LEIA O TEXTO
A SEGUIR COM MUITA ATENÇÃO:
A LÓGICA
CONTEMPORÂNEA (Prof. José Antônio Brazão.)
Lógica é uma
palavra que vem do grego logos, termo que significa palavra,
razão, discurso. Como área do
conhecimento filosófico, em um sentido geral,
a lógica estuda a construção dos raciocínios, dos argumentos, do discurso. Ela
foi criada, inicialmente, por
Aristóteles de Estagira, filósofo grego
de origem macedônica, que havia sido discípulo de Platão na Academia (importante escola de ensino
de filosofia, em Atenas, na Grécia). Aristóteles escreveu um livro chamado Órganon, comumente traduzido por
instrumento, referindo-se ao fato de ser um instrumento de aprendizagem da
precisão na construção do
raciocínio. Fundou, então, a chamada lógica formal, pois trata da forma correta de
se construir raciocínios e argumentos, evitando os chamados sofismas, que são
raciocínios enganosos com
aparência de verdade. Seu tipo de argumentação mais conhecido é o silogismo,
argumento que contém uma premissa maior (ex.: Todo homem é mortal.), uma
premissa menor (ex.: Sócrates é homem.) e uma conclusão necessária extraída das
duas premissas (ex.: Logo,
Sócrates é mortal.). A lógica formal aristotélica durou mais de dois milênios.
Francis
Bacon propôs uma revisão, com
o seu livro Novo Órganon, que
enfatiza os raciocínios indutivos, fundamentais às ciências novas que foram se pondo no mundo
moderno, fundadas na experiência e na pesquisa
da natureza. A partir do século XIX e, principalmente
no século XX, com as matemáticas não euclidianas e a necessidade de uma lógica nova, foi surgindo e tomando força a chamada lógica simbólica,
cujo nome aponta para o fato de traduzir
a linguagem comum e mesmo a
científica em símbolos linguístico-matemáticos. Dos filósofos que tiveram importância no
desenvolvimento da lógica simbólica estão: Gottlob Frege (filósofo e matemático
alemão, 1848-1925); Georg Boole (filósofo e matemático britânico do séc. XIX);
Bertrand Russell (filósofo e matemático também britânico, 1872-1970), que com
Alfred North Whitehead (mais um filósofo e matemático britânico, 1861-1947) escreveu os Principia Mathematica (Princípios Matemáticos ou Princípios da
Matemática), livro por excelência da lógica simbólico-matemática, e Ludwig
Wittgenstein (filósofo austríaco, aluno de Russell, 1889-1951), além de outros. Esse tipo de
lógica, ainda hoje, está presente na linguagem dos computadores e em aparelhos que usam uma lógica matemática e
simbólica no dia a dia. O seu telefone celular, seu tablet e outros tantos
aparelhos computadorizados
têm muito dessa lógica!
[(*)Atividade
interdisciplinar com a Língua Portuguesa. Pode usar dicionário.]
RELEIA E, AGORA, COMPLETE AS LACUNAS COM
PALAVRAS OU EXPRESSÕES SINÔNIMAS (QUE TENHAM O MESMO SIGNIFICADO) O MESMO
TEXTO, SEM PERDER O SENTIDO ORIGINAL:
A LÓGICA
CONTEMPORÂNEA (Prof. José Antônio Brazão.)
Lógica é uma
palavra que vem do grego logos, ____________
que significa palavra, razão, discurso. Como _______________ do
conhecimento filosófico, em um sentido _______________, a lógica estuda
a construção dos raciocínios, dos argumentos, do discurso. Ela foi __________________,
inicialmente, por Aristóteles de Estagira, filósofo ________________________________,
que havia sido _______________ de Platão na Academia (importante escola
de ensino de filosofia, em Atenas, na Grécia). Aristóteles escreveu um livro
chamado Órganon, comumente traduzido
por instrumento, referindo-se ao fato de ser um instrumento de aprendizagem da
precisão na ___________________ do raciocínio. ________________________,
________________________, a chamada lógica formal, ____________
trata da forma correta de se construir raciocínios e argumentos, evitando os
chamados sofismas, que são raciocínios _______________ com aparência de
verdade. Seu tipo de argumentação mais conhecido é o silogismo, argumento que
contém uma premissa maior (ex.: Todo homem é mortal.), uma premissa menor (ex.:
Sócrates é homem.) e uma conclusão necessária extraída das duas premissas (ex.:
_______________, Sócrates é mortal.). A lógica formal aristotélica durou
mais de dois milênios.
