sábado, 24 de outubro de 2015

BRINCADEIRA OU JOGO ORAL DE ADIVINHAR O FILÓSOFO (A FILÓSOFA, O SÍMBOLO LÓGICO, ETC.): (Prof. José Antônio Brazão.)

O jogo de adivinhar (ou jogo de adivinha) é uma brincadeira oral, na qual, a partir de informações dadas por uma pessoa, outra tem algumas chances de adivinhar  o ser ao qual a primeira se refere, podendo ser um animal, um objeto ou qualquer outro ser, cujo tipo é acordado mutuamente  no início da brincadeira entre todos os(as) participantes. Por exemplo:

 - É um animal.

- É um cachorro!

- Não. Tem rabo.

- Um gato!

- Não. Vive na floresta.

- É um macaco!

- Não. Corre pela mata caçando outros bichos.

- Então, é uma onça!

- Sim. (A seguir: explicações que achar necessárias.)

Essa brincadeira ou jogo pode ser útil  em alguma aula de Filosofia.  A professora ou o professor pode propor, por exemplo, como revisão do estudo de filósofos(as) ou de algum conteúdo filosófico estudado. Sugestão: que a professora ou o professor tenha em mãos a imagem ou o nome do(a) filósofo(a) ou conteúdo a que se refere, formulando questões progressivamente, ao longo do diálogo, sem entregar a informação final de uma só vez.  Por exemplo:

- É um filósofo grego.

- Platão.

- Não. É um filósofo pré-socrático.

- Tales de Mileto.

- Não. Este era, como Tales, um grande observador da natureza.

- Heráclito de Éfeso!

- Não. Partículas.

- Demócrito!

- Também não. Era de Clazômena.

- Anaxágoras!!

- Sim.                                                   

(E assim por diante.) (A seguir: explicações que achar necessárias.)

Esta brincadeira ou jogo é uma maneira descontraída e muito simples de se poder fazer um estudo revisivo de conteúdos estudados, por exemplo, ao longo de um bimestre. É fácil e não demanda materiais caros. Muito pelo contrário, economiza gastos e permite que cada estudante, de cada turma em que ela for aplicada, participe, opinando e buscando respostas. É claro, professor(a), proponha a atividade e explique-a, logo no início de cada aula ou no momento da aula em que vier a aplica-la. Outros exemplos, sobre correntes filosóficas (é bom que várias, diferentes, tenham sido estudadas), sistemas de governo, etc.:

EXEMPLO 1: RACIONALISMO.

- Corrente filosófica.

- Existencialismo!

- Não é o existencialismo. Discute a importância da experiência e da razão.

- Empirismo!

- Não. Defende a razão como base primeira do conhecimento verdadeiro.

- Racionalismo!

- Sim. (A seguir: explicações que achar necessárias.)

EXEMPLO 2: PARLAMENTARISMO.

- Sistema de governo.

- Monarquia!

- Não é a monarquia. Tem representantes eleitos pelo voto.

- Republicanismo!

- Não. Tem um representante principal.

- Presidencialismo!

- Não. O seu representante principal é o primeiro ministro.

- Parlamentarismo!

- Sim. Muito bom, pessoal! (A seguir: explicações que achar necessárias.)

Professor(a), se for o caso, vá anotando as respostas no quadro, a fim de que possam estar visíveis ou, no caso das perguntas, se estiverem em tiras longas de papel, recortadas, afixe-as ali para que todos(as) a as vejam e, ao final, afixe a resposta. Caso as e os estudantes “matem” a charada logo de início, proponha a leitura das outras perguntas que viriam a ser colocadas na sequência, as quais poderão ter sido previamente escritas por você, antes do debate. A vantagem de as escrever num papel (ou em tiras!), previamente, é que você ganha em termos de tempo e até mesmo de aproveitamento. Usando tiras, afixe-as no quadro com fita adesiva comum ou crepe.

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