quarta-feira, 17 de junho de 2020

RODA DE CONVERSA "ESCRAVIDÃO NO ANTIGO MUNDO CLÁSSICO: ASPECTOS HISTÓRICOS, SOCIOLÓGICOS E FILOSÓFICOS [Resumão] (Prof. Israel Vasconcelos Viana e Prof. José Antônio Brazão.)


SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS
COORDENAÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA
COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS
RODA DE CONVERSA – HISTÓRIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
(RESUMÃO)
DATA: 17 DE JUNHO DE 2020
PROFESSORES ISRAEL VASCONCELOS VIANA E JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
*Israel Vasconcelos Viana é professor de História e José Antônio Brazão, de Filosofia e Sociologia, do Colégio Estadual Deputado José de Assis, de Goiânia – GO.

TEMA: ESCRAVIDÃO NO ANTIGO MUNDO CLÁSSICO: ASPECTOS HISTÓRICOS, SOCIOLÓGICOS E FILOSÓFICOS.
Escravo(a) é aquele(a) que trabalha forçado para outro e de forma gratuita (sem receber). Além disto, é uma pessoa destituída de liberdade.
A escravidão é algo muito antigo. Desde o momento em que certos grupos humanos aprenderam que colocar outros para trabalhar para eles seria bom, acabaram por dominar outros e os subjugar, impondo-lhes a escravidão.
A escravidão é tão antiga que é mencionada, inclusive, na Bíblia. [A referência à Bíblia é porque, além dos livros didáticos, muitos estudantes dispõem dela em casa.]
Como os escravos eram também mercadorias, dispostas à venda e compra, tanto na antiguidade quanto em tempos posteriores (até recentemente, no Brasil, por exemplo), sempre houve o tráfico de escravos. Alguns traficantes e comerciantes de escravos chegaram até a ficar ricos. Dois exemplos podem ser citados, como chaves de memória, no caso da antiguidade: o caso de José, mencionado no livro do Gênesis, na Bíblia, que foi vendido pelos irmãos a um mercador de escravos e revendido a um egípcio, e o filme O Gladiador, que apresenta uma cena em que o personagem principal é apreendido por um mercador de escravos e transformado em gladiador do Império Romano.
No mundo antigo, entre as formas de escravidão, havia, por exemplo: escravos por guerras, por dívidas, por nascimento, vendidos e comprados nos mercados. A principal fonte era a guerra. Quem perdia era escravizado. Inclusive, o filósofo Heráclito de Éfeso, que viveu por volta do século VI a.C., diz no fragmento 53:
A guerra é o pai de todas as coisas e de todas o rei; de uns fez deuses, de outros homens; de uns, escravos, de outros, homens livres.” (BORNHEIM, G. Os Filósofos Pré-Socráticos. Heráclito, fragmento 53. Ver referencial.). (grifos nossos)
A fala do filósofo Heráclito apresenta dois pontos interessantes: escravos e homens livres. Os escravos realizavam as tarefas pesadas, permitindo aos homens livres (senhores e escravizadores, vitoriosos) tempo livre para se dedicarem à educação, à política, aos estudos, aos debates, às reflexões, a banquetes em que havia discussões sobre temas, enfim, à cultura teórica. Não foi à toa que gregos e, a seguir, os romanos desenvolveram culturas que impactaram o mundo ocidental e até geral, mundial, de certa maneira, como se verá um pouco mais adiante.
No que diz respeito à dedicação à educação e aos estudos, aos banquetes com debates, à cultura teórica, exemplos de imagens foram citados e mostrados dos livros didáticos, no momento do debate (ao final, uma lista com as páginas em que se encontram imagens).
Os filósofos Platão e Aristóteles (séculos V\IV a.C.), grandes representantes do período de maior desenvolvimento da cultura grega (a era clássica grega), não viam a escravidão com maus olhos. Até aceitavam-na como natural. Aristóteles, por exemplo, comenta no livro I da Política:
“Pertence também ao desígnio da natureza que comande quem pode, por sua inteligência, tudo prover e, pelo contrário, que obedeça quem não possa contribuir para a prosperidade comum a não ser pelo trabalho de seu corpo. Esta partilha é salutar para o senhor e para o escravo. (...)” (ARISTÓTELES. Política, livro I.)
