terça-feira, 25 de agosto de 2020

RESUMO DA AULA DE SOCIOLOGIA DE 25 DE AGOSTO DE 2020 - Segundos anos e EP2 (Prof. José Antônio Brazão)

                                                 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS

COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

ENSINO MÉDIO

PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO

RESUMO DA AULA DE SOCIOLOGIA DE 25 DE AGOSTO DE 2020:

TEMA: TRABALHO E SOCIEDADE. (Segundos anos e EP2)

Diálogo interdisciplinar entre Sociologia, Filosofia, História e Arte.

A)    A QUESTÃO DO TRABALHO EM MARX, WEBER E DURKHEIM:

MAX WEBER

(ALEMÃO)

KARL MARX

(ALEMÃO)

ÉMILE DURKHEIM

(FRANCÊS)

Contexto histórico dos três: SÉCULO XIX – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

Manifesto do Partido Comunista, O Capital.

Da Divisão Social do Trabalho.

Grécia antiga: sistema escravista. Trabalho, na mitologia grega: Prometeu e o Mito de Pandora, por exemplo.

Trabalho explorado, que gera riqueza para a classe dominante, a cada época da história.

Trabalho à solidariedade comunitária.

Roma antiga: sistema escravista. Tripalium (latim, língua do Império Romano), instrumento de tortura, origem da palavra trabalho.

Luta de classes: motor da história.

Mais valia: trabalho extra não pago ao trabalhador e apropriado, como forma de lucro, pelos capitalistas.

Solidariedade mecânica: pré-capitalista. Mais natural.

Solidariedade orgânica: por exemplo, no capitalismo, com as necessidades individuais supridas pelos membros, como um corpo formado por órgãos interdependentes.

Na Idade Média: Trabalho, fruto do pecado de Adão e Eva, expulsos do Paraíso (Gênesis 2 – 3).

Mais valia absoluta: caracterizada, principalmente, pelo exercício de mais tempo de trabalho. Mais valia relativa: caracterizada pela produtividade acelerada, em menos tempo, com o auxílio de máquinas.

Tensões sociais pela exploração capitalista: questão moral, que pode gerar anomia (falta de lei, regra, norma). Perspectiva econômico-moral.

Idade Moderna, com a o Protestantismo – ética de valorização do trabalho, que impõe uma vida regrada, produz riqueza e pode ajudar até na salvação da alma. Porém: aceitação passiva da exploração capitalista.

Burguesia: faz a apropriação do trabalho explorado do trabalhador (operários, camponeses). Proletariado (trabalhadores comuns): sofre a expropriação, restando a cada um(a) a força de trabalho. Expropriação histórica.

Referência:

SILVA, Afrânio et alii. Trabalho e Sociedade. In: __________. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2016. (Cap. 9)

(B)Trabalho: transforma a natureza, essencial para a produção humana, a sobrevivência e o comércio.

(C)Transformação da natureza pelo trabalho humano, unida à exploração e à expropriação (perda de bens e de direitos), é geradora de problemas ambientais, aliada à ambição da classe dominante capitalista. Hoje se fala muito da Amazônia (desmatamento e queimadas), do Pantanal de Mato Grosso (desmatamento e queimadas), da poluição dos oceanos, etc. Neoliberalismo.

(D)IDADE MÉDIA, COM SLIDES (PARTE 2).

*Na Idade Média (séculos V a XV d.C., aproximadamente, de acordo com o quadripartismo histórico, divisão da história em Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea) a sociedade tornou-se feudal. Feudos eram grandes extensões de terras dominada por senhores (latifundiários), os chamados senhores feudais. O trabalho era dividido entre: (a) Servos da gleba (gleba = campo de plantio) e artesão, de cujo trabalho dependia toda a sociedade, em termos de produção; (b) Guerreiros, os senhores feudais, que tinham soldados a seu serviço, além de serem guerreiros – os reis eram também senhores feudais; (c) Oradores: a Igreja Católica, cuja estrutura permitiu-lhe permanecer firme mesmo diante da queda do Império Romano, no final do mundo antigo. A Igreja realizava o trabalho sagrado (ligação dos homens com Deus) e intelectual (manutenção da cultura escrita e intelectual, inclusive antiga). O trabalho de copistas (boa parte, monges) foi imprescindível para a preservação de documentos da antiguidade e daqueles tempos.  As cópias, antes de existir a imprensa, que surgiria só no século XV, na Europa, eram feitas à mão! (Bem vistos nos slides passados.)

*Um ponto importante, mostrado em slide: a comparação entre as roupas grosseiras dos servos da gleba (servos e familiares catando madeira) e as refinadas ou melhores de senhoras e senhores feudais (exemplo da roupa no casamento entre membros de famílias de senhores feudais diante da Igreja).

*Na Idade Média houve conflitos: guerras entre senhores feudais, países da Europa, as guerras levadas adiante através das cruzadas (guerras contra islamitas sob a pretensão de liberar a Terra Santa e lugares sagrados, bem como de conversão), heresias (doutrinas contrárias aos dogmas da Igreja Católica), entre outros. (Slides mostraram bem armamentos, cercos de cidades e castelos e mortos caídos ao chão.)

*No que diz respeito às guerras e aos cercos, na Idade Média (e até depois): domínio de regiões, cobrança de impostos, saques e butins (despojos [bens] obtidos por meio dos ataques). Que relação existe entre isto e o trabalho? Impostos cobrados e bens são frutos do TRABALHO. Em terras conquistadas, produção de alimentos e outros produtos daí extraíveis. Naqueles tempos, trabalho de servos, servas e seus demais familiares. Havia escravidão também, que não sendo profundamente característica da divisão social medieval europeia, ainda sim, aqui e ali, existia.

*Composição da família medieval (slide): como uma árvore, cujas raízes são antepassados da família, o tronco os pais e os galhos os descendentes. Do mesmo slide: uma pequena cidade ao fundo (ou um castelo de senhor feudal) rodeada de campos – o feudo.

PRÓXIMAS AULAS (ELEMENTOS):

Elementos de Filosofia (em diálogo com a Sociologia, História e Arte):

*As escolas medievais.

*As Artes Liberais e a Filosofia.

*As universidades.

*Patrística e Escolástica – destaques de principais pensadores medievais.

Elementos da Sociologia:

*Trabalho e desenvolvimento das cidades no mundo medieval.

*As cidades e o trabalho.

*O nascimento do capitalismo.

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