Secretaria
de Educação do Estado de Goiás Colégio
Estadual Deputado José de Assis Estudo
Orientado EAD SEGUNDOS
ANOS DO ENSINO MÉDIO E EP2 |
NOTA |
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DISCIPLINA:
FILOSOFIA. |
DATA: _____/_____/2021. |
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PROFESSOR:
JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO. |
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ALUNO(A):
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SÉRIE: |
TURMA: |
BIMESTRE 2º |
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Segunda. |
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PERÍODO:
12/04 A 25/04/2021
– 1º SEMESTRE. FILOSOFIA – SEGUNDOS ANOS – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO. |
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JOSÉ
ANTÔNIO – FILOSOFIA. |
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ATIVIDADE
5:
COMPONENTE
CURRICULAR: TEORIA
DO CONHECIMENTO.
FILOSOFIA
MODERNA:
OBJETIVOS: Observar
e analisar como a Idade Moderna, na Europa, trouxe mudanças consideráveis na
maneira de se entender a realidade do universo, da história humana e da
capacidade humana de conhecer, abrindo espaço para a investigação acerca desta
capacidade.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)
Assista ao vídeo 1: Teoria do Conhecimento: Racionalismo e
Empirismo | aula de Filosofia | prof. Paulo Victor.
Em: https://www.youtube.com/watch?v=fBXrwHmOv9k
Veja e reveja.
2)
Assista ao vídeo 2: Cosmos
(Carl Sagan) - Episódio 06 - Histórias de Viajantes Dublado HD.
Em: https://www.youtube.com/watch?v=3z9ukvS_CsY
Veja e reveja.
3) Em cada questão escolha uma alternativa que a
responda devidamente.
4) Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.
5) Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Veja e reveja o vídeo indicado no site.
Leia e releia o texto a seguir.
Responda as questões escolhendo a alternativa devida em cada uma.
FILOSOFIA MODERNA –
Prof. José Antônio Brazão.
O mundo europeu, que vai, aproximadamente,
do século XV ao XVIII, é marcado por uma série de transformações. Uma delas, no
modo econômico de produção, com a paulatina afirmação e posterior consolidação
do capitalismo. Os reinos e as cidades da Europa vinham desenvolvendo-se e
crescendo. A melhoria nos transportes náuticos, com o aperfeiçoamento de
aparelhos como a bússola, o sextante e o astrolábio, bem
como na construção de embarcações, possibilitou o avanço, cada vez maior, das navegações
em novas direções pelos oceanos e mares. Novas rotas e terras desconhecidas
foram sendo descobertas e dominadas. Dentre os meios de domínio sobre os
habitantes foram utilizados, o genocídio (extermínio), a pilhagem,
o saque e a escravidão, tudo em nome do capital a ser obtido e ampliado,
formando a riqueza e aumentando o poder de reis, nobres e burgueses.
A burguesia fortaleceu-se deverasmente. No campo das artes, o Renascimento, com
artistas como: Michelangelo Buonarotti, Leonardo da Vinci, Rafael
Sanzio e Albrecht Dürer. No campo da ciência, destaque para as
descobertas e ideias de Nicolau Copérnico, Galileo Galilei,
Johannes Kepler e Isaac Newton deram grande impulso à compreensão
das leis do universo e do próprio planeta Terra: heliocentrismo, gravidade,
movimento dos corpos celestes e naturais, etc.
Ao mesmo tempo, a Reforma Protestante e a
Contra-Reforma Católica trouxeram mudanças religiosas fundamentais até para os
dias atuais: o surgimento de novas igrejas cristãs e o enrijecimento dogmático,
tendo tido este suas expressões maiores no Concílio de Trento e
na Inquisição. No campo da filosofia, destaques para o racionalismo (R)
e o empirismo (E) modernos, que tiveram como grandes expoentes: o francês René Descartes
(R), John Locke e David Hume (E), ambos das ilhas britânicas.
De acordo com o racionalismo, a razão (ratio, em latim) é a base para o
conhecimento da realidade. De acordo com Descartes, inclusive, existem ideias
inatas, isto é idéias preexistentes ao nascimento das pessoas ou que já nascem
com elas, como a ideia de Deus e do próprio eu pensante (Cogito). Descartes
descobriu-as tomando como ponto de partida e como caminho a dúvida
metódica. E, a partir dessas duas ideias, pôde, então, afirmar a certeza a
respeito do mundo circundante e da matemática.
De acordo com os empiristas, o conhecimento
humano é fruto da experiência sensível, contato direto com o mundo
através dos cinco sentidos. O intelecto humano (razão) trabalha com as
informações enviadas pelas experiências sensíveis e constrói o conhecimento.
Nada há na mente que antes não tenha passado pelos cinco sentidos, de acordo
com eles. Para Locke, a mente é uma tabula rasa (expressão latina), ou seja, um
papel em branco, no qual as informações sensíveis vão sendo escritas,
arquivadas e encaixadas. Hume deu um passo adiante: afirmou que não basta a
experiência imediata (direta) tão somente para a elaboração de conhecimentos. É
preciso algo mais: experiências repetidas, transformadas em hábito. O
hábito é o grande guia do conhecimento humano. De tanto ver as coisas
acontecerem da mesma forma, os seres humanos tiram conclusões a respeito do
mundo que os rodeia, formulando, a partir daí, leis gerais que vão fundamentar
a ciência e a própria vida das pessoas. No século XVIII, a Revolução
Industrial, que vinha sendo preparada antes, tomou grande impulso na Europa,
com novas máquinas e uma produção em uma escala sem precedentes na história
humana. Junto com ela a intensificação da exploração dos trabalhadores,
inclusive de crianças e mulheres. Época também do Iluminismo.
