segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CINCO FILÓSOFOS ILUMINISTAS FRANCESES (Prof. José Antônio Brazão.)


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS

SUBSECRETARIA METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSÉ DE ASSIS

FILOSOFIA – PROF. JOSÉ ANTÔNIO BRAZÃO.

CINCO FILÓSOFOS ILUMINISTAS FRANCESES (SÉC. XVIII d.C.):
(Prof. José Antônio Brazão.)

DENIS DIDEROT
E JEAN LE RONDE D’ALEMBERT
MONTESQUIEU (BARÃO)
VOLTAIRE
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
*Filósofos e escritores.
*Coordenaram a publicação da ENCICLOPÉDIA: obra em vários tomos, síntese de conhecimentos gerais de seu tempo e de divulgação destes para um público maior.
*A Enciclopédia é uma obra marcada pelas ciências, as técnicas, as artes e as profissões.
*A época, século XVIII, de fato, era propícia: Revolução Industrial (iniciada na Inglaterra e espalhada para outros lugares da Europa e do mundo), a herança do Renascimento e da Revolução Científica Moderna, ainda em andamento nessa época, a imprensa já bem desenvolvida, etc.
*Por trazer críticas a instituições, a Enciclopédia foi proibida, tendo tido os tomos finais publicados às escondidas.
*Charles-Louis de Secondat.
*Nobre rico. Filósofo.
*Propôs a divisão do poder em: executivo, legislativo e judiciário.
*Monarquista.
*Obras destaques: O Espírito das Leis, Cartas Persas.
Obs.: Com relação à divisão dos poderes, consultar também o inglês John Locke.
*Suas ideias, junto com as liberais de Locke, viriam a ter grande influência, como as de outros iluministas, na Revolução Francesa e em revoluções burguesas que a seguiram, além de outra que a antecedeu, a Revolução Inglesa, bem anterior.
*Também fez uso da sátira.
*François Marie Arouet. Pseudônimo: Voltaire.
*Filósofo, escritor e teatrólogo.
*Deixou obra muito vasta.
*Viajou por diversos lugares ao longo da vida, vários dos quais por conta de perseguições que sofreu.
*Fez grande uso da sátira (gozação, deboche), criticando instituições e costumes de seu tempo.
*Algumas obras: Contos (ex.: Cândido) e Cartas Filosóficas.
*Satirizou a política, a religião, as relações sociais. Sua sátira acabou rendendo-lhe perseguições, como referido acima, e, com elas, viagens. Ex.: exílio na Inglaterra.
*Empirista. Divulgou ideias científicas de seu tempo, como as de Isaac Newton, que, para Voltaire, foi um grande cientista.
*Defendeu, como Locke antes dele, a tolerância religiosa.
*Filósofo e escritor suíço.
*Viveu uma parte de sua vida na França.
*Política: a sociedade surgiu de um contrato imposto pelos mais fortes.
*No estado natural, a humanidade era boa. Surgiu daí o mito do bom selvagem, que tanto influenciou os escritores indianistas do Brasil.
*E a sociedade? Corrompida e corruptora.
*Em O Pacto Social, Rousseau propõe um novo contrato, cujas bases seriam: o pacto social + a vontade geral (vontade da maioria).
*Também escreveu Emílio ou Da Educação, livro em que trata de uma educação natural.
*No Brasil: literatura indianista.
TAREFA PARA A TURMA TODA:
*Ler, no livro de Língua Portuguesa, o capítulo referente à literatura indianista brasileira de final do século XVIII e parte do século XIX.
*Ler o poema I-Juca-Pirama, do poeta brasileiro Gonçalves Dias. Anote, no caderno, elementos que aparecem nele e demonstram a influência do mito rousseauniano do bom selvagem. Leia também O Guarani, de José de Alencar e faça o mesmo, anotando no caderno.
*Ler, no livro de Filosofia, o capítulo referente ao iluminismo.
*Ler, no livro de História, o capítulo também referente ao iluminismo.
OBS. AO(À) PROFESSOR(A) DE FILOSOFIA: Trabalhar trechos dos filósofos acima mencionados. Também, se possível, de Immanuel Kant. Deste, a indicação de O que é Iluminismo? (ou O que é Ilustração?), texto de fácil compreensão e muito rico de informações sobre o Iluminismo.
OBS. 2: Atividades interdisciplinares: Filosofia - Língua Portuguesa - História.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A LÓGICA CONTEMPORÂNEA - Filosofia e Língua Portuguesa (Prof. José Antônio Brazão.)