A escravidão sempre esteve presente em diferentes períodos da história humana. E qual a diferença entre os escravos da antiguidade e os que vieram para as Américas e o Brasil? Duas diferenças são marcantes: os escravos da antiguidade clássica (greco-romana, por exemplo) eram, em sua imensa maioria, brancos, nas Américas e no Brasil modernos, negros; os primeiros eram frutos de guerras entre cidades-estados (póleis\pólis, em grego) e contra outros povos da Europa e da Ásia Menor, alguns da África, do outro lado do Mar Mediterrâneo, os segundos, principalmente da África (não podendo se esquecer dos índios, num primeiro momento, nas Américas), frutos também de conflitos, ataques e do mercado.
Nos mundos grego e romano, na antiguidade, escravos eram a principal força de trabalho. Tanto que são mencionados como casos clássicos de modo de produção escravista, no campo da História.  Escravos trabalhavam nas casas, em obras, no campo, em todo lugar; os piores lugares eram as minas (gregas e romanas) e as galeras (embarcações romanas). O tempo de vida nas galeras era bem curto, assim como nas minas. Uma porcentagem razoável de pessoas que moravam nas grandes cidades da antiguidade era composta de escravos(as)!
Mas nem todos os escravos tinham uma vida terrível, embrutecida. Houve escravos que, por saberem ler e escrever, trabalhavam como administradores. A origem da palavra pedagogo é grega e vem do fato de que havia um escravo que levava a criança à escola – o pedagogo (literalmente, da língua grega: o condutor de criança).
Em termos históricos e sociológicos, por outro lado, houve revoltas de escravos naqueles tempos, dadas as condições terríveis de vida e de trabalho de muitos. Um grande exemplo citado foi o caso do escravo Espartaco (Spartacus), que liderou uma grande rebelião de escravos no período do Império Romano. No mundo posterior, um outro exemplo curioso foi citado: o caso dos escravos que fugiam de fazendas, no Brasil, e iam para os quilombos.
Escravos construíram cidades, abriram estradas, fizeram aquedutos, etc. Os aquedutos romanos são impressionantes, fruto da engenharia muito desenvolvida por homens livres e do trabalho de um grande número de escravos. E na posteridade, no Brasil? Um exemplo bem próximo foi dado: o caso da Cidade de Goiás, no interior do Estado de Goiás, que teve muitas de suas construções feitas por escravos, na era colonial brasileira!
Voltando à Filosofia, um exemplo interessante foi o de Platão, homem livre, de família abastada de Atenas, que, tendo ido, a convite, à corte do rei de Siracusa, depois de um certo tempo e de tentativas frustradas de implantar seu ideal de rei-filósofo, acabou sendo acusado de fazer parte de uma conspiração e vendido como escravo. Graças a um amigo, ali do Sul da Itália (Magna Grécia, como era conhecida a região), Arquitas (um filósofo pitagórico), conseguiu ser liberto e retornar a Atenas.
Outro exemplo citado, no que tange ao pensamento de Platão, foi o famoso mito da caverna ou alegoria da caverna, que aparece no início do livro VII de A República: um grupo de prisioneiros em uma caverna que, obrigados a olhar para a frente, sempre viam sombras e ouviam falas (na verdade, provindas de um plano superior da caverna, de uma fogueira e de pessoas que por ali passavam, por trás de um muro, carregando objetos na cabeça). Os prisioneiros não eram, propriamente, escravos. Mas se assemelhavam a estes, por conta da escravidão da ilusão. Eram escravos da ilusão ou das ilusões (sombras)!
No mundo medieval, que seguiu-se à queda do Império Romano, a sociedade feudal tinha como base o trabalho dos servos (camponeses, em sua imensa maioria). Não eram escravos, mas estavam ligados ao feudo (latifúndios [imensidão de terras]) do senhor (senhor feudal). Eram cristãos e livres! Mas a vida deles era difícil. Tinham que se sustentar e sustentar o senhor feudal, além de pagar dízimos à Igreja Católica e certos impostos ao senhor.
E no mundo atual? É interessante observar que o diálogo entre professores e estudantes viajou da antiguidade, passou pela história e chegou ao mundo atual. O trabalho escravo contribuiu para construir impérios coloniais, no mundo moderno. A Revolução Industrial transformou a vida de muitos operários em verdadeiro trabalho escravo – até no Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels, no século XIX, é citado e comentado o trabalho extremamente explorado de trabalhadores. O trabalho de mulheres e crianças nas fábricas!
Casos de escravidão são citados, aqui e ali, em diferentes estados do Brasil, ainda hoje! A perda de direitos trabalhistas, nos últimos anos, sob a defesa de aumentar a oferta de trabalhos, é algo significativo, ainda que não uma escravidão direta.
Para lembrar da relação escravo\homem livre, no que diz respeito à cultura que surgiu em meio à escravidão, no mundo antigo, vale lembrar as seguintes heranças gregas:
*Olimpíadas.
*Teatro (destaque para a tragédia e a comédia).
*A Filosofia.
*A História, com Heródoto, por exemplo.
*A Matemática abstrata (teórica), bem vista e apresentadas nos livros didáticos, por exemplo, além de outros.
*A Política.
*A democracia. Vale lembrar que a participação de cidadãos em Atenas, por exemplo, era composta somente de homens, nascidos na cidade-Estado [pólis]. Mulheres, crianças, escravos e estrangeiros não tinham direito à participação. Mas o ideal passou adiante e está presente ainda hoje.
*Muitas palavras gregas na língua portuguesa, além de sufixos, prefixos e outros termos.
*Termos científicos!
*Nomes de matérias escolares (Biologia, Física, Matemática, Filosofia, etc.).
*O Novo Testamento foi escrito todo em grego!
*O estilo de construção clássico, tanto da Grécia quanto de Roma.
*Literatura.
*Muitas outras contribuições!
Das heranças romanas:
*Palavras advindas do latim, mais prefixos, sufixos, etc. daí advindos. Ex.: et coetera.
*O Direito Romano (ex.: Lei das Doze Tábuas). Muitos termos do Direito, no Brasil e no mundo, advêm do latim e do Direito Romano. Por exemplo: Habeas corpus.
*A institucionalização do Cristianismo.
*O estilo clássico romano de construção.
*As línguas neolatinas (francês, italiano, espanhol, parte do inglês, o português, o romeno, etc.).
*Literatura.
*Astronomia de Alexandria, com Cláudio Ptolomeu, por exemplo. (Gregos e romanos).
*A arte clássica (greco-romana) marcou profundamente o Renascimento posterior, na Idade Moderna.
*Nomes dos planetas (mitologia greco-romana).
*Nomes de certos complexos estudados pela Psicologia. P.ex.: complexo de Édipo (mitologia greco-romana).
*Etc.
No Brasil, por exemplo, bem posterior ao mundo clássico greco-romano, a escravidão propiciou uma MISTURA DE CULTURAS: cultura negra africana, cultura portuguesa, cultura indígena, além de outras que, com certeza, contribuíram para a mescla cultural.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BÁSICO:
BORNHEIM, Gerd. Os filósofos pré-socráticos. 14.ed. São Paulo, Cultrix, 1998/2000. Disponível em:  < https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxpZnJqZmlsb3NvZmlhfGd4OjU0MzgwMzA2MDY0NWQ4ZDk > Acesso em 12 de junho de 2020.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.
MOCELLIN, Renato e CAMARGO, Rosiane de. História em debate. 4.ed. São Paulo, Editora do Brasil, 2016. (Volumes 1 [referências ao mundo antigo e medieval], 2 [referências ao mundo moderno e ao Brasil colonial] e 3 [referências ao mundo contemporâneo e ao Brasil atual].)
SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017.
IMAGENS APRESENTADAS AO LONGO DO DEBATE (PÁGINAS DOS LIVROS E IMAGENS):
DO LIVRO DE SOCIOLOGIA:
P. 175: Péricles (governante de Atenas, séc. V a.C.), que proibiu a escravidão por dívidas.
P. 143 e p. 233: Escravos negros no Brasil.
P. 216: Escravos na Grécia e em Roma. (Casos)
DO LIVRO DE FILOSOFIA:
P. 39: Cidade de Corinto.
P. 47: Mapa do mundo grego antigo, com a Itália e a Ásia Menor inclusive.
P. 49 e p. 57: A Educação dos homens livres: música, escrita [+cálculos...] (pintura emvaso de argila grego), etc.\Aristóteles ensinando a Alexandre e a outros meninos (foto pequena).
P. 58: Afresco [pintura em parede] A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio, no Vaticano.
P. 135: Aristóteles (pequena foto, em cima). [Mencionada aqui.]
P. 202: Imagem do livro O Banquete [Simpósio], de Platão, com Sócrates sentado, à direita, conversando, e um orador em pé.
P. 345 (embaixo): Jovem escravo grego servindo em um banquete (simpósio).
P. 238: Servos trabalhando no campo, no mundo medieval. (Mencionado aqui.)


