segunda-feira, 18 de maio de 2020

EAD CEDJA - PRIMEIROS ANOS. FILOSOFIA GREGA - SÓCRATES (ATIVIDADE 2). (Prof. José Antônio Brazão.)


Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Colégio Estadual Deputado José de Assis
Estudo Orientado EAD
PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
NOTA
DISCIPLINA: FILOSOFIA.
DATA: _____/_____/2020.

PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
ALUNO(A):
SÉRIE:
TURMA:
BIMESTRE

Primeira.

PERÍODO: De 18 a 29 de maio de 2020.

ATIVIDADE 2:
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA GREGA - SÓCRATES.
OBJETIVO: Entender parte do julgamento jurídico de Sócrates (século V a.C.) como foi retratado pelo seu discípulo mais conhecido, Platão, observando os valores e as ideias aí em defesa, bem como seu significado ainda atual, situando-o em seu tempo e além dele.
INSTRUÇÕES QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1)      Rever o vídeo SÓCRATES: UM RESUMO ... Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MpBW6u-A_eA
2)      Ler com muita atenção os textos abaixo, tirados da Apologia de Sócrates, de Platão, que foi discípulo dele.
3)      Reponder as questões abaixo, escolhendo a alternativa devida em cada uma.
4)      Fazer atividade no Google Classroom.
5)      Valor: 10,0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
FILOSOFIA GREGA – SÓCRATES:
Vídeo SÓCRATES: UM RESUMO ... Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MpBW6u-A_eA
EXERCÍCIO 2 – MARQUE A ALTERNATIVA CONVENIENTE COMO RESPOSTA A CADA QUESTÃO:
LEIA ATENTAMENTE OS TEXTOS DA APOLOGIA (DEFESA) DE SÓCRATES, ESCRITA POR PLATÃO, A SEGUIR:
TEXTO A: (III) Prossigamos, pois, e vejamos, de início, qual é a acusação, de onde nasce a calúnia contra mim, baseado no qual Meleto me moveu este processo. Ora bem, que diziam os caluniadores ao caluniar-me? É necessário ler a ata da acusação jurada por esses tais acusadores: - Sócrates comete crime e perde a sua obra, investigando as coisas terrenas e as celestes, e tornando mais forte a razão mais débil, e ensinando isso aos outros. - Tal é , mais ou menos, a acusação: e isso já vistes, vós mesmos, na comédia de Aristófanes, onde aparece, aqui e ali, um Sócrates que diz caminhar pelos ares e exibe muitas outras tolices, das quais não entendo nem muito, nem pouco. E não digo isso por desprezar tal ciência, se é que há sapiência nela, mas o fato é, cidadão atenienses, que, de maneira alguma, me ocupo de semelhantes coisas. E apresento testemunhas: vós mesmos, e peço vos informei reciprocamente, mutuamente vos interrogueis, quantos de vós me ouviram discursar algum dia; e muitos dentre vós são desses. Perguntai-vos uns aos outros se qualquer de vós jamais me ouviu orar, muito ou pouco, em torno de tais assuntos, e então reconhecereis que tais são. do mesmo modo, as outras mentiras que dizem de mim. (Trecho A da APOLOGIA DE SÓCRATES, de Platão. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf Acesso em 12\05\2018)
QUESTÃO 1: Uma primeira falsa acusação que pesou contra Sócrates foi a de:
(a)(     ) Se interessar pelo estudo das coisas dos mundos natural e celestial, de modo despreocupado e sem se preocupar em ensinar às pessoas.
(b)(     ) Ser muito egoísta, somente pensando em si e não se preocupando com mais ninguém.
(c)(     ) Ter-se tornado um político corrupto, que dilapidava a riqueza do povo ateniense e mentia para todo mundo.
(d)(     ) Investigar coisas terrenas e celestes (como fizeram os primeiros filósofos gregos) e tornar mais forte a razão mais fraca, ensinando isso aos outros.
(e)(     ) Ter-se tornado ambicioso e arrogante, rico às custas do povo.
QUESTÃO 2: A comédia AS NUVENS tem como um dos personagens teatrais a pessoa de Sócrates. O teatrólogo grego que a escreveu foi:
(a)(     ) Ésquilo.
(b)(     ) Eurípedes.
(c)(     ) Aristófanes.
(d)(     ) Téspis.
(e)(     ) Sofocles.
QUESTÃO 3: Para que juízes e jurados (mais de cem na Helieia de Atenas) se informassem acerca do que vivia discursando, outrora, Sócrates, este solicita que ouçam:
(a)(     ) Testemunhas.
(b)(     ) Amigos.
(c)(     ) Inimigos.
(d)(     ) Os filhos.
(e)(     ) Os interessados.

