domingo, 5 de outubro de 2025

QUARTO BIMESTRE - AULA 32 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS. ESTRATIFICAÇÃO E DESIGUALDADE SOCIAL – A POBREZA É ALGO NATURAL? (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

QUARTO BIMESTRE

AULA 32 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS:

OBSERVAÇÃO: Ao longo deste quarto bimestre, dois temas essenciais serão focados: o primeiro, referente à estratificação e, com ela, a desigualdade social, vistas brevemente; o segundo, referente ao totalitarismo, com foco no fascismo e no nazismo. Hoje, o problema da desigualdade é muito claro, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo. O fascismo e o nazismo aparecem, aqui e ali, hoje, em falas de políticos e de pessoas comuns, principalmente quando se quer classificar alguém como fascista ou nazista, sem, muitas vezes, se saber, sequer, os fundamentos desses dois termos, relacionados com o totalitarismo de Direita do século XX. Além do mais, grupos radicais, neonazistas, estão se ampliando numericamente, fora do Brasil e também dentro deste. Daí a importância de se tocar nesse tema (totalitarismo), como também no primeiro (estratificação). Vale lembrar que houve também totalitarismo de Esquerda, com a ditadura stalinista, no século XX. Cada conteúdo na sua devida aula.

TRABALHO (Passar no quadro e explicar.)

 

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

 

 

SEGUNDO BIMESTRE

AULA 31 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS:

ESTRATIFICAÇÃO E DESIGUALDADES SOCIAIS

(Prof. José Antônio Brazão.)

 TRABALHO: (Passar no quadro e explicar.)

*Objetivo do trabalho: permitir uma visualização e exposição, em imagens, do conteúdo em estudo no bimestre (1.Estratificação e desigualdades sociais. 2.Totalitarismo.).

*Em duplas ou trios.

*Valor: 1,5 (um ponto e meio) – cartolina e debate/apresentação.

*Em duas ou três cartolinas ou duas folhas de papel pardo.

*Tema: Estratificação e desigualdades sociais.

*Colagem de imagens IMPRESSAS (impressas ou via xerox) ou tiradas de jornais e revistas em desuso. NÃO UTILIZAR LIVROS NEM MATERIAIS DE USO COMUM, COLETIVO, NEM DE MATERIAIS NOVOS. Não destruir livros.

*Grupo 1: Bandos de homens primitivos. Tribo indígena.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 2: Sociedade chinesa antiga – hierarquia social.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 3: Sociedade grega antiga – hierarquia social. Sociedade romana antiga – hierarquia social.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 4: Sociedade egípcia antiga – hierarquia social. Sociedade mesopotâmica antiga – hierarquia social.

 Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 5: Sociedade feudal – hierarquia social. Sociedade capitalista – hierarquia social.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 6: Sociedade brasileira – hierarquia social e desigualdades sociais.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 7: MEIOS USADOS NA PROPAGANDA NAZISTA E FASCISTA.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 8: PRINCIPAIS LIDERES DO FASCI-NAZISMO E SEUS AUXILIARES.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 9: CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NAZISTAS.

Estudantes: _________________________________________________.

*Grupo 10: A II GUERRA MUNDIAL EM IMAGENS.

Estudantes: _________________________________________________.

*Para o dia: _____ de ____________________, de 2025.(**)

*Nesse dia, com a turma em círculo ou semicírculo, cada grupo fará uma breve apresentação de seu(s) cartaz(es) (3 a 4 minutos cada).

*Em seguida: breve debate.

(**) A marcação deverá ser para fins de outubro ou início de novembro.

ESTRATIFICAÇÃO E DESIGUALDADE SOCIAL – A POBREZA É ALGO NATURAL? (Prof. José Antônio Brazão.)

A divisão de muitas sociedades em classes e a pobreza e parte significativa delas não são naturais, isto é, não foram impostas ou definidas pela natureza. Elas, na verdade, são frutos de condições históricas reais e efetivas, geradas ao longo de gerações anteriores e mantidas e/ou reforçadas hoje.

Como surgiram as classes sociais e a desigualdade? No início da humanidade, há muitos milhares de anos, os grupos humanos eram andarilhos (nômades) coletores e caçadores. À medida que os grupos foram crescendo, surgiram tribos, com divisões, chefes, guerreiros e outros. A divisão do trabalho masculino e do feminino, por sua vez, veio a se intensificar. Os seres humanos aprenderam a escravizar os derrotados em guerras e os capturados, fazendo surgir a escravidão.

