Secretaria
de Educação do Estado de Goiás
Colégio
Estadual Deputado José de Assis
Estudo
Orientado EAD
PRIMEIRO
ANO DO ENSINO MÉDIO
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NOTA
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DISCIPLINA: FILOSOFIA.
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DATA: _____/_____/2020.
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PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
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ALUNO(A):
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SÉRIE:
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TURMA:
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BIMESTRE
2º
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Primeira.
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PERÍODO:
De 18 a 29 de maio de 2020.
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ATIVIDADE 2:
COMPONENTE
CURRICULAR: FILOSOFIA GREGA - SÓCRATES.
OBJETIVO:
Entender
parte do julgamento jurídico de Sócrates (século V a.C.) como foi retratado
pelo seu discípulo mais conhecido, Platão, observando os valores e as ideias aí
em defesa, bem como seu significado ainda atual, situando-o em seu tempo e além
dele.
INSTRUÇÕES
QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
2) Ler
com muita atenção os textos abaixo, tirados da Apologia de Sócrates, de Platão,
que foi discípulo dele.
3) Reponder
as questões abaixo, escolhendo a alternativa devida em cada uma.
4) Fazer
atividade no Google Classroom.
5) Valor:
10,0.
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO:
FILOSOFIA GREGA – SÓCRATES:
EXERCÍCIO
2 – MARQUE A ALTERNATIVA CONVENIENTE COMO RESPOSTA A CADA QUESTÃO:
LEIA
ATENTAMENTE OS TEXTOS DA APOLOGIA (DEFESA) DE SÓCRATES,
ESCRITA POR PLATÃO, A SEGUIR:
TEXTO
A: (III) Prossigamos, pois, e vejamos, de início, qual é a acusação, de onde
nasce a calúnia contra mim, baseado no qual Meleto me moveu este processo. Ora
bem, que diziam os caluniadores ao caluniar-me? É necessário ler a ata da
acusação jurada por esses tais acusadores: - Sócrates comete crime e perde a
sua obra, investigando as coisas terrenas e as celestes, e tornando mais forte
a razão mais débil, e ensinando isso aos outros. - Tal é , mais ou menos, a
acusação: e isso já vistes, vós mesmos, na comédia de Aristófanes, onde
aparece, aqui e ali, um Sócrates que diz caminhar pelos ares e exibe muitas
outras tolices, das quais não entendo nem muito, nem pouco. E não digo isso por
desprezar tal ciência, se é que há sapiência nela, mas o fato é, cidadão
atenienses, que, de maneira alguma, me ocupo de semelhantes coisas. E apresento
testemunhas: vós mesmos, e peço vos informei reciprocamente, mutuamente vos
interrogueis, quantos de vós me ouviram discursar algum dia; e muitos dentre
vós são desses. Perguntai-vos uns aos outros se qualquer de vós jamais me ouviu
orar, muito ou pouco, em torno de tais assuntos, e então reconhecereis que tais
são. do mesmo modo, as outras mentiras que dizem de mim. (Trecho A da APOLOGIA DE SÓCRATES,
de Platão. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf Acesso em 12\05\2018)
QUESTÃO
1: Uma primeira falsa acusação que pesou contra Sócrates foi a de:
(a)( ) Se interessar pelo estudo das coisas dos
mundos natural e celestial, de modo despreocupado e sem se preocupar em ensinar
às pessoas.
(b)( ) Ser muito egoísta, somente pensando em
si e não se preocupando com mais ninguém.
(c)( ) Ter-se tornado um político corrupto, que
dilapidava a riqueza do povo ateniense e mentia para todo mundo.
(d)( ) Investigar coisas terrenas e celestes
(como fizeram os primeiros filósofos gregos) e tornar mais forte a razão mais
fraca, ensinando isso aos outros.
(e)( ) Ter-se tornado ambicioso e arrogante,
rico às custas do povo.
QUESTÃO
2: A comédia AS NUVENS tem como um dos personagens teatrais a pessoa de
Sócrates. O teatrólogo grego que a escreveu foi:
(a)( ) Ésquilo.
(b)( ) Eurípedes.
(c)( ) Aristófanes.
(d)( ) Téspis.
(e)( ) Sofocles.
QUESTÃO
3: Para que juízes e jurados (mais de cem na Helieia de Atenas) se informassem
acerca do que vivia discursando, outrora, Sócrates, este solicita que ouçam:
(a)( ) Testemunhas.
(b)( ) Amigos.
(c)( ) Inimigos.
