quarta-feira, 3 de março de 2021

JOSÉ ANTÔNIO – FILOSOFIA. Período: 08/03 A 21/03/2021 – SEGUNDOS ANOS – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

 

 

Secretaria de Educação do Estado de Goiás

Colégio Estadual Deputado José de Assis

Estudo Orientado EAD

SEGUNDOS ANOS DO ENSINO MÉDIO E EP2

NOTA

DISCIPLINA: FILOSOFIA.

DATA: _____/_____/2021.

 

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

ALUNO(A):

SÉRIE:

TURMA:

BIMESTRE

 

Segunda.

 

PERÍODO:   08/03   A   21/03/2021 – 1º SEMESTRE. FILOSOFIA – SEGUNDOS ANOS – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

JOSÉ ANTÔNIO – FILOSOFIA.

ATIVIDADE:

COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA CRISTÃ E MEDIEVAL.

Tomás de Aquino (principal representante da Escolástica):

OBJETIVOS: Caracterizar a influência do neoplatonismo no pensamento cristão e as marcas de ambos no pensamento ocidental.

Caracterizar o pensamento tomista e suas proposições para intercalar a fé cristã e o pensamento aristotélico.

INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:

1)      Assista ao vídeo 1: QUEM FOI SANTO TOMÁS DE AQUINO? Em:

https://www.youtube.com/watch?v=wPNx0D925Dk

Veja e reveja.

2)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.

3)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.

4)      Valor: 10,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

TEXTO: 5.2- A busca da felicidade: Aristóteles ou Agostinho? (LUIS ALBERTO DE BONI)

Durante a década de permanência na Itália (1259-1268), como é sabido, Tomás aprofundou-se no estudo de Agostinho – talvez se possa mesmo dizer que descobriu Agostinho em toda sua grandeza. Basta cotejar as duas Sumas para se constatar como de uma para outra aumenta consideravelmente a proporção das citações de Agostinho, se comparadas com as de Aristóteles.

Sem dúvida, a leitura otimista de Tomás, considerando a pólis como uma inclinação natural do homem, que nela se realiza enquanto cidadão, difere da leitura soterológica [referente à salvação da humanidade] e escatológica [de fim de mundo] de Agostinho que, junto com a maioria dos Padres da Igreja, vê o estado como fruto e castigo do pecado.

É chover no molhado recordar que, assim como para Aristóteles, também para Tomás, o homem é um animal político. De fato, já no início do De regno insiste ele, dizendo que, “é, todavia, o homem, por natureza, animal social e político”, – o que, aliás, se repete em inúmeros outros textos. Mas o alcance desta afirmação não é o mesmo para um e para outro.

Para Aristóteles, a pólis [cidade-Estado], de certo modo, esgota o indivíduo – este não possui uma realização maior que aquela que a cidade lhe possibilita e, mais ainda, a condição de possibilidade de realização plena o homem só encontra na cidade. Por isso, o pensador grego coloca a felicidade humana no exercício das virtudes cívicas.

Tomás concorda, como se viu, que, por natureza, o homem é um animal que vive em sociedade e que, por isso, precisa da pólis para bem viver; concorda em chamá-la de ‘sociedade perfeita’, porque nela somente é possível a realização plena nesta vida; aceita também a afirmação de que a felicidade é o último fim dos desejos. Mas estas afirmações não são ditas de maneira unívoca, pois Tomás está lendo Aristóteles com os óculos de Agostinho e da tradição cristã.

Disponível em:

http://www.repositorio.ufpel.edu.br/bitstream/prefix/6594/1/ESTUDOS_SOBRE_TOMAS_DE_AQUINO.pdf

Págs. 124-125.

OBS.: O que está entre colchetes é do Prof. José Antônio. Para melhor esclarecimento.

QUESTÃO 1: Durante a década de permanência na Itália (1259-1268), como é sabido, Tomás aprofundou-se no estudo de Agostinho – talvez se possa mesmo dizer que descobriu Agostinho em toda sua grandeza. Basta cotejar as duas Sumas para se constatar como de uma para outra aumenta consideravelmente a proporção das citações de Agostinho, se comparadas com as de Aristóteles.

(     ) VERDADEIRO.

(     ) FALSO.

 

QUESTÃO 2: Sem dúvida, a leitura pessimista de Tomás, considerando a pólis como uma inclinação natural do homem, que nela não se realiza enquanto, difere da leitura soterológica [referente à salvação da humanidade] e escatológica [de fim de mundo] de Aristóteles que, junto com a maioria dos filósofos gregos antigos, vê o estado como fruto e castigo do pecado.

(     ) VERDADEIRO.

(     ) FALSO.

 

QUESTÃO 3: É chover no molhado recordar que, assim como para Santo Agostinho, também para Tomás, o homem é um animal apolítico. De fato, já no início da Suma Teológica insiste ele, dizendo que, “é, todavia, o homem, por natureza, animal e apolítico”, – o que, aliás, se repete em inúmeros outros textos. Mas o alcance desta afirmação não é o mesmo para um e para outro.

(     ) VERDADEIRO.

(     ) FALSO.

 

QUESTÃO 4: Para Santo Agostinho, a pólis [cidade-Estado], de certo modo, esgota o indivíduo – este não possui uma realização maior que aquela que a cidade lhe possibilita e, mais ainda, a condição de possibilidade de realização plena o homem só encontra na cidade. Por isso, o pensador africano coloca a felicidade humana no exercício das virtudes cívicas.

(     ) VERDADEIRO.

(     ) FALSO.

 

QUESTÃO 5: Tomás concorda, como se viu, que, por natureza, o homem é um animal que vive em sociedade e que, por isso, precisa da pólis para bem viver; concorda em chamá-la de ‘sociedade perfeita’, porque nela somente é possível a realização plena nesta vida; aceita também a afirmação de que a felicidade é o último fim dos desejos. Mas estas afirmações não são ditas de maneira unívoca, pois Tomás está lendo Aristóteles com os óculos de Agostinho e da tradição cristã.

(     ) VERDADEIRO.

(     ) FALSO.

 

RESPONDA NO GOOGLE CLASSROOM.

 

Nenhum comentário: