Poesias,
assim como a literatura em geral, traduzem sentimentos e valores humanos muito
fortes. Nelas a vida flui como um rio, grande, como os grandes poemas, ou
menor, como os poemetos, mas que carregam consigo enorme vitalidade. Assim como
a poesia, a filosofia, apesar de sua racionalidade, flui em sua história,
discutindo e refletindo sobre a vida e a razão humanas, seus valores, sua
ética, sua ciência e tudo o mais que que envolve ou envolva o ser humano.
Poesias
são e podem ser, sem dúvida, excelentes recursos complementares e até mesmo de
transmissão direta de ideias filosóficas. Vários filósofos pré-socráticos,
antes de Cristo, expuseram suas ideias na forma de poemas. É famoso, por
exemplo, o poema de Parmênides, no qual a Deusa da Justiça fala a ele dos dois
caminhos: o do ser e o do não-ser. Voltaire (séc. XVIII) e Nietzsche (séc. XIX)
escreveram alguns poemas.
Um
poema de um(a) escritor(a) pode enriquecer e ilustrar as ideias de um(a)
filósofo(a), de um período ou corrente, por tratar de temas afins, ainda que o
tratamento dado pelo primeiro seja literário e, pelo segundo, filosófico. Por
exemplo: o poema “Eu, etiqueta”, de Carlos Drumond de Andrade, tem pontos de
similaridade com a análise de Marx sobre a reificação do trabalhador no sistema
capitalista. Também a questão da alienação. Trechos de “Os Lusíadas”, de
Camões, contêm exposições do sistema geocêntrico de Cláudio Ptolomeu, que podem
ilustrar a compreensão de mundo que vai da antiguidade até os séculos XVI|XVII
da era cristã.
Poesias
são expressões de vida, de sentimentos que vêm do fundo dos poetas, que
refletem sua relação com o mundo e o modo como o interpretam. Elas refletem a
transitoriedade e a continuidade da existência, expressas em versos e estrofes.
Uma
boa atividade é que os e as estudantes possam também dar asas à sua imaginação,
aliada ao conhecimento e à pesquisa em filosofia, a fim de criarem seus
próprios poemas filosóficos. A professora e o professor de Filosofia igualmente
podem criar seus poemas. Eis um bom material de trabalho e um modo especial de
expressar ideias e valores filosóficos. E pode vir a formar um livreto-arquivo
muito útil para aulas futuras, somando-se a mais e mais poemas filosóficos que
vierem a ser feitos pelas e pelos estudantes.
A
seguir vão alguns exemplos de poesias que podem ser muito úteis no
ensino-aprendizagem de Filosofia. Professor(a), pesquise e descubra outros,
proponha também às turmas que elaborem seus próprios poemas relacionados à
filosofia e à história desta. Há muitos(as) escritores(as) e filósofos(as) que
deixaram poemas magníficos, que dialogam muito bem com a filosofia ou que a ela
diretamente estão ligados.
TRECHO
DE OS LUSÍADAS E O GEOCENTRISMO PTOLOMAICO
OS LUSÍADAS, DE CAMÕES
(Comentários de João Manoel Mimoso)
Encontrado em:
Texto de Camões:
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Canto X estâncias [estrofes] 76-91
Tétis revela ao Gama a Máquina do Mundo- no trecho
mais extraordinário d'Os Lusíadas Vasco da Gama recebe dos deuses, em
recompensa dos seus trabalhos, o Conhecimento e é-lhe revelado o
funcionamento do Universo de acordo com o modelo ptolomaico.
|
76)
"Faz-te mercê, barão, a Sapiência
Suprema
de, cos olhos corporais,
veres
o que não pode a vã ciência
dos
errados e míseros mortais.
Segue-me
firme e forte, com prudência,
por
este monte espesso, tu cos mais."
Assim
lhe diz e o guia por um mato
árduo,
difícil, duro a humano trato.
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Tétis guia Vasco da Gama por um caminho
árduo que talvez simbolize a ignorância
que há a vencer para atingir o Saber.
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77) Não andam muito que no erguido cume
se acharam, onde um campo se esmaltava
de esmeraldas, rubis, tais que presume
a vista que divino chão pisava.
