SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS
COORDENAÇÃO
REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA
COLÉGIO
ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS
ENSINO
MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE – TERCEIROS ANOS
FILOSOFIA
– PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
AULA
ZOOM 11 DE FILOSOFIA – TERCEIROS ANOS E EP3:
POLÍTICA:
POLÍTICA
NA IDADE MODERNA:
JEAN-JACQUES
ROUSSEAU (1712 – 1778): (Prof. José Antônio Brazão.)
IMAGENS
(JEN-JACQUES ROUSSEAU):
https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau
https://it.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau
Conjunto
1 de slides:
Conjunto 2 de slides:
Conjunto 3 de slides:
Filósofo suíço-francês
do período do Iluminismo. Dentre os livros por ele escritos encontra-se O
Contrato Social, no qual estuda as origens da formação das sociedades. Rousseau diz que, no início, a
humanidade vivia em um estado natural,
isto é, em contato direto com a natureza
e dispunha, aí, de liberdade. No estado de natureza os seres humanos eram BONS, diferentemente do que pensava Thomas Hobbes, que os via como lobos uns dos outros. Contudo, a partir do momento em que as pessoas
decidiram viver juntas, a formar sociedade,
tudo se complicou. Foi feito um contrato entre as pessoas, porém imposto pelos mais fortes.
IMAGENS (índios no
estado natural):
Conjunto 1:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tupis#/media/Ficheiro:Homtupinamba.jpg
Conjunto 2:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aimor%C3%A9s#/media/Ficheiro:Rugendas_indiobotocudo.gif
Conjunto 3:
IMAGENS (problemas
em sociedades complexas):
Rousseau vai
propor, então, um contrato novo,
baseado no pacto social,
aceito livremente, em que cada membro abdica de posses, em favor da comunidade
que se forma. Além do pacto
social, uma outra base do contrato social renovado é a vontade geral, isto é, a vontade da maioria,
que deve ser respeitada e acatada pelo bem de toda a coletividade. Não é mais a
decisão de um único soberano,
mas de uma maioria dentre todos os membros da sociedade. O poder deve emanar do povo, da vontade geral.
Mas Rousseau não
perde de vista o mundo natural e a necessidade de se manter contato com ele.
Por exemplo, em seu livro Emílio ou Da
Educação, Rousseau trata da educação
de um rapaz chamado Emílio,
que deve muito de seu aprender ao contato direto com o mundo que o rodeia, principalmente o mundo natural. Nesse livro, Rousseau divide a
educação em diferentes etapas, desde o nascimento e os cuidados com os bebês
até a juventude.
Rousseau toma um
pupilo ideal, chamado, justamente, Emílio, ao qual propõe-se educar,
acompanhando-o ao longo de sua formação. É um menino de família com boas
condições econômicas, francês,
para facilitar o aprendizado. Seu aprendizado de ciências se dará por conta do contato com a natureza e a
observação. O aprendizado da leitura e da escrita virá bem depois, pois
primeiro precisa aprender a leitura
do mundo e das leis naturais
que o regem. Estudos acerca
da realidade dentro da realidade.
Um exemplo muito
interessante que Jean-Jacques Rousseau
cita é o da observação da força magnética, com o uso de um ímã que puxa um
objeto. O magnetismo é, com efeito, uma força invisível, que emana de um
determinado corpo, como o ímã,
e atrai outro, com características metálicas, tornando possível até mesmo a
movimentação deste a certa distância. Aprender diretamente em contato com a
natureza e por meio de experimentos
torna possível ir além daquilo que se encontra presente nas aulas teóricas e
nos livros didáticos, por sua vez também bastante teóricos. Com isto, uma
melhor assimilação dos conteúdos, do conhecimento transmitido e compartilhado.
Experiências com ímãs
naturais (IMAGENS):
A realidade
educacional da época de Rousseau era de imposição, à base da força, da educação.
O castigo era muito utilizado. Crianças sofriam para aprender. Os conteúdos já
eram prontos e definidos com rigor. Crianças
e jovens eram penalizados em
caso de não aprendizado. Decorar conteúdos, muitas vezes sem entende-los e sem
saber aplica-los, era muito comum. Diante dessa situação, o filósofo J.J.
Rousseau propôs uma educação pautada na liberdade,
no contato direto com o mundo natural e com o aprendizado mais prático, empírico (baseado na experiência) e vivo\vivencial,
concreto, não fruto de pura decoreba, mas fluido e muito mais rico. Nesse
sentido, a assimilação dos conteúdos, sua memorização e sua aplicação seriam muito melhores
e disporiam de um maior significado para crianças, adolescentes e jovens. Além
do mais, a exposição a uma disciplina rígida e com castigos estaria fora,
pois perigosa para o aprendizado e a liberdade das pessoas. Aprender sem ser
ferido, sem imposição.
IMAGENS (Crianças
aprendendo na natureza):
Ao contrato social (via pacto
social e vontade geral), num âmbito geral da sociedade, unir-se-ia, portanto,
uma educação livre, em contato com o mundo natural. Ademais, o retorno à
natureza alia-se à educação. As pessoas, no passado, foram forçados a deixar a
natureza para formar, por um pacto injusto, a sociedade. Podem, pois, retornar
a ela, mesmo não abandonando a sociedade, por meio da educação natural.
IMAGENS (Sociedade
humanizada):
REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria L. de A. e MARTINS,
Maria H. P. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4.ed. São Paulo, Moderna, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. (Manual do
Professor) 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.
GOOGLE. Google Imagens. Disponível em: < https://www.google.com/imghp?hl=pt-BR > Acesso em 18 de abril de 2021.
WIKIPÉDIA. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 08/03/2021.
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