A nível de pensamento político, alguns
pensadores tiveram grande destaque, marcando a Filosofia e, posteriormente,
inclusive, a Sociologia: NICOLAU MAQUIAVEL, THOMAS HOBBES, o próprio JOHN
LOCKE, JEAN-JACQUES ROUSSEAU e MONTESQUIEU, entre os séculos XV/XVI e XVIII.
Nicolau Maquiavel falou da necessidade de um príncipe (governante) astuto,
seguro e com poder suficiente para se manter no poder e não o dividir. Thomas
Hobbes defendeu a ideia de que, antes de existir a sociedade, no estado de
natureza, os homens lutavam entre si na defesa de seus interesses pessoais. Uma
luta de todos contra todos. Para não se destruírem, fizeram um contrato em que
todos entregariam o poder sobre si a um governante absoluto, cujo poder seria
comparado ao do Leviatã (monstro mencionado na Bíblia). Ele teria o poder
militar e religioso, inclusive. John Locke e Montesquieu defenderam a
necessidade de divisão dos poderes, a fim de não permitir a transformação do
poder em uma ditadura. Montesquieu, inclusive, propôs a divisão dos poderes em
Legislativo, Executivo e Judiciário.
Jean-Jacques Rousseau, por sua vez, também falou de um estado de
natureza, no qual os seres humanos eram bons. A partir do momento em que lhes
foi imposto um contrato pelos mais fortes, essa bondade foi-se perdendo. Um
novo contrato social foi proposto por Rousseau, baseado no pacto social e na
vontade geral (vontade da maioria).
QUESTÃO 1: Marque a
alternativa incorreta: (1,0)
a) ( ) O Iluminismo teve seu ponto alto na
época da Revolução Industrial.
b) ( ) René Descartes foi racionalista e usou a
experimentação como método de pesquisa.
c) ( )
John Locke aceitava as ideias inatas. As ideias nascem com as pessoas, cabendo
a elas descobrirem como bem usá-las.
d) ( ) As grandes navegações não trouxeram
riqueza e bem-estar para todos os
povos do mundo.
e) ( ) Para David Hume, um elemento fundamental
para o conhecimento é o hábito.
QUESTÃO 2: Marque a
alternativa correta:
(a)( ) A teoria heliocêntrica de Copérnico
definia que a Terra se encontra no centro do universo, com todos os astros
girando, em círculos, ao redor dela.
(b)( ) Ideias inatas são ideias que, não
nascendo com as pessoas, surgem com o aprendizado.
(c)( ) O mundo moderno viu a paulatina
afirmação e consolidação do capitalismo.
(d)( ) Um fator de impulsão da economia moderna
foi a concentração do poder nas mãos dos senhores feudais.
(e)( ) René Descartes usou a dúvida na pesquisa
filosófica e descobriu que a experiência sensível é a única fonte verdadeira
dos conhecimentos humanos.
QUESTÃO 3: Marque a
alternativa incorreta:
(a)( ) Experiência
sensível é contato direto com o mundo através da razão.
(b)( ) Os reinos e as cidades da Europa, no
mundo moderno (e um pouco antes), vinham desenvolvendo-se e crescendo.
(c)( ) A Revolução Industrial foi preparada
pela economia dos séculos anteriores, como as grandes navegações e descobertas
marítimas.
(d)( ) Para Hume o hábito é o grande guia do
conhecimento humano.
(e) ( ) As grandes navegações reforçaram o feudalismo
e o poder dos senhores feudais até o século XX praticamente.
QUESTÃO 4: Marque a
alternativa incorreta:
(a)( ) Nicolau Maquiavel falou da necessidade
de um príncipe (governante) astuto, seguro e com poder suficiente para se
manter no poder e não o dividir.
(b)( ) J.-J. Rousseau propôs a divisão de
poderes legislativo, executivo e judiciário.
(c)( ) Thomas Hobbes dizia que, no estado de
natureza, havia uma guerra de todos contra todos. Para soluciona-la, foi
entregue o poder de todos a um governante absoluto.
(d)( ) Conforme Hobbes, o rei-leviatã teria
inclusive o poder militar e religioso, além do político.
(e)( ) John Locke e Montesquieu defenderam a
necessidade de divisão dos poderes, a fim de não permitir a transformação do
poder em uma ditadura.
QUESTÃO 5: Marque a
alternativa incorreta:
(a)( ) De acordo com Descartes, não existem
ideias inatas, isto é ideias preexistentes ao nascimento das pessoas ou que já
nascem com elas, como a ideia de Deus e do próprio eu pensante (Cogito).
(b)( ) Para Locke, a mente é uma tabula rasa
(expressão latina), ou seja, um papel em branco, no qual as informações
sensíveis vão sendo escritas, arquivadas e encaixadas.
(c)( ) Hume deu um passo adiante: afirmou que
não basta a experiência imediata (direta) tão somente para a elaboração de
conhecimentos. É preciso algo mais: experiências repetidas, transformadas em
hábito.
(d)( ) O hábito é o grande guia do conhecimento
humano. De tanto ver as coisas acontecerem da mesma forma, os seres humanos
tiram conclusões a respeito do mundo que os rodeia, formulando, a partir daí,
leis gerais que vão fundamentar a ciência e a própria vida das pessoas.
(e)( ) De acordo com o racionalismo, a razão
(ratio, em latim) é a base para o conhecimento da realidade.
BOA AVALIAÇÃO!
Cogito ergo sum = Penso, logo existo.
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