Desafios,
pequenos ou grandes, são momentos em que o ser humano é posto para usar sua
humanidade, seus valores, sua ética, sua preocupação consigo, com seus próximos
e tantos outros semelhantes. Tragédias são grandes desafios e põem, mais ainda,
a necessidade dessa humanidade. Muita gente que se põe a ajudar, pessoas que
são mobilizadas e se dispõem a trabalhar para ajudar outras.
Momentos
em que, junto com a humanização, o intelecto e a educação se conjugam mais
fortemente. A capacidade de invenção é posta em ação: remédios, máquinas,
ferramentas, vacinas, computadores e outras tantas criações humanas nasceram e
nascem de desafios.
Todo
o trabalho que foi feito em Mariana e em Brumadinho demandou e demanda o apoio
de tantas pessoas! Exigiu e exige também o conhecimento e a tecnologia:
helicópteros, equipamentos de comunicação, tanto entre as pessoas em trabalho
direto e as entidades sociais envolvidas quanto a transmissão de redes de
comunicação social que possibilitam o espalhar das informações (televisão,
computadores, rádios, telefones celulares, revistas, jornais, etc.). Uma
preocupação coletiva com relação a um imenso desafio. O governo de Israel, no
caso de Brumadinho, muito gentilmente, inclusive, colocou à disposição homens e
equipamentos de última geração para ajudar. Ajuda que somou com a contínua de
tantas outras.
Pode-se
imaginar também, um dia, em curto e a médio prazo, um satélite ou um drone ou
um balão dirigível (ou todos eles conjugados) com sofisticado sistema de
rastreamento e mapeamento de formas e elementos químicos próprios do corpo
humano, que emita ondas similares às de um sonar e possibilite encontrar mais
rapidamente as pessoas em estouros de barragens, avalanches, soterramentos e coisas
desse tipo! Com um GPS acoplado, dando a localização e a profundidade de cada
pessoa encontrada. Ganhar-se-á tempo e, com certeza, até se poderá salvar mais
vidas. Possível? Sim.
Ao
longo dos últimos séculos, cientistas inventaram telescópios dos mais diversos
tipos e até de ondas infravermelhas, radares sofisticados, sonares, câmeras de
vigilância sofisticadíssimas, aparelhos de rastreamento, aparelhos de raios X e
de ultrassom, scanners, etc. Um aparelho que possibilite aquele rastreamento,
em superfície e em profundidade, fazendo um scanner completo de uma dada área
ou de um local devastado, permitindo encontrar o maior número possível ou a
totalidade de pessoas desaparecidas, podendo mandar informações em tempo real a
computadores, pode permitir uma agilidade e um direcionamento ainda melhor nas
ações. Um aparelho não extremamente caro, de modo que possa ser acessível a governos
de estados e a federações, até de cidades.
Um
aparelho desses – de rastreamento e mapeamento profundos – pode vir a evitar,
inclusive, posteriores doenças em bombeiros, bombeiras e voluntários(as). Mais
vidas ainda a serem salvas! Para quem já mapeou a Terra, Marte, a Lua, o
Sistema Solar, bilhões de galáxias, o corpo humano, (o próprio Titanic e sua
área), etc., com aparelhos muitíssimo sofisticados, fica aí a sugestão de mais
esse aparelho de rastreamento e mapeamento profundos para a salvação de vidas e
a recuperação de pessoas.