quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FEIRA CULTURAL 2013 - APRESENTAÇÃO DO TEMA "ÉTICA". (Prof. José Antônio Brazão.)

A Feira Cultural 2013, ocorrida no final do terceiro bimestre, foi um evento em que, orientados, as e os estudantes puderam expor trabalhos sobre temas diversos, dentro da área de Ciências Humanas.
E para cada turma, além do professor, da professora, da área de Ciências Humanas, que orienta, houve também um(a) professor(a) avaliador, neste caso, da área de Ciências Naturais ou Matemática.
A Feira Cultural é um evento que ocorre de dois em dois anos, geralmente no segundo semestre, e consiste justamente numa feira de apresentação de trabalhos feitos pelas e pelos estudantes. Cada turma do Colégio Estadual Deputado José de Assis, de Goiânia, tem um(a) orientador(a) que auxilia na preparação das atividades que ela apresentará. Neste ano de 2013, tive a oportunidade de orientar a turma E2M02, isto é, a turma 2 do segundo ano do ensino médio. O tema escolhido foi ÉTICA, um tema que faz parte da área de atuação FILOSOFIA.
A turma foi dividida em quatro grupos, que se encarregaram, respectivamente, das seguintes temáticas, dentro da Ética:
Grupo 1: ÉTICA NO DIA A DIA.
Grupo 2: ÉTICA NA POLÍTICA.
Grupo 3: ÉTICA NO TRABALHO.
Grupo 4: ÉTICA AMBIENTAL.
 
GRUPO 1: ÉTICA NO DIA A DIA:


Este primeiro grupo fez uma exposição acerca de como a ética é necessária no dia a dia, o que deve ser evitado, por não condizer com a ética, e o que deve ser buscado. Afim de alcançar seus objetivos, o grupo fez uso de mídias, como o notebook, o data show, o celular para gravações de vídeos feitos ao vivo por eles. Para apresentarem atitudes condizentes ou não com a ética, no dia a dia, os e as estudantes fizeram pequenas REPRESENTAÇÕES TEATRAIS, eles/elas mesmos(as), de curta duração cada uma (um ou dois minutos), gravadas pelos e pelas colegas do grupo através de celular e/ou câmeras e transformadas em vídeo pelo próprio grupo, mostrando atitudes relacionadas à ética e à falta desta, em algum momento, no dia a dia.
 
GRUPO 2: ÉTICA NA POLÍTICA:


O grupo 2 tocou na questão da ética na política, mostrando quão importante e necessária a ética é na vida política do Brasil e do mundo. Discutiu também a questão da corrupção, apresentou reportagens relativas à corrupção e à ética na política brasileira, bem como o significado da ética para se ser um bom cidadão, uma boa cidadã. Dos recursos que utilizou destacam-se: cartazes com desenhos e colagens, maquete do Congresso Nacional, reportagens e comentários.
 
GRUPO 3: ÉTICA NO TRABALHO:


O grupo 3, relativo à ética no trabalho, apresentou e discutiu com os presentes como a ética se insere no mundo do trabalho, como atitudes necessárias aos trabalhadores, aos patrões e a outras pessoas envolvidas no processo cotidiano de produção e venda de produtos e serviços, como também aquelas que devem ser evitadas por ferirem os valores éticos. Dos recursos utilizados pelo grupo destacaram-se, também: cartazes com imagens, resumos, ideias, reportagens, comentários e explicações.
 
GRUPO 4: ÉTICA AMBIENTAL:





 
O grupo 4 apresentou a temática da ética ambiental. De fato, é um tema bem atual, tendo em vista os desastres ambientais, o aquecimento global, as desmatações, dentre outros males que afligem a natureza, principalmente por conta da ação humana. A ambição, aliada à falta de ética, contribui para que o mundo natural se veja em perigo. E o grupo soube tocar bem nesses assuntos, ao longo de sua abordagem. Dos recursos utilizados pelo grupo encontram-se: um único cartaz, o uso de materiais recicláveis, de vídeos relacionados à questão ambiental, reportagens obtidas a partir de revistas da biblioteca da escola, de jornais, e a apresentação propriamente dita.
 