LEIA O TEXTO A SEGUIR COM MUITA ATENÇÃO:

A LÓGICA CONTEMPORÂNEA (Prof. José Antônio Brazão.)

Lógica é uma palavra que vem do grego logos, termo que significa palavra, razão, discurso. Como área do conhecimento filosófico, em um sentido geral, a lógica estuda a construção dos raciocínios, dos argumentos, do discurso. Ela foi criada, inicialmente, por Aristóteles de Estagira, filósofo grego de origem macedônica, que havia sido discípulo de Platão na Academia (importante escola de ensino de filosofia, em Atenas, na Grécia). Aristóteles escreveu um livro chamado Órganon, comumente traduzido por instrumento, referindo-se ao fato de ser um instrumento de aprendizagem da precisão na construção do raciocínio. Fundou, então, a chamada lógica formal, pois trata da forma correta de se construir raciocínios e argumentos, evitando os chamados sofismas, que são raciocínios enganosos com aparência de verdade. Seu tipo de argumentação mais conhecido é o silogismo, argumento que contém uma premissa maior (ex.: Todo homem é mortal.), uma premissa menor (ex.: Sócrates é homem.) e uma conclusão necessária extraída das duas premissas (ex.: Logo, Sócrates é mortal.). A lógica formal aristotélica durou mais de dois milênios.

Francis Bacon propôs uma revisão, com o seu livro Novo Órganon, que enfatiza os raciocínios indutivos, fundamentais às ciências novas que foram se pondo no mundo moderno, fundadas na experiência e na pesquisa da natureza. A partir do século XIX e, principalmente no século XX, com as matemáticas não euclidianas e a necessidade de uma lógica nova, foi surgindo e tomando força a chamada lógica simbólica, cujo nome aponta para o fato de traduzir a linguagem comum e mesmo a científica em símbolos linguístico-matemáticos. Dos filósofos que tiveram importância no desenvolvimento da lógica simbólica estão: Gottlob Frege (filósofo e matemático alemão, 1848-1925); Georg Boole (filósofo e matemático britânico do séc. XIX); Bertrand Russell (filósofo e matemático também britânico, 1872-1970), que com Alfred North Whitehead (mais um filósofo e matemático britânico, 1861-1947) escreveu os Principia Mathematica (Princípios Matemáticos ou Princípios da Matemática), livro por excelência da lógica simbólico-matemática, e Ludwig Wittgenstein (filósofo austríaco, aluno de Russell, 1889-1951), além de outros. Esse tipo de lógica, ainda hoje, está presente na linguagem dos computadores e em aparelhos que usam uma lógica matemática e simbólica no dia a dia. O seu telefone celular, seu tablet e outros tantos aparelhos computadorizados têm muito dessa lógica!

[(*)Atividade interdisciplinar com a Língua Portuguesa. Pode usar dicionário.]

 

RELEIA E, AGORA, COMPLETE AS LACUNAS COM PALAVRAS OU EXPRESSÕES SINÔNIMAS (QUE TENHAM O MESMO SIGNIFICADO) O MESMO TEXTO, SEM PERDER O SENTIDO ORIGINAL:

A LÓGICA CONTEMPORÂNEA (Prof. José Antônio Brazão.)

Lógica é uma palavra que vem do grego logos, ____________ que significa palavra, razão, discurso. Como _______________ do conhecimento filosófico, em um sentido _______________, a lógica estuda a construção dos raciocínios, dos argumentos, do discurso. Ela foi __________________, inicialmente, por Aristóteles de Estagira, filósofo ________________________________, que havia sido _______________ de Platão na Academia (importante escola de ensino de filosofia, em Atenas, na Grécia). Aristóteles escreveu um livro chamado Órganon, comumente traduzido por instrumento, referindo-se ao fato de ser um instrumento de aprendizagem da precisão na ___________________ do raciocínio. ________________________, ________________________, a chamada lógica formal, ____________ trata da forma correta de se construir raciocínios e argumentos, evitando os chamados sofismas, que são raciocínios _______________ com aparência de verdade. Seu tipo de argumentação mais conhecido é o silogismo, argumento que contém uma premissa maior (ex.: Todo homem é mortal.), uma premissa menor (ex.: Sócrates é homem.) e uma conclusão necessária extraída das duas premissas (ex.: _______________, Sócrates é mortal.). A lógica formal aristotélica durou mais de dois milênios.