(d)( ) Os filhos.
(e)( ) Os interessados.
TEXTO
B: (X) É suficiente, pois. esta minha defesa diante de vós, contra a acusação
movida a mim pelos primeiros acusadores. Agora procurarei defender-me de
Meleto, homem de bem e amante da pátria, como dizem, e um dos últimos
acusadores. Voltemos, portanto, ao ato de acusação, jurado por ele, como por
outros acusadores. É mais ou menos assim: -Sócrates - diz a acusação - comete
crime corrompendo os jovens e não considerando como deuses os deuses que a
cidade considera, porém outras divindades novas.- Esta é a acusação.
Examinemo-la agora, em todos os seus vários pontos. Diz, primeiro, que cometo
crime, corrompendo jovens. Ao contrário, eu digo, cidadãos atenienses, Meleto é
quem comete crime, porque brinca com as coisas graves. Conduzindo com
facilidade os homens ao tribunal, aparentando ter cuidado e interesse por
coisas em que de fato nunca pensou. Procurarei mostrar-vos que é bem assim. (Trecho
B da APOLOGIA DE SÓCRATES, de Platão. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf Acesso em 12\05\2018)
QUESTÃO
4: Outra falsa acusação contra Sócrates foi a seguinte:
(a)( ) Aumentar, via corrupção, os bens e o
poder dos ricos da cidade, oferecendo-lhes propinas e ganhos indevidos,
prejudicando o povo de Atenas.
(b)( ) Corromper os juízes, oferecendo-lhes
dinheiro, riquezas e posições políticas para os familiares deles para que
livrassem sua cara de uma possível prisão.
(c)( ) Corromper os políticos a fim de obter
obras superfaturadas, como construção de templos e prédios civis e muitas
outras obras, com dinheiro oferecido por empreiteiras.
(d)( ) Corromper os políticos, em nome dos
grupos ricos e dominantes da sociedade de seu tempo, a fim de servirem aos
interesses destes, possibilitando-lhes manter o poder e o domínio sobre as
demais classes sociais.
(e)( ) Corromper, com ensinamentos errados, os
jovens e não considerar como deuses os deuses considerados pela cidade [de
Atenas], considerando outras novas divindades.
TEXTO
C: (DEPOIS DE TER SIDO CONDENADO PELO TRIBUNAL:) XXV Estando, pois, convencido
de não ter feito injustiça a ninguém, estou bem longe de fazê-la, a mim mesmo e
dizer em meu dano, que mereço um mal, e me assinalar um de tal sorte. Que devo
temer? É possível que eu não tenha de sofrer a pena que me assinala Meleto e
que eu digo ignorar se será um bem ou mal? E, ao contrário disso, deverei
escolher uma daquelas que sei bem ser um mal, e propor-me essa pena? O cárcere?
E por que devo viver no cárcere, escravo do magistrado que o preside, escravo
dos Onze. Ou uma multa, ficando amarrado, quanto não acabe de paga-la? Seria,
pois, o exílio que deveria propor como pena para mim? É possível que vós me
indiquei essa pena. Ah! eu teria verdadeiramente um amor excessivo à vida se
fosse irrefletido ao ponto de não ser capaz de refletir nisso: vós que sois
meus concidadãos acabastes por não achar meios de suportar meus sermões; estes
se tornaram para vós um fardo bastante pesado e detestável para que procurei
hoje livrar-vos, serão os meus sermões mais fáceis de suportar para os outros?
Muito longe disso, atenienses! Bela vida, em verdade, seria a minha, nesta
idade, viver fora da pátria, passando de uma cidade a outra, expulso em
degredo. Sei bem que onde quer que eu vá, os jovens ouvirão os meus discursos
como aqui: se eu os repelir, eles mesmos me mandarão embora, convencendo os
velhos a fazê-lo; e se não os repelir, os seus pais e parentes me mandarão
embora igualmente, com qualquer pretexto.
Trecho C da APOLOGIA DE
SÓCRATES, de Platão. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf Acesso em 12\05\2018)
QUESTÃO
5: Sócrates estava convencido de que não tinha feito injustiça a quem quer que
fosse, de estar longe de faze-la e de merecer qualquer mal. Poderia ter
escolhido uma das seguintes opções, exceto:
(a)( ) Cárcere (prisão).
(b)( ) Não sofrer qualquer dano ou prejuízo.
(c)( ) Degredo (exílio – viver fora da pátria).
(d)( ) Multa.
(e)( ) Três das alternativas anteriores.
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