Uma atividade interessante, que pode ser trabalhada no ensino de Filosofia, é o jogo da memória. Abaixo vai um exemplo.
JOGO DA MEMÓRIA FILOSÓFICO – OPOSTOS:
LIBERALISMO
Sistema
ou proposta econômica e política que defende a liberdade de mercado e a
mínima intervenção do Estado na economia capitalista.
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SOCIALISMO
Sistema
econômico e político que opõe-se ao capitalismo, é favorável à intervenção do
Estado na economia e propõe uma sociedade igualitária.
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IDEALISMO
Filosofia
para a qual as ideias (formas/espírito) são o fundamento do real. Ex.: a
filosofia platônica, que afirma a realidade do mundo das Ideias; Hegel.
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MATERIALISMO
Filosofia
para a qual tudo é resultado de interações da matéria, inclusive o ser
humano. Marx aplicou a dialética ao materialismo.
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RACIONALISMO
Filosofia
ou corrente filosófica para a qual o conhecimento verdadeiro baseia-se na
razão. Ex.: René Descartes.
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EMPIRISMO
(ex.: Locke)
Filosofia
ou corrente filosófica para a qual o conhecimento verdadeiro tem por base a
experiência (empiria, gr) sensível.
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ATEISMO
Tendência
de pensamento que crê na inexistência de Deus. A = não. Theós = Deus. Para os
ateus Deus não existe de verdade.
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RELIGIOSIDADE
Tendência
de pensamento dos que creem na existência real de Deus ou de deuses, do
transcendente.
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REALISMO
DOS UNIVERSAIS
No
mundo medieval, os realistas defendiam a existência real dos conceitos/termos
gerais, universais. Eles têm uma existência própria ou na mente de Deus.
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NOMINALISMO
DOS UNIVERSAIS
No
mundo medieval, para os nominalistas os conceitos/termos universais seriam
apenas nomes, emissões de voz, não existindo em realidade separada.
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TEOCENTRISMO
Colocação
de Deus no centro das reflexões e como fundamento da realidade. Tudo depende
de Deus, que é a realidade primeira e última de todas as coisas.
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ANTROPOCEN-
TRISMO
Valorização
do homem (antropo, em grego), como ser capaz de elaborar o conhecimento, de
conhecer e de agir sobre o mundo.
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ABSOLUTISMO
MONÁRQUICO
Governo
em que o poder absoluto é exercido pelo monarca (rei ou rainha). O poder é
supremo e é transmitido por meio da descendência, dentro da família real
(rei/rainha).
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REPUBLICANISMO
Sistema
de governo em que o poder é exercido por representantes escolhidos pelo povo
de cada país. O poder é temporal, disputável e não é transmitido, por
descendência, de pai para filho.
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EXPLICAÇÃO
MITOLÓGICA DA REALIDADE
Tudo
é explicado através dos mitos, relatos sagrados que falam de deuses, deusas e
seres transcendentes.
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EXPLICAÇÃO
FILOSÓFICA DA REALIDADE
Tipo
de explicação que apela para a observação e a explicação da realidade
fundamentada na pesquisa racional.
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PLATONISMO
Corrente
filosófica que tem suas raízes nas ideias do filósofo grego Platão (séc. V/IV
a.C.). Platão apontava para a existência do Mundo das Ideias. Em A República propôs uma cidade ideal.
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ARISTOTELISMO
Corrente
filosófica que tem suas raízes nas ideias do filósofo grego Aristóteles (séc.
IV a.C.). Criticava o idealismo do mestre e não cria na possibilidade de
cidade ideal, como Platão.
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EVOLUCIONISMO
Teoria
e descoberta que afirma que todos os seres vivos evoluíram a partir de formas
vivas primitivas. A vida surgiu, há bilhões de anos, como resultado de
interações moleculares, na água, e vem evoluindo.
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CRIACIONISMO
BÍBLICO
Crença
religiosa, baseada na Bíblia, que afirma a criação do mundo e dos seres
vivos, tal como existem hoje, por Deus. Ex.: Gênesis 1 – 3.
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VERDADE
DOS ARGUMENTOS
Verdade
que ocorre quando os argumentos apresentados correspondem à realidade e a
premissas (cada parte do argumento, as quais desembocam em uma conclusão)
verdadeiras.
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FALSIDADE
DOS ARGUMENTOS
Falsidade
que ocorre quando os argumentos apresentados não correspondem à realidade nem
a premissas verdadeiras. Cada premissa
é uma parte do argumento e elas desembocam em uma conclusão.
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CETICISMO
Para
os céticos não é possível haver o conhecimento da verdade, pondo sua
possibilidade em dúvida (sképsis, em grego).
Exemplos:
Filósofos do grupo dos sofistas, Pirro de Élis (ceticismo radical), Hume (não
radical).
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DOGMATISMO
Doutrinas
que se impõem como verdades (dogmas) inques-tionáveis e que não aceitam
contestação. Há dogmas, por exemplo, nas religiões, mas também pode ocorrer o
dogmatismo na ciência e na filosofia.
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Recortar as pequenas
fichas. Para ficarem iguais em tamanho, poder-se-á colá-las em folhas com
quadrados de mesmo tamanho e, a seguir, fazer o recorte.
1) Distribuir a turma em duplas ou trios. Um jogo para cada uma: misturam-se os papéis recortados; cada um(a), por sua vez, escolhe dois, formando pares. Quem fizer mais pares vence a brincadeira. Leva de dez a quinze minutos, talvez menos, dependendo de cada pequeno grupo e da quantidade de pares a formar.
2) Sugestão ao professor e à professora de Filosofia: peça que estudantes leiam, um a um, cada quadrinho, após terminada a primeira parte. Peça que expliquem o que entenderam e, a seguir, você mesmo(a) poderá fazer as explicações devidas e necessárias.
3) É um recurso rico de aprendizado e foge um pouco do quadro e da aula puramente expositiva. Bom proveito!
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