcp=CgNpbWcQAzICCAAyBggAEAUQHjoICAAQsQMQgwE6BQgAELEDOgQIABAeOgQIABAYULbGFljdwxdggswXaAtwAHgAgAGnAogBhTSSAQYwLjQxLjGYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ7ABAA&sclient=img&ved=0ahUKEwjTqNzqkqfxAhW8r5UCHVEkB50Q4dUDCAc&uact=5

2)René Descartes foi um grande filósofo do século XVII.

IMAGENS:

Conjunto 1:

https://en.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes#/media/File:Frans_Hals_-_Portret_van_Ren%C3%A9_Descartes.jpg

Conjunto 2:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes#/media/Ficheiro:Frans_Hals_-_Portret_van_Ren%C3%A9_Descartes.jpg

Em seu livro MEDITAÇÕES (MEDITAÇÕES DE PRIMEIRA FILOSOFIA) relata como chegou às suas conclusões centrais (por exemplo, ao COGITO [PENSO, do latim]): usou o método da dúvida. Dúvida Metódica ou Hiperbólica. Método é caminho, conforme o grego. A dúvida usada como um caminho. Dúvida hiperbólica porque exagerada ou radical. Duvidar não é negar. É pôr em suspenso o que se costuma crer como certeza.

IMAGENS:

https://www.google.com.br/search?q=d%C3%BAvidas&hl=pt-BR&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=657&ei=-LHPYNPMArzf1sQP0cic6Ak&oq=d%C3%BAvidas&gs_lcp=CgNpbWcQAzIFCAAQsQMyAggAMgIIADICCAAyAggAMgIIADICCAAyAggAMgIIADICCAA6CAgAELEDEIMBULYSWLcqYJ8xaABwAHgAgAHFAYgB5QiSAQMwLjeYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZw&sclient=img&ved=0ahUKEwjTqNzqkqfxAhW8r5UCHVEkB50Q4dUDCAc&uact=5

No caso de Descartes, até encontrar um fundamento primeiro. De fato, é exagerada (hiperbólica) porque Descartes duvidou dos sentidos, do corpo, até da matemática, chegando ao fundo do poço das incertezas. Para duvidar dos sentidos, usou o ARGUMENTO DO SONHO: tudo que se vê ao vivo se vê no sonho. Portanto, Descartes poderia estar dormindo, já que estava deitado refletindo, e sonhando! Para duvidar da matemática, levantou a HIPÓTESE DO GÊNIO MALICIOSO ou maligno, que teria posto aquelas ideias matemáticas em sua mente. Portanto, não poderia confiar nem na matemática! (Radical! Hiperbólico!) Quando chegou aí, viu que de uma coisa não podia duvidar: de que pensa e, portanto, existe. No caminho de volta, tendo encontrado o COGITO (Penso), como certeza primeira e fundamental, encontrou a ideia inata de Deus e, a partir daí, pôde ter certeza da matemática e até daquilo que os sentidos viam. Deus, ademais, não deixaria que um gênio malicioso pusesse ideias matemáticas erradas em sua cabeça! A matemática é verdadeira!

IMAGENS:

https://www.google.com/search?q=homens+e+mulheres+pensando&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj4xMvjmafxAhX2rpUCHdLrAjwQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

https://www.google.com/search?q=matemática+e+geometria&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwixwJ6-mqfxAhV8rZUCHRxhCgcQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597   

RESUMINDO: Caminho de ida duvidando metódica e radicalmente. Descoberta do Cogito (Penso) [pensamento – existência] e da ideia inata de Deus. Caminho de volta encontrando certezas, inclusive sobre o mundo externo (não fruto de um sonho), caminho que é fruto da capacidade da razão de pensar! Método!!!

2)John Locke acreditava que a mente é um papel em branco, ao nascer cada ser humano, sendo que as experiências sensíveis (empiria, em grego) fornecerão a matéria-prima (sensações e impressões) do conhecimento. Contra o inatismo!

