Secretaria
de Educação do Estado de Goiás Colégio
Estadual Deputado José de Assis Estudo
Orientado EAD TERCEIRA
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EP3 |
NOTA |
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DISCIPLINA: FILOSOFIA. |
DATA: _____/_____/2020. |
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PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO. |
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ALUNO(A): |
SÉRIE: |
TURMA: |
BIMESTRE 4º |
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Terceira. |
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AULA:
28/09 A 04/10 DE 2020 – 2º SEMESTRE. FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS. |
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ATIVIDADE:
COMPONENTE
CURRICULAR: ESTÉTICA.
Categorias
estéticas:
feio, belo,
sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc:
OBJETIVO:
Averiguar e discutir como a arte está presente no dia a dia, sua expressividade
e sua importância para a vida humana, tanto individual quanto coletiva.
INSTRUÇÕES
QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1) Assistir
ao vídeo: ARTE SERVE PARA QUÊ? – FILOSOFIA – ENS. MÉDIO - TELECURSO. Em: https://www.youtube.com/watch?v=AUaMpEBZAPU
2) Assistir
ao vídeo: Historia Del Arte Universal Cap 01. Em: https://www.youtube.com/watch?v=I7gIIby02aw
3) Ver
e rever o vídeo e responder as questões que seguem.
4) Responder
as questões propostas no Google Classroom.
5) Valor:
10,0.
6) Diálogo
interdisciplinar: Filosofia – Arte – Língua Espanhola.
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO:
ESTÉTICA
Vídeo
1: ARTE SERVE PARA QUÊ? – FILOSOFIA – ENS. MÉDIO -
TELECURSO. Em: https://www.youtube.com/watch?v=AUaMpEBZAPU
Vídeo
2: Historia Del Arte Universal Cap 01. Em: https://www.youtube.com/watch?v=I7gIIby02aw
EXERCÍCIO:
LEIA
O TEXTO E RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES, MARCANDO A ALTERNATIVA DEVIDA EM CADA
UMA:
Estética (Fábio
Guimarães de Castro):
Estética ou Filosofia da Arte é uma área da especulação
filosófica acerca da arte e do belo. Nela, surgem questões como: será o juízo
estético subjetivo ou objetivo? Existirá um padrão do gosto? O que é o belo?
Será a arte superior ou inferior à natureza? Qual o papel do artista? Perguntas
centrais para uma compreensão, ainda que breve, da Filosofia da Arte.
Ao longo da história do
pensamento filosófico várias foram as concepções acerca do fazer artístico bem
como os filósofos que se propuseram a pensar sobre a arte e o belo, a título de
exemplo: Platão, Aristóteles, Cícero, Hume, Kant, Schelling, Hegel, dentre
tantos outros que com pensamentos ora divergentes ora convergentes deram
valiosíssimas contribuições para pensarmos a arte e a beleza quer seja para
vermos uma obra de arte em um livro ou visitarmos a museus, exposições,
mostras, galerias de arte. A seguir, faremos uma breve incursão no pensamento
dois grandes filósofos gregos que pensaram o status filosófico
da criação artística.
Filosofia da Arte em Platão
De acordo com Jimenez, para
Platão a arte grega assume, na civilização ateniense, papel eminentemente
político e pedagógico. Daí o filósofo grego olhar com desconfiança a arte e os
artistas e elencar uma série de critérios rigorosos a serem obedecidos, pelos artistas,
caso queiram permanecer na “cidade ideal” e não serem expulsos. Tal expulsão
dos poetas é relatada no livro III de A República, a exemplo: os músicos que
preferem o ouvido ao espírito. E isso se justifica haja vista a arte para
Platão, dever refletir o real, não a imitação das paixões e emoções humanas
que, a seu ver, deturpariam o real.
Para Platão, a pintura e a
escultura eram as formas mais degradáveis da mimese (imitação): cópia da cópia
de cópia, e assim sucessivamente, de onde nunca chegaríamos a conhecer a
realidade primeira (essência) do real, mas cópias imperfeitas de cópias.
A representação desse conceito
platônico que distingue essência e aparência no mundo das artes fica evidente
na famosa obra do belga René Magritte (1898-1967) “Isso não é um cachimbo”(Ceci n’est pas une Pipe) em que o artista faz questão
de relembrar a distinção entre a representação pictórica de um cachimbo e o
próprio cachimbo. Indo além, o filósofo Platão distinguiria ainda um outro
nível de veracidade que seria a ideia de cachimbo da qual surgiu o cachimbo
instrumento para só depois dar origem à obra do pintor Magritte. Daí o filósofo
entender a pintura como cópia da cópia de cópia, ou seja, uma simulacro da
realidade presente no mundo inteligível.
No limite, O artista, para
Platão, não faz nada mais do que duplicar a realidade sensível já duplicada.
Todavia, cumpre ressaltar que o filósofo não quer negar a arte, pelo contrário,
justamente por ver nessa a sua importantíssima função ele estabelece critérios
rigorosos para que os artistas produzam suas artes a serem exibidas na Polis.
