ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA
DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORD.
REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA
COLÉGIO
ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR VASCO DOS REIS
PRIMEIRO
BIMESTRE:
AULA 1 DE
SOCIOLOGIA – SEGUNDOS ANOS
A CIDADE,
O PAÍS E O MUNDO:
RELAÇÕES DE PODER E MOVIMENTOS SOCIAIS –
PODER, POLÍTICA E ESTADO:
POLÍTICA E ESTADO (Prof. José Antônio
Brazão.)
DEBATE INICIAL: Cite nomes de cinco a dez cidades de Goiás e do Brasil
que tenham POLIS no nome.
De onde vem essa palavra? De que outra língua? De que lugar do mundo?
A palavra política é de origem grega e significa governo da pólis
(cidade-Estado). No mundo grego antigo, de fato, havia muitas cidades (póleis).
Cada uma dispunha de um território próprio, de um rei, de uma moeda própria,
leis próprias – em síntese: autonomia. Eram cidades independentes. Tinham em
comum o comércio, a língua grega (com pequenas diferenças dialetais), deuses e
deusas, certos costumes e aspectos sócio-culturais.
Vejamos
algumas imagens:
PÓLIS (Wikipédia): https://es.wikipedia.org/wiki/Polis
Em slides:
Ainda existem algumas cidades-Estados no mundo. Vejamos:
Cidade-Estado
(Wikipédia): https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade-Estado
No transcurso dos séculos e milênios, política tomou um significado cada
vez mais amplo, referindo-se ao governo (direção) de um país, de um Estado, de
uma cidade. Fala-se, hoje, até em política mundial (exemplo: os rumos da
política mundial).
PODER EXECUTIVO NO BRASIL (Presidentes do
Brasil):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_presidentes_do_Brasil
PODER LEGISLATIVO FEDERAL DO BRASIL
(CONGRESSO NACIONAL, conforme a Wikipédia):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil
Em slides:
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DO BRASIL (ex.:
Supremo Tribunal Federal): https://pt.wikipedia.org/wiki/Supremo_Tribunal_Federal
Em slides:
Essa divisão de poderes aparece em estados e municípios de todo o Brasil
e, com diferenças, em diversos lugares do mundo. Nos estados, por exemplo, o
poder executivo está nas mãos de governadores(as), o legislativo, nas mãos das
assembleias estaduais, o judiciário, de tribunais de justiça regionais.
Em outro momento, mais adiante, voltaremos a essa divisão e suas
origens.
Política é o exercício do poder, do mando, da direção, do governo. Pela
política passam, em um país, em um Estado e em uma cidade: a elaboração de
leis, a administração dos impostos, o cuidado com a segurança de cidadãs e
cidadãos, o asfaltamento de ruas e estradas, o cuidado destas, as concessões
dadas a empresas privadas para que prestem serviços diversos à população, a
saúde (ex.: SUS, postos de saúde, hospitais, etc.), entre outros elementos
fundamentais ao bom andamento da vida social, em suas diferentes instâncias.
No que diz respeito ao pagamento de impostos, vale lembrar que eles são
de enorme importância para a vida social e para a vida de cada pessoa que faz
parte da nação. Sem eles, o Estado não tem como realizar tudo o que precisa
fazer: investimentos, como os referentes às áreas de ação citadas acima.
Impostos, mais que obrigações, portanto, são exigências do próprio dever
cívico, em busca do bem comum (o bem de todos).
O que se deve(ria) esperar, em todos os casos, é (seria) o uso devido,
justo e igualitário, desses impostos pelo Estado (instituição coordenada pelos
políticos). Em todo caso, na maioria das vezes, essa aplicação dos impostos
ocorre. No mais, o que cada cidadã(ão) pode e deve fazer é fiscalizar e cobrar
das autoridades, direito de todos e algo que é proposto pela chamada
transparência.
O ideal seria que a política servisse ao bem comum – o bem das
coletividades como um todo. Entretanto, muitas vezes, esse poder (o poder
político) é usado a serviço dos grupos econômica e politicamente dominantes
(enriquecidos), que colocam representantes seus em diversas instâncias do poder
político, no intuito de garantirem seus interesses.
Em diferentes instâncias do poder político: executivo, legislativo e
judiciário. Empreiteiras, bancos, latifundiários e grandes empresários têm
representantes seus na política federal, estadual e municipal, que defendem os
seus interesses enquanto classe econômica e politicamente dominante.
No entanto, o Estado é necessário a todos. Por exemplo: na segurança, na saúde, no
financiamento educacional, no atendimento, entre outras garantias fundamentais
à vida de cidadãs e cidadãos.
Nas mãos do Estado estão: a cobrança de impostos, o uso dos impostos, a
elaboração, votação e execução das leis, o exército, a polícia, o Direito e a
Justiça, a previdência social, a economia (em termos de normas, regras,
leis...), as normas que regem a Educação formal (escolar, universitária...).
REFERÊNCIAS:
ROMEIRO,
Julieta et alii. DIÁLOGO: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
São Paulo, Moderna, 2020. (Seis volumes.)
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