
Outra forma de contato entre os europeus e os árabes foi através das cruzadas, que foram expedições militares de cristãos da Europa em direção, principalmente, à Terra Santa, com o objetivo religioso de libertá-la do domínio islâmico. Ocorreram entre os séculos XI e XIII, num total de nove (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada). Além de motivações religiosas, outras foram o saque, a pilhagem, a obtenção de riquezas, o domínio de áreas, o poder político, econômico e religioso. Em meio a essas guerras, o contato com a religião e, especialmente, com a cultura muçulmana. Aqui, além de riquezas obtidas, o contato com textos, com a arte e com o pensamento de islamitas e de obras de outros povos aí presentes, como, por exemplo, textos gregos e outros da antiguidade.

Os desenhos e as pinturas, de fato, auxiliavam analfabetos e não analfabetos na visualização e na memorização de idéias e valores religiosos que eram transmitidos pelos padres, que detinham nas mãos o conhecimento religioso e intelectual da Europa medieval. No mundo bizantino, que se formou a partir do Império Romano do Oriente, um bom exemplo disto também são os ícones.
Desenhos e pinturas também se encontram presentes em figurações da vida do dia-a-dia, de reis e rainhas e de batalhas, na forma de afrescos, iluminuras de livros e outras, possibilitando, ainda hoje, uma visualização de como era a vida naquela época. Esse material também contribui para uma maior compreensão do modo de compreender e explicar o mundo e do próprio processo ou modo de viver das pessoas naqueles tempos.
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