IMAGENS:

CONJUNTO 1:

https://www.google.com/search?q=papel+em+branco&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjUg-3wmqfxAhUTqZUCHUmwDCcQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

CONJUNTO 2:

https://www.google.com.br/search?q=t%C3%A1buas+de+argila&hl=pt-BR&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=657&ei=97rPYMOBN7TL1sQPxIem-Ak&oq=t%C3%A1buas+de+argila&gs_lcp=CgNpbWcQAzICCAAyBAgAEB4yBAgAEBhQFFivDGCwF2gAcAB4AIAB3wWIAeMRkgEHNC0xLjIuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1n&sclient=img&ved=0ahUKEwiD2aS1m6fxAhW0pZUCHcSDCZ8Q4dUDCAc&uact=5

CONJUNTO 3:

https://www.google.com.br/search?q=nascimento&hl=pt-BR&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=657&ei=97rPYMOBN7TL1sQPxIem-Ak&oq=nascimento&gs_lcp=CgNpbWcQAzIFCAAQsQMyBQgAELEDMgIIADICCAAyAggAMgIIADICCAAyAggAMgIIADICCAA6CAgAELEDEIMBUNMfWK0sYMA0aABwAHgBgAHHA4gB4ROSAQkwLjIuMS4yLjOYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZw&sclient=img&ved=0ahUKEwiD2aS1m6fxAhW0pZUCHcSDCZ8Q4dUDCAc&uact=5

CONJUNTO 4:

https://www.google.com.br/search?q=crian%C3%A7as+aprendendo&bih=657&biw=1366&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwih3fyLnKfxAhWNqpUCHfafA_YQ_AUoAXoECAEQAw

3)Uma curiosidade apresentada: John Locke e David Hume usam o termo IMPRESSÃO, para se referirem às impressões sensíveis que marcarão e ficarão guardadas na mente e trabalhadas pela razão. Impressão é um termo que vem do trabalho tipográfico. Vale lembrar que, no século XV, Gutenberg havia inventado a imprensa de tipos móveis, na Europa. A imprensa permitir a publicação de milhares de livros (até hoje, de milhões) de livros no decorrer dos séculos próximos. Impressão é uma imagem linguística para se referir às informações advindas dos sentidos. Sensações como sabores, formas, cores, sensações táteis, etc., etc. Um exemplo, inclusive, foi dado pelo professor durante a aula: pegou o livro didático de Filosofia e mostrou a forma retangular e as cores presentes, por exemplo, na capa (visão) e a sensação tátil da espessura e da pressão sobre o livro.

IMAGENS:

https://www.google.com.br/search?q=imprensa+de+gutenberg&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjFv_msnKfxAhU1rpUCHWLiBhUQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=657

4)Foi feita uma referência à Revolução Científica, na área da Astronomia e da Física, mostrando o sistema heliocêntrico que está na p. 16 do livro didático, e ao Renascimento Artístico, com as imagens contidas nas páginas 45 (O nascimento de Vênus, de Sando Botticelli, século XV) e 37 (Filósofo em meditação, de Rembrandt, século XVII).

5)O professor pediu que cada estudante, entrando na plataforma Google Classroom, veja com atenção os vídeos sobre HUME e GALILEU GALILEI, propostos em uma atividade de revisão. Quanto a Hume, disse que ali encontrariam informações complementares. Quanto a Galileu Galilei, um entendimento maior, inclusive da ação da Inquisição Católica no mundo moderno (Idade Moderna), resultado do recrudescimento da defesa das doutrinas católicas após a Reforma Protestante no século anterior (séc. XVI).