Aqui um globo veem no ar, que o lume
claríssimo por ele penetrava,
de modo que o seu centro está evidente,
como a sua superfície, claramente.
|
o lume claríssimo- a luz forte
(penetrava no globo- isto é, era transparente).
|
79) Uniforme, perfeito, em si sustido,
qual, enfim, o Arquétipo que o criou.
Vendo o Gama este globo, comovido
de espanto e de desejo ali ficou.
Diz-lhe a Deusa: "O transunto, reduzido
em pequeno volume, aqui te dou
do Mundo aos olhos teus, para que vejas
por onde vás e irás e o que desejas."
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em si sustido- funcionando por si só, sem
intervenção externa (mas
talvez se refira simplesmente ao facto do globo
estar suspenso no ar,
sem apoio externo); qual... o Arquétipo que o criou-
igual à imagem mental (arquétipo) ou plano
divino segundo o qual foi criado
(a maiúscula é usada por de tratar de um plano de
Deus);
transunto- cópia, modelo.
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80) "Vês aqui a grande Máquina do Mundo,
etérea e elemental, que fabricada
assim foi do Saber, alto e profundo,
que é sem princípio e meta limitada.
Quem cerca em derredor este rotundo
globo e sua superfície tão limada,
é Deus: mas o que é Deus ninguém o entende,
que a tanto o engenho humano não se estende"
|
etérea e elemental- pensava-se que o Universo tinha
uma parte formada dos 4 elementos
(terra, ar, água e fogo)
e outra não-elemental, formada de éter (etérea);
limada- lisa e polida.
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81) "Este orbe que, primeiro, vai cercando
os outros mais pequenos que em si tem,
que está com luz tão clara radiando
que a vista cega e a mente vil também,
Empíreo se nomeia, onde logrando
puras almas estão daquele Bem
tamanho, que ele só se entende e alcança,
de quem não há no mundo semelhança."
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segundo o modelo ptolomaico o universo
era formado por onze esferas (orbes), com a
Terra por centro.
A esfera externa, denominada "Empíreo"
era imóvel e etérea e nela estavam as almas
que tinham ascendido ao Paraíso.
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82) "Aqui, só verdadeiros, gloriosos
divos estão, porque eu, Saturno e Jano,
Júpiter, Juno, fomos fabulosos,
fingidos de mortal e cego engano.
Só para fazer versos deleitosos
servimos; e, se mais o trato humano
nos pode dar, é só que o nome nosso
nestas estrelas pôs o engenho vosso."
|
divos- almas que ascenderam ao Divino, santos;
nome nosso nestas estrelas (etc...)-
Tétis reconhece que os deuses do Olimpo
são fabulosos e só existem nos nomes que
foram dados aos planetas (aqui chamados
"estrelas").
|
85)
"Enfim que o Sumo Deus, que por segundas
causas obra no Mundo, tudo manda.
E tornando a contar-te das profundas
obras da Mão Divina veneranda,
debaixo deste círculo onde as mundas
almas divinas gozam, que não anda,
outro corre, tão leve e tão ligeiro
que não se enxerga: é o Móbil Primeiro."
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que não anda- a 11ª esfera (Empíreo) era imóvel;
Móbil Primeiro- a 10ª esfera,
denominada Móbil Primeiro,
rodava rapidamente (à razão de uma rotação por dia)
e arrastava todas as outras que, assim,
eram por ela movidas a diferentes
velocidades de rotação (ver na estância seguinte
"com este ...movimento vão todos os que
dentro tem no seio").
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86) "Com este rapto e grande movimento
vão todos os que dentro tem no seio;
por obra deste, o Sol, andando a tento,
o dia e noite faz, com curso alheio.
Debaixo deste leve, anda outro lento,
tão lento e sobjugado a duro freio,
que enquanto Febo, de luz nunca escasso,
duzentos cursos faz, dá ele um passo."
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com curso alheio- sem movimento próprio
mas arrastado pelo movimento alheio (do Móbil
Primeiro);
anda outro lento- referência à 9ª esfera,
aquosa, chamada Cristalino, que era suposta mover-se
lentamente;
enquanto Febo (etc...)- enquanto o Sol completa
duzentos ciclos (isto é, em duzentos anos),
o Cristalino roda apenas um grau.
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87) "Olha estoutro debaixo, que esmaltado
de corpos lisos anda e radiantes,
que também nele tem curso ordenado
e nos seus axes correm cintilantes.