Francis
Bacon propôs uma ____________________, com o seu livro Novo Órganon, que enfatiza os
raciocínios indutivos, fundamentais às ciências novas ________________________________
no mundo moderno, fundadas na experiência e na _______________ da
natureza. A partir do século XIX e, _____________________ no século XX,
com as matemáticas não euclidianas e a ____________________ de uma
lógica nova, foi surgindo e tomando ____________________ a chamada
lógica simbólica, cujo nome aponta para o fato de ___________________ a
linguagem _____________________ e mesmo a científica em símbolos
linguístico-matemáticos. Dos filósofos ____________________________
importância no desenvolvimento da lógica simbólica estão: Gottlob Frege
(filósofo e matemático alemão, 1848-1925); Georg Boole (filósofo e matemático
britânico do séc. XIX); Bertrand Russell (filósofo e matemático também
britânico, 1872-1970), que com Alfred North Whitehead (mais um filósofo e
matemático britânico, 1861-1947) ________________________ os Principia Mathematica (Princípios
Matemáticos ou Princípios da Matemática), livro por excelência da lógica
simbólico-matemática, e Ludwig Wittgenstein (filósofo austríaco, aluno de
Russell, 1889-1951), ________________________ outros. Esse tipo de
lógica, ainda hoje, está presente na linguagem dos computadores e em aparelhos _________________________
uma lógica matemática e simbólica no dia a dia. O seu telefone celular, seu tablet e ___________________ ___________________________
computadorizados têm muito dessa lógica!
[(*)Atividade interdisciplinar com a Língua
Portuguesa. Pode usar _______________.]
Professor(a)
de Filosofia, esse exercício de preenchimento de lacunas, interdisciplinar com
a Língua Portuguesa, tem por fim contribuir para enriquecer o vocabulário de cada estudante. Depois, anote
no quadro as palavras e expressões propostas, para que cada colega possa ver
variedades sinonímicas possíveis. Exercícios desse tipo podem ser muito
enriquecedores do aprendizado mútuo tanto de Filosofia quanto de Língua
Portuguesa! Depois, ou ao longo da correção, explique o conteúdo do texto.
Em outro
texto você poderá pedir que coloquem os antônimos (palavras e expressões que
tenham significado contrário)! Em outro, peça para que substituam os conectivos
e adjuntos (palavras que ligam orações subordinadas ou de outros tipos) por
similares da língua portuguesa. No exercício proposto há alguns
conectivos\adjuntos dos quais pode-se solicitar fazer a troca. Observe. E tenha o
cuidado de fazer seu próprio trabalho, contendo as respostas possíveis. Quando
você anotar no quadro, cada estudante verá o que estará escrito e proposto
pelas e pelos colegas como sinônimos, antônimos ou que quiser solicitar. Quando
anotarem as respostas, cada um(a) verá de novo o conteúdo. E, quando fizer a explicação,
parte por parte, todos verão ainda mais uma vez. Estudando em casa, também. Um
reforço e tanto ao aprendizado de Filosofia e Língua Portuguesa!
Escolha
textos curtos. Leve-os à sala de aula, dê tempo. Uma ótima ideia é que você
converse com a(o) bibliotecária(o) da escola, para que ela(ele) deixe os
dicionários já encaminhados. Dê uns vinte ou trinta minutos para que a turma
toda faça, dependendo do tamanho do texto e da quantidade de lacunas. E peça
para que cada estudante, ao final, faça sua própria revisão, antes da correção
coletiva. Proponha que pensem bem antes de responderem e revisarem, para que
tenham certeza de suas respostas. Qual a razão da correção coletiva? É que você
ganhará tempo, principalmente quando forem muitas turmas, não precisando levar
um amontoado de trabalhos para casa e ter que corrigir um por um. Ademais,
juntos, todos aprendem mais, muito mais! Por quê? Justamente porque são ideias
e possibilidades diferentes, ricas, de significados e elaboração-reelaboração
da escrita! Veja, portanto, o quanto você, trabalhando com filosofia, pode
ajudar cada estudante no aprendizado da própria língua, podendo superar limites
de uma linguagem fraca e pobre, muitas vezes ainda mais empobrecida pelo
contato com redes sociais, via computador ou, mais comum, com celulares, em que
ocorrem erros bárbaros no uso da língua ou em que não há uma preocupação com o
uso rigoroso dela! Pode ser um trabalho interdisciplinar extremamente
enriquecedor!