Todos os grupos foram avaliados pelo Professor Dinair Serradourada Jr. (de Matemática) e por mim, Professor José Antônio Brazão (de Filosofia). As notas, de um modo geral, foram boas, variando de 9,0 (nove) a 10,0 (dez) pontos, dada a excelência da qualidade das apresentações. Com efeito, foram várias semanas de preparação e de orientação! A turma superou, sinceramente, as expectativas e mostrou qualidades de excelência em seus trabalhos, além de todos terem aprendido muito a respeito da ética!
 
Outras turmas escolheram temas relacionados às questões humanas e foram orientadas/avaliadas, em suas respectivas salas, por outros professores e professoras, cada qual em sua área.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O USO DE FILMES NO ENSINO DE FILOSOFIA (Prof. José Antônio Brazão.)

Há filmes muito interessantes que podem ser utilizados no ensino de filosofia. Estes podem enriquecer muito o aprendizado desta matéria/área de estudo escolar. Abaixo vai o comentário sobre o filme ALEXANDRIA. Pode ser trabalhado com os seguintes propósitos: estudo da ciência antiga; introdução do pensamento helenístico presente em Alexandria na época da decadência do Império Romano; discutir o confronto entre religiões diferentes (no filme aparecem o paganismo, o cristianismo e o judaísmo); discutir as ideias da filósofa, matemática e astrônoma Hipácia; radicalismo religioso; outros (imagine e faça bom proveito). Cabe a você, professor, professora, de Filosofia imaginar e descobrir como poderá usar o filme. Pode ser usado também interdisciplinarmente com a História, a Física, a Matemática e outras áreas. 
O comentário abaixo é simples e pode ajudar na introdução e/ou conclusão da assistência do vídeo. Pode ser enriquecido, corrigido e complementado. Bom proveito!
Pesquisas complementares podem ser feitas pelos e pelas estudantes, aprofundando ainda mais o aprendizado de conteúdos presentes no filme.
Comparações com o mundo atual (século XXI) podem ajudar a fazer uma ponte entre o presente e o passado.
 
