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Secretaria
de Educação do Estado de Goiás
Colégio
Estadual Deputado José de Assis
Estudo
Orientado EAD
PRIMEIRO
ANO DO ENSINO MÉDIO
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NOTA
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DISCIPLINA: FILOSOFIA.
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DATA: _____/_____/2020.
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PROFESSOR: JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
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ALUNO(A):
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SÉRIE:
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TURMA:
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BIMESTRE
2º
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Primeira.
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PERÍODO:
De 04 a 15 de maio de 2020.
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ATIVIDADE
OBJETIVO:
Compreender
e avaliar as ideias e os discursos dos filósofos chamados sofistas, da Grécia
antiga, por volta dos séculos V e IV antes de Cristo, bem como a atualidade dos
sofismas (raciocínios enganosos com aparência de verdade) no mundo de hoje,
século XXI. E compreender as críticas desfechadas contra eles pelos grandes
filósofos do período antropológico do pensamento grego antigo: Sócrates, Platão
e Aristóteles. Ainda: entender a importância dos sofistas para o seu tempo e
para a posteridade, até o presente.
INSTRUÇÕES
QUE OS ALUNOS DEVERÃO SEGUIR:
1) Assistir
o vídeo FILOSOFIA – OS SOFISTAS, O DISCURSO E A VIRTUDE. No YOUTUBE. Em: https://www.youtube.com/watch?v=btLZN6MdrQE
2) À
caneta preta ou azul.
3) No
caderno. Uma página de resumo do vídeo.
4) Valor:
10,0.
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO:
FILOSOFIA GREGA – OS SOFISTAS
Vídeo
FILOSOFIA – OS SOFISTAS, O DISCURSO E A VIRTUDE. No YOUTUBE. Em: https://www.youtube.com/watch?v=btLZN6MdrQE
COMENTÁRIO
DO PROFESSOR JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO:
A
preocupação com o uso da linguagem, de forma precisa, de modo a convencer as
pessoas, é muito comum entre advogados, políticos, oradores, entre outras
pessoas que fazem uso daquela em seu dia a dia. Hoje, além da linguagem, são
usados equipamentos midiáticos (aparelhos e recursos de comunicação social) que
reforçam o uso da linguagem oral propriamente dita, em um Brasil e em um mundo
em que as pessoas recebem comunicações o tempo todo.
Um(a)
advogado(a), além de um bom conhecimento das leis, precisa saber se comunicar
com o juiz e o júri, em um julgamento no qual seu(sua) cliente encontra-se como
réu (ré). Para provar a inocência deste(a), o(a) profissional necessita reunir
provas, apresentar casos, citar leis, entre outras informações, em cada momento
do julgamento, além de saber muito bem rebater as acusações apresentadas por
testemunhas e pelo(a) promotor(a). Precisa ter boas testemunhas a favor, saber
fazer as perguntas certas, questionar, interrogar, pôr em dúvida, entre outras
ações, todas voltadas para a defesa do(a) cliente. Então, como se vê, sem o
domínio da linguagem e de recursos que a reforcem e auxiliem, não pode haver
bom(boa) advogado(a)! Nem promotor(a), nem juiz(a)! Não haveriam nem políticos!
Ora,
na Grécia antiga, por volta dos séculos V e IV antes de Cristo, as
cidades-Estados estavam crescendo muito. Junto com o crescimento, a necessidade
de homens capazes de atuar na política – governo da pólis, que vem do grego e
significa cidade ou cidade-Estado. Só para lembrar: AnáPOLIS, PirenóPOLIS, TerezóPOLIS,
GoianáPOLIS, além de um punhado de outras cidades de nosso Estado de Goiás e do
Brasil, têm PÓLIS, indicando cidade – e você achou que isto era coisa daquele
tempo? A língua grega continua viva na nossa também! Ou você achava que só na
Grécia o povo fala grego? Falamos grego sem saber, misturado com palavras de
outras línguas a formar nossa belíssima Língua Portuguesa! Mais abaixo, também
aparece o latim (observe).