Tribos nômades eram também criadoras de animais, dados o aprendizado, com o tempo, da domesticação destes e o seu uso para a produção de carne, leite, couro, lã e outros produtos: ovelhas, carneiros, cabras e outros animais, incluindo aves. Cães também foram domesticados a partir do contato com lobos mais mansos (ver Cosmos, de Neil de Grasse Tyson).

Com a agricultura, a divisão de terras e o domínio sobre elas nas mãos de poucos se firmaram e acentuaram, mais ainda, as diferenças sociais. Além das tribos, aldeias e, principalmente, cidades surgiram. Reis, exércitos, em cidades, agricultores, artesãos, escravos, pessoas pobres e ricas despontaram cada vez mais. Nada fruto da natureza, como se pode claramente ver.

Os generais dos exércitos e os ligados à administração tomaram terras, deslocaram limites de terrenos e se enriqueceram com a escravidão e a exploração dos mais pobres (ver Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels). Além desses grupos, os sacerdotes, com funções específicas de culto, dispondo, inclusive, de terras próprias e até mesmo de escravos e escravas. Ligados fortemente ao Estado – um excelente exemplo disto é o Egito Antigo.

Na Grécia e na Roma antigas, ricos, pobres e escravos. Milhares de escravizados, sem direito algum.

Com o crescimento das cidades, intimamente ligadas ao campo (agricultura, pecuária e criação de outros animais), os donos de terras (latifundiários e grandes pecuaristas) e os líderes estabeleceram leis que, mesmo se apresentando como universais, resguardavam seus interesses, domínios e privilégios, o que pode ser bem visto, por exemplo, no Código de Hamurabi, antigo rei da Babilônia. E hoje? (Discussão. Para ajudar: imagens de uma aula anterior.)

IMAGENS:

http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2024/09/terceiroquarto-bimestre-aula-30-de_8.html

Na Idade Média, os feudos, imensas extensões de terras dominadas por um senhor, sob cujo domínio estavam vassalos e, particularmente, muitos servos, camponeses e artesãos, os quais, mesmo sendo livres, por conta da religião e da organização social, tinham que trabalhar, alguns dias, para o senhor feudal, além de pagar-lhe tributos diversos.

Na Idade Média e até antes da Revolução Francesa, a divisão social punha, no topo, o rei e a Igreja Católica, com os senhores feudais; abaixo e mantendo a pirâmide social, os servos já mencionados. Havia também comerciantes e outros, especialmente nas cidades que ainda existiam e que, com o tempo, até a Revolução Francesa, iriam crescer muito.

Nos tempos da Revolução Industrial, a exploração de operários, muitos dos quais advindos do campo e seus descendentes nas cidades, chegou ao auge, incluindo o trabalho de mulheres e crianças nas indústrias.

O hoje tem raízes no passado. Basta ver como foi feita a colonização do Brasil, bem como os ciclos econômicos – ciclo do pau brasil, ciclo da cana de açúcar, ciclo do ouro, ciclo do café, e assim por diante. Na maioria do tempo, a escravidão imperou. Terras indígenas foram tomadas, tribos inteiras massacradas. Até índios foram escravizados (basta lembrar dos bandeirantes e a caça de índios), mas, sobretudo, a escravidão negra, deixando marcas profundas que repercutem na divisão social até hoje e no acesso aos bens fundamentais à vida e à cidadania.

No mundo atual, há favelas ao lado de palacetes (ver imagens de uma aula anterior), há lugares onde o esgoto corre a céu aberto e há aqueles onde se tem esgoto canalizado e tratado. Os mais pobres trabalham para sustentar grupos enriquecidos. São assalariados, serviçais e, infelizmente, escravizados(as), dependendo dos locais e das situações – basta dar uma olhada em noticiários.

REFERENCIAL:

MODERNA. História do Brasil. São Paulo, Moderna, 2006. (ENCICLOPÉDIA DO ESTUDANTE, Vol. 16)

JUS.COM.BR. Uma visão do combate ao trabalho escravo contemporâneo no Brasil pela ótica dos direitos humanos. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/66171/uma-visao-do-combate-ao-trabalho-escravo-contemporaneo-no-brasil-pela-otica-dos-direitos-humanos > Acesso em 01/10 2025.

R7. Escravos bolivianos são resgatados na zona leste de SP. Disponível em: < https://noticias.r7.com/sao-paulo/escravos-bolivianos-sao-resgatados-na-zona-leste-de-sp-13102014 > Acesso em 01/10/25.

ROMEIRO, Julieta et alii. Diálogo – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. São Paulo, Moderna, 2020. (Seis volumes.) (Livros didáticos.)

SILVA, Afrânio et alii. Mundo do trabalho e desigualdade social. In: _________________. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2016/2017. (Unidade 4)

 

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