FILME ALEXANDRIA (ÁGORA) – COMENTÁRIO (Prof. José Antônio Brazão.)
O filme ALEXANDRIA (ÁGORA) conta a história da astrônoma e matemática, filósofa, Hipácia (ou Hipatia), uma das grandes mentes do mundo antigo, representada pela atriz Rachel Weisz. O período referido no filme é o dos séculos IV/V d.C., momento em que o Império Romano, dividido, vinha encontrando grande decadência, particularmente o do Ocidente.
Alexandria, uma das maiores cidades do Norte do Egito, dispunha de um grande farol e de uma biblioteca que contava com excelente e extenso acervo de livros, conservando muito do conhecimento produzido no mundo antigo. Ali havia pesquisadores, estudiosos, pessoas de ciência, gente que investigava desde a matemática, passando pela história, até o cosmos. E tanto essa biblioteca quanto Hipácia existiram de fato, são históricas.
O filme inicia-se com Hipácia lecionando e debatendo, com seus estudantes, ideias acerca do movimento (circular e perfeito, dos astros, e retilíneo e imperfeito, dos objetos na Terra) e do universo. Eles expõem questionamentos relativos ao pensamento de Ptolomeu (astrônomo, matemático e geógrafo que viveu no século II d.C. e que havia trabalhado na Biblioteca de Alexandria). Este, em seu livro Almagesto, havia proposto um aperfeiçoamento do sistema geocêntrico, colocando nele epiciclos (círculos menores nas órbitas dos planetas), a fim de explicar as variações observadas, de tempos em tempos, no movimento planetário. Vale a pena observar que tais observações dos astros eram feitas a olhos nus! O próprio filme mostra isto, em alguns momentos em que Hipácia, com seu auxiliar, observa(m) os céus.
Um dos estudantes de Hipácia, durante a aula, fala do caráter aleatório (incerto, impreciso) do sistema geocêntrico ptolomaico, por causa dos epiciclos. Hipácia, mesmo mantendo a perspectiva ptolomaica, guardou aquele questionamento e, como o filme mostra, procurou respostas, fez observações, pesquisou, avaliou. Entre os estudantes de Hipácia encontravam-se pagãos, cristãos, judeus, até mesmo um escravo. Esse escravo, que servia Hipácia e acompanhava suas aulas, montou, com fibras e madeira, um modelo do sistema ptolomaico.
O filme mostra cenas em que aparece o comércio e a grandeza da cidade de Alexandria, banhada pelo Mar Mediterrâneo. Cidade grande e próspera, vital dentro do Império Romano.
A ideia da aleatoriedade do movimento dos astros tocou um aluno cristão, que defendeu a ação não aleatória do Deus cristão, Criador do universo, perfeito, eterno e todo-poderoso. Um conflito gerou-se entre os dois alunos. Hipácia, ao pôr um fim no perigo de radicalização da discussão, pediu ao aluno cristão que falasse do que Euclides, o antigo matemático grego, dizia no início de sua obra (Elementos). A igualdade entre termos matemáticos, como Hipácia compara, corresponde à igualdade humana entre as pessoas, como entre ela e seus alunos e destes entre si e com ela.
O nome dos planetas, como aparece no filme e que corresponde ao significado do termo na língua grega, é errantes (os errantes, como os estudantes de Hipácia a eles se referiam). Por quê? Porque aparentemente erravam, de tempos em tempos, a exatidão de seu caminho circular. O nome refere-se ainda a vagantes, caminhantes, por vagarem pelos céus ao redor da Terra, como se acreditava no sistema geocêntrico (com a Terra [Geia, em grego] parada no centro).
O filme mostra o amor do escravo servidor de Hipácia e de um de seus alunos por ela. Este último, aproveitando um momento de teatro em que muitos pagãos encontravam-se reunidos, declarou seu amor pela filósofa, matemática e astrônoma. Contudo, no dia seguinte, Hipácia entregou-lhe, durante a aula, um pano contendo sangue de sua menstruação declarando que não podia aceitar casar-se com ele. O pai de Hipácia, numa conversa com amigos, declara o quanto percebia a independência da filha e o desejo desta em mantê-la para poder dedicar-se aos estudos, às pesquisas e ao ensino.
É interessante notar como o filme faz um constante movimento entre o mundo intelectual, o mundo social, político e religioso daquele tempo, em Alexandria, no Império Romano. Com efeito, Constantino, um dos imperadores romanos, havia se convertido ao cristianismo e, além dele, os imperadores que se seguiram, procuraram incorporar essa religião no âmbito do poder. Em Alexandria conviviam, não pacificamente, três grandes religiões: o paganismo, o cristianismo e o judaísmo, além de pensadores, como Hipácia, que mesmo nascida entre pagãos, tinha ideias independentes.
Os pagãos mantinham o culto ao deus Serápis, governante do universo, que carregava em sua cabeça um vaso de flores como coroa, além de outros deuses antropomorfizados (com formas humanas). Os cristãos, por sua vez, negavam qualquer poder a tais deuses, pondo, inclusive, desafios aos pagãos, como o cristão Amônio, que atravessou o fogo sem se queimar. Para os cristãos os deuses pagãos eram mudos, cegos e sem qualquer poder. O local em que se pôs a discussão foi a ÁGORA (vale lembrar que o nome original do filme é ÁGORA), espaço reservado, desde os gregos, para debates e exposição de ideias, nas cidades-estados. Alexandria não era uma cidade-Estado separada. Era, sim, agora, uma cidade do Império Romano.
O filme mostra conflitos graves causados pelo radicalismo religioso e pela busca do domínio político. Pagãos matam cristãos, cristãos (maioria) matam pagãos, judeus matam cristãos e vice-versa. Tudo em nome das verdades de fé defendidas pelos religiosos. Os conflitos acabam refletindo-se na destruição da Biblioteca de Alexandria. Hipácia, com seus estudantes e outros intelectuais que ali trabalhavam, empenharam-se por salvar tantos livros quantos pudessem salvar, após um conflito envolvendo mortes entre pagãos e cristãos. Numa noite, discutindo com outros acerca do movimento dos astros, um homem de idade, pagão, também refugiado na biblioteca, lembrou o nome de Aristarco, antigo astrônomo e matemático grego que chegou a defender o heliocentrismo (sistema astronômico que põe o Sol no centro do universo). O intelectual pagão recorda que o livro de Aristarco já estivera naquela biblioteca, porém perdeu-se, por causa de uma destruição anterior pela qual ela tinha passado.