terça-feira, 16 de junho de 2020

EAD CEDJA 2020 - SOCIOLOGIA - TERCEIROS ANOS E EP3 - GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI: GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO REGIONAL (Prof. José Antônio Brazão.)


Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP3
NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Terceira.

PERÍODO: De 22 a 26 de junho de 2020.

ATIVIDADE:
GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI:
OBJETIVO: Analisar e avaliar os impactos da globalização no dia a dia das pessoas, no Brasil e no mundo, bem como analisar criticamente a força do pensamento neoliberal sobre o mundo globalizado e, particularmente, sobre o Brasil atual.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
*Assista ao vídeo 1: O QUE É GLOBALIZAÇÃO? | QUER QUE DESENHE? | DESCOMPLICA. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h5WjNMGztvE
*Assista ao vídeo 2: NEOLIBERALISMO | QUER QUE DESENHE | MAPA MENTAL | DESCOMPLICA. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6wVyLGZMLOo
*Atente para as questões abaixo e as responda.
*Em cada questão há uma única alternativa de resposta.
*No GOOGLE CLASSROOM.
*Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO REGIONAL  (PARTE FINAL):
EXERCÍCIO:
LEIA ATENTAMENTE O TEXTO A SEGUIR:
O SISTEMA DE GLOBALIZAÇÃO E O NEOLIBERALISMO (por Denise Néri)
Quando pensamos em globalização, nos vem à ideia de um sistema capitalista, totalmente consumista e regrado de exploração da classe trabalhadora. Fazendo um paradoxo dos pensamentos “marxistas”, precisamos entender como surgiu a globalização, como a filosofia neoliberal contribuiu para que, hoje, passássemos a ter a livre iniciativa de comércio.
A revolução industrial contribuiu com o processo de globalização, com os avanços tecnológicos e industriais que permitiram o nosso atual modelo de globalização.
O neoliberalismo vai criar as condições políticas para o atual estágio de globalização. Sem duvidas, a globalização não seria como é hoje, sem esses modelos de discursos neoliberais. Esse neoliberalismo teve como objetivo as aberturas dos mercados, a redução do protecionismo¹. Se a globalização é entendida como uma expansão de mercados, o neoliberalismo defende o fim do protecionismo, a redução das barreiras, a redução das tarifas, permitindo uma expansão no processo de globalização.
Outra característica do neoliberalismo é a não intervenção do Estado, resgatando as ideias clássicas do liberalismo. A globalização que vivemos atualmente é o resultado do avanço desse discurso político econômico que é o neoliberalismo.
O neoliberalismo é um modelo que vai tentar resgatar os pressupostos do liberalismo econômico como os de Adam Smith, John Locke e outros pensadores importantes do século XVI, XVII. O neoliberalismo surgiu a partir da Segunda Guerra Mundial, tentando recuperar as visões de uma sociedade livre, uma sociedade de mercado aberto. O neoliberalismo é uma tentativa de romper com esse Estado interventor alegando que o Estado ao intervir demais tira a liberdade das ações econômicas principalmente no que diz respeito a livre iniciativa privada.
Dentro desse prisma, as ideias neoliberais ganham forças também, a partir do colapso do bloco socialista onde tínhamos um Estado altamente interventor, a chamada “Economia Planificada”, onde o Estado determinava o que, como e quando produzir. Quando esse modelo entrou em colapso, passou a disseminar a ideia de que o Estado altamente interventor seria prejudicial para a economia, com isso, então, fez predominar a filosofia neoliberal.
¹ protecionismo é a teoria oposta ao livre comércio
NÉRI, Denise. O sistema de globalização e o neoliberalismo. Disponível em: < https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-sistema-de-globalizacao-e-o-neoliberalismo/59001 > Acesso em 14 de junho de 2020.
RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES, MARCANDO VERDADEIRO OU FALSO, CONFORME A VERACIDADE OU FALSIDADE DO ENUNCIADO DE CADA QUESTÃO:
QUESTÃO 1: A revolução industrial não chegou a contribuir com o processo de globalização, mesmo com os seus avanços tecnológicos e industriais, por conta da globalização ser mais recente (século XXI).
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 2: O neoliberalismo teve como objetivo as aberturas dos mercados, a redução do protecionismo¹. Se a globalização é entendida como uma expansão de mercados, o neoliberalismo, por sua vez, defende o protecionismo, o aumento das barreiras, a ampliação das tarifas, permitindo uma expansão no processo de globalização.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 3: O neoliberalismo surgiu a partir dos séculos XVII e XVIII\XIX, tentando recuperar as visões de uma sociedade de mercado regulado. O neoliberalismo é uma tentativa de manter um Estado interventor, alegando que o Estado precisa intervir, ainda que mantenha a liberdade das ações econômicas principalmente no que diz respeito a livre iniciativa privada.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 4: O neoliberalismo é um modelo que vai tentar resgatar os pressupostos do liberalismo de Karl Marx, Friedrich Engels, Rosa Luxemburgo, Lênin, Trotsky e Stalin.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 5: As ideias neoliberais ganharam forças também, a partir do colapso do bloco socialista onde tínhamos um Estado altamente interventor, a chamada “Economia Planificada”, onde o Estado determinava o que, como e quando produzir. Quando esse modelo entrou em colapso, passou a disseminar a ideia de que o Estado altamente interventor seria prejudicial para a economia, com isso, então, fez predominar a filosofia neoliberal.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
RESPONDER NO GOOGLE CLASSROOM.
SUGESTÃO DE LINK DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS:
PORTAL NetESCOLA da SEE-GO:
O Portal NetESCOLA da SEE-GO contém muitas atividades complementares de aprendizado, tanto para o Ensino Médio quanto o Ensino Fundamental. Excelente para rever e aprofundar aprendizado de conteúdos e, para quem prestará o ENEM, excelente também para um reforço nos estudos. Muito bom mesmo!


