O
jogo de adivinhar (ou jogo de adivinha) é uma brincadeira oral, na qual, a
partir de informações dadas por uma pessoa, outra tem algumas chances de
adivinhar o ser ao qual a primeira se
refere, podendo ser um animal, um objeto ou qualquer outro ser, cujo tipo é
acordado mutuamente no início da
brincadeira entre todos os(as) participantes. Por exemplo:
- É um animal.
- É um cachorro!
- Não. Tem rabo.
- Um gato!
- Não. Vive na
floresta.
- É um macaco!
- Não. Corre
pela mata caçando outros bichos.
- Então, é uma
onça!
- Sim. (A
seguir: explicações que achar necessárias.)
Essa
brincadeira ou jogo pode ser útil em
alguma aula de Filosofia. A professora
ou o professor pode propor, por exemplo, como revisão do estudo de
filósofos(as) ou de algum conteúdo filosófico estudado. Sugestão: que a
professora ou o professor tenha em mãos a imagem ou o nome do(a) filósofo(a) ou
conteúdo a que se refere, formulando questões progressivamente, ao longo do
diálogo, sem entregar a informação final de uma só vez. Por exemplo:
- É um filósofo
grego.
- Platão.
- Não. É um
filósofo pré-socrático.
- Tales de
Mileto.
- Não. Este era,
como Tales, um grande observador da natureza.
- Heráclito de
Éfeso!
- Não.
Partículas.
- Demócrito!
- Também não.
Era de Clazômena.
- Anaxágoras!!
- Sim.
(E assim por
diante.) (A seguir: explicações que achar necessárias.)
Esta
brincadeira ou jogo é uma maneira descontraída e muito simples de se poder
fazer um estudo revisivo de conteúdos estudados, por exemplo, ao longo de um
bimestre. É fácil e não demanda materiais caros. Muito pelo contrário,
economiza gastos e permite que cada estudante, de cada turma em que ela for
aplicada, participe, opinando e buscando respostas. É claro, professor(a),
proponha a atividade e explique-a, logo no início de cada aula ou no momento da
aula em que vier a aplica-la. Outros exemplos, sobre correntes filosóficas (é
bom que várias, diferentes, tenham sido estudadas), sistemas de governo, etc.:
EXEMPLO 1:
RACIONALISMO.
- Corrente
filosófica.
- Existencialismo!
- Não é o
existencialismo. Discute a importância da experiência e da razão.
- Empirismo!
- Não. Defende a
razão como base primeira do conhecimento verdadeiro.
- Racionalismo!
- Sim. (A
seguir: explicações que achar necessárias.)
EXEMPLO 2:
PARLAMENTARISMO.
- Sistema de
governo.
- Monarquia!
- Não é a
monarquia. Tem representantes eleitos pelo voto.
- Republicanismo!
- Não. Tem um
representante principal.
-
Presidencialismo!
- Não. O seu
representante principal é o primeiro ministro.
-
Parlamentarismo!
- Sim. Muito
bom, pessoal! (A seguir: explicações que achar necessárias.)
Professor(a),
se for o caso, vá anotando as respostas no quadro, a fim de que possam estar
visíveis ou, no caso das perguntas, se estiverem em tiras longas de papel,
recortadas, afixe-as ali para que todos(as) a as vejam e, ao final, afixe a
resposta. Caso as e os estudantes “matem” a charada logo de início, proponha a
leitura das outras perguntas que viriam a ser colocadas na sequência, as quais
poderão ter sido previamente escritas por você, antes do debate. A vantagem de
as escrever num papel (ou em tiras!),
previamente, é que você ganha em termos de tempo e até mesmo de aproveitamento.
Usando tiras, afixe-as no quadro com fita adesiva comum ou crepe.
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