A intervenção do imperador e dos governantes locais ocorria, mas, por causa de serem cristãos, defendiam estes, salvando a vida dos pagãos refugiados e dando direito aos cristãos de invadirem a biblioteca.
O filme mostra como a biblioteca, arrasada, tornou-se local de criação de animais e de celebrações cristãs, perdendo seu caráter inicial. Anos depois, quando as coisas foram se acomodando, Hipácia, em sua residência, continuou mantendo escritos que pôde salvar e atendendo crianças, a quem se dispôs ensinar.  Ali, essa mulher, essa grande intelectual, pôde também fazer pesquisas, ainda intrigada pela questão acerca da aleatoriedade do sistema ptolomaico. O estudante que a amava tornou-se prefeito de Alexandria e, acompanhando-a em um passeio de barco, pôde vê-la fazendo uma experiência acerca da queda dos corpos: com o barco em movimento, Hipácia pediu a seu auxiliar para subir com um saco pesado ao alto do mastro central. Hipácia disse ao prefeito e amigo que, de acordo com a visão vigente, o saco, ao cair, não cairia em linha reta, mas sofreria um desvio. Ela, inclusive, se pôs a uma certa distância, mas, constatou que o saco caiu em linha reta e não desviou-se, por alguma razão que ela desconhecia. Continuou fazendo observações.
 Nesse meio tempo, os conflitos religiosos, sociais e políticos continuavam em Alexandria, agora com força entre judeus e cristãos. Assassinatos e perseguições ocorreram, tanto pelo radicalismo de uns quanto pelo radicalismo dos outros. Judeus mataram cristãos em uma igreja, em uma armadilha, e os cristãos, além da resposta violenta, com mortes, expulsaram muitos elementos da comunidade judaica da cidade, obrigando-os a um exílio. Hipácia, em um debate ocorrido entre os religiosos e o prefeito, criticou o radicalismo, mantendo sua independência.
Os líderes religiosos,  especialmente os cristãos, não a viam com bons olhos. Ela própria, questionada acerca de suas crenças, defendeu-se dizendo que reconhecia crer na Filosofia. Enraivecidos, aqueles procuravam um meio de matar a filósofa, matemática e astrônoma, vendo nela um empecilho e alguém que exercia forte influência sobre o prefeito. Impuseram a conversão dos notários/nobres pagãos, buscando, com isto, aumentar seu poder e sua influência.
Em seus estudos, em suas observações, à noite, após ter refletido bastante e ter feito cálculos, com seu auxiliar, no filme, acabou por desconfiar e a afirmar o movimento elíptico dos planetas em torno do Sol (heliocentrismo).  Fez até mesmo uma experiência, colocando duas tochas representativas do Sol, amarrando uma corda em ambas e desenhando uma elipse numa caixa de areia. Hipácia quis compartilhar com amigos seus, um que era prefeito e outro que, tornado cristão anos antes, havia se tornado bispo de Cirene. Ao amigo bispo (ex-aluno) mostrou, em visita que este lhe havia feito, um cone de madeira, com recortes de figuras e linhas geométricas (cone, círculo, hipérbole, parábola e elipse), de um outro antigo matemático grego.
Os conflitos foram se radicalizando entre os religiosos, Hipácia teve que passar a ser acompanhada por soldados, por ser cidadã romana e por estar em risco de morte. O bispo de Alexandria, com ajuda dos parabolanos (uma milícia cristã) e da maioria de cidadãos cristãos, acabou alcançando o poder. O prefeito de Alexandria foi lembrado por Hipácia acerca dessa perda e da vitória do bispo cristão dessa cidade. Chegou a um ponto em que acabou deixando a proteção que a seguia e entregou-se aos parabolanos, que acabaram por mata-la, apedrejando-a e esfolando seu corpo, arrastado pela cidade.