Bem vês como se veste e faz ornado
co largo Cinto d' Ouro, que estelantes
animais doze traz afigurados,
aposentos de Febo limitados."
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estoutro debaixo- a 8ª esfera (Firmamento) onde
existiam as estrelas (corpos lisos);
co largo Cinto d'Ouro (etc...)- o Zodíaco com
as doze constelações que são os Signos;
aposentos de Febo limitados- o Sol está em
cada um dos signos durante um mês apenas.
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89) "Debaixo deste grande firmamento,
vês o céu de Saturno, deus antigo;
Júpiter logo faz o movimento,
e Marte abaixo, bélico inimigo;
o claro Olho do Céu, no quarto assento,
e Vénus, que os amores traz consigo;
Mercúrio, de eloquência soberana;
com três rostos, debaixo vai Diana."
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Referência às 7 últimas esferas: a do planeta
Saturno;
a de Júpiter, a de Marte; a do Sol (o claro Olho do
Céu);
a de Vénus, a de Mercúrio; e, finalmente a da Lua,
cujos três rostos são as três fases (ou "faces")
em que está visível.
|
90) "Em todos estes orbes, diferente
curso verás, nuns grave e noutros leve;
ora fogem do centro longamente,
ora da Terra estão caminho breve,
bem como quis o Padre omnipotente,
que o fogo fez e o ar, o vento e a neve,
os quais verás que jazem mais adentro
e tem co mar a Terra por seu centro."
|
nuns grave e noutros leve- uns
lentos e os outros rápidos;
ora fogem do centro (etc...)- os planetas eram
supostos ter órbitas circulares (na realidade são
elípticas com o Sol num dos focos), excêntricas
em relação à Terra. Durante o seu curso tanto
se afastam muito (fogem do centro longamente),
como se aproximam da Terra
(ora da Terra estão caminho breve).
|
91) "Neste centro, pousada dos humanos,
que não sòmente, ousados, se contentam
de sofrerem da terra firme os danos,
mas inda o mar instável exprimentam,
verás as várias partes, que os insanos
mares dividem, onde se aposentam
várias nações que mandam vários reis,
vários costumes seus e várias leis."
|
várias leis- várias religiões.
|
João Manuel Mimoso.
|
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O
comentário do trecho de Os Lusíadas,
aqui apresentado à direita, junto do texto camoniano, é de João Manuel
Mimoso. O sistema geocêntrico ptolomaico perdurou por muitos séculos, com com
seus círculos orbitais e os epiciclos que Ptolomeu (séc. II d.C.) acrescentou,
a fim de corrigir distorções que via no movimento dos planetas. Hoje sabe-se
que tais distorções, como a aparência de um ir e voltar-retornar dos planetas
às suas órbitas ocorre porque a Terra se move, sendo também um planeta e não
o centro do universo como se acreditava até o século XVI d.C. Essa visão
sofreu uma mudança com o polonês Nicolau Copérnico, no século XVI, que defendeu
o heliocentrismo, isto é, um sistema astronômico que põe o Sol (Hélios, em
grego), no centro do universo. As observações, os estudos e os cálculos de
Galileu Galilei (italiano, séc. XVII) levaram-no a defender o sistema
proposto por Copérnico, o que levou-o a ter, na época, problemas com a
Inquisição Católica! O alemão Johannes Kepler (séc. XVII), descobriu que as
órbitas, na verdade, são elípticas. E
é curioso observar como, em Camões, aparece o sistema geocêntrico, tão bela e
poeticamente apresentado. (Prof. José Antônio Brazão.)
|
A
seguir, um poema da escritora brasileira Clarice Lispector:
MUDANÇA
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros. Viva outros romances. Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias. Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. A nova vida.
Tente. Busque novos
amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários. Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias. Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores. Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda ! Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena! ***Texto de Clarice Lispector. |
O texto de Clarice Lispector pode ser trabalhado
em diálogo com o estudo das ideias de Heráclito de Éfeso (séc. VI a.C.,
filósofo grego), que defendeu a ideia de que tudo flui, que tudo está num
constante DEVIR, isto é, vir a ser, transformação, mudança, movimento. O
poema da Clarice pode ser muito útil para que os e as estudantes possam ver
como, na atualidade, há pessoas que, como Heráclito, ainda refletem sobre o
devir, o fluxo das coisas e da vida e, portanto, com a escritora, sobre a
necessidade de mudar, não permanecer na mesmice, dando, a cada momento, um
sentido constantemente renovado à existência pessoal e humana.