Ainda de acordo com Jimenez,
em Hípias Maior Sócrates ao interrogar O que é o belo? Chega à conclusão que não sabe
defini-lo em si mesmo, haja vista o belo em si não pode ser encontrado no mundo
sensível, mas habitar o suprassensível. O belo imanente (sensível) é para
Platão um simulacro, cópia debilitada da realidade. Isso, impõe-nos um
problema: como detectar o belo se o que nos é apresentado é apenas fragmentos
frágeis do denominado belo em si presente no mundo suprassensível? Uma pergunta
certamente retórica, mas que pode conduzir a profundas reflexões sobre a
relação do homem contemporâneo com a criação artística.
Filosofia
da Arte em Aristóteles
Aristóteles, contrário ao seu
mestre Platão, se coloca resolutamente a favor da imitação. Não concebe a arte
como submissa à Filosofia, nem pretende “expulsar” os poetas da cidade. No
limite, a concepção de arte que Aristóteles terá se dá, guardadas as devidas
proporções, em oposição à de Platão. Todavia, ao contrário do que se possa
pensar, Aristóteles não contribuiu para a autonomia da arte, mas antes
empreendeu, como assinala Jimenez: “a desvalorização secular da criação
artística e da minoração do papel social do artista” (p. 211).
Na Poética, Aristóteles, entende
que imitar é legítimo, uma tendência natural a todos os homens que
possibilita-nos construir uma gama muito diversa de significados a longo da
existência. Pela imitação, nos distinguimos dos demais animais e ainda obtemos
diversos conhecimentos desde a infância, a saber: linguagens, as línguas, os
modos de comportamento, etc. Daí o filósofo não ver motivo para desprezar o
papel da imitação no processo de criação artística.
(CASTRO, Fábio Guimarães de. Estética. Disponível em: < https://www.portalsaofrancisco.com.br/filosofia/estetica#:~:text=Ao%20longo%20da%20hist%C3%B3ria%20do,com%20pensamentos%20ora%20divergentes%20ora
> Acesso em: 23/09/2020.)
QUESTÃO 1: O filósofo grego Platão
olha com confiança a arte e os artistas e elencar uma série de critérios
rigorosos a serem obedecidos, pelos artistas, caso queiram permanecer na
“cidade ideal” e não serem expulsos. A excelente recepção dos poetas na cidade
ideal é relatada no livro III de A República, a exemplo: os músicos que preferem
o espírito ao ouvido. E isso se justifica haja vista a arte para Platão, dever
refletir a realidade das paixões e emoções humanas que, a seu ver, são
fundamentais ao real.
( )CERTO.
( )ERRADO.
QUESTÃO 2: Para Platão, a pintura e
a escultura eram as formas mais degradáveis da mimese (imitação): cópia da
cópia de cópia, e assim sucessivamente, de onde nunca chegaríamos a conhecer a
realidade primeira (essência) do real, mas cópias imperfeitas de cópias.
( )CERTO.
( )ERRADO.
QUESTÃO 3: O artista, para Platão,
não faz nada mais do que representar a realidade em si, verdadeira e ideal. E cumpre
ressaltar que o filósofo (Platão), portanto, não quer negar a arte, pelo
contrário, justamente por ver nessa a sua importantíssima função ele estabelece
critérios rigorosos para que os artistas produzam suas artes a serem exibidas
na Polis (cidade-Estado), retratando o mundo natural, visível aos olhos, em
todo o seu esplendor.
( )CERTO.
( )ERRADO.
QUESTÃO 4: Aristóteles, contrário
ao seu mestre Platão, se coloca resolutamente a favor da imitação. Não concebe
a arte como submissa à Filosofia, nem pretende “expulsar” os poetas da cidade.
No limite, a concepção de arte que Aristóteles terá se dá, guardadas as devidas
proporções, em oposição à de Platão.
( )CERTO.
( )ERRADO.
QUESTÃO 5: Na Poética, Aristóteles,
entende que imitar é ilegítimo, uma tendência artificial a todos os homens que
em nada nos possibilita construir uma gama muito diversa de significados a
longo da existência. Pela imitação, nos igualamos aos demais animais e nem
obtemos conhecimentos que deveriam ocorrer desde a infância, que seriam:
linguagens, as línguas, os modos de comportamento, etc. Daí o filósofo ver
motivo, como Platão, para desprezar o papel da imitação no processo de criação
artística.
( )CERTO.
( )ERRADO.
RESPONDER
NO GOOGLE CLASSROOM.
SUGESTÃO DE LINK
DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS:
PORTAL NetESCOLA
da SEE-GO:
Disponível em: https://portal.educacao.go.gov.br/
O Portal NetESCOLA
da SEE-GO contém muitas atividades complementares de aprendizado, tanto para o
Ensino Médio quanto o Ensino Fundamental. Excelente para rever e aprofundar
aprendizado de conteúdos e, para quem prestará o ENEM, excelente também para um
reforço nos estudos.
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