EAD CEDJA 2020 - SOCIOLOGIA - SEGUNDOS ANOS E EP2 - RELAÇÕES DE PODER E MOVIMENTOS SOCIAIS (Prof. José Antônio Brazão.)


Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO E EP2
NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Segunda.

PERÍODO: De 22 a 26 de junho de 2020.

ATIVIDADE:
RELAÇÕES DE PODER E MOVIMENTOS SOCIAIS:
OBJETIVO: Entender o que são, avaliar e problematizar a dinâmica dos movimentos sociais, relacionando-os com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como observar e analisar conquistas advindas de movimentos sociais, nas últimas décadas, no Brasil.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Assista ao vídeo 1: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS COMPLETA ONU. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BavYyxnd8OE
2)      Assista ao vídeo 2: CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=35iKzbuNsdQ
3)      Em cada questão escolha uma alternativa que a responda devidamente.
4)      Responda-as no GOOGLE CLASSROOM.
5)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
DEMOCRACIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS/ MOVIMENTOS SOCIAIS.
EXERCÍCIO
RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES, MARCANDO VERDADEIRO OU FALSO, CONFORME A VERACIDADE OU FALSIDADE DO ENUNCIADO DE CADA QUESTÃO:
QUESTÃO 1: Movimentos sociais existem por conta da luta por direitos, de sua garantia e manutenção, a serviço de grupos que compõem a sociedade (sem-teto, LGBT, etc.) e até mesmo a favor do bem estar de toda esta (movimentos contra a corrupção).
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 2: Movimentos contra a corrupção, que surgem em certas épocas e já conseguiram até levar a grandes manifestações ou delas participaram, poucos tempos atrás, bem como ao longo da história do Brasil. Por exemplo, na época da Copa Mundial e das Olimpíadas.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 3: O Movimento LGBT luta a favor da garantia da terra a todos os trabalhadores sem-terra no Brasil.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 4: Movimentos sociais lutam exclusivamente por situações momentâneas, desligadas da garantia legal ou de direitos universais.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 5: O Green Peace, inicialmente europeu, nasceu da luta em favor do meio ambiente e das espécies vivas sobre a Terra, inclusive a humanidade, mas não pode ser considerado um movimento social, por conta de seu caráter permanente.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
RESPONDER NO GOOGLE CLASSROOM.
SUGESTÃO DE LINK DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS:
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EAD CEDJA 2020 - SOCIOLOGIA - PRIMEIRO ANO - CULTURA E SOCIEDADE (Prof. José Antônio Brazão.)


Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
NOTA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Primeira.

PERÍODO: De  22 a 26 de junho de 2020.

