SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS
COORDENAÇÃO REGIONAL METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE
GOIÂNIA
COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS
ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE – PRIMEIROS ANOS E
EP1
SOCIOLOGIA – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.
AULA ZOOM 2 DE SOCIOLOGIA DOS
PRIMEIROS ANOS E EP1 (Prof. José Antônio Brazão.)
Diálogo interdisciplinar com a
FILOSOFIA.
SOCIEDADE E
CONHECIMENTO – PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
(Diálogo interdisciplinar com a
FILOSOFIA.)
CONHECIMENTO DO SENSO COMUM E CIÊNCIA – PARTE 2:
CIÊNCIA: (Prof. José Antônio Brazão.)
Quando
se falar aqui em ciência, se estará referindo a ciências chamadas exatas,
biológicas, humanas e outras que demandam estudos e pesquisas realizados com
rigor. O conhecimento científico difere do conhecimento do senso comum por
conta de suas características próprias. As imagens e o quadro abaixo ajudarão
na comparação.
SENSO COMUM (o
caso das garrafadas, remédios populares, frutos do senso comum):
CIÊNCIA – MEDICINA
FARMACÊUTICA (remédios
feitos com rigor científico):
https://ca.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%Bastria_farmac%C3%A8utica
Em slides:
https://ca.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%Bastria_farmac%C3%A8utica#/media/Fitxer:VariousPills.jpg
SENSO COMUM: O
CASO DO NASCER E DO PÔR DO SOL.
CIÊNCIA:
MOVIMENTOS DA TERRA (ROTAÇÃO/TRANSLAÇÃO).
QUADRO COMPARATIVO
DO SENSO COMUM E DA CIÊNCIA:
SENSO
COMUM |
CIÊNCIA |
Baseado na
experiência do dia a dia. |
Baseada em
observações, cálculos e experimentos (p. ex.: em laboratórios). |
Não baseado no
rigor (exigência de precisão). |
Baseada no rigor
(exigência de precisão). |
Faz uso da
analogia (comparação de casos), de onde tira conclusões gerais. Por exemplo:
remédios da medicina popular. |
Também faz uso
da analogia, mas de forma rigorosa, baseada em experimentos e provas. Mas faz
grande uso da indução: raciocínio que parte de casos particulares
rigorosamente observados e testados e deles tira conclusões universais (para
todos os casos). |
Guarda certa
crença no mágico diante do universo. |
Deixa a crença
em magias de lado e parte de leis universais descobertas com muito estudo. |
Faz previsões
baseadas na sabedoria popular. P. ex.: No Nordeste do Brasil, há os profetas
da chuva. (Ver citação da Wikipédia abaixo.) |
Faz previsões
baseadas no conhecimento de leis naturais e em casos efetivamente estudados e
observados. |
Influenciado, em
boa parte, pela opinião (julgamento pessoal) de pessoas comuns. |
Influenciada, em
boa parte, por certezas universais, extraídas de leis científicas,
observações rigorosas (em que há exatidão, precisão), cálculos e experimentos
de possível repetição ou observação por cientistas do mundo todo. |
Não dispõe de
exatidão em suas colocações. P. ex.: nas garrafadas não há descrição exata
das substâncias químicas que constam naqueles remédios populares. |
Demanda
exatidão, precisão. P. ex.: uma aspirina tem descrita sua composição, a
quantidade exata de substâncias que compõem o comprimido, modo preciso de
usar, etc. |
Guarda consigo
muito da tradição popular (aquilo que foi e é transmitido ao longo de gerações).
Ex.: a crença na imobilidade da Terra que foi uma das bases, por muito tempo,
do geocentrismo (crença de que a Terra seria o centro do universo). |
Não se baseia na
tradição pura e simples. Funda-se em conclusões que podem, sem dúvida, levar
anos de pesquisas. Ex.: lei da gravidade. |
Hoje ainda as
crenças do senso comum são passadas, por exemplo, pela educação familiar e
por pessoas comuns, sem nenhum ou sem muito estudo formal. |
O conhecimento
científico, hoje, é transmitido, por exemplo, por meio da educação formal
(escolas, universidades e institutos de ensino e pesquisa). |
Não neutro. Por
trás do senso comum podem haver usos e propósitos. |
Não neutra. Por
trás das ciências, quaisquer que sejam, podem haver e há propósitos
econômicos, militares, políticos, etc. |
Não tem
exigência de provas rigorosas. P. ex.: Quem cria garrafadas e raizadas,
geralmente, não tem como provar pela soma de A com B a conclusão C. |
Exige provas e
demonstrações rigorosas para se definirem leis e aceitação universais de
descobertas. Ex.: A teoria da relatividade de Einstein, no século XX, só
passou a ser aceita com certa depois de observações científicas de eclipses e
posições de astros durante estes, em diferentes partes da Terra. |
Obs. 1: Estes
são alguns exemplos da diferença entre senso comum e ciência. Outros podem
ser encontrados em livros de Sociologia e de Filosofia. |
|
Obs. 2: Senso
comum e ciência não estão, necessariamente, em absoluto (total) conflito. Na
verdade, sem o senso comum não haveria ciência. Sem ciência, o senso comum
sozinho não teria condições de resolver muitos problemas e questões acerca do
dia a dia e do universo. |
Profetas da chuva
na Wikipédia:
CIÊNCIA
(Wikipédia): https://en.wikipedia.org/wiki/Science
Em slides:
https://en.wikipedia.org/wiki/Science#/media/File:CMB_Timeline300_no_WMAP.jpg
Galileu Galilei (cientista italiano
que viveu entre os século XVI e XVII):
https://en.wikipedia.org/wiki/Galileo_Galilei
Em slides:
No
campo das ciências humanas e sociais, como a Sociologia, por exemplo,
existe a busca de rigor no entendimento dos fenômenos sociais (fatos que
ocorrem dentro das sociedades), buscando entender com a maior precisão possível
esses fenômenos. Um exemplo clássico (comum, muito citado) disto são as
pesquisas de Karl Marx e Friedrich Engels (amigos), que viveram no século XIX,
a respeito da história e do capitalismo. Ambos escreveram vários livros sobre esses
temas, sempre buscando o rigor (precisão, exatidão) em suas conclusões.
Outros
cientistas sociais, fundadores da Sociologia como ciência, podem ser citados e
serão estudados em outras aulas, citados em Sociologia (verbete da Wikipédia):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia#/media/Ficheiro:Auguste_Comte.jpg
REFERÊNCIAS:
WIKIPÉDIA. Verbetes: Indústria
Farmacêutica, Profetas da Chuva, Science, Galileo Galilei, Sociologia.
Disponíveis a partir de: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
> Acesso em 31 de janeiro de 2021.
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