6)Um ponto apresentado, importante de ser lembrado, foi o ARGUMENTO DE AUTORIDADE – argumento que diz basicamente o seguinte: A Bíblia, o pensador X ou um papa determinado disse, então é verdade e não pode ser contestada. Argumento muito fortalecido ao final da Idade Média em diante pela Igreja Católica e pelas autoridades científicas. Mas, com a Revolução Científica: o sistema geocêntrico de Ptolomeu e Aristóteles deu lugar ao sistema heliocêntrico de Copérnico; certas ideias de Aristóteles foram postas abaixo por Galileu Galilei (por exemplo, a de que os astros celestes são puros e sem defeito foi derrubada pelas descobertas de Galileu: buracos, montanhas e vales na Lua, manchas no Sol, etc., frutos do uso do telescópio, reinventado por Galileu e apontado aos céus). Como ocorreu a descoberta de Copérnico a respeito da posição dos astros no céu? Copérnico, além de matemático e astrônomo, era padre. A Igreja Católica precisava de informações astronômicas corretas para manter o calendário lunar que ela segue no ano litúrgico (ano de celebrações) e para o calendário solar (365 [365,25] dias). Para tanto, necessitava de bons astrônomos. Copérnico, certa vez, preocupado com a posição de um escritor da antiguidade que dizia ser o Sol no centro do universo, pôs-se a pesquisar, observar e calcular as informações obtidas a respeito dos céus. Acabou concluindo que, de fato, o universo seria heliocêntrico, com todos os astros girando ao redor do Sol (hélio\hélios, em grego) central, inclusive a Terra e a Lua girando ao redor dele – a Lua ao redor da Terra e esta ao redor do Sol, num movimento de translação e rotação. (Hoje se sabe que nem centro do universo o Sol é. É apenas uma estrela em meio a bilhões de outras, na galáxia Via Láctea.)

7)Uma estudante perguntou se o professor acreditava na tese da mente papel em branco, de John Locke. O professor disse que não há ideias inatas, postas na mente, mas que, mesmo no ventre da mãe, de acordo com descobertas da Psicologia, uma criança tem sensações, como o canto ou a fala da mãe, os barulhos altos, calor, etc. Não nasce com uma mente papel em branco puríssima. Mas NÃO são ideias inatas, como cria o inatismo. São experiências sensoriais percebidas pela criança e até guardadas na memória, nada além. Existe, inclusive, a regressão de idade, feita por certos psicólogos, a fim de se descobrir raízes possíveis de traumas. Algumas vão até o útero! É fato. Pesquisa!

8)No que diz respeito a Francis Bacon, o professor comentou outros dois pontos:

(a)Novo Órganon, nome do livro de F. Bacon, foi dado em referência ao Órganon, de Aristóteles. O Órganon é um livro de lógica, que privilegia, por exemplo, a dedução (raciocínio que vai do universal ao particular: Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.), muito teórico. Os tempos novos (Idade Moderna) exigiam algo mais prático. Bacon elege a indução, tipo de raciocínio lógico que vai de premissas (afirmações que antecedem a conclusão) particulares ao universal (conclusão universal, lei científica universal), ainda que não tão rigorosamente: este copo de água ferveu a cem graus célsius, dois copos de água ferveram a cem graus célsius, quatro..., dez litros ferveram..., logo A ÁGUA FERVE A CEM GRAUS CÉLSIUS (não é extremamente rigorosa, podendo haver uns poucos graus a menos para ferver, dependendo da altura em que se estiver, mas é universal, geral).

(b)Para Francis Bacon, SABER É PODER. Pelo conhecimento das leis naturais, o ser humano pode conhecer a natureza e a dominar. Aí, então, o Professor José Antônio lembrou dois pontos: *como as rodas de conversa desta semana mostraram, por conta desse poder, o ser humano tanto pode devastar a natureza quanto a salvar, como mostraram bem Luiz Roberto Botosso Júnior (Sustentabilidade e Meio Ambiente) e o geólogo Zânio Novais (Soluções para evitar tragédias ambientais); *a necessidade de dedicação aos estudos! O conhecimento aprendido “empodera” as pessoas, ou seja, dá a elas vários poderes: preparo para o mundo de trabalho, entendimento da realidade, do mundo, das pessoas, etc., etc.

9)No que diz respeito ao geocentrismo medieval e de parte do mundo moderno, o professor citou Camões, que, em seu Os Lusíadas, no canto X, na volta os portugueses das Índias, estes aportaram na ilha da deusa Tétis, que lhes apresentou o sistema geocêntrico! Camões defendia o geocentrismo, teoria bem aceita entre muitos ainda no século XVI! O Professor José Antônio comentou que gosta de dialogar Filosofia e Língua Portuguesa, interdisciplinarmente, e que fará, com os estudantes, no segundo semestre, um estudo mais pormenorizado o texto.

REFEFÊNCIAS:

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

CURY, Fernanda. Copérnico e a Revolução da Astronomia. São Paulo, Odysseus, 2003. (Col. Iluminados da Humanidade.)

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