Esse poema pode ser trabalhado também em diálogo
com as ideias de Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista do século XX, em
cujos textos mergulha na questão da existência, da vida humana, refletindo
sobre temas a ela ligados.
Outros(as) filósofos(as) podem ser também
trabalhados(as) em diálogo com essa poesia e essa poetisa da língua
portuguesa. Professor(a), aproveite-a bem.
(Prof. José Antônio Brazão.)
|
A
seguir, um poema do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, posto ao final do seu livro
Além do Bem e do Mal:
DO
ALTO DOS MONTES – Canção epílogo
Ó
meio-dia da vida! Tempo festivo!
Ó
jardim de verão!
Inquieta
ventura em se deter, atentar e esperar: –
Pelos
amigos aguardo, dia e noite disposto,
Onde
estão, amigos
Não
foi para vocês que o cinza da geleira
Se
enfeitou hoje de rosas?
É
a vocês que o riacho procura, e ansiosamente afluem
E
batem ventos e nuvens, mais alto no azul,
Para
observá-los a distância, como pássaros na espreita.
A
grande altura lhes preparei minha mesa: –
Quem
habita tão próximo
Às
estrelas, e às escuras distâncias do abismo?
Meu
reino – que reino se estendeu mais longe?
E
o meu mel – quem o terá provado?
(...)
Ó
meio-dia da vida! Segunda juventude!
Ó
jardim do verão!
Inquieta
ventura em se deter, atentar e esperar!
Pelos
amigos aguardo, dia e noite disposto,
Pelos
novos amigos! Venham! É tempo! É tempo!
Esta
canção acabou, – o grito doce da saudade
Morreu
na boca:
Um
mago foi seu autor, o amigo da hora certa,
O
amigo do meio-dia – não! não perguntem quem é ele –
Aconteceu
no meio-dia, quando Um se tornou Dois...
Agora
celebramos, seguros da vitória comum,
A
festa das festas:
O
amigo Zaratustra chegou, o hóspede dos hóspedes!
Agora
o mundo ri, rasgou-se a horrível cortina,
É
hora do casamento entre a Luz e as Trevas...
Texto
parcial extraído de:
NIETZSCHE,
Friedrich. Além do Bem e do Mal.
2.ed. Trad. Paulo César Lima de Sousa. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
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O texto de
Nietzsche fala da amizade e da grandeza desta, de seu valor e de seu significado
existencial. Divide a vida em duas etapas de um dia e destaca o meio-dia,
momento mais luminoso de um dia, mais radiante, como a juventude.
Zaratustra (ou
Zoroastro), que aparece ao final, na última estrofe desse belíssimo poema, é
personagem do livro Assim Falou Zaratustra, outro livro nietzschiano de
inigualável valor literário e filosófico. Nietzsche, sem dúvida, além de
grande filósofo, foi um grande escritor. Zaratustra é o profeta do Além-do-Homem
[ou Super-Homem, em outras traduções], o homem que conseguiu superar os
limites impostos pelos valores da moral tradicional e tornou-se capaz de ver
mais além, de enxergar mais longe. Zaratustra é ainda o profeta do eterno
retorno do mesmo, num ciclo contínuo que eterniza a vida.
O “casamento
entre a Luz e as Trevas” é a união entre o dia e a noite, o amanhecer da
vida, passando pelo Sol radiante da juventude, em seu meio-dia, e o cair da
tarde e da noite, com a vida adulta e a velhice. Imagens belas para explicar
a vida e, junto com ela, fazendo parte dela, a grandeza da amizade!
Professor(a),
leia o livro Além do Bem e do Mal todo e, ao final dele, o poema completo
citado acima, que pode ser bem trabalhado com as e os estudantes em sala de
aula, juntamente com poetas e filósofos, como os dos textos citados. O texto
de Nietzsche é mais rico que este comentário. Explore-o com as turmas de
estudantes e veja sua riqueza.
Prof. José Antônio
Brazão.
|
Não se esqueça de fazer um trabalho interdisciplinar. Você estará ajudando suas alunas e seus alunos a aprender também Língua Portuguesa e outros conteúdos escolares afins, os quais, por sua vez, podem ser valiosíssimos para o aprendizado de Filosofia.
BOM PROVEITO!
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