ATIVIDADE:
CULTURA E SOCIEDADE
OBJETIVO: Discutir e compreender o conceito de ideologia, aprofundar o entendimento deste conceito e como a ideologia está presente no dia a dia.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Assistir ao vídeo 1: Karl Marx - Alienação e Ideologia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TOkHZNEpFTk
2)      Assistir ao vídeo 2: Karl Marx - Luta de classes e mais-valia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8l6n_6NALY0
3)      Atente para as questões seguintes e as responda, clicando Verdadeiro ou Falso, conforme a devida resposta de cada questão.
4)      Responder no GOOGLE CLASSROOM.
5)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
CULTURA E IDEOLOGIA:
EXERCÍCIO:
LEIA ATENTAMENTE O TEXTO A SEGUIR:
Burgueses e Proletários
A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária, da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta.
Nas primeiras épocas históricas, verificamos, quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores, vassalos, mestres, companheiros, servos; e, em cada uma destas classes, gradações especiais.
A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que existiram no passado. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.
Dos servos da Idade Média nasceram os burgueses livres das primeiras cidades; desta população municipal, saíram os primeiros elementos da burguesia.
A descoberta da América, a circunavegação da África ofereceram à burguesia em assenso um novo campo de ação. Os mercados da Índia e da China, a colonização da América, o comércio colonial, o incremento dos meios de troca e, em geral, das mercadorias imprimiram um impulso, desconhecido até então, ao comércio, à indústria, à navegação, e, por conseguinte, desenvolveram rapidamente o elemento revolucionário da sociedade feudal em decomposição. (...)
Todavia, os mercados ampliavam-se cada vez mais: a procura de mercadorias aumentava sempre. A própria manufatura tornou-se insuficiente; então, o vapor e a maquinaria revolucionaram a produção industrial. A grande indústria moderna suplantou a manufatura; a média burguesia manufatureira cedeu lugar aos milionários da indústria, aos chefes de verdadeiros exércitos industriais, aos burgueses modernos.
A grande indústria criou o mercado mundial preparado pela descoberta da América: O mercado mundial acelerou prodigiosamente o desenvolvimento do comércio, da navegação e dos meios de comunicação por terra. Este desenvolvimento reagiu por sua vez sobre a extensão da indústria; e, à medida que a indústria, o comércio, a navegação, as vias férreas se desenvolviam, crescia a burguesia, multiplicando seus capitais e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média.
Vemos, pois, que a própria burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de revoluções no modo de produção e de troca. (...)
A burguesia desempenhou na História um papel eminentemente revolucionário. Onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia calcou aos pés as relações feudais, patriarcais e idílicas. Todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus "superiores naturais" ela os despedaçou sem piedade, para só deixar subsistir, de homem para homem, o laço do frio interesse, as duras exigências do "pagamento à vista". Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração aberta, cínica, direta e brutal.
A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados. A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias. (...)
(...) Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda, parte.
(MARX, Karl Marx e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000042.pdf > Acesso em 14 de junho de 2020.)
RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES, MARCANDO VERDADEIRO OU FALSO, CONFORME A VERACIDADE OU FALSIDADE DO ENUNCIADO DE CADA QUESTÃO:
QUESTÃO 1: Luta de classes é um esforço coletivo, de todas as classes, em favor de toda a humanidade, luta por direitos de todos, me prol da dignidade e igualdade de todos os seres humanos.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 2: A luta de classes é o motor da história (aquilo que move a história) por conta de, na imensa maior parte da história, terem existido e ainda existirem classes sociais divididas por critérios econômicos e políticos (poder e sua conquista) em conflito entre si.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 3: A burguesia é composta pelos operários, trabalhadores em geral, terceirizados, enfim, trabalhadores comuns dotados de plenos direitos.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 4: Em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração cordial, pacífica, beneficente de todos e não brutal.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
QUESTÃO 5: Entre as armas usadas pela burguesia para manter seu poder sobre o proletariado, além do controle do Estado, com a imensa maioria de representantes seus no poder, encontram-se as ideias – tornar suas ideias (de classe dominante) as ideias dominantes na sociedade, fazendo todos aceitarem-nas como verdadeiras, mas mantendo o status quo (a realidade que aí está) beneficiador dos interesses e privilégios burgueses. Ideologia.
1)      (     ) VERDADEIRO.
2)      (     ) FALSO.
RESPONDER NO GOOGLE CLASSROOM.
SUGESTÃO DE LINK DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS:
PORTAL NetESCOLA da SEE-GO:
O Portal NetESCOLA da SEE-GO contém muitas atividades complementares de aprendizado, tanto para o Ensino Médio quanto o Ensino Fundamental. Excelente para rever e aprofundar aprendizado de conteúdos e, para quem prestará o ENEM, excelente também para um reforço nos estudos.