Francis Bacon propôs uma ____________________, com o seu livro Novo Órganon, que enfatiza os raciocínios indutivos, fundamentais às ciências novas ________________________________ no mundo moderno, fundadas na experiência e na _______________ da natureza. A partir do século XIX e, _____________________ no século XX, com as matemáticas não euclidianas e a ____________________ de uma lógica nova, foi surgindo e tomando ____________________ a chamada lógica simbólica, cujo nome aponta para o fato de ___________________ a linguagem _____________________ e mesmo a científica em símbolos linguístico-matemáticos. Dos filósofos ____________________________ importância no desenvolvimento da lógica simbólica estão: Gottlob Frege (filósofo e matemático alemão, 1848-1925); Georg Boole (filósofo e matemático britânico do séc. XIX); Bertrand Russell (filósofo e matemático também britânico, 1872-1970), que com Alfred North Whitehead (mais um filósofo e matemático britânico, 1861-1947) ________________________ os Principia Mathematica (Princípios Matemáticos ou Princípios da Matemática), livro por excelência da lógica simbólico-matemática, e Ludwig Wittgenstein (filósofo austríaco, aluno de Russell, 1889-1951), ________________________ outros. Esse tipo de lógica, ainda hoje, está presente na linguagem dos computadores e em aparelhos _________________________ uma lógica matemática e simbólica no dia a dia. O seu telefone celular, seu tablet e ___________________   ___________________________ computadorizados têm muito dessa lógica!

[(*)Atividade interdisciplinar com a Língua Portuguesa. Pode usar _______________.]

Professor(a) de Filosofia, esse exercício de preenchimento de lacunas, interdisciplinar com a Língua Portuguesa, tem por fim contribuir para enriquecer o  vocabulário de cada estudante. Depois, anote no quadro as palavras e expressões propostas, para que cada colega possa ver variedades sinonímicas possíveis. Exercícios desse tipo podem ser muito enriquecedores do aprendizado mútuo tanto de Filosofia quanto de Língua Portuguesa! Depois, ou ao longo da correção, explique o conteúdo do texto.

Em outro texto você poderá pedir que coloquem os antônimos (palavras e expressões que tenham significado contrário)! Em outro, peça para que substituam os conectivos e adjuntos (palavras que ligam orações subordinadas ou de outros tipos) por similares da língua portuguesa. No exercício proposto há alguns conectivos\adjuntos dos quais pode-se solicitar fazer a troca. Observe. E tenha o cuidado de fazer seu próprio trabalho, contendo as respostas possíveis. Quando você anotar no quadro, cada estudante verá o que estará escrito e proposto pelas e pelos colegas como sinônimos, antônimos ou que quiser solicitar. Quando anotarem as respostas, cada um(a) verá de novo o conteúdo. E, quando fizer a explicação, parte por parte, todos verão ainda mais uma vez. Estudando em casa, também. Um reforço e tanto ao aprendizado de Filosofia e Língua Portuguesa!

Escolha textos curtos. Leve-os à sala de aula, dê tempo. Uma ótima ideia é que você converse com a(o) bibliotecária(o) da escola, para que ela(ele) deixe os dicionários já encaminhados. Dê uns vinte ou trinta minutos para que a turma toda faça, dependendo do tamanho do texto e da quantidade de lacunas. E peça para que cada estudante, ao final, faça sua própria revisão, antes da correção coletiva. Proponha que pensem bem antes de responderem e revisarem, para que tenham certeza de suas respostas. Qual a razão da correção coletiva? É que você ganhará tempo, principalmente quando forem muitas turmas, não precisando levar um amontoado de trabalhos para casa e ter que corrigir um por um. Ademais, juntos, todos aprendem mais, muito mais! Por quê? Justamente porque são ideias e possibilidades diferentes, ricas, de significados e elaboração-reelaboração da escrita! Veja, portanto, o quanto você, trabalhando com filosofia, pode ajudar cada estudante no aprendizado da própria língua, podendo superar limites de uma linguagem fraca e pobre, muitas vezes ainda mais empobrecida pelo contato com redes sociais, via computador ou, mais comum, com celulares, em que ocorrem erros bárbaros no uso da língua ou em que não há uma preocupação com o uso rigoroso dela! Pode ser um trabalho interdisciplinar extremamente enriquecedor!