TEXTO B: (X) É suficiente, pois. esta minha defesa diante de vós, contra a acusação movida a mim pelos primeiros acusadores. Agora procurarei defender-me de Meleto, homem de bem e amante da pátria, como dizem, e um dos últimos acusadores. Voltemos, portanto, ao ato de acusação, jurado por ele, como por outros acusadores. É mais ou menos assim: -Sócrates - diz a acusação - comete crime corrompendo os jovens e não considerando como deuses os deuses que a cidade considera, porém outras divindades novas.- Esta é a acusação. Examinemo-la agora, em todos os seus vários pontos. Diz, primeiro, que cometo crime, corrompendo jovens. Ao contrário, eu digo, cidadãos atenienses, Meleto é quem comete crime, porque brinca com as coisas graves. Conduzindo com facilidade os homens ao tribunal, aparentando ter cuidado e interesse por coisas em que de fato nunca pensou. Procurarei mostrar-vos que é bem assim. (Trecho B da APOLOGIA DE SÓCRATES, de Platão. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf Acesso em 12\05\2018)
QUESTÃO 4: Outra falsa acusação contra Sócrates foi a seguinte:
(a)(     ) Aumentar, via corrupção, os bens e o poder dos ricos da cidade, oferecendo-lhes propinas e ganhos indevidos, prejudicando o povo de Atenas.
(b)(     ) Corromper os juízes, oferecendo-lhes dinheiro, riquezas e posições políticas para os familiares deles para que livrassem sua cara de uma possível prisão.
(c)(     ) Corromper os políticos a fim de obter obras superfaturadas, como construção de templos e prédios civis e muitas outras obras, com dinheiro oferecido por empreiteiras.
(d)(     ) Corromper os políticos, em nome dos grupos ricos e dominantes da sociedade de seu tempo, a fim de servirem aos interesses destes, possibilitando-lhes manter o poder e o domínio sobre as demais classes sociais.
(e)(     ) Corromper, com ensinamentos errados, os jovens e não considerar como deuses os deuses considerados pela cidade [de Atenas], considerando outras novas divindades.

TEXTO C: (DEPOIS DE TER SIDO CONDENADO PELO TRIBUNAL:) XXV Estando, pois, convencido de não ter feito injustiça a ninguém, estou bem longe de fazê-la, a mim mesmo e dizer em meu dano, que mereço um mal, e me assinalar um de tal sorte. Que devo temer? É possível que eu não tenha de sofrer a pena que me assinala Meleto e que eu digo ignorar se será um bem ou mal? E, ao contrário disso, deverei escolher uma daquelas que sei bem ser um mal, e propor-me essa pena? O cárcere? E por que devo viver no cárcere, escravo do magistrado que o preside, escravo dos Onze. Ou uma multa, ficando amarrado, quanto não acabe de paga-la? Seria, pois, o exílio que deveria propor como pena para mim? É possível que vós me indiquei essa pena. Ah! eu teria verdadeiramente um amor excessivo à vida se fosse irrefletido ao ponto de não ser capaz de refletir nisso: vós que sois meus concidadãos acabastes por não achar meios de suportar meus sermões; estes se tornaram para vós um fardo bastante pesado e detestável para que procurei hoje livrar-vos, serão os meus sermões mais fáceis de suportar para os outros? Muito longe disso, atenienses! Bela vida, em verdade, seria a minha, nesta idade, viver fora da pátria, passando de uma cidade a outra, expulso em degredo. Sei bem que onde quer que eu vá, os jovens ouvirão os meus discursos como aqui: se eu os repelir, eles mesmos me mandarão embora, convencendo os velhos a fazê-lo; e se não os repelir, os seus pais e parentes me mandarão embora igualmente, com qualquer pretexto. Trecho C da APOLOGIA DE SÓCRATES, de Platão. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf Acesso em 12\05\2018)
QUESTÃO 5: Sócrates estava convencido de que não tinha feito injustiça a quem quer que fosse, de estar longe de faze-la e de merecer qualquer mal. Poderia ter escolhido uma das seguintes opções, exceto:
(a)(     ) Cárcere (prisão).
(b)(     ) Não sofrer qualquer dano ou prejuízo.
(c)(     ) Degredo (exílio – viver fora da pátria).
(d)(     ) Multa.
(e)(     ) Três das alternativas anteriores.


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