SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS
COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE
GOIÂNIA
COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS
ENSINO MÉDIO – PRIMEIRA SÉRIE
FILOSOFIA – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
AULA EaD DE 30 DE SETEMBRO DE 2020.
TEMA: HELENISMO (PRIMEIRA PARTE).
Apresentação preliminar.
FILOSOFIA
EM POESIA 5: FILÓSOFOS DO HELENISMO (séc. 4 a.C. ao séc. 5 d.C.): (Prof. José
Antônio Brazão.)
Quatro
séculos antes de Cristo passados,
Macedônicos
reis seu reino estenderam
E
entre os povos dominados
Encontrou-se
o povo grego.
Admirando
da cultura da Grécia a beleza,
Alexandre
Magno, de Aristóteles pupilo,
No
império espalhou daquela a grandeza:
A
arte, a língua, a filosofia e o arquitetônico estilo.
Neste
contexto, com perda da cidadania antiga,
Não
mais cidades livres, em seu conjunto,
Vinha
surgindo cosmopolita perspectiva
E,
no filosófico pensar, novo encarar do mundo.
Novas
escolas, de socrática influência,
Nasceram
em cidades do império,
Por
alcançar da vida nova ciência
Puseram
esforço dedicado e sério.
No
caminho do saber racional,
Duvidar
das verdades propunham os céticos.
Não
havendo verdade universal,
Descrer
da tradição seria certo.
Controle
de paixões, desejos e agressividade
Propunha
a escola dos filósofos estoicos,
A
fim de dominar daqueles a impulsividade,
Por
muitos perigos esta registrar históricos.
Pelas
humanas sociais convenções
Radicalizando
o desprezo, em palavras e ações,
Os
filósofos chamados cínicos
Foram,
por comparar-se aos caninos.
Controlavam
os cínicos dos desejos as preocupações,
Entre
eles estava Diógenes, ao morar em Atenas,
Negando
as riquezas e humanas ilusórias atenções,
Em
um simples barril morava apenas.
Pelo
Grande Alexandre admirado,
Perguntado
sobre o que o rei lhe poderia fazer,
Somente
do Sol, por Diógenes tomado,
Da
frente lhe faria grande favor poder sair.
Morto
Alexandre, seus generais o sucederam
O
macedônico império então dividiram
E
em seus reinos a helênica cultura mantiveram,
Afetados
que estavam por alexandrina admiração.
Séculos
seguiram e por novo império dominado
Foi
o povo grego pelo romano, parte a parte,
Mas
igualmente acabou este sujeitado
Pela
cultura daquele e sua arte.
Fugindo
do cínico radicalismo,
Devotaram
ao prazer vital valor
Os
seguidores do epicurismo
E,
com equilíbrio, fugir da dor.
Epicuro, descrendo dos
deuses a influência,
Deles
havia ensinado a discípulos não terem medo,
Pois,
sendo tudo por átomos e vazio feito,
Ao
morrer, os seres perdem a vital existência.
No
Romano Império, no período cristão,
Plotino,
de Amônio, em Alexandria, discípulo,
Com
o mestre redescobriu as ideias de Platão,
Construindo
na filosofia novo idealismo.
Do
Bem, perfeita Forma, o neoplatônico,
Relendo
de Platão, via o Uno,
Transcendendo
dos seres a realidade, Único
Infinito,
puro, perfeito e pleno.
Em
Alexandria, no Egito, numa biblioteca tesouros
Do
antigo saber suas estantes guardavam,
Livros
em pergaminhos, papiros e outros,
E
em suas salas grandes intelectuais estudavam.
Aí
conviveram Eratóstenes, Ptolomeu, tantos
Homens
e mulheres, destacando-se entre todos
A
grandiosa filósofa e professora Hipácia,
Que
dominava a grega sabedoria com audácia.
Defrontada
por religiosos que a atacaram,
Por
mulher sábia e independente ser,
Mas
sua liberdade intelectual não atingiram,
Ela
preferiu a morte que dobrar-se a fanático poder.
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