Um fato que aparece no filme, constantemente, é o movimento de imagens do universo, da Terra, do norte da África, mais especificamente, do Egito e da cidade de Alexandria, estabelecendo um nexo valioso entre a grandeza do cosmos e a grandeza do pensamento humano que o investiga (Hipácia e outros membros da Biblioteca de Alexandria), entre a grandeza do cosmos e a pequeneza de mentes que provocam conflitos humanos, entre o macro e o micro-universo.
O filme é muito rico e cheio de detalhes, contendo informações sobre a cultura, a ciência, a matemática, a filosofia, a religião, a sociedade, a economia, a política e as contradições existentes na cidade de Alexandria, nos fins do Império Romano, no Norte da África (no Egito, uma das províncias desse império). Mostra a grandeza da figura dessa mulher que foi Hipácia e do seu empenho em favor do conhecimento e da descoberta das verdades que se encontravam escondidas no universo. Vale a pena, aqui, citar um vídeo que apresenta a biblioteca de Alexandria, como provavelmente foi, e sua grandeza, em uma parte: COSMOS, episódio 1, do astrônomo e cientista norte-americano Carl Sagan (já falecido). Este vídeo pode ser encontrado na videoteca da TV ESCOLA e no YOUTUBE. Sagan até mesmo menciona a figura de Hipácia, seu trabalho na biblioteca de Alexandria, junto com outros intelectuais, e sua morte, causada, sem dúvida, pelo radicalismo religioso.

Vale a pena atentar para uma cena em que são mostrados cristãos discutindo acerca da redondeza ou planura da Terra: "Se a Terra é redonda, por que as pessoas debaixo não caem?" Outro defendeu a crença no universo baú (arca), com os astros fixos a tampa (céus) e a Terra, plana, embaixo.

Vale também observar como no filme aparece a desigualdade social, com pessoas pobres destituídas de tudo, auxiliadas pela caridade religiosa e nas ruas. É curioso observar no comentário de Sagan, no documentário citado (Cosmos, episódio 1), como o conhecimento da biblioteca não era acessível a todos, nem voltado para todos, daí a falta de sentimento de valorização daquele ambiente pela população empobrecida e radicalizada. Junto com isto, sem dúvida, o perigo que o conhecimento (descobertas, ideias novas, informações e estudos) podia pôr em risco ideias religiosas, fundamentadas em dogmas e em textos sagrados definidos divinamente, doutrinariamente, com a religião e a política caminhando juntas.

O filme, efetivamente, é muito rico em detalhes. Professor(a), é preciso estar atento(a) para tais detalhes, resultado de muita pesquisa de quem escreveu e dirigiu essa obra tão rica e valiosa para o ensino de Filosofia e, sem dúvida, também de outros conteúdos (áreas) de ensino escolar, no Ensino Médio. No Fundamental também. E lembre-se: atente para a faixa de idade indicada no filme.

Do filme podem resultar:
Debates.
Resumos.
Pesquisas na biblioteca e/ou no laboratório de informática da escola ou em casa, conforme cada caso. E trazer o resultado dessas pesquisas para dentro da sala!
Elaboração de slides pelos e pelas estudantes, a partir do que foi visto, debatido e/ou da pesquisa.
Uma tabela comparativa sobre a visão de mundo antiga dos pagãos, dos cristãos e dos judeus (no filme eles aparecem).
Enfim, crie! No mais, bom proveito e excelente aprendizado para os seus e as suas estudantes.