Muitos
dos participantes da política (governo da pólis ou das póleis), interessados em
aprender o uso das técnicas de persuasão (convencimento) e de uso da linguagem,
começaram a procurar os SOFISTAS, que eram filósofos-professores itinerantes
(que iam de um lugar a outro, de uma cidade a outra, na Grécia) a vender seus
conhecimentos das artes da Retórica (arte de falar em público com maestria) e
da Dialética (arte de debater, de saber usar bem a linguagem nas discussões),
principalmente. Os sofistas foram espertos, sabiam que havia gente que
precisaria de suas aulas e cobravam caro por elas. Quem podia pagar pagava.
Entre os sofistas, de acordo com O Mundo Educação UOL: “Os mais conhecidos
sofistas foram Protágoras de Abdera (c. 490-421 a.C.), Górgias de Leontinos (c.
487-380 a.C.), Hípias de Élis, Isócrates de Atenas, Licofron, Pródicos e
Trasímaco.” (In: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/sofistas.htm
).
Uma
curiosidade: na Grécia antiga, só os homens, cidadãos nascidos de cada cidade
(pólis), podia participar da política. Mulheres, crianças e escravos não podiam
participar! Isto vendo que os gregos antigos tinham deusas, como Atenas,
Afrodite, Hera, entre outras (que contradição, não?). O modo de produção na
Grécia antiga, como depois na Roma antiga, era o modo de produção escravista.
Quem produzia os bens eram escravos e escravas.
A
palavra SOFISTA quer dizer “sábio”. Era assim que se consideravam aqueles
filósofos-professores. É claro, houve sofistas que, de fato, foram homens de
grande conhecimento e extremamente habilidosos em sua arte. Ensinavam o uso de
argumentos. De acordo com o site Origem da Palavra, a origem da palavra
argumento vem do latim: “Argumento vem do Latim ARGUMENTUM, “prova, evidência,
apoio fático [apoio com fatos; apoio direto, preciso]”, de ARGUERE, ‘provar,
acusar, asseverar’.” (In: https://origemdapalavra.com.br/pergunta/etimologia-da-palavra-argumento/).
Mas também ensinavam raciocínios (sequências de ideias que vão se interligando)
enganadores. Pois é! Imagine só! Ensinavam até a usar raciocínios sem fundo de
verdade, mas que serviriam para convencer as pessoas. Aristóteles, depois,
chamará esses raciocínios SOFISMAS, raciocínios enganadores com aparência de
verdade. Tudo para convencer as assembleias e outras pessoas, de um modo geral,
até mesmo os jurados em julgamentos.
E
por falar em convencer jurados em julgamentos, o livreto A Defesa de Sócrates, de Platão (séculos V/IV a.C.), mostra como
eram os julgamentos naquele tempo, em Atenas, no caso. Inimigos de Sócrates,
sabendo usar bem os sofismas, enganaram a maioria dos jurados da assembleia
votante para votarem contra Sócrates! E este acabou condenado à morte, coitado.
Não sendo sofista, o filósofo Aristóteles, discípulo de Platão, por exemplo,
dando grande importância à linguagem e a seu uso, inclusive discutindo
argumentos sofísticos, além de muitos outros, escreveu, entre outros: Órganon (uma obra que reúne várias
pequenas obras de Aristóteles sobre Lógica), Retórica e Poética.
Górgias
de Leontini, que foi sofista mesmo, escreveu Defesa de Helena, uma obra pequena que faz a defesa da grega
Helena, que aparece na história da Guerra de Troia, no livro ILÍADA, de Homero.
Ela era mal vista pelo povo grego, por ter sido levada, raptada, para Troia, o
que deu origem à guerra. Casada com um rei grego. Górgias faz o papel do
advogado de defesa, usando toda uma argumentação (ação de usar argumentos) para
a defender.
CARO(A)
ESTUDANTE: Qualquer dúvida que você tiver a respeito desta atividade ou da
matéria, peça esclarecimentos LOGO ABAIXO DESTE TEXTO, em POSTAR UM COMENTÁRIO.
Poste aí suas dúvidas e pedidos de esclarecimentos. Terei grande satisfação em
responder. Canal de contato com o Professor José Antônio e mais uma
ferramenta de estudos EaD (Educação à Distância) que o Colégio Estadual
Deputado José de Assis, de Goiânia, a serviço da Secretaria de Educação de
Goiás, disponibiliza para você..
Um comentário:
Anna Lara Rodrigues E1M01
Boa tarde! Após o texto digitado, como faço para enviar
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